Herdeiro







“Don't wanna think about it(uh)
Don't wanna talk about it(uh)
I'm just so sick about it
I can't believe it's ending this way
Just so confused about it(uh)
Feeling the blues about it(yeah)
I just can't do without ya
Tell me is this fate”

What goes around, comes around -Justin Timberlake





_O que está fazendo aqui? – a ruiva perguntou num fio de voz.


Draco nada disse, somente respirou fundo antes de segurar o braço da ruiva com mais força que o necessário e começar uma caminhada rápida em direção aos fundos da boate. Ele andava tentando organizar os pensamentos insanos e nervosos que povoavam sua mente, sem sucesso, pois bebera demais naquela noite. Entre gemidos de protesto da ruiva que, praticamente era arrastada por ele, o loiro parou após abrir a porta dos fundos da boate.


_Aqui. – ele falou soltando-a – você decide: vem para casa comigo e resolvemos isso num divórcio amigável ou... – ele falou encarando-a – fica aqui e perde a guarda do seu filho. Escolha.

_O que? – ela perguntou indignada.- você não pode estar falando sério. – ela disse rindo – está bêbado.

_Tem mais um minuto pra decidir Weasley. – ele informou tentando parecer firme, porém fracassou terrivelmente. Sua cabeça estava explodindo.

_VOCÊ NÃO PODE ME OBRIGAR A DECIDIR ISSO! – ela falou nervosamente, mas parou ao ver o homem loiro na sua frente cambalear para trás.


Virgínia segurou-o antes que ele desabasse no chão. “Deve estar exausto. Trabalhou o dia inteiro e nem sequer comeu nada” ela pensava enquanto ajudava-o a manter-se de pé, encaminhando-se com ele para fora da boate, para aparatar.


PLOP.


_Eu não precisava de sua ajuda. – ele falou ainda tonto, quando ela colocou-o na cama de seu quarto, na Mansão Malfoy.

_É, eu notei. – ela respondeu irônica ajeitando os travesseiros atrás dele– durma, você está precisando. – ela falou levantando-se da posição em que estava.

_Porque Weasley? – ele perguntou com os olhos quase fechados, segurando-a pela mão. Virgínia engoliu o nó na garganta.

_Porque o quê?

_Porque você fez isso? – ele perguntou com esforço para manter os olhos abertos.

_Porque você está bêbado e ainda é o meu marido. – ela falou rapidamente.

_Não falava disso... você sabe. – ele falou virando-se para não encará-la de frente.

_Durma Draco, você precisa descansar. – ela falou levantando-se rapidamente e sumindo do quarto do loiro Malfoy.



***********Dia seguinte, manhã*************



_Ai que dor de cabeça. – o loiro resmungava entre os lençóis emaranhados, quando percebeu mais alguém ao seu lado. Virou-se o mais rápido que a sua mente lesada permitia e encarou uma figura no mínimo, irritante – o que está fazendo aqui?

_Bom dia Draco querido. – ela falou esfregando os olhos, e espalhando-se na cama como uma felina.

_Saia daqui, Chang! Tá maluca? – ele perguntou esfregando a cabeça freneticamente. “Que dor de cabeça, Merlin!”

_Maluca porque? Ontem você nem me deu atenção e eu não esqueci do que sua mãe me fez, sabe... – ela comentou num tom de voz inocente.

_Tenho três coisas pra te falar então presta atenção: você mereceu o que minha mãe te fez, arrume o Dylan para a aula ou ele vai se atrasar e está demitida. – ele falou lentamente numa voz mortal.

_Como? – ela perguntou em choque.

_Arrume suas coisas, quando eu sair deste quarto não quero ver nenhum vestígio da sua presença nesta casa. – ele falou levantando-se – e seja rápida. – ele disse totalmente desperto, entrando no banheiro.

_Você não vai se livrar de mim tão fácil, Draco Malfoy. – ela falou pra si enquanto levantava da cama e rumava para fora do quarto, ignorando o barulho do chuveiro de onde o loiro estava.


