Complicando (edit)




Harry Potter e o Estranho R.A.B.

Capítulo 5
Complicando


Ninguém soube como reagir diante daquilo, Longbottom continuava como se tivesse pressa em resolver os problemas que surgiram com esta sua decisão de incluir a sra. Malfoy.


-Narcisa, posso estar enganado, mas eu creio que agora a Mansão Malfoy não é mais um lugar seguro para você...


-Meu filho vai ser punido por minha decisão...


-Eu sei. Mas no momento é mais importante pensarmos em você. Será que estou certo em pensar que ela pode ficar nesta casa? – falou dirigiindo-se a sra. Waesley – esta á a sede da Ordem e deve amparar os seus integrantes. Por falar nisso – agora lembrara-se de algo importante – quero saber se aqui tem espaço para mim e meu filho. Bem eu quero estar sempre por perto, por isso quero vir, e meu filho se recusa a ficar longe de mim por um dia sequer...


Ele continuava olhando para a sra. Waesley que parecia só ter ouvido a idéia de uma Malfoy dividir o mesmo teto que ela. Piscou duas fezes antes de encarar o auror que ainda esperava suas respostas.


-Bem... – sua cara de desagrado não disfarçava suas palavras – acho que a casa é grande o suficiente para todos nós... – parecia não achar – e como o senhor disse, é sede da Ordem, mas não creio que a Sra. Malfoy – falou o nome com todo o nojo que este lhe provocava – não queira dividir a casa com a minha família.


As duas mulheres trocaram olhares de desagrado. Longbottom estava alheio a isso.


-Creio que Narcisa não se incomodará. Bem, então... acho que você deve mandar um elfo-doméstico de confiança buscar algumas roupas e coisas que você vai precisar.


-Claro que o farei! Se quiserem, ou melhor, se precisarem podem ficar com o elfo para empregado.


-Não acho apropriado, por servir a Família ele também receberá ordens do jovem Malfoy e não queremos isso.


-Tudo bem. – ela falou como se a idéia de se esconder do próprio filho não a agradasse.


Passaram alguns instantes enquanto ela chamava um elfo e dava ordens, depois de dar algumas sobre não falar aquilo para ninguém o elfo se foi e voltaram a reunião. Ela continuava na ponta da mesa e Longbottom ficara em pé caminhando ao redor da mesa.


-Creio que por hoje a reunião tenha chegado ao fim. Fica resolvido que amanhã no mesmo horário será feita a reunião sobre Hogwarts, entrementes tentamos mais informações junto ao ministério.


-Nada em especial para dizer Frank?


-Na verdade Alastor, eu tenho algumas coisas, mas bem vocês sabem o que torna Voldemort tão intocável, é o fato dele saber se manter escondido mesmo diante de todos. Tenho sim muitos assuntos para tratar com cada um aqui presente mais nenhum que possa dizer para os outros ouvirem.


Todos se mantiveram em silêncio. Aquilo não pareceu agradar a ninguém ali a não ser Moody e McGonagal.


-Com licença, sr. Longbottom? – Hermione levantara o braço como se estivesse em uma aula – a idéia principal segundo Dumbledore é “seremos tão fortes quanto formos unidos, e tão fracos quanto formos desunidos”, como então o senhor planeja manter barreiras entre os integrantes da Ordem?


Harry não tinha pensado nisso, então achou uma boa pergunta. Todos pareciam concordar que ela tinha razão.


-srta. Granger – depois de Draco ele não esqueceria o nome dela tão cedo – não estou mantendo barreiras, estou separando informações. A idéia de Dumbledore não está errada mas uma vez que eu seja o líder, sei que ainda não sou, mas se eu for mudaremos isso que a srta. chama de “idéia principal”. Tenho uma bem mais eficiente que essa.


-Então se o senhor se acha mais inteligente que o diretor – Mione estava com seu ar de sabe-tudo, isso fez Longbottom sorrir – me permite perguntar qual é essa sua idéia para o caso de “SE” o senhor chegar a ser o líder?


-Claro! Ela é bem simples: “uma corrente é tão forte quanto seu elo mais fraco”, basta o mais fraco de nós ser pego e dirá o bastante para destruir mesmo os mais fortes. O mais fraco de nós pode ser a destruição de toda a Ordem da Fênix!


-Mas o senhor está guardando as informações em si. O elo mais importante, e se for o mais fraco? Como poderemos saber? – Mione estava decidida.


