Cap 16: Mais ataque! Qual o al



Cap 16: Mais ataque! Qual o alvo? Ministério da Magia? Sim e mais ataques em outros lugares!!



Era de manhã.



Harry dormiu ali mesmo debaixo da árvore de Natal. E foi uma situação muito engraçada. Ainda mais pelo comentário de Malfoy que além de fazer Rony rir, todos arriscaram uma risadinha.



- É! Pelo jeito Potter queria ver o Papai Noel chegar!!! E pela cara dele, não o viu!!! HAHAHAHAHAHA! – Draco causou riso até em Lara que entrava na sala e tentava acordar Harry.



Harry estava ainda meio que atordoado. Muita coisa aconteceu na madrugada. Precisava colocar tudo no lugar em sua cabeça para poder falar com seus melhores amigos.



Os garotos começaram a abrir os presentes. Para variar Sra. Weasley fez blusas com as iniciais dos nomes dos garotos. Neville e Luna ficaram maravilhados com aquilo:



- Nossa! Obrigado, Sra. Weasley! – disse em coro o casal de “avoados” do grupo.



Draco recebeu uma também. Claro que pode imaginar a cara dele, mas ele não falou nada.



Harry abriu os presentes dos amigos.



Hermione lhe deu um álbum histórico de todos grandes bruxos e a biografia de cada um.



- Eu também comprei um para mim!! Achei super interessante! Vem com fotos! Muito legal!... Olha! Muito obrigada, Harry! Pelo livro de poemas! – disse Mione empolgada.



Rony lhe deu um rádio que emitia sons estranhos:

- Legal, Rony! Obrigado!... Mas para que serve este rádio? – Harry curioso.

- É para você sintonizar no mundo bruxo!... (Rony se aproximou de Harry e falou sussurrando)... Para termos mais notícias do que está acontecendo... e também algo sobre a Ordem da Fênix e até quem sabe mais alguma coisa..... Isto é uma lembrança minha e dos gêmeos.... (depois voltando no tom normal da conversa).... Ah! Nossa, Harry! Obrigado pelo álbum completo de figurinha do time de Quadribol da Irlanda! Estes álbuns são raros de encontrar e muito caros de comprar! Olha, Neville! Tem até as jogadas em seus melhores ângulos! – Rony animado com o que recebeu de Harry.



Neville ficou impressionado com o presente que recebeu de Harry. Ele agradeceu ao colega grifinório pelo álbum de fotografia. Nas fotos, estavam os pais de Longbottom felizes e acenando.



Harry achou que lhe faria ficar triste, mas pelo contrário Neville estava bastante alegre.



Luna deu a Harry um diário mágico: - Talvez lhe seja útil! Principalmente quando você quiser desabafar algo!... Obrigada pela caixa de doces! – Luna beijou a bochecha de Harry.



Gina aproximou de Harry entregando-lhe uma caixa. Ele pegou agradecendo e depois abriu. Era um globo que ao balançá-lo uma neve flutuava e um casal de bonequinho dançava alegremente ao som de uma música. Harry pegou um presente e depois entregou a Gina: era uma caixinha de música onde colocava uma bailarina para dançar magicamente. Realmente era uma coisa agradável de se ver e ouvir.



Harry não comprou nada para Draco. Também nem queria comprar, mas para Larissa, ele comprou um anel. Não sabia porque, mas comprou. Ela agradeceu.



De Larissa, todas as meninas ganharam um kit de maquiagem e os meninos um kit de manutenção de vassouras (óleos, escovas, adesivos). Além disso, todos ganharam um manual para aparatar e desaparatar:

- Quero vocês experts nisso! – comentou Lara, enquanto abria os outros presentes.



Narcisa presenteou as meninas com um kit de perfumado (sabonetes, óleos de banho e coisas afins). Já os meninos, um kit para barbear:

- Mãe! – Draco parecia indignado.

- Vocês já estão ficando virando homens! Tem que cuidar da aparência! – disse Narcisa rindo.



McClaggan pegou um vaso com uma planta negra.



- Larissa! É um lírio negro! Muito delicado! São raríssimos! – disse Narcisa impressionada. E Sra. Weasley olhando de perto a planta.

- São! Lembrei-me de uma orquídea negra que ganhei de Natal, há muito tempo atrás! – Larissa estava mais alegre, pelo menos naquele momento.

