Epílogo



Epílogo

Cinco anos depois...

Vinte e Seis de dezembro - St. Paul's Cathedral – Londres

É realmente curioso o rumo que algumas coisas podem tomar. Principalmente quando você acha que tudo na sua vida vai dar errado, uma semana depois de todas as coisas boas acontecerem.
Isso deve acontecer por que estamos tão acostumados com tudo desmoronando ao nosso arredor, num passe de mágica, de tão rápido que acontece, que quando tudo começa a dar certo parece bom demais para ser verdade; sabemos que se não deu certo antes, não vai ser naquele momento que vai acontecer. Ou, pelo menos, pensamos que não vai acontecer.
Mas é exatamente assim que minha história de amor aconteceu.
Eu sei que essas coisas são piegas e clichês, mas o que posso fazer se meu destino quis ser clichê e piegas? Nada, além de aceitar, não é?
Tudo bem que ser agarrada pelo legume do meu namorado o tempo todo, durante as férias de verão daquele ano não foi exatamente o sonho da minha vida... Quero dizer, foi o sonho da minha vida, mas esse sonho não incluía uma coisinha: parentes.
Okay, foi realmente gratificante ver a cara de tia Murriel quando ela descobriu que a pirralha sem sal aqui começara a namorar; sim, foi impagável a careta dela. Mas não foi tão legal assim quando o idiota resolveu que seria legal ficar me agarrando na frente da mamãe e do papai.
Mamãe só faltou parir o oitavo filho, o que seria surpreendente, levando em conta que ela já estava meio acabadinha, coitada. Já o papai... Bem, papai é um cara engraçado, no final das contas. No primeiro momento ele ficou surpreso, mas depois ele simplesmente continuou lendo o jornal dele, com sua xícara de café fumegante na frente.
Os meninos... Bem, meus irmãos são um bando de ogros, que não parecem entender que eu já estava grandinha o suficiente para decidir com quem ficar. Okay, o Rony não foi tão difícil de convencer assim, afinal a Hermione tem um grande poder de persuasão sobre ele.
Mas os outros foram um Merlin que nos acuda. Só faltaram eles castrarem o Harry. É, bem... O Harry não parecia realmente muito preocupado com a reação deles, uma vez que ficou sorrindo o tempo todo, enquanto batia um papinho relaxado com papai.
Mas tudo bem. Eu não precisei desse idiota mesmo; nada que uns berros da mamãe não tenham resolvido. Ou alguns bicos da minha parte... Ta, esqueçam essa última frase.
Harry... Só de pensar nele já me dá um friozinho na barriga. Apesar de ser um completo idiota, esse moreno tem um poder sobre mim tão grande, que mesmo estando com medo, no começo, de que ele me desapontasse mais vez, eu não pude evitar confiar cegamente nele.
E, graças à Merlin, Harry nunca me deu um único motivo para sofrer... Pelo menos, não com traições. Eu sei que vai parecer arrogante da minha parte, mas sempre que eu o pego olhando para mim, enquanto faço algo, há um brilho nos olhos dele que me deixam saber que ele nunca vai conseguir dizer com palavras o quanto me ama. Às vezes, quando ele me beija, há tanto sentimento ali, que chega até a ser estranho.
Não sei. Talvez eu que esteja apaixonada demais por ele, a ponto de achar que o amor que ele sente por mim é da mesma intensidade do que eu sinto por ele. Tenho minhas duvidas, pois às vezes parece realmente que ele me ama pouco, mas em compensação sempre que eu dou um sorriso para ele, quando ele volta mal-humorado do Ministério, os olhos dele brilham de tal maneira, que chega a ser hipnotizante.
É, okay. Já sei que eu devo poupá-los dos detalhes sórdidos. Não pretendia mencioná-los mesmo. Mas eu gosto de divagar sobre o quanto Harry me ama ou deixa de amar. É algo á se pensar, afinal; Harry sempre foi o galinha de Hogwarts até o sexto ano e, de repente, ele está apaixonado por mim. Quero dizer, é realmente raro que um homem mantenha seu primeiro amor durante cinco anos...
Ou talvez eu que tenha usado de alguns artifícios baixos demais para o nosso pobre Menino Que Sobreviveu... Oh, certo! Prometi poupá-los dos detalhes.
Certo. Vou falar de alguma coisa mais agradável, se isso os deixa feliz. Deixem-me ver...
Ah, sim! Sabem, uma coisa que jamais irei esquecer será a cara que o Harry fez no dia em que expliquei para ele melhor aquela história de como me curar da minha doença.
Harry entendeu parcialmente naquele dia longínquo no meu quinto ano. De fato, precisava haver amor no ato, porém o mula entendeu que dependia de só um dos lados, quando na verdade é dos dois.
É, eu amo um idiota. Mas é como dizem; no coração não se manda, se aceita. E não tive muita escolha, a não ser aceitar que ele é um idiota.
