Ásia, Europa, América



A Simples menção de “Torneio Tribruxo” fez com que todos os alunos, sem exceção, rompessem em aplausos, gritos e uivos de viva. Minerva teve certa dificuldade para continuar a falar, e acabou apelando para o “Sonorus” com um grito estridente. Instantaneamente, todos os alunos se calaram, para que seu discurso continuasse.

- Bom, como eu tentava dizer... – Minerva retomou a palavra, com olhar rígido para os alunos – Esse torneio Tribruxo será o primeiro da história a envolver três continentes distintos, que nunca antes se enfrentaram nesse tipo de competição. Mas as regras serão muito parecidas, e não posso deixar de repeti-las...

- Um Torneio Tribruxo, Hermione! – Rony abriu um largo sorriso e tinha brilho nos olhos.
- Não... Nem pense... – Hermione balançava a cabeça rapidamente e com expressão tensa – Não invente moda, Rony! Nem ouse...
- Credo... Eu só disse “Um Torneio Tribruxo, Hermione...” – Rony fechou a cara e cruzou os braços – Parece que eu falei na verdade “Estou pensando em virar Comensal da Morte...”
- Para mim, soa quase a mesma coisa ambas as frases... Se quer saber – Hermione virou o rosto, revoltada.

-...Como em todo Torneio Tribruxo... – Minerva continuou tentando acabar com os murmurinhos que ainda pairavam entre os alunos – Somente os alunos maiores de 16 anos poderão se inscrever...

Minerva ficou inaudível após tal declaração, pois todos os alunos menores de idade começaram a reclamar em alto tom. Harry olhava para todos, com uma expressão melancólica, quase levantando e se retirando daquela confusão toda, ainda mais quando seu nome fez parte do alvoroço: um aluno ou outro bradava “Harry tinha 14 anos quando foi escolhido pelo Cálice de Fogo!” ou “Harry venceu o torneio com 14 anos!”

- Não adianta discutirem! – Minerva tentava retomar o discurso – Regras são regras, o Ministério da Magia é rígido quanto ao seu cumprimento e não serão revistas! Agora, peço silêncio para o anuncio mais interessante do Torneio...

Embora frustrados, os alunos estavam de fato curiosos, e por isso se calaram, permitindo que Minerva acabasse logo com aquele mistério. Até Harry se interessou em saber o que rondava esse torneio. Ele olhou para seu lado esquerdo, vendo Hermione com a expressão mais preocupada que nunca e Rony ainda de bico. Do seu outro lado, Gina estava aos risos com Draco, provavelmente fazendo planos em se inscrever no Torneio, visto a cara de assustado que o rapaz fazia. Harry voltou o olhar para Minerva.

- Então, como eu disse, teremos três continentes diferentes neste torneio: Ásia, Europa e América estarão juntos, interagindo e trocando experiências! – Minerva sorria ao falar, e os alunos estavam admirados com a informação – Mas, para que vocês saibam quais os países que serão nossos parceiros neste torneio, vou deixar que os Diretores das Escolas dos respectivos países se apresentem a vocês! Por favor, os recebam com uma salva de palmas!

Todos esticavam as cabeças para ver Minerva recebendo uma mulher miúda e um homem bem arrumado. A mulher fez uma reverência oriental à frente da Diretora, com mãos unidas, em posição de prece, denunciando que ela era a Diretora da Escola da Ásia. Já o homem, que tinha uma pele bronzeada, cumprimentou Minerva com um aperto de mão e dois beijos, um em cada lado da face. Os dois Diretores convidados acenaram para os alunos, que os aplaudiam. A pequena mulher de olhos puxados se aproximou do púlpito, e Minerva ao seu lado pediu silêncio aos alunos.