- Quem será que te deu? – Narcisa.

- Não tem nome!!! – Larissa receosa.

- Talvez seja melhor investigarmos isto, não? – perguntou Mundungo Fletcher entrando na sala acompanhado de Dumbledore, Snape e Lupin.

- O que você sugere, Dunga? – Jorge Weasley entrando.

- Talvez, eu possa dar uma olhada nela! – disse uma voz que a muito tempo não se ouvia.

- PERCY! – o grupo grifinório em peso bradou.

- Sim! E de volta a família! Arrependido! Mas não quero entrar em detalhes! Mas de volta!.... Mãe! Feliz Natal também! – disse Percy enquanto Molly abraçava e beijava seu terceiro filho da linhagem Weasley.



Ron e Gina não acreditavam no que viam. Aquele rapaz, todo almofadinha, espaçoso e presunçoso, de volta.



- Ótimo! Mais um para Ordem! – disse Dumbledore satisfeito e: - Melhor ainda! Pela primeira vez, eu ganhei meias! Um par de meias! Obrigada, Lara! – disse o diretor de Hogwarts beijando a testa de McClaggan.



- Então, olhe! Receio que não encontrará nada adverso, Sr. Weasley! – disse Snape de maneira indiferente sentando na poltrona.



Percy pegou a planta e saiu da sala acompanhado da Sra. Weasley.



Harry olhou para Snape. Sabia que ele estava tramando algo para Larissa. Talvez seja uma planta, tipo o Visgo do Diabo, que pode fazer algo contra ela. Ou uma chave portal que levaria Larissa a Voldemort.



Tudo - que fosse armação e plano - estava passando pela cabeça de Potter. Ele estava parecendo Moody. Tudo com relação a Snape se tornou vigilância constante.



E foi assim. Harry contou para os amigos. Claro, longe de Draco. Hermione ficou pasma no que ouviu:

- Não! Ele é da Ordem!... Harry, você deve ter sonhado!

- Eu? Sonhado? Não! Tenho certeza! Eu estive com Gina ontem a noite na cozinha!.... (Gina concordou)... Viu! Depois que ela foi embora e ouvi as vozes e fui ate elas!



Todos estavam perplexos.



Mione ainda batia o pé, mas agora muito sem argumento, pois parecia não saber se acreditava ou não.

- Então, acho que você devia falar com Dumbledore! – disse Gina.

- E é isto que falarei! – disse Harry levantando.

- Acredito que você deverá falar em outra oportunidade, Potter! – disse Percy com desdém na voz, enquanto entrou no quarto de supetão.

- Por que, Percy? – Ron.

- Dumbledore ficará até de 30 de dezembro sem vir aqui! – Percy pegando o que queria pegar e saiu da mesma forma que entrou.

- Droga! – Harry desanimou.



**********



E os 5 dias passaram. Pareciam uma eternidade. Pelo menos o que compensou neste dias foram: Snape não estava lá; Draco abaixou a bola na gozação; os gêmeos iam com mais freqüência a mansão, assim como, Gui e Fleur; e Mundungo, para desespero da Sra. Weasley e de Luna que sempre tinham um motivo para reclamar de Fletcher.



Larissa estava muito calada, nestes dias que passaram. Harry chegou a ouvir uma conversa dela com Sra. Malfoy que estava cansada de ficar presa ali. Tentou convencer Narcisa a acompanhá-la nas provas de vestido de noiva de Fleur. Em vão. Parece que Dumbledore tinha advertido que ela não saísse.



E não era por menos. Os ataques estavam intensos neste final de ano. Voldemort estava procurando Larissa, mas não a encontrava. O que devia estar deixando ele maluco e isto realmente para Harry era verdade, pois a intensidade de dor da cicatriz era suportável, mas o sentimento que Voldemort lhe passava era de raiva e angústia ao mesmo tempo. O Lorde das Trevas passava uma sensação de pressa e urgência nessa procura. Havia algo a mais. Parecia que ele queria Larissa naquela instante. Harry não sabia distinguir. Mas também estava feliz, pois Tom Riddle não sabia onde estava Larissa McClaggan. Ou seja, não teria o sangue dela.



Por isso, Harry percebeu que tinha que evitar de Snape chegar ou cogitar em chegar perto de Lara.