Ele sorriu de uma forma estranha. Humor negro talvez. Olhar perdido mais uma vez.


-Vejo como se fosse agora, um grupo de Comensais liderados por Júnior e Bella torturando Alice diante de mim... – pareceu cansado, ferido. Respirou fundo tentando recuperar o ar em seus pulmões – Posso ver o rosto deles... eles querem que eu fale e dizem que só assim pararão... Alice sofre, me olha e me pede para que eu faça a dor parar. Ela chora. Eu estou de joelhos desarmado e Alice diante de mim... ela me olha e implora, Bella fala alguma coisa bem perto de meu ouvido mas não ouço, estou olhando para os olhos de Alice, ela chora enquanto me olha, e de repente ela pára de me olhar... os olhos perdem o brilho, ela não me vê mais. Não tive muito tempo para entender o porque disto, Júnior diz que se eu não falar eles me matam, eu olho para Alice que está no chão com o olhar vazio, Bella aponta a varinha para mim e eu a olho nos olhos... brilhantes... escuros... então eu disse “Mate-me”, depois disso veio a dor... muita dor, caí, vi os olhos de Alice outra vez antes de fechar os meus. Que só abri a alguns dias.


Voltou-se para a mesa e para Mione.


-Sacrifiquei a sanidade de minha esposa por um segredo, e também a minha por cerca de dezesseis anos. Se acontecer de novo srta., não se preocupe, prefiro morrer que entregar alguém. Se eu der sorte, dessa vez eles me matam e não usam ninguém para me obrigar a falar.


Hermione pareceu envergonhada, mas sem dúvida estava mais penalizada com a história do bruxo. Não conseguia nem imaginar uma coisa como aquela.


-E Potter também tem seus segredos – Longbottom falou a seu melhor estilo Snape – e ficaram seguros com ele, não é?


Harry não respondeu. Deram a reunião como encerrada, a sra. Waesley acompanhou Longbottom para onde seria o quarto deles, deixando Tonks mostrar o da sra. Malfoy. O trio foi direto para a biblioteca discutir a reunião. Chegando lá encontraram Neville e Gina conversando. Os dois vieram ao encontro deles.


-Neville, seu pai foi olhar um quarto para vocês ficarem – disse Mione tentando se livrar dos amigos – sua mãe está mostrando a ele Gina. Por que não vão olhar?


Gina não gostou do “expulsa” discreto de Mione mas nada fez. Os dois saíram.


-Estou cansado! – Rony exclamou mostrando a veracidade da frase.


-E eu estou ficando maluco – Harry simplesmente achava que era muita informação para assimilar, olhou a penseira que continuava no mesmo lugar que deixaram e lhe pareceu que fazia séculos que estivera ali.


-O que vocês acharam mais interessante na reunião? – Hermione nunca deixava assuntos importantes para depois.


-Ah, eu não sei bem – Harry tentou se recompor, já estava jogado no divã que ficava encostado na parede em frente ao grande armário de onde tiraram a penseira.


-Que história era aquela do Malfoy estar gostando de você? – Rony quase gritara com Hermione como se ela tivesse culpa.


-Rony, estamos aqui exatamente para tentar descobrir o que era verdadeiro naquela reunião...


-E eu to aqui querendo saber se ele tinha algum motivo para isso! Mione, você andou dando espaço para o Malfoy?


-RONY??!!


-Parem com isso! – tudo que ele precisava agora era de uma briga entre os amigos – se explica Mione, o que não pareceu verdadeiro, além claro do Malfoy estar afim de você.


-Muita coisa Harry – ela agora ignorava Rony – Longbottom estava brincando com os sentimentos da sra. Malfoy o que quer dizer que não deve gostar dela tanto assim ou teria mais cuidado. Ele parece ter perdoado o Draco e assim ter trago Narcisa para nosso lado mas ela é irmã de Bellatrix, e ele preferiu não comentar o fato. E aquela de sua mãe ser amiga dela nem ele engoliu. Sinceramente, não aceitei quase nada do que foi dito, mas sem dúvida ele deve se achar mais inteligente que Dumbledore. Ah, acho que também estou cansada – disse se sentando numa cadeira ao lado de Rony perto da mesa de estudos.


-O que eu não consigo imaginar é uma Malfoy na Ordem.


-E eu é o Malfoy gostando da Mione!