- Ongenki desu ka, Hogwarts? – A pequena mulher começou a falar, mas os alunos a miravam sem entender uma só palavra – Calma... Eu falo inglês! Assim fica mais fácil, não é? Bom, eu sou Saori Suzuki, sou diretora da Escola de Magia Yonsenshi, do Japão. É um imenso prazer para mim, poder estar aqui hoje, e falar um pouco da minha Escola para vocês! Estamos muito felizes por participarmos deste Torneio com a Inglaterra. Com certeza será um grande momento para todos! - Temos culturas completamente diferentes e vai ser interessantíssimo compartilhar nossas culturas.

Os alunos aplaudiram Saori. Harry estava começando a gostar da história do Torneio Tribruxo intercontinental, até que enfim algo realmente interessante estava começando a acontecer em sua vida. Olhava com atenção para a Diretora japonesa. Era uma mulher de baixa estatura, não aparentava ter mais que 35 anos (ele achou incrível que fosse tão nova), tinha cabelos negros, lisos ao extremo e até a cintura.

- Vou falar brevemente sobre a Yonsenshi – Saori continuou a falar após agradecer com uma reverência aos aplausos que recebia – “Yonsenshi” se traduzido para o Inglês, significa “quatro guerreiros”. Isso porque, como Hogwarts, nossa Escola também teve quatro fundadores: Yûjin Fânchi, fundador da casa “Kaze”, que adotou o lema “Sei-Kazoku”, traduzindo poderia ser algo como “o nome da família” e tem por símbolo um cavalo alado; Jishin Yama, que fundou a casa “Taiyô”, adotando a ave fênix por símbolo e por lema “Yuuki” que significa “coragem”; Riôshi Amaiyô foi a fundadora da casa “Âsu”, que tem por lema “Kashikoi”, “esperteza” em inglês, e seu símbolo é um dragão e Tenshi Nakama, fundadora da casa “Mizuumi”, o cisne é seu símbolo e seu lema é “Tomodachi”, traduzindo, “amizade”.

Harry estava perplexo. Olhou em volta e viu que não era o único. Todos os alunos ouviam atentamente a diretora japonesa. Ele sabia que existiam outras Escolas de Magia pelo mundo, mas não sabia que havia semelhanças entre elas. Pelo que pôde entender, as casas da Yonsenshi eram muito parecidas com as de Hogwarts, e se arriscaria inclusive a palpitar que se fosse japonês, estaria na casa “Taiyô”.

- Bom, espero que neste torneio façamos amigos sinceros e compartilhemos nossas culturas! – Saori completou seu discurso discurso – Nossos alunos estão super empolgados para o seu início. Espero sinceramente que o clima de competição seja sadio, e que todos tenham em mente que o objetivo principal do Torneio Tribruxo não é a competição em si, mas a integração de Escolas diferentes. Portanto, aproveitem ao máximo esse momento, faça amigos e principalmente lembrem-se: O verdadeiro guerreiro não é aquele que ganha todas as batalhas, mas sim aquele que mesmo quando as possibilidades são mínimas, não desiste da luta. Tenham uma boa tarde e bom retorno de ano letivo! Sayônara!

Saori foi aplaudida de pé pelos alunos, assim que se afastava do púlpito, sendo cumprimentada novamente por Minerva e posteriormente indo ao encontro dos professores de Hogwarts, para cumprimentá-los. Os aplausos continuaram, mas agora eram para o homem bronzeado e bem vestido que se aproximava do púlpito, tomando o lugar de Saori para fazer o seu discurso. Aos poucos, os alunos ficaram em silêncio, deixando que aquele homem grisalho e bem apessoado se apresentasse.

- Boa tarde, alunos de Hogwarts! - O homem falava em uma língua meio conhecida, Harry ficou em dúvida entre espanhol e português – Permita que eu fale em inglês, essas carinhas de “não entendo nada” de vocês me parte do coração! – alguns alunos riram do jeito espontâneo do homem falar – Eu me chamo Bernardo Reis, sou diretor do Instituto Brasileiro de Magia Korõaran, como o nome já diz, é a Escola do Brasil. Estamos muito orgulhosos por sermos convidados a participar de tão nobre e importante evento, ainda mais com duas Escolas de culturas tão diferentes e com as quais poderemos aprender preciosidades!

