A Câmara Secreta



As Férias de Verão acabaram, e Tom voltara mais uma vez para Hogwarts, encontrando seus amigos, que já o esperava em Hogsmeade.


_Ola Tom – disse um garoto moreno estendendo a mão.


Mais Tom passou direto, com a capa arfando atrás, virou-se para Bellatriz, - você Sabe o que fazer - então seguiu andando pelo caminho, que dava acesso a escola.


Bellatriz virou para o garoto que ainda estava com a mão estendida – Crucio – o garoto caiu no chão, gritando e se contorcendo, enquanto Bellatriz ria, mais voltou a ficar seria, chame-o de Voldemort, então se virou e começou  a seguir o grupo, deixando o garoto para trás caído no chão.


_Você não pode fazer isso sabia – disse Narcisa, enquanto, arrumava seus cabelos pretos


_Não me aborreça – caminhava Bellatriz, que agora, andava de mãos dadas com um rapaz, loiro e alto, que gostava de ser chamado de Senhor Lestrange.


Todos já estavam sentados nas grandes mesas do Salão principal, os professores em altares de frente para os alunos, bandeiras das casas balançavam de um lado para o outro, tristemente, o verde e prata destacado, pois ganhara a taça das casas.


_Mais um ano se inicia – o diretor falava animado – que seja mais um ano de aprendizagem, que se inicie o banquete – com uma palma, as mesas se encheram de deliciosas comidas. Depois do Banquete, todos se movimentaram para a saída, Tom tomando a frente por ser o Monitor chefe.


_Por aqui alunos – então seguindo desceu pelas masmorras, ensinando os alunos a conjurarem cobras para poder entrar, mandando todos para o quarto, no final ficando apenas os alunos mais velhos.


Tom saiu das masmorras, com sua capa, arrastado no chão, e seus cabelos, caindo sobre os olhos, ele subiu ate o terceiro andar, para ir ao banheiro dos monitores, quando um som o chamou a atenção, primeiro um sibilar alto, que ecoou por seus ouvidos, e depois choramingo. Ele entrou no banheiro dos monitores, andando devagar, água estava saindo das torneiras, de um conjunto de pias, onde as torneiras tinham incrustadas pequenas cobras, o sibilar ficou mais alto, mais Tom não responderia, pois alguém estava ali dentro, tirando a varinha do bolso, - Quem está ai? – perguntou


_Quem é você? Saia daqui imediatamente, essa aqui e o banheiro das Monitoras – então abrindo um boxe, a menina saiu, com o rosto inchado, e seus olhos lacrimejando.


_Dez pontos a menos para a Corvinal – disse Tom sem pensar – por abrir todas essas torneiras.


_Mais – contestou a menina.


_Vinte pontos a menos – continuou


_Mais isso é uma injustiça - ela gritou.

_Cinqüenta pontos a menos, tem certeza que quer continuar? – tom agora ria, com o desespero
tomando conta do rosto da menina, que colocando a mão no rosto saiu chorando do banheiro. A sala se afogou em um silencio, interrompido por novos sibilares, seguindo o som, Tom estava de frente para o conjunto de pias.


_Estou aqui – respondeu em um sibilo em resposta.


As pias tremeram, e começaram a se dividir, formando uma entrada para um grande cano.


_A Câmara Secreta do meu Antepassado Salazar, existe – Tom se atirou no cano, seguindo todas as curvas, do cano sujo, caiu em uma longa fenda, que pareciam existir abaixo do grande rio, gotas de água pingavam no chão, caminhando com cuidado pelas rochas, tom encontrou uma porta, que tinha cobras desenhadas em seu exterior.


_Abra – pediu. As cobras começaram a se mover, abrindo a passagem para outra câmara onde um grande rosto estava esculpido na rocha.


_Você é o herdeiro legitimo de Salazar Soncerina, que livrará Hogwarts, de sangues ruins – a boca da estatua se escancarou, de dentro saia uma enorme cobra preta; com seus grandes olhos amarelos; então com um enorme grito, ela deu boas vindas a seu novo senhor.


Tom gargalhou alto, a cobra se erguendo, sibilando feliz, o olho do garoto agora totalmente vermelho.


_Vá minha amiga, destrua os nascidos trouxas livre nossa escola - ele sibilava para a cobra, que desapareceu por um cano.


Os dias foram passando, vários acontecimentos assustavam os alunos. Pessoas eram encontradas petrificadas nos jardins, na biblioteca nos banheiros.


_Você não está assustado? – perguntou Bellatriz em uma aula de transfiguração


_Eu assustado? Lord Voldemort não tem medo de nada, e isso só esta acontecendo, a os sangues ruins


_Posso fazer uma pergunta? – Bella agora chamará a atenção dos outros seguidores – e você que esta fazendo isso?


_Peguem Hogwart uma história, capitulo que fala sobre Salazar, irá saber o que esta acontecendo – se levantando, Tom saiu da sala, andando pelo corredor, esbarrou em alguma coisa que parecia uma estatua.


_Você não olha para onde anda? Ah é você Hagrid? Preste atenção – percebendo a caixa que o estranho segurava nas mãos – o que você tem ai dentro?


_Não é nada que interessa a você! – o grandão agora se afastava com a caixa


_Não seria isso que esta causando tudo isso na escola? – Tom agora sorria


_ Aragogue e uma boa criatura – a caixa balançou com violência, fazendo tom se afastar.


_Se esse mostro que esta causando isso, eu vou descobrir Hagrid, e quando eu descobrir, eu vou te entregar, e você será expulso, e ate mandado para Azkaban.