Um certo silêncio se abateu sobre eles e passaram algum tempo meditando sobre suas preocupações. Até que o tempo lhes chamou a atenção.


-Minha nossa! – admirou-se Hermione – já vai dar meia-noite, é melhor irmos dormir.


-É – Harry se levantou e foi até a porta mas quando fez menção de abri-la viu um casal se aproximando pelo corredor, coisa que lhe chamou mais atenção que as idéias de Hermione. Uma vez que não fora visto se aproveitou ao ter uma idéia.


-Venham! – chamou os amigos rápido para dentro do grande armário - venham logo!


Ainda espantados com o chamado os dois correram e entraram. Com Harry era assim, você agia e depois perguntava o por que. Mal deu tempo de fecharem a porta do armário e murmurarem um feitiço para ele não ser aberto por fora a porta da biblioteca se abriu e entraram silenciosamente Narcisa Malfoy e Frank Longbottom.


Eles entraram e fecharam a porta. Mantiveram silêncio, Longbottom sentou-se no mesmo divã em que Harry estivera e que ficava bem em frente ao armário que tinha na porta detalhes em vidro que permitia o trio os ver mas graças a um feitiço rápido de Hermione (de quem mais seria?) não permitia aos dois ver o interior do armário. A sra. Malfoy sentou-se ao lado dele.


-Você queria falar comigo Frank?


-Só algumas perguntas que não eram adequadas fazer em público.


-Pergunte o que quiser.


-Draco é filho de Severo?


-O QUÊ?? ESTÁ LOUCO??


A mulher parecia ter levado um choque, mudou de postura, passou as mãos no cabelo. Encarou Longbottom como se ele estivesse realmente louco. Este estava apenas sério. O trio se remexeu no armário. Harry e Rony estavam encostados nas paredes dele enquanto Hermione estava em pé entre os dois, estava muito apertado.


-O que você pensa que está dizendo?


-Estou dizendo que não consigo ver Severo fazer um Voto Perpétuo por qualquer um. Em uma noite ele destruiu tudo o que tinha batalhado para ter durante toda uma vida, e você não vai me convencer dizendo que ele “gosta” do garoto.


-São dezesseis anos, você não sabe que tipo de sentimento Severo criou por ele...


-O de pai e filho? – perguntou inocente.


-Sou casada Frank! Quem você pensa que é para chegar fazendo perguntas e...


-Mexendo em feridas que viraram cicatrizes? Como eu disse é como se eu acordasse hoje, melhor, como se eu viajasse no tempo e visse no que as pessoas se transformaram, o que elas fizeram com a vida delas ou com a dos outros, ou mesmo o que pequenas coisas podem ter causado. Estou vendo a Teoria do Caos ser provada diante de mim com muito desgosto. Sabe porque? É que eu conclui que nela não há finais felizes. Não importa o que você fez, ou quem você foi, muito menos quem você só tentou ser.


-É Frank... você não pode chegar e abrir feridas.


-Severo é o pai do menino?


-Não.


-Então porque este cuidado?


-Porque queria ser.


-Querer é o suficiente?


-Pergunte a ele, droga! Só sei que foi até agora.


-Quando foi a última vez que o viu?


-Alguns dias depois do funeral de Dumbledore, ele veio me dizer que Draco estava bem.


-Você pode entrar em contato com ele?


-Não.


-Se falaram depois desse dia?


-Não.


-Quando foi a última vez que viu seu filho?


-Foi antes dele ir para Hogwarts.


-Têm se comunicado?


-Quando ele estava na escola escrevia as vezes dizendo sentir saudades.


-Depois da fuga?


-Não.


-Falou com ele, ou recebeu correspondência?


-Não.


-O que você acha sobre esse silêncio?


-O que eu acho? Acho que o Lord matou meu filho. Acho que o está torturando. Acho que ele me abandonou. Frank... eu não sei nem se meu filho esta vivo.


-Tudo bem, vamos descobrir. Agora diga-me, você ainda tem um caso com Severo?


-Frank, isso faz tanto tempo...


-Então diga o que mudou.


-Sou casada...


-Já era naquela época.


-Tenho uma vida! Quer dizer, tinha. Marido e filho... tinha que me acostumar com a idéia, e Severo foi para Hogwarts.


-Sei. Efeito Borboleta.


-Que?


