O Pedido de Aniversário



Alguns poucos dias se passaram, e Harry não recebera a visita nem de Rony, nem de Hermione, nem ao menos Gina apareceu no Largo Grimmauld para visitar Draco.Em contrapartida, ele e Draco estavam cada vez mais próximos. Nas reuniões da Ordem, ele não assumia, mas admirava o garoto, que falava com propriedade e revelou muitas informações importantes sobre a movimentação dos comensais. Harry foi conhecendo novos membros da Ordem, como Fred e Jorge Weasley, Lino Jordan e Angelina Johnson. Todos os amigos terminaram Hogwarts e se alistaram na Ordem. Harry se sentia orgulhoso, pois todos eram seus ex-colegas da Grifinória. Imaginou quantos mais iriam se juntar a Ordem no próximo ano: com certeza, Neville, Luna e mais alguns da AD se candidatariam.

O dia que antecedeu seu aniversário foi repleto de descontração. Na reunião marcada pra Ordem, compareceram seus ex-colegas da Grifinória, Gui e Percy Weasley, Ninfadora tonks, Olho-Tonto Moody, Remo Lupin, Severo Snape e mais um novo membro, que estava sendo apresentado naquele momento:

- Então, Daniel? – Remo sorriu para o jovem rapaz – Feliz por estar na Ordem?
-Claro Remo! – Respondeu o rapaz sorridente – Eu darei o melhor de mim sempre. Afinal, o que é o homem sem um objetivo de vida, e como atingir esse objetivo sem lutar por

Os demais membros da Ordem bateram palmas para o Rapaz. Daniel Carter era bastante jovem, tinha apenas 21 anos e usava os cabelos escuros caídos pelo rosto que lhe dava um ar rebelde, mas Harry ouviu dos outros membros que era um exímio Auror. Daniel não era Inglês, nasceu no Estados Unidos e lá concluiu seus estudos e desde os 18 anos era Auror. Havia rumores de que se mudar para Inglaterra a convite de Dumbledore, mas até então ninguém sabia exatamente o que o havia trago até a Ordem, exceto pela explicação que o próprio Daniel dava: “sede de justiça e senso de humanidade”.

- Seja muito bem vindo, Dan! – Tonks sorriu balançando os cabelos, que de um vermelho cereja passou para verde claro – É muito bom saber que a Ordem pode contar com pessoas de bem como você!
- É verdade, meu rapaz! – Olho-tonto bradou sem sorrir – Precisamos de braços jovem, mas com cabeça no lugar e propósito, como você. Sangue novo é sempre importante para a Ordem.
- As portas do Largo Grimmauld estão abertas para você, Daniel!– Sirius sorria gentilmente – Caso queira ficar conosco, será um prazer, não é mesmo, Harry e Draco?
- Claro que sim, Sirius! – Harry soriu.
- Eu também sou hóspede aqui, mas adoraria ter mais gente para conversar! – Draco opinou feliz.

- Obrigado, a todos vocês! – Daniel sorriu olhando para todos – Eu estou realmente feliz por ser útil e pela hospitalidade com a qual a Ordem me acolheu. Estou hospedado no Caldeirão Furado, mas seria interessante ficar aqui sim, acho que aceitarei o convite com gosto, Sirius!
- Como disse, será um prazer ter você conosco! – Sirius disse gentil – Pode trazer suas coisas amanhã mesmo, se quiser.
- Ótimo! Hoje mesmo fecho minha conta...

- Aí, Dan! – Fred parabenizou o rapaz com um tapinha nas costas – E se prepare para fazer sucesso com as garotas! Jorge e eu já estamos acostumados a sermos assediados, mas não sei quanto a você, por isso, me sinto na obrigação de te avisar!
- Se bem, Fred, que nós já somos assediados naturalmente... Nem todos têm nosso charme, ruivo natural... – Jorge corrigiu o irmão jogando os cabelos para trás.
- Ah, isso é verdade, Jorge...- Fred imitou o gesto do irmão.

