As Derrotas de Neville



A reação de Harry foi terrivelmente previsível, seguido por um rápido esbugalhar de olhos e uma respiração ofegante, o garoto ficou mudo, suas feições, assim como a de Hermione e Gina, demonstravam grande perplexidade.


-Harry... Harry. – Hermione murmurou em uma tentativa falha de tira-lo do aparente estado de torpor em que se encontrava.


-Filha do Sirius? Não, não pode ser. – Gina assoviou ofegante, tentando convencer a si mesma da falsidade da informação. – Esse livro deve ter cometido um engano.


-Impossível. – Hermione retrucou, embora também parecesse incrédula. – O livro da natividade é regido por um poderoso feitiço criado pelos próprios fundadores de Hogwarts.


-Então a Claire é realmente filha do Sirius?


-Indubitavelmente.


-Sirius e... Bellatrix não eram... Primos? – Harry falou pela primeira vez após a notícia, parecia assustado. – Sim eu tenho certeza que eram.


-Harry, entre as família de bruxos tradicionais o incesto sempre foi algo comum e até inevitável. – Hermione explicou astutamente. – Não haveria como os bruxos continuarem a existir se em nenhum momento bruxos parentes tivesse filhos entre si, suponho eu que este costume continuou enraizado nas família Sangue-Puro tradicionais, mesmo após tantas gerações. É claro que atualmente isso não é tão comum, mas se formos pensar de um modo analítico, Sirius e Bellatrix eram jovens belos e populares e com certeza não pensaram muito bem no grau tão baixo de parentesco no momento de... Bem você sabe.


-Isso ainda parece muito esquisito para mim. –Gina se manifestou. – Mas a principal questão que temos no memento é porque Claire não tem o sobrenome dos Black.


-Pode ser que ela tenha sido adotada. – Hermione sugeriu.


-Não, Sirius jamais abandonaria um filho seu. – Harry gritou, mas logo abaixou a voz ao perceber que alguns presentes na sala os olhavam com curiosidade.


-Harry, ambos sabemos que isto não é verdade. – Hermione retrucou com a voz baixa e recebeu um olhar bravo do namorado. – E nem adiante me olhar assim. Você sabe muito bem que Sirius, assim como seu pai, sempre foi um jovem muito inconsequente e com certeza deve ter ficado assustado ao receber a notícia de que teria um filho com sua prima, e me perdoe, mas ele com certeza abandonaria apoiaria dar esse filho para ser adotada.


-Por que então ele nunca me contou isso?


-Eu não sei Harry, Infelizmente Sirius e você não tiveram mais tempo para se conhecerem melhor.


-Será que a Claire sabe disto? – Gina indagou pensativa. – Se ela souber suponho que esse possa ser um motivo bem definitivo para ela estar com Ron.


 -Como assim? – Harry quis saber.


-Bem ela poderia estar querendo se vingar de Sirius através de você e então estar usando o Ron para chegar a você.


-Será?


-É uma teoria. – Hermione responderia. – Devemos agora tentar descobrir se a Claire já sabe sobre isso, mas o problema é como.


-Bem acho que a única pessoa para quem ela contaria isso seria o Ron. – Gina concluiu. – Eu vou tentar descobrir algo com ele.


-Faça isso. – Disse Hermione. – Faça isso Gina.


*


-Droga! – O garoto gritou alto esmurrando a parede de seu dormitório, havia acabado de ver algo repugnante, Potter e Granger se beijando no meio do corredor. Agora que o namoro havia sido comprovado, os dois não se detinham mais em trocar caricias públicas, não que os dois parecessem gostar de ser o centro das atenções, mas quando estavam juntos pareciam esquecer da presença de qualquer outro. – Eu te odeio Granger.


-O que foi Draquinho está br... –Draco ouviu a voz divertida de Claire falar atrás de si e sem ao menos esperar a garota completar a frase, virou-se e a puxou para um raivoso beijo, esse havia sido um ótimo jeito de extravasar sua raiva nos últimos dias.


Claire correspondeu ao beijo com igual intensidade, seu corpo tremia com intensos choques e uma onda devassadora de excitação a invadia.


-Sai daqui. – O garoto rugiu quando o beijo foi interrompido.