*****************


Draco desceu para o desjejum quarenta minutos depois de ter se livrado de Chang. “Mulherzinha irritante!” ele pensava enquanto descia as escadas rumo ao primeiro andar da Mansão. Chegou na Sala de Jantar observou que somente quatro lugares foram postos à mesa, sorriu. “Acho que ela entendeu o recado”ele pensou sentando-se na sua cadeira de costume.


_Bom dia.- Narcisa cumprimentou-o serenamente, sentando-se ao seu lado direito.

_Bom dia. – ele respondeu – Dylan já foi pra aula?

_Sim, Chang levou-o. – a loira comentou indiferente, passando geléia numa torrada.

_Quem? – ele perguntou nervosamente.

_Cho Chang, chinesa, cara de cão abandonado, comportamento parecido com o de uma galinha no cio, reconhece? – Narcisa falou irônica, mas parou com a brincadeira ao notar o olhar espantado do filho – Draco, tá tudo bem?

_Não, ela não podia ter feito isso. – ele falou pra si mesmo.

_Ela quem não podia ter feito o quê? – Virgínia perguntou entrando na sala naquele momento. “Ele não vai falar sobre ontem na frente da Cissy, né?” ela pensou com certa raiva.

_Virgínia. – ele falou ainda surpreso.

_Não vamos discutir na frente da sua mãe, por favor. – ela pediu já cansada. – sei que ontem, bem, ainda temos muito o que conversar sobre ontem, mas... sinceramente...

_Virgínia. – ele chamou-a novamente.

_Não adianta você dar ataque, Draco Malfoy. Eu mando na minha vida. É simples, só basta você entender isso. – ela falava alheia aos olhares confusos dos dois Malfoys à sua frente, comendo um croissant, sentada ao lado esquerdo de Draco.

_Er... Virgínia... – ele tentou mais uma vez, em vão... ela não parava de tagarelar que era pra ele aceitar de uma vez por todas que ela tinha vida própria, quando Narcisa resolveu intervir.

_Não sei do que você está falando, mas estamos com sérios problemas aqui. – a loira falou num tom de voz sério.

_O que houve? –a ruiva perguntou notando, pela primeira vez naquela manhã, a cara pálida do marido.

_Er... bom, demiti a Chang. – ele falou rapidamente. – ela não fazia um bom serviço, se é que me entende. – ele falou malicioso, fazendo Narcisa levantar-se nervosamente.

_Não vou ouvir isso, com licença. – foi tudo que ela disse antes de retirar-se da mesa.

_Você é patético. – a ruiva resmungou servindo-se de suco.


Draco a observou por alguns momentos, que para ela pareciam uma eternidade. “Porque ela tem que ser tão orgulhosamente linda?” ele pensava inconformado. Não conseguia mais disfarçar o prazer que sentia em perturbá-la, ou em notar o quão bela ela ficava nervosa. Estava se apaixonando pela mulher que ele jurou raiva e desprezo eternos. “É... a vida é injusta.” ele pensou lembrando-se de tudo que ocorrera na noite passada. Dos olhares dos homens em cima dela, da sua mulher, da única que mexera, realmente, com seus sentimentos após o término de seu noivado com Fen Rivers há quase oito anos. A única que ele nunca imaginou ser sua esposa, a que o traiu, tal como Fen, ao mentir e se meter naquela boate. Sentiu o sangue ferver ao lembrar dela numa dança sensual e dos homens famintos que a devoravam com os olhos. Ciúmes, sentiu ciúmes. Foi tirado de seus devaneios quando ela bateu com força o copo na mesa e passou a encará-lo.


_O que? Vai ficar me olhando com essa cara até que horas?

_Vou ser direto: você está proibida de trabalhar naquele lugar.

_Até parece. – ela respondeu rindo. – eu não te devo satisfações e nem explicações da minha vida lembra?

_Chega! – ele falou levantando-se e erguendo-a junto dele, pelo braço. – você vai me obedecer por bem ou por mal. E vai me contar tudo que você faz, com quem anda e com quem sai, fui claro?

_Isso é só um acordo, não venha me cobrar nada, muito menos explicações. – ela falou tentando soltar-se dele, sem sucesso, pois o loiro era visivelmente mais forte.

_Não quero você naquela Boate, nunca mais... senão... – ele ameaçou muito próximo a ela.

_Senão o quê? – ela desafiou-o.