- Ô, galãs... Nós somos seis irmãos “ruivos naturais”, porque vocês seriam os mais bonitos, heim? – Gui reclamou sorrindo.
- Aliás, pergunta muito pertinente essa do Gui – Percy não sorriu, mas sim fez cara de reprovação para os gêmeos.

- Percy, Gui... Realmente, vocês são ruivos naturais, Carlinhos e Roniquito também, mas vocês não têm o “look” que eu e Jorge temos... É o charme, sabe? – Fred fazia a cara que Gilderoy Lockheart estampava nas capas de todos os seus livros. – Exceto Gina... Ela também tem certo charme, não tão evidente quanto o nosso, mas tem sim...

- Exatamente... – Jorge completou – Mas não culpem papai e mamãe por isso... Via ver no dia que eles fizeram vocês mamãe estava com dor de cabeça e não se concentrou direito.

- Nossa... Convencidos ao extremo esses dois! – Angelina ria.
- Convencidos, não, Anjinha... Conscientes! – Jorge disse endireitando a sobrancelha.
- Isso, nós temos espelho em casa, e ele nos mostra toda nossa perfeição todos os dias – Fred fazia olhar sexy e piscou para Angelina. – eu queria ser você e poder olhar para mim... Ah, espera... Eu olho para o Jorge todos os dias... Esquece o que eu disse.

- Ah, calem a boca! – Lino Jordan falou rindo – Vocês nem são tão bonitos assim!
- Está vendo isso, Fred – Jorge apontou para Lino com a cabeça, olhando Fred – Inveja... Que garoto com o coração amargurado, distante de Merlin, piedade dessa alma...
- Não nos inveje, Lino – Fred balançava a cabeça com ar de ofendido – Nem todos são lindos, é a vida, fazer o que... Não nos culpe! Não temos culpa de sermos maravilhosos!

- E ainda Merlin foi legal, mandou dois iguais! – Jorge falou – Quando Ele me moldou, disse: “Nossa! Ficou tão perfeito que eu vou até duplicar!” Aí ele fez o Frederico aqui.
- Ei! Eu nasci primeiro, Jorge! – Fred contestou – Você é a réplica, eu sou o original. E não me chama de Frederico de novo!

- Que feio, Fred, negando a vontade de Merlin! Tsk, tsk, tsk... – Jorge balançou a cabeça recriminando o irmão – Encare os fatos, maninho, você é uma cópia minha... Mas se te consola, é super perfeita, às vezes eu até acho que você é tão bom quanto eu!

- Eu não vou discutir com você sobre isso – Fred fez ar de esnobe – O que importa é que as garotas têm chance dupla de namorarem um cara lindo, ouviu, Angelina?

- Ouvi, mas entrou por um ouvido e já saiu pelo outro – respondeu Angelina rindo – a propósito... Do que você estava falando mesmo?

Todos riam sentados à mesa, com uma exceção: Severo Snape, que parecia preferir ser surdo a ouvir aquilo. Após o término da reunião, que tratou de um esquema de segurança para a volta as aulas em Hogwarts e uma tática de busca aos comensais escondidos fora do país, Antes que os membros partissem, Sirius fez questão de comunicar.

- Eu queria fazer um convite a vocês! – Sirius se levantou solenemente falando – amanhã nosso Harry atingirá a maior idade e por isso, eu farei um jantar em celebração de seu aniversário. Gostaria que todos os presentes viessem.