-Obrigue-me. - Claire retrucou desafiadamente, um sorriso traiçoeiro brincava em seus lábios inchados. – Acho Draquinho que você ainda não percebeu que eu não sou a sua amiguinha Parkinson, que rastejava a seus pés como um cachorrinho, então acho melhor você abaixar muito o seu tom antes de se dirigir a mim.


-O que você quer garota? Veio aqui só para arrancar um beijo meu.


-Perdoe-me, mas se bem me recordo que “arrancou” um beijo de alguém aqui foi você.


-Quer saber por ora esqueça isso. – Draco falou se sentando em sua cama. – Está na sua hora de me ajudar a separar o casalzinho 20 de Hogwarts.


-Ah! Então é por isso que estava tão irritadinho... Por causa da Granger. – Claire retorquiu sorrindo, mas em seus olhos uma profunda tristeza tomou conta, a qual Draco não percebeu. – Como eu lhe prometi, vou ajudar-te a separar Granger e Potter logo, logo. Só precisa ter paciência.


-Terei, se realmente for logo. – O garoto respondeu. – E por onde anda seu bonequinho ruivo?


-Ron? Está lá na sala precisa me esperando, aliás acho que já vou indo.


-Ei! Espere, você veio me contar algo, não?


-Sim, eu vim, mas depois do que fez não acho que vale mais a pena. – Ela respondeu se dirigindo a porta. – Tchau Draquinho.


*


{Flashback}


Os cabelos negros esvoaçavam para trás enquanto ela corria, em disparada, para sala de Dumbledore. Seus olhos queimavam de fúria e nojo daquele homem... Como ele poderia ter ser rejeitado a dizer a ela algo tão crucial? Que sua mãe era uma comensal da morte e seu pai um assassino aliado de Voldemort. O transtorno pulsava em sus veias, fazendo seu coração entrar em descompasso.


Chegou em frente a gárgula que dava acesso a diretoria, que a mirou desdenhosamente e pediu a senha.


-Eu não sei a senha, mas preciso falar com Dumbledore. Agora!


-Sem senha não se pode entrar. – A gárgula respondeu.


-Mas eu vou entrar sus estatua idiota. – A garoto gritou furiosa. - Nem que para isso eu precise te explodir em pedaços.


-Receio que isso não será preciso, Srta. Walker. – A gárgula girou revelando a figura envelhecida de Dumbledore. – O que deseja com esse velho homem?


-A verdade. – Ela gritou em resposta. – O senhor esse tempo todo escondeu de mim o segredo sobre meus pais. Escondeu que eles são dois bruxos aliados de Voldemort.


-Entre Srta. Walker. Vamos conversar lá dentro.


Ela obedeceu a contragosto, e subiu rapidamente para a sala do diretor. Todos os quadros observavam a cena curiosos. Dumbledore chegou logo atrás dela.


-Sente-se. – Ele falou apontando a cadeira a sua. Claire se sentou. – Eu peço Srta. Walker que compreenda que tudo o que fiz foi pensando no seu próprio bem.


-Meu bem? Para meu próprio bem? – Claire vociferou se levantando, sentia tanta raiva de Dumbledore que por um minuto esqueceu-se que ele era o bruxo mais poderoso do mundo, e a única coisa que queria era pulveriza-lo. – O senhor escondeu de mim um detalhe tão importante da minha vida e acha que é para meu bem.


-Srta. Walker tente compreender os motivos de eu não ter lhe dito. – Dumbledore retesou-se a olhando, ainda, calmamente. – Sua mãe é uma comensal da morte e seu pai, até o ano passado, eu tinha a certeza que era um assassino potencial aliado de Voldemort.


 -Até o ano passado? Porque só até o ano passado?


-Isso que vou lhe contar agora, Srta. Walker, não pode ser revelado a mais ninguém.  A senhorita deve se recordar que no ano passado Sirius Black fugiu de Azkaban a procura de Harry Potter. – Dumbledore começou a se explicar e Claire sentou-se novamente, embora ainda estivesse com raiva também estava curiosa. – Isso todos sabem, mas o que poucos tem conhecimento é que Sirius Black é na verdade padrinho do Sr. Potter, e na realidade não era nenhum assassino. Foi preso injustamente.


-Então meu pai é uma pessoa boa. Ele veio até o colégio ano passado atrás de mim?


-Receio que Srta. Walker. – A voz de Dumbledore tremou. – Ele veio atrás de seu afilhado.