As dúvidas de Harry se acabaram, aquele idioma tão bonito era português. Aplaudiu o diretor brasileiro com intensidade, pois era louco para conhecer melhor a cultura brasileira. Sempre ouvira falar que os brasileiros eram o povo mágico mais amistoso que se conhecia, e que nunca houve sequer nenhum relato de guerra dentro do mundo mágico que envolvesse os bruxos brasileiros. Segundo as estatísticas, os brasileiros estavam em 3º lugar no ranking de países mais neutros dentre a população mágica no mundo, só perdendo para a Dinamarca e a Itália.

- Vou falar um pouquinho sobre minha Escola para vocês... – Bernardo tinha um grande sorriso no rosto – Korõaran é uma palavra proveniente de um dialeto falado por algumas tribos indígenas brasileiras, o Tupi, e significa “O Grande Sol”. Assim como Hogwarts e Yonsenshi, também foram quatro os fundadores da Korõaran, suas casas são homenagens a figuras da cultura Tupi. A Casa “Îasy” foi fundada por Clara Porto, e tem por símbolo o lobo-guará. Îasy ou Jaci é a deusa da lua na cultura Tupi. A “Tupã” foi fundada por Luis Souza, tem por símbolo o falcão de peito vermelho, e Tupã nessa cultura é o mensageiro dos deuses. Jussara Albuquerque fundou a casa “Y-îara”, homenageando a deusa das águas, a sereia Iara; Essa casa tem por símbolo o boto-rosa. E Antônio Nascimento foi o fundador da casa “Rudá”, nome do deus do amor, e tem o símbolo do Mico leão dourado.

Harry estava boquiaberto com tanta informação ao mesmo tempo. Falar da Escola do Brasil era uma aula sobre a cultura daquele povo. Deu uma nova olhada em volta e mais uma vez percebeu que não era o único a estar fascinado.

- Nossa Escola está localizada no coração da floresta Amazônica – Bernardo continuou falando – É um lugar mágico, perfeito... A diversidade das espécies é algo que não dá para explicar... E para nossa alegria... O pedido para sermos a sede do Torneio Tribruxo foi considerado, então... Será um prazer recebê-los em nosso país para a realização do torneio!

Houve uma grande salva de palmas. Alguns aplaudiam de pé, empolgados. Harry mal podia acreditar: conheceria o Brasil! Imaginou que o país foi cuidadosamente escolhido, por ser um país neutro e de povo pacífico, já que se lembrou do que Minerva falara: Teriam que desocupar Hogwarts por algum motivo, então, que fossem para um local seguro para os alunos. De qualquer forma, conhecer o Brasil parecia ser maravilhoso demais para ser verdade.

- Eu não acredito! – Rony sorria, aplaudindo de pé – Eu sempre quis conhecer o Brasil!
- Eu também! – Hermione o acompanhava nos aplausos – É um povo que tem tanto a nos ensinar!
- Gente, esse torneio vai arrasar! – Neville comentou com os mais próximos dele na mesa.

- Espero que vocês apreciem o Brasil – Bernardo sorria para os alunos – Estamos realmente felizes por recebermos vocês em nossa Escola. Faço dos votos de Saori os meus, que possamos interagir deforma positiva entre nós e que o clima de competição não prejudique esse momento único em que poderemos trocar experiências maravilhosas entre nós. Espero vocês no Brasil, boa sorte a todos!

Harry estava feliz sim, mas não podia esquecer que algo estava por trás dessa ida ao Brasil, e quiçá, do Torneio Tribruxo. Olhou para o púlpito e viu que Minerva tentava falar mais alguma coisa, e pedia silêncio aos alunos. Aos poucos, todos foram se calando, para que a Diretora pudesse falar.