Mas ele é um lindo idiota. E é todinho meu. Nem adianta praguejarem, moças, porque esse moreno gostoso é SÓ meu! Sim, sou egoísta e não divido o Harry com ninguém.
Aliás, Harry é meio volúvel, se me entendem. Ele não olha, mas se o agarrarem é capaz de ele dar continuidade ao que você começou... FIQUEM LONGE DO QUE É MEU!
Ahn, antes que perguntem; não, não sou pirada. Apenas cuido do que é meu.
Bem, voltando ao que eu dizia... Quando o Harry entendeu finalmente o que eu tentei dizer para ele no quinto ano, só faltou minha mulinha ter um treco, porque o ataque de piti ele teve; ele falou... Ou melhor, cuspiu qualquer coisa sobre nunca mais desapontá-lo como o fiz naquela tarde.
Aí eu pergunto: Que culpa tenho EU se ele é uma anta?
Não que ele seja completamente lerdo, coitadinho. Ele é até rápido demais, se querem saber. Sim, porque no momento em que eu avisei á ele que havia esgotado minha cota de transferência escolar – eu bem que tentei desfazer a burrada –, naquele verão, no dia seguinte ele voltou para A Toca todo radiante e, quando eu o acusei deliberadamente de me trair, ele simplesmente resmungou que tinha falado com Dumbledore e disse que ia terminar os estudos em Wizard, porque nem ferrando que ele ia me deixar sozinha no meio de tanto homem.
O idiota só esqueceu o fato de que está um ano a minha frente e que, no ano seguinte eu teria que passar sozinha, já que ele já haveria se formado.
Mas o mais interessante aconteceu no meu sexto ano, em Wizard. Para quem não sabe, nessa escola maluca há aulas de danças e... Bem, sexto e sétimo ano fazem essa aula juntos e... Ave Maria, me dá até calor somente lembrar de como era bom ficar olhando para o Harry dançando as músicas loucas do meu professor. Bem, sejamos otimistas; todas as garotas ficavam olhando para o rebolado do Harry, mas eu sempre fiz questão de esfregar na cara delas que EU E SOMENTE EU podia e posso tocá-la, e isso vale para vocês, caras leitoras.
Continuando... Essas aulas ficaram realmente boas, em parte, quando meu querido professor – e notem o sarcasmo ao dizer isso – decidiu que iria nos ensinar dançar mambo, nas últimas semanas de aula. Sim, eu fiquei realmente animada ao ouvir isso e imediatamente segurei a mão do Harry, alegando indiretamente que ele era meu par e ninguém mudaria isso... Mas aquele maldito do professor fez questão de mudar meu par.
Estaria tudo bem, se esse idiota não houvesse me colocado para dançar com Cleyton Willian. Lembram-se dele? Lá no final do primeiro capítulo? Pois é, tive que me esfregar nesse imbecil.
Mas é claro que o professor não se satisfez com isso. Ele TINHA que colocar Julie Carter para dançar com Harry. JULIE CARTER! Okay, vocês não a conhecem, mas somente para terem uma idéia; eu não sei quem é mais galinha; ela ou Cho Chang.
Lembro-me que naquela noite eu e Harry tivemos uma pequena discussão, a qual terminou de uma maneira bem... Interessante, obrigada pela preocupação.
Mas em todas as aulas de dança era uma experiência pior que a outra. Ora era comigo, mandando a Julie Carter tirar seu belo e falso traseiro de perto do Junior do Harry. Ora era o Harry, mandando o Willian afastar suas lindas e frias mãos das minhas pernas.
E foi assim por quatro semanas, até que o professor irritou-se com nossas constantes brigas – o que ele demorou consideravelmente para fazer – durante a pratica e finalmente decidiu que eu e o Harry dançaríamos as outras aulas, juntos.
Devo dizer que, apesar de só termos tido mais três aulas, abalamos durante três maravilhosos dias.
O único bom dessas aulas idiotas, foi o que o Harry aprendeu a valsar, dançar mambo e música eletrônica.
Sendo bem sincera; ele sabia dançar, mas ele aprendeu com Cho Chang. Eu, como sua namorada, não poderia deixar que ele continuasse a sair por aí, pagando mico, né? Agora, pelo menos, ele dança com mais classe.
Ah! Acabei de me lembrar! Foi engraçado também quando chegou o dia da minha formatura em Wizard. Tão logo me viu na área dos formandos – após todas aquelas babaquices de valsas -, Harry praticamente voou até lá e, pegando-me pelos ombros, perguntou se teve alguma “ameba” – como ele fez questão de ressaltar -, que ousou me tocar, somente porque ele não estava por perto.
Juro que, quando eu disse que ninguém sequer olhou para minha linda bundinha – o que foi uma total mentira -, só faltou o Harry sair pulando alegremente pelo Salão, comemorando.
Mas fora essa pequena ceninha, não aconteceu nada tão alarmante... Somente que eu pensei que meu padrinho de formatura seria o Rony. Qual não foi a minha surpresa quando, depois da valsa com papai terminar, o Harry aparecer todo sorrisos na pista, parando ao meu lado?