Harry ficou levemente corado, estava acostumado nos últimos anos com as “celebrações” que Sirius promovia, que sempre acabavam com a sala do Largo Grimmauld feita de pista de dança. Harry teve uma lembrança do último aniversário: Rony subiu na mesa dançando, um pouco embriagado, e caiu em cima de Monstro e ainda brigou com o elfo, que saiu resmungando algo sobre “traidores do sangue”; Hermione teve seu primeiro porre e perguntava gritando que usou o feitiço do corpo-preso nela, pois não conseguia se levantar da poltrona, e Harry e Gina tiveram o amasso mais quente de seu namoro, movidos pelo teor alcoólico do momento.Teve que conter o riso ao lembrar dessas coisas, mas na mesma hora, entristeceu ao lembrar que Rony, Gina e Hermione, este ano, não estavam nem se importando com a data.

- Então, é seu aniversário amanhã, Harry! – Daniel sorriu para Harry, que despertou dos seus pensamentos e olhou para o rapaz meio assustado. – Me diz, o que você gostaria de ganhar de aniversário?

- Eu? – Harry sorriu sem graça, ao perceber que todos na mesa o olhavam – Eu... Eu quero amigos... Os meus amigos de volta. Se eu pudesse ter realizado um pedido de aniversário, seria esse: Rony e Hermione de volta a minha vida. Sabem... Quando eu fiz 11 anos, eu lembro muito bem... Ninguém se importava com o meu aniversário... Eu estava com os Dursleys, eles nem “feliz aniversário” me deram... Eu desenhei um bolo de aniversário com velas e tudo... Falei para mim mesmo: “faça um pedido, Harry” e pedi para ter amigos, pessoas que se importassem comigo e apaguei as velas imaginárias. Naquele mesmo dia, Hagrid apareceu e eu soube sobre minha história... Minha vida começou ali, porque eu tive meu pedido realizado. Mas, agora que eu tenho pessoas que realmente se importam comigo, eu estou fazendo tudo errado e afastando elas de mim...

Harry tinha um sorriso melancólico no rosto e os olhos marejados de lágrimas. Percebeu que todos o olhavam com cara de pena e se odiou por ter desabafado perante tantas pessoas. No entanto, todos continuaram mudos, Sirius colocou a mão em seu ombro e o sorriu, mas foi Draco quem rompeu o silêncio.

- Mas, Harry, pessoas mudam... Eu descobri uma palavra mágica, que pode fazer o maior de todos os feitiços. Essa palavra é o “arrependimento”. Quando nos arrependemos, aprendemos a pedir perdão e seguir um caminho mais correto. Eu sei, eu posso te dizer isso, por que é o que eu sinto, e sei que eles são seus amigos de verdade, eles vão aceitar desculpas. – Draco sorria para Harry tão ternamente que quem não conhecesse a história de ambos juraria que eram amigos de infância.

Harry, porém não falou nada, apenas retribui o sorriso. Os demais confirmaram sua presença na festa e pouco a pouco o Largo Grimmauld voltou a ser o mesmo espaço vazio de sempre, somente restando Sirius, Draco e Harry.

- Vocês repararam que Severo hoje quase não abriu a boca? – Sirius comentou com os garotos, tirando a mesa do chá que foi servido aos membros na Ordem.
- É mesmo... – Draco o ajudava a retirar a mesa – Ele está estranho esses últimos dias, não acham?
- Snape é estranho, vocês nunca repararam? – Harry comentou ironiamente.
- Mas ele está mais estranho ainda, se é que isso é possível. – Sirius tinha ar pensativo.
- Será que é por que não voltará a Hogwarts? – Harry arriscou.
- Pode ser... – Draco concordou – Ele está lá há tantos anos, não é mesmo?
- Está, mas não lecionava o que queria durante todos esses anos e talvez, ele ainda estivesse esperançoso de lecionar Defesa Contra as Artes das Trevas, ainda mais agora que todos têm certeza que ele está do lado de Dumbledore...
- Ou pode ser por causa desse pacto sinistro que temos... – Draco arregalou os olhos ao citar o pacto – será que ele acha que eu não estou colaborando devidamente?
- Que isso, Draco! – Harry viu terror nos olhos de Draco e fez questão de expor sua opinião – Você tem sido muito valioso para Ordem... Não é isso, eu ainda acho que pelo fato de não voltar a Hog...
- Quem sabe é isso mesmo... – Sirius disse cortando Harry, como se quisesse encerrar o assunto. – Eu vou tratar com Monstro algumas coisas para o jantar de amanhã, com licença, rapazes.