No dia 31, conforme informações de Percy Weasley, Dumbledore apareceu. E era mais uma reunião da Ordem. Todos estavam lá, até os gêmeos Weasley foram convocados. E para variar, as portas fechadas, anti-magia e até anti-rádio que Rony lhe deu de Natal.



Draco também tentou ouvir, só que sua orelha queimou ao encostar-se à porta. Todos riram, claro, não podiam perder a oportunidade de rir de Malfoy. Ele saiu em direção a cozinha.



O grupo de amigos subiu. Eles foram para o quarto dos garotos:

- Quando acabar a reunião, você fala com Dumbledore, Harry! – disse Mione que estava ao lado de Rony.



Harry não disse nada.



De repente, Narcisa Malfoy passou pelo corredor em direção ao quarto de Larissa. E dava para ouvir a conversa:

- Lara! O que está havendo com você? Você está um “horror”!

- Pára com isso, Narcisa! Não é tanto assim!

- Que? Essas olheiras! Parece que você não dorme a um bom tempo! Olha esses olhos inchados?!?! Você andou chorando, não?

- Narcisa! – Lara em tom desanimado.

- O que foi?

- Tenho sonhado novamente!

- Há quanto tempo? – Narcisa parecia assustada.

- Desde que fui para Hogwarts! – Larissa estava mais desanimada.

- Você falou com Dumbledore? – Narcisa receosa.

- Não!

- Você devia ter falado, Larissa! – advertiu Narcisa. – Você sabe quando isso aconteceu na ultima vez?

- Sim! Lílian e Tiago estavam em perigo!

- Por isso que Lílian estava preocupada! Por isso que ela precisava de você para se defender do Lorde das Trevas!... Senão você seu sonho, eles morreriam naquele ano! Antes de Harry e Neville nascerem!

- E eles morreram como eu tinha sonhado! Eu podia ter salvado a vida deles! Eu daria minha vida por eles! Não deu certo! Nem o Fidelius deu certo!

- Pára de se culpar! Você não é única aqui que poderia ter feito algo pelos Potters e Longbottons! Eu também! E o Fidelius não deu certo, pois o segredo foi entregue de maneira equivocada por Sirius a Petergrew! – Narcisa parecia alterada no seu discurso.



Elas pararam de falar até que Larissa disse:

-Narcisa! Minha hora está chegando! – Lara parecia triste.

- Do que você está falando? – Narcisa está amedrontada.

- Estou ficando fraca a cada dia que passa, Narcisa!... Eu sei que vou ter que partir para sempre!..

- Não diga best...

- Não estou falando de uma besteira, Narcisa! É o meu destino!... O Príncipe Mestiço me disse! Eu vou morrer!



Todos no quarto dos garotos emudeceram. Até Draco que ouviu o diálogo, enquanto retornava da cozinha.



- Quem é esse tal príncipe? – Narcisa assustada.

- Godric!

- Godric Gryffindor! Mas ele morreu há muito tempo! – Narcisa parecia sem ar.

- Sim! Ele morreu, mas a memória dele e dos outros fundadores ainda vivem naquele castelo!

- Nossa! Ele te disse que você vai morrer! Como sabe que isso irá acontecer? Ele adivinha? Assim do nada? – Narcisa tentando ser mais racional.

- Não! Ele não disse diretamente!

- Então quem concluiu foi você! Mas como? você! Logo você vai acreditando assim! Principalmente, você que não acredita em profecias e adivinhações!... Por favor, Lara! Não me assuste desde jeito! – Narcisa estava magoada.

- Sim! Não acredito em profecias e adivinhações! Acredito em escolhas! Estas escolhas vão de acordo com nossas habilidades! Venho trabalhando isso com Firenze e... – Lara parou de falar.

- E...? – Narcisa.

- Por favor! Não conte a Dumbledore! Sobre o príncipe! – Larissa começava a dar sinais de nervosismo.

- Larissa! Isto parece que está te afligindo! Você está sofrendo!

- Eu sei! Por favor, Narcisa! Apenas acredite no que eu digo! Sem mais perguntas! Trevas! – McClaggan estava com uma voz alterada e parecia enlouquecer.

- Lara! Acalme-se! Deite!

- Por favor! Prometa! Não fale com Alvo! Sobre o Godric!