Quero dizer, era óbvio que ele era o padrinho mais lindo naquela festa, mas eu sinceramente não esperava que ele subisse naquela pista de dança por livre e espontânea vontade.
Aliás, eu sequer tinha certeza se ele iria comparecer, pois ele me escrevia regularmente, dizendo como estava sendo puxado tentar conciliar vida social com a academia de Aurores.
Ah, acho que eu não contei... Depois que Harry se formou, ele foi correndo fazer sua matricula na melhor academia de Aurores de Los Angeles. Ele pode ter passado dois anos, mais estressado que uma mula velha, mas ao menos isso valeu para torná-lo apenar o atual melhor Auror da Inglaterra.
Viram, moças, por que não quero dividi-lo com mais ninguém? Ele significa momentos gloriosos entre quatro paredes e segurança vinte e quatro horas. É claro que só ver o sorrisinho sem jeito dele, quando alguém o elogia por sua desenvoltura como Auror, faz meu dia ser o melhor.
Okay, meus dias são ótimos pelo mero fato de que eu posso salvar vidas... Não, eu não sou auror também! Não sou nem louca de sair mundo á fora, arriscando meu lindo pescocinho. Eu, somente, sou uma curandeira. E uma namorada muito ruim, por sinal; afinal, o Harry machuca e eu curo.
Ah, desculpem minha ignorância... – mais uma vez, imaginem meu lindo tom sarcástico -, esqueci o que o Harry sempre me diz, quando eu o provoco com isso: “Eu não machuco ninguém. Poupo tempo e dinheiro, ruiva. Mando direto pro necrotério.”.
Sim, minhas caras leitoras, eu arranjei um namorado sanguinário. Ah, que mentira! Harry só se faz de macho man, porque ele não tem a mínima coragem de matar alguém, se este não houver feito nada que inclua machucar alguém que Harry ama.
É, esse é o Harry, vou fazer o quê? Mas isso é fofo. Enquanto muitos homens sairiam por aí, exibindo seus distintivos de Aurores por bares e tudo o mais, tentando contar vantagem, Harry somente põem aquela coisa á vista quando vai para alguma missão, caso contrário, ele seria capaz de esquecê-la no fundo de sua gaveta.
É, bem... Apesar de tudo, Harry ainda é modesto e sabe seu lugar. Quero dizer, se até o arquivista sai por aí mostrando seu distintivo para quem quiser ver, Harry, que é o líder de um dos esquadrões, ta pouco de ferrando se o mundo sabe o que ele faz ou não da vida.
Se bem que somente por ele ser ele, os jornais já fazem o maior escândalo sobre sua vida. Tão logo ele se formou auror, manchetes e mais manchetes saíram a respeito.
É, não quero nem ver quando Harry não conseguir impedir que publiquem coisas sobre euzinha aqui, afinal sou a pessoa mais importante do herói desses idiotas. Ai, ai... Já vi que vou ter que tirar uma folguinha no hospital, para que eles possam me esquecer, o mais rápido possível, no momento em que lembrarem que eu existo.
É, é duro ser gostosa, mas eu agüento. Eu acho.
Mas isso não vem ao caso... O caso é que... Eu provavelmente não disse e vocês também não poderiam saber, mas... MEU MERLIN DO CÉU! Como a Melissa e a Hillary falam. Eu que tinha que estar histérica aqui e não elas. Quero dizer, sou eu que estou preste a decidir a minha vida e são elas que estão tendo um ataque de nervos. Bem, ao menos eu tenho a certeza de que, ao menos, não vou cair no meio do caminho, quando estiver entrando...
Mas é claro que vocês não fazer a mínima idéia do que eu estou falando.
Okay, vamos começar pelo começo.
Bem, por é mesmo que começa? Ah, sim! Começa quando o Rony teve a brilhante idéia de dar uma fofa e meiga festa no meu aniversário, na qual esse ruivo filho de uma mãe me zoou até o Harry chegar – o que se resume á quase a festa toda.
Tudo bem; o Harry chegou e o Rony sossegou o facho, já que o Harry o mandaria para um lugar nada agradável. Sim, esse moreno é estressado e meio sem educação, mas isso não vem ao caso.
O caso é que, quando a festinha básica do Rony terminou e todos estavam na cozinha, dando um jeito na quantidade assombrosamente grande de louça suja, o Harry me puxou de canto – sim, até no meu aniversário eu pago de faxineira -, e me levou para dar uma voltinha pelo jardim d’A Toca.
Bem, a gente ficou andando, falando sobre banalidades, rindo e namorando. Até aí, tudo na mais perfeita tranqüilidade e feito sem maiores imprevistos.
Bem, quando mamãe já estava se esgoelando na porta, nos chamando para que, então, ela pudesse fechar as portas da casa para que pudesse dormir sossegada, o Harry simplesmente a ignorou e, sorrindo para mim, pediu desculpas por ainda não ter entregado meu presente.
