Capítulo VII

  Quando chegou na ala hospitalar, Madame Pomfrey foi logo lhe encaminhando até um dos muitos leito vazios naquela noite, iniciando uma série de exames.

Não precisou muito para constatar que ele estava todo ferrado.

- Muito bem Sr.Potter,além das escoriações, o Sr. apresenta fraturas nos ombros e clavícula e o pulso está quebrado. O que significa que terá uma noite e tanto hoje. - disse a mulher se dirigindo ao armário de poções.O moreno ficou apenas lhe observando em silêncio.

- Madame Pomfrey?! - chamou exitante.A mulher então se virou para olhá-lo. - É normal ter insonia, desmaios e sentir cansaço excessivos?

- Não Potter,não é! - estreitando os olhos. - com que freqüências as sente? -  pegando a poção que fazia os ossos crescer e dirigindo-se até ele.

- Todo o tempo! - respondeu simplismente. - As vezes sinto nausea, minha boca fica seca e minha mente parece que ta dando um nó, sem contar as vistas embaçadas.

- Tome isto. - servindo o liquido num copo e lhe entregando. Ele já sabia que gosto tinha, então não houve drama. - Vamos precisar fazer alguns exames no Sr. meu jovem, vamos ver o que há de errado com você.

- OK. - murmurou meio a contra gosto.

 

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 Ela estava uma pilha de nervos, não conseguia pregar os olhos. Desde a briga com o moreno, estava assim. Confusa,Inquieta, se revirando na cama.

 Levantou irritada, já que não podia dormir, daria uma volta pelo castelo.Vestiu um roupão por cima do pijama, calçou umas pantufas e saiu do quarto, descendo as escadas para o salão comunal.Quando chegou lá, ouviu gemidos abafados, gemidos esses de pura dor.Seguiu em frente, logo os gemidos tornaram-se grunhidos, até que por fim um soluço misturado a um fraco Aaaiii! como se alguém estivesse choramingando de dor, foi ouvido. Harry!-pensou quando se aproximou das escadas que levavam para o quarto andar.

Continuou em frente, sem se atrever a olhar para trás,seguindo direto para a cozinha. Quem sabe se toma-se um chá quente, o sono não vinha?

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Enfermaria. Quarta - Feira 06:30 am

   Dumbledore anda até um dos leitos dispostos mais ao fundo da pequena sala de enfermaria, postando-se ao lado do garoto agora adormeçido,completamente entorpecido pelas mais diversas poçoes utilizadas naquela noite, enquanto Madame Pomfrey aproxima-se para examinar uma vez mais seu paciente.
 - A senhora acha que, o jovem Potter, esteja em condições de frequentar as aulas desta manhã, Madame Pomfrey?- seus olhos mais que inquisivos, preocupados.
- Não!- disse a mulher balançando a cabeça descordando. - A saude dele está muito frágil e seu corpo completamentye debilitado. Creio que Potter tenha de permanecer mais alguns dias sob observação constante.
-Então este é seu aval sobre o garoto?
-Sim, esta é minha decisão final. Potter só sairá daqui, quando eu estiver 100% certa desua real condição, até lá poderá estudar e fazer as lições de casa por aqui mesmo se assim o preferir.
-Entendo. Vou avisar os demais professores. Tenha um bom dia Papoula! - retirando-se do lugar quase que imediatamente.
- O senhor também professor!

 

Ele não apareceu em nehuma das aulas daquele dia, nem de qualquer outro dia. Uma semana já havia se passado desde de a noite em que brigaram e Harry sequer aparecera. Tentou ir até a enfermaria, ver se estava tudo bem, mas Madame Pomfrey sequer lhe deixará entrar. Agora observando o creptar do fogo na lareira ela pensava se tudo aquilo realmente aconteceu,se não era tudo fruto de sua imaginação? Harry estaria mesmo apaixonado por ela há tanto tempo assim? Se fosse verdade o que faria? E seu amor por Ron, como ficaria? Queria mesmo Ron? Ou era Harry que ela desejava? Porque se sentiu tão feliz com a declaração dele? porque se sentiu mal por ferilo? Harry ou Ron?Qual escolher afinal?

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