Sirius se retirou e Harry o segui com os olhos. Ao ter certeza que o padrinho estava longe o bastante para não ouvi-los, virou-se para Draco com ar de preocupado.

- Não é só Snape que está estranho! Olha Sirius! Ele também está estranho! Ele, Snape e Remo! Você reparou? Eu não queria comentar na frente dele, mas eu percebi isso desde daquele dia que você chegou aqui. Eles trocaram tantas patadas, eu nunca vi Remo tão irritado e Snape tão amargurado.

- Eu também reparei, Harry! E hoje Remo e ele não trocaram muitas palavras... – Draco fez uma pausa em silêncio, logo depois completou – Não entendo, eles são amigos de infância.

- São mesmo... Eram os melhores amigos do meu pai – Harry deu um sorriso amargurado.

- Quando Sirius contou para a gente aquelas histórias da época de Hogwarts... – Draco fez outra pausa – Lembra do que ele falou sobre Snape? Daquele baile no qual seus pais deram o primeiro beijo?

Harry arregalou os olhos para Draco. E agora? Que história era aquela? Ele pensava que era Harry ouvindo a história, mas na verdade era Hermione, e Sirius nunca havia contado nenhuma história de primeiro beijo dos seus pais para ele. Disfarçou e fez cara de quem sabia o que falava.

- Sei, mas o que tem a ver o beijo dos meus pais?
- Como o que tem a ver? Snape tinha convidado sua mãe para ir ao baile, não foi?
- Foi? – Harry ficou tão surpreso com tal coisa que não deu para disfarçar.
- Sirius não contou, Harry?
- Draco...Não era eu aquele dia – Harry falou muito baixo com medo de Sirius ouvir qualquer coisa – Eu tinha trocado de lugar com a Hermione, eu fui à Toca e voltei naquela hora, que vocês estavam conversando.
- Caramba! – Draco riu – Vocês são loucos! Vocês costumam mudar de lugar assim sempre?
- Não! Tivemos motivos! – Harry fez sinal para Draco falar mais baixo. – Eu fui falar com Rony, descobrir um jeito de me desculpar com ele.
- Por isso eu te achei excepcionalmente inteligente aquele dia – Draco tentava rir baixo.
- Que engraçado... Agora, conta a história, eu não conheço.

- Está bem... – Draco ainda tinha ar de riso – Sirius contou que houve um baile quando eles estavam no 6º ano. Ele estava com seu pai, quando ele foi convidar sua mãe para esse baile, mas, eles viram sua mãe conversando com Snape. Como sabiam que se chegassem ali, a conversa cessaria, seu pai colocou a capa de invisibilidade sobre ele e Sirius e foram até os dois sem serem notados. Ouviram Snape chamando sua mãe para o baile, e ela, óbvio, não aceitou.

"Daí, Snape falou uma gracinha sobre seu pai e sobre Remo, acho que ele desconfiava de que era um lobisomem. Mas até aí, tudo bem. Seu pai convidou sua mãe, eles foram juntos, e Snape ficou sem par, como já era de se esperar – Draco deu uma risadinha, mas Harry estava sério – Nesse baile, seus pais deram o 1º beijo, e Snape viu, ficou meio atordoado e saiu do lugar. Sirius foi atrás dele, para provocar mesmo."

- Espera, Draco – Harry fez sinal para ele parar de falar – Eu não entendi... Snape odiava minha mãe, eu vi uma lembrança dele quando estava em sua sala esperando por uma aula, e ele a chamou de sangue-ruim quando ela foi o ajudar, ela brigou com meu pai por usar o levicorpus em Snape e ele ainda assim a ofendeu, por que a convidaria para o baile, oras?