Não posso dizer que foi um dos momentos mais românticos da minha vida, com a voz da mamãe ao fundo, entrando na minha mente e me deixando com uma dor de cabeça irritante; daquelas que vem, fica por três segundos, vai embora e dali mais três segundos resolve voltar novamente e segue com essa rotina miserável na próxima três horas.
Mas vamos voltar ao que interessa. Depois que o Harry pediu desculpas e eu consegui parar de me derreter toda por causa do sorriso dele... Entendam; não é um sorriso normal, é... Bem, é O sorriso.
Mas, então... Quando eu parei de babar pelo sorriso dele, eu disse que não tinha problema e, que se ele preferisse, podia me entregar outro dia ou quando mamãe desistisse da gente e parasse de berrar feito uma vaca velha.
Mas o filho da mãe simplesmente sorriu mais ainda e, fazendo sua típica pose (passar uma mão pelos cabelos, antes de colocar as duas nos bolsos da calça e sorrir de canto, enquanto as íris verdes brilham intensamente, como que escondendo algo), ele suspirou e disse que preferia me entregar naquele momento, pois mais tarde perderia a coragem que passara o final da festa toda reunindo.
Aí vocês me perguntam a mesma coisa que eu me perguntei; por quê alguém precisaria de coragem para entregar um presente? É uma coisa tão simples; você simplesmente pega o presente e estende para a outra pessoa, que aceita, agradece e abre, vendo o quê é; e, como nesse caso, o presente viria do meu namorado, é de se esperar que seja algo que eu queira muito, de modo que com certeza seria algo que você gostaria.
Mas, bem... Estamos falando do Harry, não é? Então é de se temer as coisas que ele pode vir a te dar. Mas... Oh, pelos Céus! Eu não esperava aquilo, pelo menos não no meu aniversário de vinte anos. Ah, sim! Eu estou com vinte anos! Meigo, não?
Mas, então...
Se o Harry queria entregar o presente dele naquele momento exato, por mim tudo bem. Quem era eu para falar o que ele devia fazer ou não, no final das contas?
Pois bem, eu disse isso para ele e o Harry riu, assim meio sem jeito. E quando ele fica sem jeito, prepare-se porque de duas, uma: ou ele vai falar algo que você vai amar ou vai sair algo que vai te deixar p da vida.
E eu sinceramente esperava que fosse a primeira opção. E, sabe, apesar de nunca ter sido muito boa aluna em adivinhação, eu acertei em cheio, porque o que se seguiu foi algo.. Ahn, digamos que impossível de definir. Quero dizer, eu posso ter achado um tanto quanto romântico, enquanto você... É, você mesmo, aí sentado na frente dessa máquina trouxa estranha, lendo esse monte de baboseira, pode achar que foi.. Ah, okay; você pode achar que foi patético.
Se bem que analisando agora, foi relativamente patético. Quero dizer, imagine um cara de vinte e um anos, lindos cabelos negros e maravilhosos olhos verdes... Mas imagine O cara. Imaginou? Pois bem, agora, imagine-o sendo banhado somente pela luz da lua, no jardim da casa de sua mãe, se ajoelhando na sua frente e, totalmente corado, tirar uma caixinha de dentro do bolso da calça e, gaguejando mais que um gago – sacaram a ironia, né? -, ele fala qualquer coisa que te lembre vagamente a frase “você quer se casar comigo?”.
Bem, eu obviamente preferia fazê-lo repetir a pergunta, porque eu não estava nem um pouco a fim de, em pleno dia do meu aniversário, pagar um mico de falar algo do tipo “sim, Harry, quero me casar com você”, quando ele simplesmente estava amarrando o sapato, enquanto me convidava para jantar no dia seguinte.
Tudo bem, seria idiota ele me estender uma caixinha, enquanto está ajoelhado e amarrando o sapato, mas ele disse que ia me dar o meu presente, certo? Vai ver ele estava me dando uma jóia e, lembrou-se de estendê-la para mim, no mesmo momento em que se lembrou que tinha que amarrar o sapato.
Pois bem, como toda a futura noiva, eu fiz minha maravilhosa expressão pasma, onde meus lindos olhinhos foram arregalados e minha boca se escancarou, enquanto eu balbuciava um ofegante “quê?”.
Sabe, eu realmente devia ganhar uma daquelas estátuas em miniaturas que os trouxas dão aos atores todos os anos.
Continuando... Eu o fiz repetir e, quando mais confiante em si mesmo, ele repetiu a pergunta – dessa vez de maneira teligível -, eu realmente pasmei, porque eu havia entendido certo. Meu presente de aniversário, vindo do meu namorado, era um pedido de casamento, á luz do luar, com O cara ajoelhado na minha frente.
MEU MERLIN!
É, bem... Acho que vocês já entenderam que, depois que eu me recuperei do choque, eu fiz exatamente como há cinco anos; exclamei o meu “Mas é claro”, antes de pular no pescoço dele, fazendo-o cair deitado e enchê-lo de beijos.
