A Despedida



Tom, não acreditara no que teria que fazer, porque Dumbledore parecia não gostar dele, tom acariciou a cabeça da cobra, que sibilou triste, o grande portão se abriu rangendo alto, e um vento frio, entrou na sala, apagando as ultimas velas que estavam acessas, a neve estava branca intocável. A começara a cair novamente, com pequenos blocos de gele, a face de tom, voltava a ficar molhada, as lagrimas escorriam, e pingava na neve, marcando-a.


_Ele pagará nagini – tom passava a mão no rosto – ele tenta me tirar tudo o que eu gosto, mais ele pagara.


Com um movimento da varinha, a neve se separou deixando um caminho de gramas congeladas, sem usar casaco, ou capa, o garoto começava a caminhar, sendo seguido por sua cobra, o vento afoitava seu rosto, e seu corpo, sem conseguir respirar direito, ele caminhava, sentido cada parte do corpo gritar em repulsa ao frio, o queixo de tom tremia tanto, o fazendo sentir dor. Chegaram a o começo da floresta proibida, estava escura, sombras se esgueiravam pelas arvores.


_Se cuide Nagini, eu buscarei você quando puder, fique por perto ok, sentirei sua falta, - com aceno, e um sibilar triste, a cobra sumiu na escuridão da floresta.


Tom deu um grito alto, que fez os pássaros nas arvores, voarem assustados, uma sobra apareceu, na janela, da torre, ficou olhando o pequeno garoto quase despido em meio a tanta neve, percebendo que estava sendo observado, Tom tirou a varinha do bolso do pijama – Lumos Solem – gritou o menino, da varinha, irrompeu um pequeno sol que subiu iluminando o rosto de Dumbledore com seus óculos – e culpa sua, tudo e culpa sua – Tom correu para dentro do castelo, com um movimento da mão o professor fez o pequeno sol desaparecer.


As aulas acabaram os alunos foram obrigados a retornarem para suas casas, Tom voltou para o orfanato, sua feição era seria, não sorria, não demonstrava nenhum tipo de emoção, assim que chegou, foi direto para seu quarto, onde saia apenas de madrugada para comer, levara o livro da mãe de Bella, para  estudar e gravar os feitiços, cada um de alto grau, o que mais chamara a atenção de Tom, foi a magia Obliviate, seria muito útil no futuro.


Sentia falta de Nagini, como será que ela estaria? Estaria bem? Os dias foram passando, cada vez Tom estava mais esquisito, seus olhos haviam escurecido, sua pele estava mais branca, ele estava estranho, não conseguia sentir empatia por mais ninguém, não sabia mais o que era gostar de alguém. Tom se pegará varias vezes pensando, porque seu pai tinha deixado sua mãe, será que ela não aceitou quando descobriu que ele era bruxo? Tom aprendeu a odiar os trouxas, os bruxo que deveriam mandar, não existia bem e mal, existia apenas o poder, e quem tem o poder é mais forte.


Na manha do dia seguinte, pegando uma capa gasta, que estava no guarda roupa, Tom, saio escondido do orfanato, andando rápido, chegou ao final da estrada ladrilhada, começaria a andar por entre a lama, mais dessa vez, encontraria a casa de sua família, começou a seguir, pelo caminho lamacento, subindo e descendo pequenos morros, cada vez mais longe do orfanato, respirava rápido, estava sujo, e agora sentia fome, parando em um vilarejo, de casas baixas e velhas, com janelas quebradas em vários pontos, se precipitou ate uma casa, e bateu na porta.


_O que você quer? – perguntou uma mulher, abrindo uma pequena fresta da porta


_Só estou com fome senhora, e não tenho pais, estou precisando apenas de água e comida – tom olhava a mulher que parecia estar assustado.


_Desculpe – parou ela – não posso ajudá-lo – e voltou a trancar a porta.


Tom caminhou, desolado pelo pequeno vilarejo, uma casa estava com uma única vela perto da janela, tom caminhou ate lá olhou fixamente para a vela, se perguntassem diria que foi acidentalmente, com o olhar na vela, a chama começou a se tornar maior, a vela derretia rápido, com um movimento brusco de cabeça, o garoto fez com que  a vela vira-se, não demorou muito para as madeiras começarem a queimar, e logo a casa estava em chamas, uma fumaça negra saia da casa enquanto o fogo tomava conta, rapidamente tom bateu na porta das casas, os moradores saiam assustados, enquanto mulheres pegavam baldes os homens tentavam apagar.


Tom se esgueirou para dentro da casa, e pegou tudo o que conseguia de comida, e saiu correndo, olhando de longe, a casa que pegara fogo, desabar, fazendo, as cinzas cobrirem o chão molhado, as outras casas agora também queimavam, por causa da brasas que voavam, mulheres e crianças choravam, por causa do que estava acontecendo, com um único barulho, varias casas foram ao chão, homens corriam sujos de fuligem para pegar água em um rio, de longe Tom ria com o desespero daquelas pessoas, elas apenas estavam pagando pelo que tinha feito pensava ele.


Em uma pedra, o garoto despejou toda a comida, e sentou olhando, o grande espetáculo de brasas sendo jogadas aos céus. Ele gargalhou, e de longe uma grande labareda, respondeu a sua felicidade, tudo agora não passava de cinzas, mulheres homens e crianças choravam por tudo que tinha perdido.


Tom achou aquilo um belo premio e um show de comemoração, então seguiu viajem para um pequeno vilarejo, onde era conhecido as famílias mais velhas.

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