-Ele sabe da minha existência? – A voz ressentida da garota compactuava com seus olhos marejados.


-Sim, ele soube desde o começo e... e não se opôs a Bellatrix quando esta decidiu te entregar para um orfanato, um orfanato trouxa, donde você foi adotada pela família Walker.


-Mas porquê? O que eu fiz? Eu era só um criança.


-Eu sei, a culpa não foi sua, a culpa foi e sempre será da arrogância humana. – Dumbledore falou, seus olhos também estavam marejados. – Mas busque compreender seu pais, ele estava sobre muita pressão e preocupação com o filho de James Potter.


-Potter é sempre Potter. Potter, Weasley e Granger. – Ela gritou se levantando e indo para porta. – Se os três estão bem, que se dane o resto do mundo.


-Não Srta. Walker isso n...- Mas ele não concluiu a frase, pois Claire saiu desaforada batendo a porta com força. Dumbledore suspirou tristemente.


{Fim do Flashback}


*


Um turbilhão de imagens flutuava por sua mente. Harry e Hermione rindo, Harry e Hermione gozando da cara dele, Harry e Hermione pisando sobre ele, seus dedos tremia de raiva ressentida, aquelas imagens pareciam ser tão reais, ela só não conseguia se lembrar quando havia as visto. Harry e Hermione gritando com ele, Harry e Hermione esnobando ele, Harry e Hermione rindo com ele. Comigo... Rindo comigo. Ele pensou e fez esforço para manter a imagem em sua cabeça, mas um estranho nevoeiro invadiu seus pensamentos e em segundos a imagem havia sido substituída por mais uma de Harry e Hermione o ofendendo.


-Querido, você está bem.


-Sim... Sim estou. – Isso exigia o máximo de verdade possível, pois Ron logo percebeu que estava deitado no chão da sala precisa, seu corpo tremia violentamente e suava, sua cabeça estava sendo pressionada pelas mãos novamente. – São aquelas imagens novamente, eu não entendo porque eles me odeiam tanto, já que eu os ajudei a derrotar Voldemort.


-Eles se acham melhores que você, meu amor. – Claire respondeu andando em direção ao namorado estirado no chão. – Mas realmente não são. Eles têm tentado se aproximar de você.


-Sim, mas assim como você me pediu eu os desprezei. – Ele falou, sua voz suava triste. – Embora me sinta muito mal quando faço isso. E também faz muito tempo que não converso com eles, desde aquela noite e que me chamaram para ir à reunião com o ministro.


-Com certeza ele queriam que você fosse aquela reunião só para lhe ridicularizar na frente do ministro. – Claire comentou. – Ainda bem que você não foi.


-É ainda bem que eu não fui.


*


-Talvez faça sentindo se você olhar por outro angulo a questão.


 -Não Neville, não faz sentindo de ângulo algum. – Luna retorquiu sonhadoramente. – Os narguilés não possuem nenhum parentesco com os narguichos.


-Mas como não Luna? – Neville exclamou sorrindo. – É mais que obvio, pela descrição que você me passou, que os dois possuem pelo menos um mínimo grau de parentesco.


-Os narguichos são oriundos e nativos da América Latina, já os narguilés são da Europa central, portanto claramente não poderiam ser parentes.


-Está bem, está bem você venceu. – Neville falou tentando implantar tristeza em seu tom de voz.


Os dois estavam sentados em um canto a parte da biblioteca, de onde podia-se observar o lindo pôr do sol, através de uma grande janela, colorindo de laranja toda a extensão de Hogwarts. Luna havia acabado de explicar a Neville a polemica questão: “Narguilés e Narguichos, parentes ou não?” que havia sido manchete do pasquim.


-Bem isso é mais que obvio. – Luna retorquiu sorrindo para o garoto. –E o fato de você ter reconhecido sua derrota merece um prêmio.


-Ah é, qual?


Luna levantou do chão em que estavam sentados e se aproximou de Neville lhe dando um longo beijo na bochecha, o garoto avermelhou imediatamente, mas soltou um longo suspiro de aprovação e depois sorriu bobamente para garota que se sentara no chão novamente.


-Preciso reconhecer mais algumas derrotas. – Ele comentou a admirando.


-E tem mais?


-Sim, preciso reconhecer que perdi meu coração. – Neville respondeu, seus olhos refletindo o pôr do sol. – Ele não está mais sobre meu domínio, agora pertence única e exclusivamente a outra pessoa... Pertence a você.