- Prometo! Agora! Descanse! Você precisa dormir!

- Eu não quero sonhar! Largue-me, Narcisa! – Larissa estava enlouquecida.



Lara saiu do quarto correndo e derrubando os garotos que estavam no corredor. Todos os garotos saíram de onde estavam e foram para o quarto para ver o que estava acontecendo. Realmente, Larissa estava alterada. Sua voz estava sombria e em tons graves. Não era mais Lara.



A cicatriz de Harry começou a doer. E dessa vez estava muito forte.



McClaggan desceu a escada. Trombando com alguns membros da Ordem.

- LARA! – Lupin agarrou. Krum ajudou.

- LARGUE-ME!ELE ME QUER! ELE ME TERÀ! ENTÃO EU IREI! EU SÒ QUERO QUE ACABE LOGO! NÃO QUERO MAIS! ESTÀ DOENDO TANTO! PESSOAS SOFRENDO! MORRENDO! ISSO DEPENDE DE MIM! DEPENDE DE HARRY! PREFIRO ENTREGAR-ME A ENTREGAR HARRY! – McClaggan não dizia coisa com coisa e chorava.

- Do que ela está falando? – Moody surpreso.



Dumbledore deu um passo em direção dela e colocou a mão sobre a testa de Larissa:

- Larissa! Você agüenta a suportar fardos duros! Você já passou por situações que só seu coração sabe!



Depois ele colocou a mão no coração dela. A dor da cicatriz de Harry diminuiu.



- Você é mais forte que as trevas! Você não sucumbirá a ela! Você é a luz! A luz está dentro de você! Cabe a você ascender neste momento! Sua fortaleza está dentro de você! Escolhas, Lara! Escolha! Trevas ou Luz? – Dumbledore sorriu.



Larissa ofegante disse: - Estou pronta! Então!



- Não! Ainda tenho fé que você deverá cumprir o seu destino que você escolheu em seu desejo mais profundo! E cumprir a mais solene das retribuições! – Dumbledore sorrindo.



Ninguém entendia este diálogo tão... tão...



- Tão ridículo e sem nexo! – disse Malfoy com risadinha irônica.



Larissa ficou mais calma.



- Narcisa! Leve-a! E Larissa! Apronte-se! Iremos sair daqui para uma festa! Acho que precisamos respirar, não acha? Como você gosta de ir em uma!... E também estou devendo o meu presente de Natal a você! – o diretor abriu um sorriso.



Larissa retribuiu com um largo sorriso em seu semblante desgastado pelo choro. Beijou a bochecha de Dumbledore e saiu correndo como se fosse uma adolescente, seguida pela Sra. Malfoy.



Dumbledore e Minerva, Sr. e Sra. Weasley, Percy, Moody e Lupin foram para sala de visita, seguido por Draco, Harry e companhia.



- Professor Dumbledore?

- Sim! Neville!

- Onde estão os outros membros?

- Houve um ataque de gigantes no País de Gales! Então eles foram para lá!



Narcisa voltou do quarto de Lara e disse:

- Sei que vocês estão preocupados com a integridade física dela, mas eu estou mais preocupada com a integridade emocional!

- O que aconteceu é intrigante! O que houve? O que ela disse antes? – Dumbledore em tom calmo.

- Ela está sonhando novamente! – afirmou Narcisa em tom de gravidade.

- Isto é grave? – Sra. Weasley sem entender nada e parece que os outros também.



Então continuaram ouvindo a conversa.



- Receio! Que sim! – Lupin desanimado.

- Há quanto tempo que ela vem sonhando? – Dumbledore parecia pensativo.

- Segundo Lara. desde que voltou para Hogwarts! – Narcisa.

- Isto é um absurdo! O que um sonho pode fazer isso? – Percy incrédulo.

- Harry sonhava com Lord Voldemort! Por que McClaggan não poderia? – Moody raivoso olhando para Potter.

- Com Harry, sim, pois há ligação com Voldemort! A cicatriz e outras coisas mais ocultas que não sabemos distinguir! Mas com Lara? – Lupin parecia tentar relacionar os fatos.



- Peraí! Ultimamente não venho mais sonhando com Voldemort! Mas eu sinto o que ele sente! E ele vem querendo ela! – disse Harry se posicionando no meio da sala.