É... Bem... A partir daí a noite ficou realmente interessante, no apartamento do Harry e... Okay, nada de detalhes sórdidos.
O fato é: desde que eu era uma garotinha de treze anos, eu sabia que cedo ou tarde o Harry acabaria se apaixonando, mas eu não sabia três coisas: primeira; que EU seria seu primeiro amor. Segundo; que ele se casaria com sua primeira namorada. E terceiro; que EU seria essa primeira namorada.
Quero dizer, já foi uma surpresa e tanto quando ele somente se declarou pra mim, como vocês devem se lembrar muito bem. Maior ainda foi minha surpresa quando ele achou que seria divertido me matar do coração e aparecer de supetão na praia de Los Angeles.
E teve todos os momentos juntos, que a gente passou esses cinco anos. Todas aquelas palavras fofinhas e românticas, murmuradas ao pé de ouvido. E, em uma bela noite de luar, ele me pede em casamento.
São nessas horas que eu agradeço pelo meu coração ser forte.
Sim, por que se ele não fosse eu já teria tido um treco, logo no primeiro susto que esse moreno me dá e, aí, adeus casamento de Virginia Weasley e Harry Potter.
É... Casamento... Quem diria, não? Quero dizer, era de se esperar que uma garota que foi romântica ao extremo até seus treze anos e que ainda o é, só que de maneira mais discreta, se casasse um dia. Mas não era de se esperar que o cara mais mulherengo de toda a escola se casasse. Okay, é de se esperar que ele se case, mas somente quando estiver beirando aos quarenta, no mínimo, e não aos vinte e um anos.
Bem, o que posso fazer se sou irresistível? Nem mesmo o garoto que mais gostava de trocar de namorada, conseguiu resistir ao charme Weasley.
E é exatamente por eu ter um belo par de pernas, que nesse momento estou aqui, sentadinha na sala destinada ás noiva da melhor igreja de Londres; St. Paul's Cathedral, esperando pacientemente dar o horário do casamento, escrevendo nesse caderno idiota e ouvindo as besteiras da Mel e da Lary.
Merlin, como são irritantes.
Será que elas ainda não notaram que a noiva aqui ficou pronta, antes das madrinhas? Quero dizer, tradicionalmente, a noiva é a última a ficar pronta e, no entanto, no MEU casamento, são as madrinhas idiotas que ainda estão de roupão e os cabelos enrolados em algum objeto trouxa, que me é desconhecido.
Só espero que elas não pretendam entrar ASSIM na igreja. Deus, seria o casamento mais patético que já teria acontecido na história da Magia. Com certeza, seria ensinado nas escolas, daqui alguns anos, como a coisa mais brega que o herói Harry Potter já fez.
Bem, até que não ficaria tão mal para ele, afinal elas são minhas madrinhas... O máximo que iria acontecer, seria a fama de bom gosto da família ir ralo á baixo, afinal, é a noiva que escolhe a vestimenta das madrinhas.
Okay, nesse caso o que aconteceria seria o seguinte; amanhã, quando eu estiver desfrutando minha maravilhosa lua de mel, nos jornais sairia uma manchete do tipo: “Harry Potter casa com Virginia Brega Weasley”.
É, não seria muito fofo para a minha reputação. Mas quem se importa? Não tenho culpa se essas duas não entendem nada de moda.
Não que eu seja uma expert no assunto, mas ao menos sei bem mais que elas, creio.
Mas eu tenho que pensar positivo, não é? Afinal, hoje é o meu dia... Pelo menos, é que essas duas loucas estão falando aos berros nas últimas quatro horas. Sendo bem sincera; casar com Harry é tudo o que eu mais quero, mas eu estou preste a fugir da igreja, antes que essas doidas que se dizem minhas amigas, me deixem mais pirada do que eu já sou. E olha que isso é uma proeza.
Aliás, a Melissa conseguiu a proeza de ser a mais brega aqui – os cabelos enrolados, vestindo um roupão e usando os sapatos com que entrará na igreja -, quando foi ela quem me ensinou tudo o que eu tinha que saber sobre aparência e tal.
Estou começando a duvidar das coisas que ela me ensinou e estou me perguntando se eu andei por aí, achando que estava abafando, quando estava sendo totalmente ridícula, digamos que nos últimos... Sete anos.
Bem, ao menos a Hillary foi induzida no caminho maligno também, mesmo que só esteja sendo brega nos últimos cinco anos.
Mas e daí? Foi sendo brega que eu conquistei o Harry e a Hillary o Joe.
Ah, quase me esqueci; foi sendo brega, chata, irritante, com voz de gralha, arrogantemente CDF e metida, que a Mel conquistou o Brian.
Mas chega de divagar, não é? Vocês devem estar se perguntando se eu vou passar o resto da minha vidinha escrevendo páginas e mais páginas, obrigando-os a ler até o dia da minha morte.
Bem, a resposta é não; por que daqui exatos cinco minutos eu tenho que estar parada na porta da igreja, atrás das minhas madrinhas bregas, para poder entrar e começar uma nova fase da minha vida.