Draco perdeu a paciência. Estava prestes a agarrá-la ali mesmo e mostrar o porque dela não poder nunca mais pôr os pés naquela boate, quando uma coruja mínima entrou pela janela aberta. Nunca sentira um ódio tão grande por corujas, até aquele momento. Soltou-a rapidamente e pegou o pergaminho que caíra na sua frente. Viu-a massagear o braço, onde antes estivera sua mão, e abriu o furtivo bilhete. Curto porém significativo.


_De quem é? – ela perguntou ao notar a face de raiva de Draco ficar pálida como papel.

_Veja você mesma. – ele falou entregando o bilhete a ruiva.

_Não pode ser! – ela quase gritou de frustração. – ela não... não, Draco diz que isso é mentira.

_Infelizmente, temo que não seja. – ele falou nervoso, rumando para a Biblioteca.

_O que vai fazer? – Gina perguntou com lágrimas nos olhos, enquanto o seguia para dentro do imponente aposento.

_BLAISE! – ele gritou para dentro da lareira, após tascar um punhado de pó de flu.

_Que foi? Não se pode mais dormir, é?- a cabeça de Zabini apareceu na lareira.

_Cala a boca. – Draco falou rápido – preciso do seu contato no Departamento de Aurores. Dylan foi raptado.

_O que? – a voz do outro pareceu desperta – como?

_Chang. – foi Gina quem respondeu. – por favor Blaise, preciso da sua ajuda.

_Estou indo praí. Não se preocupe, vou contatar o Adam.- ele falou sumindo da lareira.

_Espero que ele seja rápido.

_Eu também. – Gina sussurrou.

_Se ela pensa que pode burlar a segurança do país raptando um Malfoy, está muito enganada. – Draco falou para si, atraindo a atenção da ruiva. – e quanto à nossa conversa, deixemos pra depois.

_Malfoy. – Gina chamou-o antes que ele começasse a discussão – obrigada.

_Pelo que?

_Por se empenhar em trazer o Dylan de volta. – ela falou baixo – mesmo que isso sirva pra me manter aqui.

_Incrível. – ele falou desgostoso – você sempre vê tudo que eu faço como se fosse algo errado, ou então, como se eu exigisse algo em troca.

_E eu estou enganada por acaso?

_Nem sempre, mas agora está. E muito. – ele falou saindo de perto dela e caminhando para trás da escrivaninha, sentando-se.

_Acha que vão demorar a encontrá-lo? – ela perguntou visivelmente preocupada, mudando de assunto.

_Acredito que sim. – ele falou aborrecido.

_Olha, eu só estava tentando conseguir dinheiro para te pagar. – ela começou nervosamente, atropelando as palavras. – não queria te constranger nem nada, mas... ah, que saco! Porque isso tudo tinha que acontecer agora?

_Você está se perguntando o porque de você estar assim ou o porque de eu não terminar esse casamento agora mesmo?

_Os dois. – ela respondeu com confiança. – sejamos francos, você me odeia. Então, pra que manter essa mentira? Você já conseguiu o dinheiro da sua herança, eu não tenho mais serventia alguma pra você.

_Queria poder dizer que está enganada, mas não posso. – ele falou encarando-a.

_Está dizendo que estou livre? – ela perguntou num tom quase incrédulo.

_Não. – ele falou desviando o olhar.

_Não consigo te entender. – ela falou levantando-se, andando de um lado para o outro nervosamente. – sinceramente, não entendo seu modo de agir.

_Não tente me entender ruiva. – ele falou enigmático.

_Você me cansa. – ela falou cansada, sentando-se na cadeira de frente à ele.

_E você me frustra. – ele respondeu num tom mais cansado que o dela.

_Como?

_Acha que é fácil manter um casamento de fachada? – ele perguntou ferido – eu tenho ‘necessidades’, ok? É difícil pra mim! – ele respondeu agitado, fazendo a ruiva franzir as sobrancelhas em entendimento, e raiva.

_Você pode ter quantas amantes quiser, não me importo. – ela falou na defensiva.

_Tem certeza que não se importa? Eu vi como você agiu com a Chang! – ele falou astuto.