- Como Bernardo já nos disse, a Escola Korõaran nos receberá para o torneio. O início do torneio será dentro de um mês, e o Cálice de Fogo estará disponível aqui em Hogwarts a partir de amanhã. Lembrando que, devido à diferença no início dos anos letivos entre as escolas envolvidas, o Cálice já passou pelas outras duas escolas, e o sorteio será realizado já no Brasil, assim que lá chegarmos. O aluno que se inscrever tem que estar ciente de que não poderá voltar atrás, uma vez escolhido, por tanto, nunca é bastante lembrar que só se inscrevam aqueles que tiverem certeza do que querem.

Minerva deu seus últimos conselhos sobre o Torneio, disse a data precisa da partida dos alunos de Hogwarts para o Brasil e se despediu dos dois diretores visitante, que deixaram Hogwarts no mesmo dia. Após isso, foi iniciado o grande banquete de regresso em Hogwarts e ao olhar toda aquela comida, Harry lembrou-se que estava faminto. Serviu-se de tudo o que quis e comeu com muita vontade. Estava, contudo, quieto. Enquanto seus colegas na mesa ainda comentavam sobre o torneio, sobre a visita ao Brasil, sobre os japoneses e sobre tantas outras coisas que para Harry até seriam interessantes, se não fosse pelo fato de estar se sentindo tão estranho. Acordou de seus pensamentos quando sentiu uma mão em seu ombro. Era Gina, conduzindo Draco pela outra mão.

- Harry... – Gina era ótima atriz, falava com naturalidade – Kurt gostaria de conhecê-lo!

- Prazerr Harry Poterr... – Draco estendeu a mão, que agora era menos pálida que em sua figura normal.
- O prazer é meu, Andreiev... Seja bem vindo a Grifinória e a Hogwarts! – Harry tentava não cair no riso. Draco estava completamente diferente do que realmente era.

- Obrrigado! Victorr Krum falou muito bem de você para eu – Draco piscou ligeiramente.
- Verdade?
- Serr... – O garoto agora riu.
- Que bom...
- Vem, Kurt! Eu te apresento o meu irmão agora! – Gina saiu puxando o garoto.

- Nossa... Esse Kurt Andreiev é um gatinho! – Parvati comentou em baixo tom com Lilá ao ver o menino se afastar.
- É mesmo, e Gina não perdeu tempo... Tão oferecida... – Lilá comentou maldosamente, olhando para o lado de Gina e Draco, que agora apertava a mão de Rony.

- Oferecida? – Harry não pôde deixar de ouvir – Gina não é oferecida, ela não tem culpa de ser a garota mais linda de Hogwarts, Lilá...
- Como você ainda a defende? Ela está esfregando outro em sua cara, Harry! – Lilá parecia ofendida com a defesa de Harry à índole de Gina.

- Ela não está esfregando ninguém! Gina não é mais minha namorada, mas continua sendo minha amiga! – Harry pensou se aquela discussão era realmente saudável. – E tem mais, se você não percebeu, o búlgaro já chegou dando idéia nela, ela não precisou sequer se oferecer a ele... Não é como certas garotas da Grifinória...

- Isso foi verdade... – Neville sabiamente se meteu na conversa, ao perceber que Harry estava falando demais – E olhem! Os demais alunos de intercâmbio estão visitando as outras mesas!

Neville apontou para Daniel, que havia se levantado da mesa da Lufa-Lufa e agora se dirigia à mesa da Corvinal. Cumprimentou os alunos e Sophie se levantou para abraçá-lo. Em seguida, deu a mão ao garoto e ambos se encaminharam à mesa da Grifinória. Harry não tirava os olhos de Sophie. Os dois alunos encontraram Draco, cumprimentaram os alunos mais próximos dali e conversavam animadamente. Harry os mirava. Daniel percebeu e lhe direcionou um sorriso, que não foi retribuído, porém Sophie sequer o olhara.

Pensou. Pensou novamente. Em seguida, decidiu por uma ação que jamais tomaria em seu juízo perfeito, mas aquela situação exigia medidas drásticas. Levantou-se, decidido, e foi se unir àqueles que conversavam animadamente. Foi recebido com sorrisos e cumprimentos, acenou levemente com a cabeça e disse um forçado “oi”, pois sua intenção não era manter um diálogo. Era outra. Colocou-se a frente de Sophie. Pegou em sua mão e a beijou levemente.