Então, eu vou parando por aqui. Quem sabe um dia eu volte para contar se eu e Harry conseguimos sobreviver á vida de casados.
Até.
G. W... Daqui cinco minutos G.W.P.


[hr]

O ápice da marcha nupcial tocou no momento em que Gina começara a entrar na igreja, onde fez suas pernas tremerem; tudo bem que as madrinhas – Melissa, Hillary e Hermione – estivessem incrivelmente belas quando entraram, seguindo a dama de honra, porém nenhuma mulher naquela igreja estava tão bela quanto a noiva, a qual deixava todas, sem a mínima exceção – de pessoas ou míseros detalhes –, aos seus pés.
Os cachos vermelhos estavam presos em um belo coque no alto da cabeça, onde alguns fios estavam soltos, moldando o rosto de linhas angelicais com perfeição. Os olhos amêndoas estavam realçados por uma fina e delicada camada de lápis preto; os lábios naturalmente vermelhos continham um brilho á mais. Nas orelhas, delicados brincos, onde caiam até um pouco á cima de seus ombros, brilhando como se fossem diamantes.
O pescoço era realçado pela bela gargantilha de brilhante. O corpo de curvas perfeitas estava circulado pelo mais belo vestido de noiva que ele podia lembrar-se – não que houvesse visto muitos.
Era um belo tomara que caia, onde era justo em cima, moldando o tronco delgado e o busto farto e firme. Na cintura, abria-se, como todo vestido de noiva. Ao longo do leve tecido havia várias pedrinhas, onde brilhavam, numa dança sincronizada com as jóias.
Na mão, um elegante buquê de lírios.
-Aposto cinqüenta galeões que a Gi sai correndo no meio do caminho. – Melissa murmurou ao pé do ouvido de Hillary, a qual a olhou, sorrindo.
-E por quê ela sairia correndo justamente agora que está feliz? – a morena perguntou, fazendo a amiga loira sorrir matreira.
-Porque ela não iria facilitar tanto para o Harry! – Hillary riu baixinho, como quem diz que sabe de algo que a outra ainda não sabe.
-Tudo bem. Cinqüenta que ela se casa agora. – Melissa concordou com a cabeça, antes de se ajeitar ao lado de Brian, que somente a observava, divertido.
-Você não deveria sair por aí, gastando seu salário com apostas. – ele murmurou, fazendo um leve carinho no braço dela, enquanto voltava á observar a entrada da noiva, fingindo estar sério, mas Melissa sabia que era puro fingimento e que ele fazia isso somente para manter as aparências.
-Temos que pensar pelo lado positivo. – Melissa murmurou entre os dentes cerrados, por causa do sorriso que dava para o fotógrafo, que estava batendo repetidas fotos dos padrinhos. – Eu posso faturar cinquentinha.
-Assim como pode perder. – Brian resmungou de forma cantarolada e Melissa riu de leve.
-Deixa de ser chato. – resmungou, enquanto voltava a olhar para a amiga, a qual entrava lentamente, de braços dados com o pai, o qual tinha um sorriso orgulhoso nos lábios.
O moreno ao seu lado somente riu, antes de imitá-la.
Melissa ficou acompanhando a entrada da amiga com os olhos, perguntando-se por que noivas tinham que andar tão devagar. Tudo bem que, teoricamente, quem estava assistindo não tinha nada melhor para fazer, mas os noivos, coitados, tinham muito que fazer depois da festa.
Permitiu que um sorrisinho escapasse para o canto de seus lábios, enquanto suas íris fixavam o anel de noivado, onde jazia no seu dedo anelar direito.
Bem, ela com certeza faria seu casamento – o qual aconteceria dali exatos dois meses -, ir o mais rápido possível, pois não sabia se teria paciência ou coragem para esperar torturantes trinta minutos á mais, para ser, oficialmente, mulher de Brian.
Apertou a alça da pequena bolsa que segurava, entre os dedos, enquanto seu sorriso aumentava; eram incríveis as mudanças que sua vida sofrera em cinco anos.
Há cinco anos, sequer tinha certeza se seu amor por Brian duraria após terem se formado e, atualmente, no entanto, tinha certeza que o sentiam era o tipo de sentimento que se carrega dentro de si pelo resto da vida. Há cinco anos, sequer tinha noção do que faria de sua vida e, agora, ali estava ela; sendo madrinha de casamento de Gina, noiva de Brian, uma das melhores Inomináveis, futura cunhada de Hillary – a qual se casaria com Joe dali cinco meses – e, quem sabe, madrinha dos filhos de seus amigos.
Se bem que, após todos terem se resolvido com seus respectivos namorados, noivos, rolos e afins, no seu quinto ano, ela sequer tivera certeza se passaria de ano, devido á grande quantidade de faltas que eles lhe faziam cometer.
Oh, sim! Grandes momentos aqueles. Pena que haviam passado tão rápido, a ponto dela não poder tê-los aproveitados mais.