-Um detalhe no passado mudou todo o futuro, se você tivesse casado com Severo estariam com Draco, em casa, numa cidade trouxa, Severo ensinando em Hogwarts, você feliz. E o Lord das Trevas seria para vocês apenas uma noticia do Profeta Diário. Mas você preferiu o Malfoy, sangue-puro. Severo ficou sozinho e foi procurar o único que acolhia, você deu seu filho ao Lord, e foi infeliz a vida toda. É engraçado viajar no tempo e ver o futuro das pessoas...


-Não achei engraçado.


-Nem eu.


Se encararam por um momento. Estavam sérios. Pareciam mais cansados do que o trio. A sra. Malfoy recostou-se no divã demonstrando cansaço, ele ficou a observa-la.


-Está tão bonita quanto antes. – Harry concordava, estava linda.


-Frank, são seus olhos amigos.


-Não. O um dos irmãos Waesleys não tirava os olhos de você.


-Quê? Eles me odeiam Frank – ela falou achando engraçado.


-Vi bem como ele te olhava... olhava não! Devorava com os olhos... – falou com malicia. Ela sorriu.


Voltou a posição anterior e passou a mão no rosto dele acariciando. Falou com a foz sedutora.


-Meu marido está preso a mais de um ano... – aproximou-se do rosto dele – estou sentindo falta de homem...


Sem esperar resposta ela o beijou. Foi um beijo forte, malicioso, quente. Eles simplesmente começaram a se agarrar no divã.


Harry tomou fôlego. Não podia dizer que era uma visão desagradável, agora que não tinha mais o nariz empinado a sra. Malfoy estava linda. Mas a idéia de ficar olhando enquanto estava trancado num armário com Rony e Hermione não era das melhores. Foi então que sentiu o quanto Hermione estava perto de si. Como o armário não era tão grande ela teve que ficar espremida entre os dois, o que para Harry não era problema já que não a via como garota, mas devido a situação... Ele podia sentir todo o corpo de Mione encostado no dele, a amiga estava de frente pra ele. Do divã em frente vinham gemidos, a sra. Malfoy sentou-se no colo de Longbottom de frente para ele, as pernas abertas, afastando o vestido que cobria suas coxas grossas, tão deliciosa... Harry sentiu Mione se encostar ainda mais nele, apertando o corpo dela contra o dele. Levou só um segundo para ele entender que ela estava na verdade se afastando de Rony. Ela sabia que Harry a via como amiga mas Rony... era melhor se afastar!


Longbottom afastou as alças do vestido de Narcisa deixando-o cair-lhe até a cintura. Mesmo vendo apenas as costas dela era uma visão deslumbrante.
Entre os movimentos do casal dava para visualizar os seios dela enquanto esta retirava a camisa dele. Estavam em brasa! Ele a deitou no divã e deitou-se por cima.


Harry suspirou mais uma vez, a amiga escondeu o rosto corado no ombro dele enquanto pensava em uma solução para a situação tão inapropriada! Harry suspirou ainda mais uma vez e só então notou que sua respiração estava muito descompassada, podia sentir o corpo de Hermione tão pressionado ao seu que chegava a lhe trazer maus pensamentos. Mas a cena no divã definitivamente o estava deixando preocupado, seu corpo parecia estar tomando decisões sem a permissão de seu cérebro, quer dizer, nem seu cérebro ele controlava mais! Era melhor se controlar porque Mione não demoraria a descobrir que reações eram essas, se é que já não descobrira, colada nele como estava. Engoliu em seco. O coração de Mione descompassado de vergonha e o dele de excitação! Coração de Mione? No momento ele só pensava em seus seios. “É a Mione, você ta louco?”, seria sua consciência? Ela ergueu as mãos tentando abraça-lo, aconchegou-se ainda mais, olhou-o nos olhos. Estava muito corada, seus olhos brilhavam de vergonha, ela engoliu em seco. Sem duvida ela tinha notado as reações dele e agora ele se sentia mal por ela. No aperto ele conseguiu erguer uma mão e acariciar o cabelo dela, ela entendeu o carinho e escondeu o rosto outra vez. Ele próprio fechou os olhos e tentou se acalmar, coisa que era bem difícil na presente situação mas tentou mesmo assim. Afinal era pela Mione. Deve ter dado certo porque ela se acomodou mais ainda em seus braços.


-Que foi isso? – Longbottom parara e agora estava de joelhos no divã olhando para a porta. A sra. Malfoy estava em brasa e chocada por ele ter parado.


-Isso o quê? – perguntou ainda deitada semi-nua.