Dumbledore disse:

- Os sonhos de Harry são os de e com Voldemort! São reais, mas podem ser ilusões criadas também! Lembram o que ele fez? Colocando uma ilusão que Sirius estaria em perigo! Por outro lado... Os sonhos de Lara são enigmas para serem decifrados! Ela não sonha com uma cena como Harry sonha! Os sonhos dela são simbólicos, são pistas para o que vai acontecer!



- Isto é ruim! Voldemort pode ter acessos aos sonhos dela? – Sra. Weasley. O diretor continuou:



- Voldemort não tem acesso a eles! Pois estes sonhos são únicos! E vem do mais profundo oceano e do mais alto dos céus! São como elementos e jogos de imagens que a princípio são intrigantes para nós quando realizamos Legilimência, mas para Larissa, a sensação de dor, mágoa, desesperança e ódio são enormes. É quase como se ela perdesse ou sugasse a alegria que ela possue.



- Como se fosse um Dementador? – Rony engoliu saliva.

- Medo do próprio medo! – disse Harry sentindo empatia a dor de Lara.



Harry sabia que também estava passando por aquilo. A profecia era uma das coisas que ele sabia sobre uma possível morte. Ele queria subir e falar mais sobre isso com Lara, mas antes precisava falar com o professor Dumbledore sobre Snape.



Harry voltou a escutar a conversa.



- Sim! Essas sensações que ela sempre me passou nos tempos negros, Moody! Além de mim, só mais três pessoas sabiam destes sonhos! – Dumbledore sorriu para Larissa que ainda estava atordoada.



- Narcisa, Alice e Lílian! – disse Harry. Os amigos se surpreenderam com isso.



- Exatamente, Harry! Bem! Continuando! Eu já tentava decifrar os sonhos de Larissa! Eu era um dos que sabia que ela sobreviveu em Yorkshire! E ainda sim, Larissa continuava a sonhar! Então, eu estava começando a desacreditar nestes sonhos! Até que... bem! Sibila apareceu com uma profecia!



- Profecia! Seria aquilo que nós vimos no Ministério? – Mione curiosa.



- Sim! Hermione! A profecia que Voldemort queria saber mais em detalhes! Pois ele sabia uma parte dela! Ele pecou em não querer em saber dela completa! Por isso, Harry o derrotou e deixou fraco! Ele não sabia que Harry tem algo que não poderia matá-lo! – Dumbledore falava calmamente.



- Nossa! O que esta profecia disse? – Malfoy interessado.

- Sinto muito, Draco! Isto não sairá dos meus lábios! Muito menos da boca de Lara!... Uma pessoa nesta sala já sabe e faz parte dela! E apenas mais uma pessoa, só mais uma, deverá saber! Desde que esta pessoa conte-a! – Dumbledore se dirigindo a tapeçaria dos Blacks.



Harry teve uma leve impressão que Dumbledore piscou para ele. E Harry percebeu que o recado era para ele.



- O único que pode ser! É Potter! Desembucha, Cicatriz! – Malfoy nervoso.



- Não! Não vamos pressionar! – o diretor levantou de onde estava e continuava a falar: - Receio! Que vocês deverão se aprontar! - Temos uma festa em Londres para irmos! Comemorar a passagem de ano!



- O QUÊ? – Harry e amigos soltaram um sorriso.



Os garotos sorriram e saíram correndo para aprontar. Apenas Harry ficou com Dumbledore e Percy ficou apreciando a arvore de Natal.



- Percy?! Você poderia deixar me a sós com o professor Dumbledore?! – disse Harry educadamente.



O Weasley saiu arrogantemente do local sem se despedir.



- O que foi, Harry? – Dumbledore sentou para escutar atentamente a história que Potter ouviu na noite passada.



Depois de ouvir tudo que Harry disse, ele se pronunciou:

- Humm! Preciso rever minhas defesas da mansão Black!



Harry ficou nervoso:

- Senhor! O senhor não entendeu? Snape! Ele é o traidor! Monstro estava aqui também e...

- Eu entendi, Harry! – o diretor com a paciência de sempre.

- O senhor não acredita em mim?

- Harry! Eu acredito em que você ouviu! Sim, acredito que isso aconteceu entre Severo e Lúcio! Mas?!?!?... Nada e nenhum argumento seu, vai tirar a confiança que tenho no Prof. Snape! – Dumbledore levantou decidido a terminar o assunto.