Puxou o ar com força; no que ela estava pensando? Tinha que estar feliz, agora, onde sabia que poderia aproveitar muito mais sua vida, ao lado de Brian.
Sentiu uma cotovelada em suas costelas e o ar fugiu de seus pulmões. Olhou brava para Hillary, a qual somente sorriu e indicou, com um gesto de cabeça, o altar, para onde Melissa olhou confusa.
Arregalou os olhos; Arthur Weasley estava abraçando Harry e dando as típicas recomendações de futuro sogro.
-É agora que ela corre. – Melissa murmurou, mas no momento em que a mão de Harry tocou a pele de Gina, a loira podia jurar que vira um espectro de algumas moedas douradas, afastando-se.
-Cinqüenta galeões, não esqueça. – a morena murmurou. Melissa piscou, absorvendo a informação.
-Puta que pariu! – exclamou baixinho. – Perdi cinqüenta galeões! – e, ouvindo a risadinha de Brian, voltou-se para ele. – Nem se atreva a falar que...
-Eu avisei. – ele murmurou, impedindo-a de continuar.
Melissa bufou; com amigos e noivo como estes, ela não precisava de inimigos. Definitivamente.

[hr]

A música animada tocava solta, fazendo com que vários casais fossem para a pista, dançar, enquanto os noivos estavam sentados na sua mesa, recuperando-se da valsa e de várias outras danças que haviam feito, desde o momento em que chegaram no salão da festa de casamento.
Os padrinhos estavam sentados ao lado deles, conversando animadamente, onde arrancavam gargalhadas de Harry e Gina.
-Eu não acredito que você fez isso comigo, Mel! Apostar cinqüenta galeões que eu iria sair correndo! – Gina exclamou, quando conseguiu parar de rir da cara convencida que Hillary fazia. Melissa sorriu de canto e encolheu os ombros.
-Tenho culpa se você é uma pessoa totalmente desequilibrada mentalmente? Eu somente supus que você fosse idiota o suficiente para continuar a fugir do Harry, como fazia no nosso quinto ano. – Harry franziu o cenho.
-Olha, tudo bem que a Gi é meio completamente doida, mas ela não seria louca a ponto de fugir de um enlace com um gostoso como eu. – e sorriu, maroto, arrancando risada das mulheres e uma revirada de olhos dos homens.
-Você é um idiota. – Gina resmungou, olhando divertida para o, agora, marido. – Tudo bem, concordo com você quando diz ser gostoso, mas só, já que o cérebro parece ter ido pro inferno, desde que você terminou os estudos. – Harry fez um bico.
-Isso! Vai em frente! Continua! Me xinga, me cospe, me joga fora, me chama de largatixa, mas bem que paga um pau pra minha conta bancaria e pro meu corpinho. – ele resmungou, fingindo mal-humor, embora um inconfundível quê maroto pudesse ser notado em sua voz.
Gina riu.
-Ei, sou boba, não retardada. – um sorriso cínico surgiu no canto de seus lábios. – Convenhamos, Harry, querido... Como EU, uma mulher linda, maravilhosa, gostosa, sarada e incrivelmente sexy e inteligente, acabaria me casando com um homem como você, se não fosse por dinheiro ou pelo seu corpinho sexy? Harry, acorda, mon amour, NUNCA que esse casamento aconteceria se não fosse por esses motivos.
Ele girou os olhos.
-Não é o que você diz quando a gente ta... – ele começou malicioso, mas um gritinho de Gina o fez parar.
-Harry, cala a boca! – resmungou, com a cara fechada. – Isso é coisa que se fale numa festa de casamento? – ela suspirou. – Merlin, como eu vou ter trabalho em te educar.
Ele deu de ombros, antes de cruzar os braços sobre o peito e admirar os casais que estavam na pista.
-Cinco galeões que eles se divorciam em um mês. – Rony resmungou, se manifestando pela primeira vez. Hermione girou os olhos.
-Eu dou duas semanas. – a morena resmungou, fazendo os outros dois.
-Já eu... – Gina começou, antes de pegar uma taça de champanhe que o garçom que oferecia. – Acho que, apesar das nossas discussões, vamos ficar casados até os cinqüenta, antes que eu encontre com alguém mais jovem e bonito que o Harry e fuja para o México com ele. – todos riram, inclusive Harry.
-Você não sabe o que vai estar perdendo. – ele murmurou simplesmente, antes de pegar a taça da ruiva e beber um gole, sob o olhar pasmo dela.
-Quem deixou você pegar minha taça, seu folgado? – ela perguntou, fingindo irritação, a qual era desmentida pelo sorriso maroto. Todos os amigos gemeram, entediados, antes de pegarem seus respectivos pares e irem dançar, deixando-os sozinhos.
-O que deixou? – ele repetiu, olhando-a, maroto. Deu de ombros. – Talvez aquela antiga coisa de casados; o que é seu, é meu e virse e versa. É claro que, no nosso casamento, isso vale somente para as suas coisas. – Gina girou os olhos.