-Esse realmente foi um reconhecimento e tanto, suponho que mereça um prêmio mais especial. – Luna disse se aproximando do garoto, seus rostos separados por uma mínima distância.


-É suponho. – Neville exclamou segurando o rosto da menina entre suas mãos.


Por um momento Neville só a admirou, admirou seus olhos brilhando, seu pele lisa perpassando sobre seus dedos, seu cabelo dourado contratando com o sol. E então finalmente a puxou para si, tomando seus lábios, num doce desesperado, o qual perneava por seus sonhos a tanto tempo. Uma felicidade infinita bombeou em seu coração, era como se toda tristeza do mundo já não existisse, apenas ela existia, ela é seus lábios doces, doces e macios. Sua língua buscou desbravar cada canto que podia daquela boca, para seu deleite Luna entrelaçou seus braços ao pescoço dele e o puxou mais fortemente.


-Beijar não é permitido na biblioteca. – Uma voz áspera gritou atrás dele, fazendo-os separar imediatamente. Era madame Pince com sua comum severa. – Já para fora os dois antes que eu lhes um detenção.


Neville e Luna saíram correndo da biblioteca fingindo preocupação na frente da bibliotecária, mas assim que cruzaram a saída começaram a sorrir longamente. Luna puxou Neville para próximo de uma parede.


-Sabe? Esse foi o melhor prêmio que eu já recebi em toda minha, e isso inclui a mandrágora que a professora Sprout me deu no 6° ano.


-Então que tal repetir?


-Acho ótimo. –Ele respondeu e a puxou para um novo beijo, mais um de vários outros que se seguiram.


*


- Você percebe Hermione? – Harry perguntou acalentando os cabelos da namorada, estavam sentados debaixo da grande arvore a beira do lago admirando o nadar da lula gigante


-Que nosso destino parece ser viver lutando contra as forças da trevas? – Ela perguntou sobriamente e ele acenou em resposta. – Sim eu percebo.


-É que Parece tudo sempre se torna tão complicando para conosco. – Harry continuou deitando sua cabeça no colo de Hermione. – Veja bem esse foi o único ano até agora em que tínhamos certeza que teríamos paz, mas ai de repente essa filha de Sirius aparece em nossa vida e aparentemente faz o Ron nos odiar e também um filho de Voldemort surge do nada determinado a nos extinguir.


-É parece que o mundo conspira contra nós. – Hermione falou tristemente. – Mas abe minha vó sempre falava que a vida nunca nos impõe algo mais difícil do que o que podemos suportar, talvez seja isso, talvez nós possamos suportar mais que os outros.


-Mais será que um dia isso acaba? – Harry questionou.


-Sinceramente eu espero que sim. Espero poder morar em uma linda casa com você de frente para o mar, com uma imensa biblioteca, um jardim cheio das mais diversas flores...


-...Uns cinco filhos correndo pelo gramado. - Harry completou sorrindo bobamente.


-Cinco? Não Harry, você não verá meu corpo lindo sendo estragado por cinco crianças. – Ela comentou assumindo um ar de superioridade.


-Nem se eu te der um cartão de credito trouxa ilimitado? – Harry falou entrando na brincadeira.


-Um para cada criança, né? – Hermione retorquiu. -  Agora falando sério Harry, você não acha cinco um número de filhos grande demais.


-Com você eu teria até mil meu amor. – Ele respondeu levantando-se do seu colo para olha-la nos olhos. – Eu já lhe disse o quanto eu te amo.


-Isso nunca foi preciso Harry, eu sempre soube que você era meu. – Hermione falou ajeitando os óculos desajeitados do rapaz. – E você sempre soube que eu era sua.


Ele a encostou na arvore e logo capturou seus lábios gentilmente, os dois sorrindo entre os lábios colados. A lula gigante mergulhou mais uma vez no lago.

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                                     "Nessa estrada não nos cabe conhecer ou ver o que virá
                                      O fim dela ninguém sabe bem ao certo onde vai dar
                                      Vamos todos numa linda passarela
                                      De uma aquarela que um dia enfim
                                      Descolorirá" Aquarela- Toquinho

Olá a todos, mais um capítulo novo saindo, bem este o capítulo é muito importante porque marca o fim de um ciclo da fic, no proximo capítulo vocês entenderão melhor.