- Ah! Quero agradecer por me informar sobre isso! Preciso melhorar as defesas dessa casa! – disse Alvo saindo da sala.



Harry socou a parede com raiva e acabou machucando a mão.

- AI! DROGA!



***********



- Finalmente! Liberdade! – Draco, enquanto arrumava a gravata.



Neville, Rony e Harry deixaram-no falando sozinho e foram se encontrar com as garotas.



Harry não deixou de reparar em Gina. Estava muito bonita.



- Uau! Mione! – Rony embasbacado.

- Isto é um elogio? – Mione fingindo não entender a reação do ruivo.

- Fecha a boca, maninho! – Gina riu.

- Você também está, Gina! – Harry sorriu para ela. Em compensação, ela ficou corada.



- Harry! Que história é essa de profecia? O que a professora Sibila tem haver com isso? – Neville curioso e perguntando o que Harry não queria que perguntasse.



- Neville! Quando voltarmos da festa, eu te conto! – Harry querendo mudar de assunto.



- Vamos! – disse a Sra. Weasley animada.

- Tanta guerra acontecendo! E vamos a uma festa! – Percy desaminando.

- Pára com isso, tá, Percy! Deixa de ser desmancha prazeres! – Ron dando o braço para Mione que sorriu e aceitou o seu par.



Foram para festa. Harry até gostou. Larissa estava feliz e radiante. Estava com um longo casaco. Parecia que tinha recebido um grande presente. Ela saiu de braços dados com Dumbledore.



- Onde é a festa, mãe? – Rony curioso, enquanto Harry olhava Gina que deu um sorriso sem graça.

- Ministério da Magia! Vamos, Arthur!? – disse Sra. Weasley.



Para variar, tivemos que usar a passagem pela cabine telefônica, pois os garotos ainda não tinham autorização para aparatação e desaparatação.



- Isso é temporário!.... Ah! McClaggan! Prazer em revê-la! Estou muito curioso para saber do seu ressurgimento!? - disse Ludo Bagman aproximando e beijando a mão de Larissa.



- Sinto, Sr. Bagman! Não será pelos meus lábios que saberá! – disse Larissa, causando risinho no jovem grupo de alunos de Hoggie.



O local estava muito vigiado. Aurores estavam postados em lugares estratégicos dentro e fora do ministério, pelo menos era o que Lupin tinha dito ao entrarem num grande salão onde pessoas já dançavam alegremente.



Harry chegou a ouvir comentários sobre a guerra entre alguns bruxos, mas quando passava todos paravam de falar. E o encaravam, não nos olhos, mas, sim, na cicatriz. Isto deixava chateado.



- Aqui! – disse Sr. Weasley.

- Nossa! Um lugar muito privilegiado, pai! – disse Percy um pouco surpreso.

- Por favor, sente-se! – disse Lupin sorrindo e se aproximando a mesa.

- Bem! Está explicado, o porquê! – disse Percy desanimado.

- Você não aprende, Percy! – disse Gina sentando a mesa ao lado de Harry.



Era uma mesa redonda de 12 lugares e estava próxima a pista de dança onde casais já dançavam alegremente ao som de uma orquestra de câmara, ou seja, 15 músicos alternavam instrumentos musicais de corda e sopro.



Moody, Minerva e marido, Dumbledore e Lara sentaram na mesa da Ministra Amélia Bones. A mesa dava para ver que Susana Bones e Blaise Zabini estavam lá.



- Que legal! Blaise veio! Finalmente, menos ralé! – Draco com desdém ao lado da mãe.

- Fique em sua posição! Não estamos em condições financeiras para separarmos as classes sociais, meu filho! Contenha-se em seus comentários!



Harry e cia. seguraram para não rir, mas convenhamos boa resposta de Narcisa Malfoy. Potter cada dia que passava gostava mais dela. Realmente, não parecia aquela mulher que viu na Final da Copa Mundial de Quadribol.



- Com licença! Vou conversar com Zabini! – disse Draco saindo.



- Mãe! Vamos dar uma volta! Podemos? – perguntou Gina levantando com Luna.

- Nós vamos juntos! – completou Ron puxando Mione:

- Ai, Ron! Devagar!

- Desculpe-me! – Ron sem graça: - Vamos, Harry!