_Ela é diferente. – a ruiva defendeu-se – eu a odeio desde a minha adolescência. Você a trouxe pra cá de propósito e veja no que deu. – ela levantou-se, passando a mão na cascatas de cabelos vermelhos - Uma louca que por um capricho, resolveu raptar o meu filho. Só não entendo o porque já que ele nem seu herdeiro é. – Virgínia falou tudo muito rápido, ficando vermelha ao terminar.

_Está enganada. – Draco falou de repente.

_Que? – a ruiva parou de andar para encará-lo.

_Veja. – ele tirou um papel da primeira gaveta da escrivaninha da biblioteca, entregando à Gina.

_Porque fez isso? – ela perguntou atônita ao terminar de ler o pergaminho – o que pretende com isso?

_Nada, eu me afeiçoei à ele. Já tinha te dito isso.- ele falou num suspiro.

_Mentira. – foi tudo que a ruiva falou antes que Blaise aparatasse junto à eles.

_Então? – Draco perguntou num pulo. – encontraram aquela maluca?

_Ainda não. Parece que tem um lado da Chang que não conhecíamos. – o moreno falou nervosamente.

_Do que está falando Blaise? – Gina perguntou aflita.

_Não sei ao certo, quer dizer, por enquanto só temos suspeitas. – ele falou desconexo.

_Onde está o Dylan, Zabini? – Draco perguntou agarrando o outro pelo colarinho. Estava furioso com a demora em encontrar o garoto. Gina olhou-o chocada.

_Poupe seus esforços Malfoy, vamos precisar dele. – Luna falou aparatando ao lado do loiro. – aqui. – ela falou esticando um envelope pardo na direção do noivo – as fotos que meu pediu.

_O que é isso Luna? – a ruiva perguntou aflita.

_São as provas que eu precisava para acionar o EBI* - Blaise falou simples – veja você mesmo. – e entregou as fotos à Draco.



A primeira mostrava Cho, que carregava uma bolsa e uma mochila de criança, junto com Dylan na estação de trem de Londres. A segunda mostrava a chinesa comprando os bilhetes de trem e olhando a toda volta. Mas a terceira é que mostrava algo realmente interessante e eficaz para o desenvolvimento do resgate do pequeno ruivinho. Na foto Dylan aparentava estar sozinho. Aparentava, pois um bom observador notaria que a ruiva ao lado do menino era estranhamente familiar. Era Gina.


_Como? – a ruiva perguntou atônita. – eu... er... não entendo!

_Filha da puta! – Draco xingou em voz alta fazendo Luna olhá-lo com espanto – ela é metamorfomaga! Claro!

_Exatamente. – Blaise falou rápido – por isso precisamos agir o mais rápido possível.

_Ela pode estar em qualquer lugar agora. – Luna comentou baixo – como vamos encontrá-la?

_Com isso. – Blaise puxou um aparelho parecido com um mini-radar.

_Que joça é essa? – Draco comentou nervoso – não temos tempo para essas esquisitices Zabini.

_Isso é um localizador. – ele falou brevemente – vou ser rápido. Gina me dê um fio de cabelo.

_Pra quê? – a ruiva perguntou já entregando o fio.

_Ela não pode viajar com uma criança sem a permissão da mãe, neste caso você. – ele falou colocando o fio sobre a superfície vítrea do aparelho redondo – então ela esta transformada em você quase que todo o tempo.

_Tá dizendo que vai encontrá-la com o meu DNA? – a ruiva perguntou incrédula.

_Bem-vinda ao mundo tecno-bruxo Virgínia. – ele falou astutamente, sorrindo de canto de boca.



*****Mansão Malfoy, noite do mesmo dia*****


Draco subia as escadas tentando equilibrar a bandeja em uma mão e a varinha na outra. Lembrava-se perfeitamente da hora em que o Weasley-idiota-vulgo-seu-cunhado-Rony aparecera na Mansão e criara um tumulto por causa do rapto do menino. “Babaca! Fez uma tempestade à toa. Ainda discutiu com a Virgínia sem razão. Idiota” ele pensava enquanto dava os últimos passos até o quarto da ruiva. Pensou que a encontraria dormindo, como Narcisa havia recomendado após a discussão com o ruivo, mas enganou-se.