- Srta. LaCroix, muito prazer. Sou Harry Potter, estou encantado pela sua beleza.

Rony e Hermione se entreolharam confusos. Gina e Draco também. O que dera em Harry? Desde quando ele era um galã?

- Ah, olá, Potter... – Sophie sorria, ligeiramente corada.
- Harry... – Ele sorriu maliciosamente – Me chame Harry.
- Tudo bem, Harry! Me chame por Sophie...
- Como queira. Então, me dê uma boa notícia, Sophie... Tem chances de algum aluno de Hogwarts ganhar seu coração?

Sophie arregalou os olhos. Daniel, Rony, Hermione, Gina e Draco, todos... Estavam boquiabertos. Harry surtou.

- Bom... – Sophie estava constrangida- Eu não sei, quem sabe?
- Espero que eu seja esse sortudo – Harry piscou para a menina.

Sophie desviou o olhar, e viu Juan se aproximando. Harry também virou-se para ver o motivo dos murmurinhos que sugiram do nada.Aquele rapaz alto, com ar de prepotência e um leve sorriso indecifrável no rosto se aproximava da mesa da Grifinória. Daniel e Draco foram os primeiros a cumprimentá-lo, como se fossem velhos amigos. Juan falou com os alunos da Grifinória, nenhum deles acostumados com gentilezas vindas de um aluno da Sonserina (ainda que de intercâmbio). Juan ou era um ótimo ator também ou realmente era simpático, na medida do possível.

- Gostando de Hogwarts, Juan? – Daniel perguntou, descontraído.
- Por supuesto, Daniel... – Juan disse, se dirigindo a Sophie, como se não visse Harry ali. Pegando a mão da menina, repetiu o mesmo gesto do garoto, só que se demorou mais no beijo que deu na mão da bela menina – Espero ficar muy mejor aqui.
- Eu também pensarr assim – Draco comentou, tentando ignorar a cara de ódio que Harry fazia agora.

- Ah, perdón... – Juan olhou com deboche para Harry – Tu eres El famoso Harry Potter. Como ouvi falar de ti.
- Sério? E quem não ouviu? – Harry falou entre os dentes – E você, é o famoso quem mesmo?

- Ah, no, no! Yo no soy famoso, Potter! – Juan ria, irônico – Para eso, teria que sobrevivir a uma maldición de La muerte, lo que no me ocurrió.

- Juan... – Sophie tentou cortar aquele papo que com certeza não acabaria bem – Nos leve a mesa da Sonserina para cumprimentar seus novos colegas!
- Ah, idéia boa... – Draco engoliu seco, mas tentou ser natural.
- Yes! You Rock, Sophie! – Daniel riu.

- Será um prazer, bella dama... – Juan deu o braço para Sophie, que sorriu meigamente. Foi saindo da mesa da Grifinória, contudo, virou o olhar para Harry – Hasta luego, Potter... Desculpe no pedir un autógrafo, mas no me impressiono facilmente...

Harry sentia vontade de acabar com a raça daquele cretino. Agradeceu por eles terem saído da mesa da Grifinória, antes que desse tempo dele sacar sua varinha. Os viu caminhando em direção à mesa da Sonserina, ali, parado, sem reação, sentindo-se um bobo por ter agido daquela forma com Sophie. Não sabia exatamente porque, mas sentia que conhecia Juan de outro lugar. Sentou-se novamente, ainda pensativo. Começou a ter pensamentos loucos. Por que aquele cara que ele nunca tinha visto antes o odiava e lhe parecia tão familiar. Chegou a uma conclusão que lhe fez gelar.

- Snape! – pensou alto – Só pode ser!

- Que, Harry? – Neville virou-se para ele, confuso.
- Não... Nada não, Neville... – Harry disfarçou – Só pensei alto demais...



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