Coveiro: Olá seja muito bem vindo a FIc, primeiramente gostaria de dizer que fico muito honrada com o seu comentario, pois gosto muito de suas Fics ( especialmente A Jornada do Trio de Ouro). Fico muito contente que tenha gostado do capítulo e espero que goste deste tambem. Não esqueça de comentar, bjs. P.S: Quanto a formatação do capítulo anterior já foi arrumada, muito obrigada pelo aviso.

Stehcec: Olá. É uma coisa realmente frustante ficar sem inspiração para escrever kkk, fico muito lisonjeada que você ache que eu escreva bem, muito obrigada. O caso do ministro você vai ter que esperar mais alguns capítulos para descobrir não muito. Não deixe de comentar, bjs!

Hermione-Love-Granger: A muito obrigada por esses elogios acho muito bom que tenha gostado do capítulo. O Neville é realmente fofo quase tanto com o Harry. Bem o caso da Hermione ela fez por necessidade, mas tambem não deixa de ser algo fora dos padrões da Srta. Granger kkk. Espero que goste deste tambem. Bjs!
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Pessoal eu estou com uma nova fic em processo de criação -agora que a criatividade voltou, ela voltou com tudo- e resolvi postar aqui algo tipo um traile dela, espero que vocês comentem para mim saber se devo dar continuidade ou não:


Um barulho de correntes atritando com o chão me trazem de volta a realidade, a realidade cruel de minha cela úmida e bolorenta. A pequena fresta na parede pela qual antigamente entrava a luz havia sido, recentemente, preenchida, levando-me a viver na completa escuridão.


Era algo complicado sobreviver em meio a esse inferno que começara a cinco anos, na realidade o único motivo que eu tinha para continuar lutando pela vida havia partido a pouco tempo, vítima dos mesmos causadores da minha desgraça atual. A Ordem das Sombras -OS- formada por ex-seguidores de Voldemort tivera como maior trunfo me capturar, o algoz do seu ex-mestre, e desde então me manterem preso em uma cela magicamente protegida, nunca entendi o motivo de não terem me matado, até três meses atrás quando mataram aquela a quem eu mais amei em toda minha vida, aquela pela qual eu moveria terras e mares para proteger, minha Hermione Granger. A partir deste fatídico acontecimento entendi que eles não queriam simplesmente me matar na realidade queriam me ver definhar dia após dia e que melhor maneira de acelerar este processo do que matar Hermione?



Poucos motivos me faziam ceder a dor, poucos motivos me tiravam a esperança, e com certeza poucos motivos me faziam se entregar a morte de bandeja. Mas um destes motivos era justamente a ausência dele, o medo por ele, a preocupação com ele. Durante os últimos cinco anos, não havia existido um só milésimo de tempo em que não estivesse pensando nele. Todas as minhas forças, as que ainda haviam sobrado, foram investidas em procura-lo pelos quatros cantos do mundo, sem resultados me entreguei a dor e a morte, talvez não a morte verdadeira, mas uma morte muito mais cruel aquela em vida.


 

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Comentários (3)

  • Jacquie Malfoy

    To A-M-A-N-D-O essa fic!!Eu adoro Harry e Hermione juntos <3Essa última parte do capítulo foi tão fofa :))Parabéns

    2014-09-20
  • Naiara Granger Weasley

    Que saudades de comenta kkkkkkTd bem? Vc ta melhor do acidente?Como anda criativaaaa, nm vejo a hora do próximo capítuloEu to mega ansiosa *-*Nm QR q destruam HamioneE posso ser sincera o Ministro nunca ia conseguir ficar sobre a Maldição Imperius, pq ele é treinado pra resisti  Maas a ficar ta ficando mais e mais perfeita... To comandoVc ta MT melhor com o romance agrJá disse QR logo o momento intimo HH e qm sabe um baby neh?BjusSdd PS: prossiga com a nova fic 

    2014-09-04
  • Stehcec

    Fico muito feliz quando você atualiza! *------------------------*Gostei muito do cap. estou ansiosa para o próx. já que esse marca o fim de uma fase.Vou aguardar pelo desfecho do Ministro.Aproveita essa onda de inspiração e escreva muito e atualiza rapidão hahahahhahahahaaSobre a nova fic, me parece ser muito interessante.Poste que eu começarei a ler com certeza.Abraço 

    2014-08-31
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