Não foi necessário abrir totalmente a porta para ouvir os soluços abafados da ruiva entre as cortinas de dossel da cama. “Ah não. Chorando não!” ele pensava em desespero, pois não conseguia ver nenhuma mulher chorando desde que era adolescente e acertara um balaço numa colega de equipe no quadribol. Reuniu toda a coragem que ainda lhe restara e aproximou-se da cama da esposa. Colocou a bandeja com algumas frutas e uma sopa leve, que sua mãe o obrigara a levar até ela, no criado-mudo. Vendo que ela continuava sem dar sinais de que notara a presença dele, decidiu usar a voz.


_Virgínia? – ele chamou sem jeito, temendo a reação da ruiva, que surpreendeu-o.


A ruiva puxou-o pela camisa para que ele se aproximasse dela, de modo que esta podia aninhar-se contra o peito dele e chorar todo o desespero que lhe afligia. Draco ficou estático num primeiro momento, mas sentou-se mais confortavelmente na cama, aconchegando a ruiva em si. Sentiu parte do desespero dela e começou afagando-lhe as costas de modo desajeitado, até que ela se acalmasse. Muitos minutos depois, quando Gina já não soluçava e somente algumas lágrimas escoriam-lhe a face, ele decidiu que era hora de falar alguma coisa. Lentamente, afastou-se dela e mirando nos olhos castanhos, já inchados pelo choro, permitiu-se dizer algo.


_Vai ficar tudo bem, o EBI vai encontrá-lo. –ele falou seguro.

_Promete? – ela pediu como uma criança com medo.

_Prometo. –ele falou simples.



Ela abraçou-o novamente, dessa vez com mais força e sussurrou-lhe no ouvido um “Obrigada por tudo.” deixando-o sem reação, a não ser mirá-la atentamente. Virgínia não mais chorava, somente contemplava o rosto daquele que, mesmo com raiva dela, ainda tinha a hombridade de ficar ao seu lado. O único que estava ali com ela dividindo o desespero do desaparecimento de um filho. “Um filho que nem é dele.” ela lembrou de supetão, encarando-o ainda mais. Ia perguntar à ele algo, mas sentiu os dedos dele fazendo-a calar-se. Perdeu-se naquelas orbes azuis-cinzentas e permitiu-se, pela segunda vez desde o casamento, perder-se num momento com ele. As respirações já misturavam-se e quando ela fechou os olhos, Draco sentiu que tinha permissão de continuar. Uniu sua boca à dela, com delicadeza. Pôde sentir o gosto salgado das lágrimas, teimosas, que ainda lhe corriam a face. Sem perder o contato com a boca da Virgínia, ele enxugou suas lágrimas, com a ponta dos dedos, que passeavam pela face branca da ruiva. Foi um beijo rápido e doce, como nunca tinham experimentado antes.


Draco, após alguns segundos, terminou o beijo devagar. Abriu os olhos para encontrar Virgínia com um olhar confuso pousado em si. Suspirou. “Agora ela vai me matar!” ele pensou divertido num meio sorriso. Levantou-se sem dizer uma palavra à ruiva, que ainda o encarava, com a mão à boca. Encaminhou-se para a saída do quarto, quando ouviu pela segunda vez a voz da ruiva a surpreendê-lo.


_Fica.




*************




N/A: Volteeeeeeeeeeeeeeeeeeeiiiiiiiiiiiiiii !!!!!!!!!!!!

Eu disse que vinha com força total!! Quem gostou do cap grita:
"U-HAAAAA!!!!!! Eu quero é MAIS!!!" no coment, ok? rsrsrsrs

Bom, pra quem tá curioso a respeito da Cissy ter 'sumido' no cap, relaxem... explicações no próximo, mas vou avisar.... quem tem problema cardíaco, FAVOR NÃO LER O PRÓXIMO CAPÍTULO, ok???
rsrsrsrs


O que será que vai acontecer nesta noite hein?? (Hummmm)
E o Dylan, tadinho, o que vai ser do pobre garotinho nas mãos da Changalinha? rs*


ps: aceito sugestões pro proximo cap, como sempre...hehehe

ps2: *EBI = Esquadrão Bruxo de Inteligência.

Bjokinhas....

Vivika.

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