- Sei lá, vai ver para fazer afronta ao seu pai, eles se odiavam.
- Não faz sentido... – Harry estava pensativo – Mas continua...

- Então, aí Sirius foi provocar o Snape, e ele contou que desconfiava deles, que Remo era um lobisomem e tudo mais e que ele ia descobrir o que se tratava, custasse o que custasse. E Sirius o desafiou, disse que se desconfiasse tanto, por que não pagava para ver? Daí, falou como entrava na casa dos gritos, pelo Salgueiro lutador. Só que sabemos que aquela árvore é praticamente uma assassina, e Snape quase morreu, pois Sirius ensinou na verdade, como fazer a árvore ficar irada.
- Ah, essa parte eu conheço, meu pai salvou o Snape do salgueiro lutador, não foi?
- Exatamente, mas a parte de que esse foi o motivo da pior briga que seu pai, ele e Remo tiveram vida, você sabia?

- Não...

- Pois é... Seu pai e Remo ficaram muito irados com Sirius. O chamaram de irresponsável, que se Snape tivesse morrido, eles seriam expulsos de Hogwarts, que estava colocando em xeque o problema de Remo... Coisas que se falam no momento de ira, os três brigaram muito feio mesmo! Mas, a questão é... Por que Snape não contou a ninguém que foi Sirius quem o mandou fazer aquilo?

"Afinal, se eles se odiavam, esse seria um ótimo motivo para se vingar. E Remo? Será que ele acha que Sirius ainda é o mesmo irresponsável daquele tempo? Será... Que ainda acham que de certa forma, Sirius colaborou... – Draco engoliu seco, mas falou mesmo assim - ... Com a morte dos seus... Seus pais?"

- Snape não contou porque era o curioso da história, Draco! Nenhum aluno até hoje pode chegar próximo daquela árvore, não é mesmo? E se ele chegou, foi porque quis. Quanto a morte dos meus pais, esquece... Snape e Pettigrew fizeram o trabalho sozinhos, eu confio em Sirius... Mas... Quanto a Remo... isso eu não sei. – Harry estava confuso com tantas hipóteses levantadas ao mesmo tempo.

- Você acha? Eu não acho, acho que tem algo encoberto nesta história que está fazendo com que eles se desentendam até hoje.

Harry fitou Draco com olhar se curiosidade, mas o garoto não sabia como explicar sua desconfiança. Por bem, mudaram de assunto: conversaram sobre a volta para Hogwarts, sobre a Ordem e sobre Daniel e como ele parecia ser um cara legal. A noite foi caindo, e somente antes de dormirem, Harry lembrou de agradecer a Draco pelas palavras que falara à mesa.

- Draco, eu nem te agradeci... Obrigado pelo apoio hoje mais cedo. Eu nem sei se mereço apoio, mas você tem sido um ótimo amigo para mim. – Harry sorriu – Eu nunca imaginei que pudéssemos estar nessa situação, sempre achei que seriamos inimigos eternos.

- Não foi nada perto do que vocês têm feito por mim. Como eu disse, Potter, pessoas mudam! Se não fossem vocês, eu estaria morto a essa altura, assim como meu pai e minha mãe. Eu sou grato por tudo o que vocês me fizeram e espero poder retribuir à altura.

Harry sentiu vontade de demonstrar seu recente afeto por Draco, mas só conseguiu esboçar um sorriso. Eles se despediram, Draco se recolheu ao quarto de hóspedes e Harry se encaminhou ao seu quarto. Deitou pensando como seria seu dia, enfim completaria 17 anos e poderia aparatar e usar magia sem ser considerado uso indevido. Estava eufórico por isso há alguns dias atrás, mas agora, lhe parecia indiferente. Demorou a dormir, pensando em seus amigos. Reviu fotos, rolou de um lado para outro e até leu parte do livro que Hermione o dera. Somente pegou no sono quando já era alta madrugada.

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