_Não é ela, não e ela – repetiu o grande garoto, mais tom não deu ouvidos saiu caminhando rápido pelo caminho que dava acesso a o terceiro andar, desaparecendo por muito tempo, saindo do banheiro das monitoras, o garoto ia caminhando sem preocupação pelo corredor.


_O que faz aqui há essa hora Tom? – perguntou Dumbledore  que vinha caminhando na direção oposta.


_Nada professor – respondeu o garoto, sem parar de andar.


_Se estiver aprontando alguma coisa, eu saberei – ameaçou


_Esta com medo que seus alunos favoritos estejam causando tudo isso – caçoou


_Você sabe que eles não estão fazendo isso! – Dumbledore aumentou a voz – Você e um garoto inteligente Tom. Não estrague tudo, o mundo não é separado em bem e mal!


_Não existe nem bem nem o mau professor, só existe o poder, tenha uma boa noite professor – então descendendo para as masmorras tom sumiu na escuridão deixando Dumbledore sozinho.


Tom nunca estivera tão feliz, a escola estava um caos, alunos não podiam sair sem ser acompanhados, por um professor, a escola estava pronta para fechar, se não encontrassem o responsável. Um responsável por aparatação foi convidado a ir ensinar para os alunos, como não se podia aparatar e desaparatar em Hogwarts, uma sala foi adaptadas para as aulas, círculos era desenhados, os alunos deveriam memorizar e pensar no circulo, em que queria ir para aparecer.


_Olhem o circulo, fechem bem os olhos, gire então apareceram no outro circulo, mais tem que ter muita atenção – dizia o professor.


Alguns conseguiam outros eram jogados, contra os outros alunos, Tom se aproximou do circulo, onde o instrutor apontara, segurando a capa, girou nos calcanhares, então uma nuvem escura se formou, fazendo o desaparecer, e aparecendo no outro circulo.


Todos aplaudiram inclusive o professor, que logo lhe entregara o certificado de aparatação. Depois do jantar, estavam indo para suas respectivas salas comunais, quando um garoto alto passou segurando novamente uma enorme aranha, tom o seguiu, mais parou no momento em que alguns homens desciam segurando uma maca com um corpo imóvel nele.


_Tom o que faz aqui? – Dumbledore falou ao alto da escada;


_Professor ela esta – tom não acabou de falar


_Sim ela esta morta – respondeu.


_Ah escola irá fechar professor?


_Creio que sim, se não acharmos o culpado – Dumbledore seguiu para a sua sala deixando tom sozinho, que saiu correndo, suas temporãs pulsando rápido, sua cabeça se enchendo de idéias, quando virou no corredor em que o garoto segurava a caixa, e tentava guardá-la dentro de um armário.


_Terá que matá-la, Hagrid, ela matou uma pessoa – gritou Tom


O Garoto tomou um susto deixando a caixa cair no chão, o mostro guinchou alto – Não ela não fez nada – gritava Hagrid, Aragogue não é mal – ele se colocou na frente da caixa.


_Saia da frente Hangrid Saia – gritou – Vão fechar a escola – Bombarda – o feitiço passou por Hagrid, e fez a tampa da caixa explodir, de dentro saindo uma enorme arranha – Arania Exumai, gritou Tom, e um jorro de luz verde saiu mais não acertando a arranha.


_Não Aragogue – gritou Hagrid tirando a varinha enorme do bolso.


Mais tom sairá correndo atrás da gigantesca aranha, gritando alto, lançando feitiços de todos os jeitos, acordando o castelo inteiro, com um sorriso de triunfo no rosto.


_O que esta acontecendo – A professora deu um grito horrorizado quando a arranha monstruosa passou por ela, os alunos agora todos estavam de roupa de dormir, segurando suas varinhas.


Dumbledore vinha empunhando a varinha, como se fosse uma espada, - O que esta acontecendo aqui Tom.


_Professor achei o mostro, era do Hagrid, a professora também viu – tom fazia uma grande força para não sorrir.


_É Verdade Dumbledore, ela e Horrível – a professora apertava o coração que pulsava forte, fazendo as veias do seu pescoço aparecer.


_Todos para as suas camas – pediu Dumbledore – Venha comigo, vocês dois– ele apontou para os garotos


O Ministro da magia chegou rápido, dando um aperto de mão em Tom – muito corajoso esse garoto! Não é mesmo Alvo.


Mais o diretor não respondeu, sentou na cadeira de frente para Hagrid que repetiu que Aragogue não era culpada.


_Já você meu garoto, matou uma pessoa, sua varinha será, quebrada, você será levado para Azkaban.


_Não, por favor, não para Azascaban, - pediu o garoto, na sua face agora molhada de lagrimas.


_Tom pode sair, por favor – pediu Dumbledore, assim que Tom saiu, continuou – Cornélio, isso não foi feito por uma aranha, isso não e uma coisa que aranhas podem fazer.


_Eu sei, mais preciso levar um culpado, estão me cobrando, recebo milhões de corujas – o ministro girava o chapéu na mão – me desculpe Hagrid.


_Cornélio, pense, por favor, não pode levar um inocente para Azkaban – Dumbledore se levantou.


_Apenas por alguns dias – respondeu – e trago ele novamente, me desculpe Alvo – apontando a varinha, para a varinha do garoto que estava encima da mesa, Cornélio, sussurrou – Reducto – e com um estalo a varinha se dividiu em dois, ficando apenas um fio que ainda segurava as duas partes unidas, pegando a mão enorme do garoto, caminharam para fora do castelo, e com um estalo os dois sumiram, Dumbledore voltou para sua sala, segurou a varinha de Hagrid com cuidado – Reparo Totalus – e as duas partes se juntaram e da ponta da varinha do garoto, saíram faíscas vermelhas, guardando dentro da gaveta, ele saiu para o grande salão.

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