-Okay, Harry, pára. – riu de leve. – Nosso público cansou do espetáculo e foi dançar. – Harry sorriu e, aproximando mais ainda sua cadeira da dela, passou um braço por sobre o ombro dela; os rostos separados por milímetros.
-Ainda bem. – e beijou-a.
-Agora... – ela começou, após o beijo ter terminado. – Sobre essa história de minhas coisas serem suas... – ele fez um barulho com a garganta, como que dizendo que era para ela continuar, enquanto ele depositava repetidos beijos na curva alva de seu pescoço. – Só espero que você não esteja se referindo ás minhas roupas, intimas ou não, ou ao meu dinheiro. – ele riu, fazendo-a arrepiar-se ao sentir o hálito febril tocar sua pele.
-Quanto ás roupas, pode ficar tranqüila. – mordiscou o lóbulo da orelha dela. – Mas quanto ao dinheiro... – ele riu baixinho, deixando a frase no ar.
Girando os olhos, ela espalmou as mãos nos ombros dele e empurrou; um sorriso malicioso nos lábios.
-Harry, vamos deixar a NOSSA festa para quando a gente estiver no hotel, sim? – ele fez uma careta, mas concordou. – Agora, que tal dançarmos? – e, sem esperar resposta, levantou-se e caminhou até a pista, levando-o pela mão.
No momento em que se posicionaram no centro da pista, a música animada foi substituída por uma melodia lenta e romântica. Colando o corpo ao do moreno, deitou a cabeça no ombro dele, enquanto os corpos mexiam-se levemente no ritmo da música.
-Te amo. – ele murmurou bem baixinho ao pé de seu ouvido, fazendo-a sorrir, antes de começar a cantarolar a música, como se estivesse falando para ele:
-And I love you so... More than you could ever know. All I’ve ever wanted is you. – ele a conduziu numa volta graciosa, antes de puxá-la de encontro ao próprio corpo. Olhando-o, ela continuou, sorrindo: – If you were my own, to caress and hold, I would shower you with love.
Parecia que não existia mais ninguém ao arredor dos dois, onde estavam perdidos dentro dos olhos um do outro; ela, embalada pelo sorriso dele, enquanto ele sentia-se entorpecido pela música que era murmurada para si na voz doce de Gina.
-Eu te amo muito, sabia? – ela murmurou, ainda sorrindo, esquecendo-se da música que tocava a sua volta. O moreno riu de leve e balançou a cabeça. – Ah, antes que eu me esqueça de te contar e você comece a falar adjetivos não muito agradáveis... – ela continuou, quebrando completamente o clima que se instalara entre eles. Harry torceu os lábios, antes de rir e pararem de dançar.
-O quê? – ela sorriu marota, de canto.
-Harry, querido... – ele engoliu em seco; sempre que a ruiva falava assim, era porque ou queria algo, ou queria dar-lhe alguma noticia, no mínimo, chocante. Mas nada poderia prepará-lo para o que ela disse a seguir. Ela estava radiante, mas isso não fazia o medo sair de dentro de si.
-Sim?
-Eu estou grávida. – Harry ainda piscou algumas vezes, tentando absorver mais rápido que o possível, a notícia.
-Ah. – murmurou. E, quando sua fica finalmente caiu, seu mundo rodou e ficou totalmente escuro.
A última coisa que escutou, antes de perder completamente a consciência, foi a exclamação divertida, mas ao mesmo tempo, preocupada, de Gina.

FIM T.T

N/A:
E o fim chegou. T.T
Eu sei que esse, provavelmente, não era o final que vocês esperavam, mas eu simplesmente TINHA que escrever isso. xD
Ahhhh, eu nem acredito que consegui terminar!!!!! :DDDDD
Isso é tão feliz, mas tão triste. y.y
Bem, bem... Deixemos de dramas por um momento, certo?
Vejamos; gente, quero agradecer a todos vocês, lindos do meu tum tum, por terem me acompanhado por esse um ano e tantos meses, me apoiando, me mostrando algumas falhas ao longo da trama, me apressado e etc, etc, etc...
Desculpem minhas demoras em atualizar, mas vocês sabem; tudo que é bom dura pouco e demora pra chegar. XD
Saibam que eu não estaria onde estou hoje se não fosse por vocês dedicarem algumas horinhas do seu dia, lendo essa bagaça que eu chamo de fic. xD
Sinceramente, espero que tenham gostado e... E... E... Isso é emocionante!!! T_T
E-eu acho que é isso. T.T
Vejo vocês nas próximas songs que vou tentar postar, dentro em breve.
Amo-os.
Serena Bluemoon.

P.S.: Tradução do trecho que a Gina canta aqui no finalzinho:

“E eu te amo tanto... Mais do que você nunca poderia saber. Tudo o que eu sempre quis, é você. Se você fosse meu, para acariciar e abraçar, iria inundá-lo de amor.”

É uma parte da música All I’ve Ever Wanted da Mariah Carey. Maravilhosa essa música. ;D

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