-Shiii!!!! – ele pediu silêncio se levantou e foi até a porta. Parou e ficou escutando.


Mione tirou o rosto do ombro de Harry e olhou para Longbottom também. Ele estava só de cueca, as roupas espalhadas pela biblioteca. Mione engoliu em seco, ele tinha um corpo bonito, nem parecia ter estado num hospital por anos. Continuava a escutar.


Ele pegou a capa de veludo de Narcisa e jogou sobre os ombros se cobrindo e foi até a porta. Devagar a abriu e espiou lá fora.


-Jovem Waesley, o que está acontecendo?


-Eu estava procurando o senhor – era Carlinhos, ele fez menção de entrar na biblioteca mas Longbottom lhe impediu, não antes de ele ver de relance a sra. Malfoy se cobrindo com a capa preta do auror. – Os Comensais estão atacando uma vila trouxa e o Ministério ainda não foi avisado. Moody quer ir lá, parece que o ataque é grande e talvez o Ministério precise de nossa ajuda.


-Nós iremos.


-A ordem é “Peguem as varinhas e venham”. Ah... No caso de vocês é bom vestirem alguma coisa também.


-Pode deixar, não vamos esquecer.


Antes de uma resposta fechou a porta.


-Vista-se, temos que ir caçar Comensais. Será bom que eles te vejam conosco, assim não ficaram em dúvida.


-Eu não seria mais útil como espiã?


-Nunca deixe uma pessoa que não tem certeza de que lado está fazer jogo
duplo.


-Então quer que me vejam para não me aceitarem de volta?


-Quase. Para não confiarem em você. E se seu filho ou Severo estiverem lá, tudo fica mais fácil.


-Se você diz.


Já estavam vestidos. Pegaram suas respectivas capas e hesitaram.


-Acho que o vestido não é apropriado para a batalha.


-Agradeço por me lembrar. – ela falou e dirigiu-se para fora da sala, mas ele a segurou e a puxou para um beijo. Depois do beijo ele se precipitou para fora da sala mas dessa vez ela o segurou.


-Frank... se meu filho estiver lá... não o mate...


-Se ele estiver lá, não será você mas sim as atitudes dele que o matarão ou
salvarão.


Saiu sem dar tempo de resposta. Ela não hesitou e saiu também para preparar-se para a batalha. O trio saiu do armário ofegante. Na verdade ainda estavam assim pela situações constrangedora que acabaram de passar mas era melhor apagar aquilo.


-Acho que temos uma batalha para ir – Harry falou tentando ser (parecer) normal.


-Então é melhor irmos logo – completou Hermione puxando a varinha e saindo também.


Harry ainda trocou um olhar com Rony antes de sair e viu que o amigo estava bem mais “afetado” do que ele pelo sena no armário.
Estava visivelmente excitado.


Harry saiu apressado deixando Rony se recompondo, o silêncio era incomodo, chegou na sala onde já estava o sr. Waesley, Lupin, Tonks, Moody e Longbottom que parecia bem serio e frio agora. Nenhum ali podia dizer que este tivera momentos tão “quentes” antes.


Todos se viraram quando a sra. Malfoy chegou com um traje mais esportivo no lugar do vestido, embora este também fosse preto. Continuava com a capa preta de veludo caríssima que tinha um delicado “M” colocado no peito.
O brasão da Família Malfoy. Longbottom se aproximou dela e com um feitiço substituiu por um “B” de aspecto poderoso.


-Fica melhor assim. – falou e deu as costas. Ela ergueu a mão e tocou levemente aquele que Harry sabia ser o brasão da Família Black.


O “casal” trocou um olhar serio. Frio. Distante. Mione e Rony chegaram, depois Carlinhos com a mãe preocupada e pedindo para se cuidarem e Gina e Neville que ficariam com ela. Os vendo chegar usaram um complexo feitiço para poder aparatar dentro da casa (era protegida) ao mesmo tempo que não poderiam desaparatar ali se quisessem. Todos foram aparatando, Harry viu que Longbottom não parecia ter pressa, apesar de ligado a situação estava distante. Acenou para Neville e com um último olhar frio para Harry aparatou.


Harry também acenou para os amigos e lembrando da cena na biblioteca pensou na frieza no olhar de Frank Longbottom e tinha que concordar, aquela notícia fora um banho frio e tanto!


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~~~§~~~LARA MALFOY~~~§~~~



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