- Ok! – Harry.



Então, caminharam e encontraram com Susana. Ficaram conversando.

- Você viram o que saiu no jornal? Sobre o Comensal? – Susana quase sussurrando.

- Sim! Quem será que vazou esta notícia? – Neville assustado.

- Não sabemos! Pode ser qualquer um! Exceto nós, claro! – disse Mione parecendo ter suspeitas.



De repente:

- Vamos dançar! – disse Luna empolgada e puxando Neville para pista de dança.



Todos riram, mas:

- Mione!? – Ron falou baixinho.

- Oi, Ron! – Mione estava rindo ainda de Luna e Neville dançando.

- Você quer.... dançar... comigo? – disse Ron sem graça.

- Claro! Vamos! – disse Hermione puxando Rony pelo braço e rindo de orelha a orelha.



Harry ficou com Gina e Susana ali sem saber o que fazer. Blaise, Draco e Pansy aproximaram:



- E aí, Potter!? Não sabe dançar? – Draco jocosamente.

- Não enche, Malfoy! Por que você não vai dançar com Parkinson? – Harry nervoso.



Draco deu um passo em direção a Potter, mas Blaise impediu:

- Estamos em festa! Não em briga! Então, creio que você não precisa se desgastar desse jeito, Malfoy! Vá! Divirta-se!

- Salvo, Potter! Não que não queira estourar sua cara feia e colocar mais cicatrizes, mas eu não quero perder meu precioso tempo na sua presença!... Vamos Pansy!



E lá se foi Draco arrogantemente.



- Quer dançar, Gina? Posso chamá-la assim, não? – disse Blaise estendendo a mão a Weasley.

- Claro, Blaise! – disse saindo mãos dadas com Gina. Harry fechou a cara. E destestou o que viu. Gina dançando com Blaise.



Quando olhou para o lado, Bones tinha saído dali.

- Droga! Acho que assustei, Susana!



Então, ele observava os casais dançando. Lara estava dançando com Dumbledore.



Sem o longo casaco, ela estava linda! Um vestido longo com frente única. Suas costas estavam visivelmente expostas aos olhares mais maliciosos dos homens dali. Seu cabelo castanho escuro estava preso em um penteado que o prendia todo, mas de maneira que não destoava no conjunto. Esta roupa a contornava ao longo seu corpo. Seus olhos destacavam tom levemente esverdeado que eram realçados pela cor verde de seu vestuário de luxo.



Poderia dizer que era uma Veela, mas não, Lara era uma mulher muito bonita:



“Um feitiço em forma de gente!”, pensou Harry, enquanto Bagman a tirava para dançar.



Sua beleza era sedutoramente deliciosa de ver, Harry parecia que voava ao vê-la dançando com um sorriso radiante.



Ele não o único. Ela chamava atenção dos fotógrafos que eram afastados de Hogwarts e não tinham acesso. Para eles estava sendo a glória.



“Pelo menos, terá uma boa notícia no jornal amanhã do ano novo! Princesa se diverte em festa de final de ano!”, pensou Harry, enquanto era a vez de Sr. Weasley a tirava para dançar.



Dumbledore estava sentado ao lado de Amélia Bones. Estavam conversando alegremente.



Harry voltou os olhos para pista. Viu Remo e Narcisa dançando. Pela primeira vez, pensou em Sirius e no que ele falou para ficar com aquele casal. Pensou também se tivesse oportunidade de encontrá-lo novamente lhe diria o que pensava de uma Black que foi dominada pelo Imperius de um marido que ficou enfurecido por traição dela.



Sentia raiva de Lúcio Malfoy. Ele era uma pessoa inescrupulosa. Ele não mediu seus atos em colocar Gina em perigo mortal para alcançar seus objetivos.



- Maldito, seja Lúcio Malfoy!, disse para si mesmo olhando para Draco que dançava. Parecia feliz, mas Harry sabia que era uma máscara que logo cairia quando chegasse na mansão dos Blacks.



Potter voltou seus olhos para Larissa que conversava com alguém que ele não conhecia.



Então, Harry pareceu que viu um vulto passando por trás das cortinas. Procurou novamente assustado. Quando menos se esperou, Snape sentado ao lado de Dumbledore. Parece que surrando algo.



Harry saiu de onde estava, passou por trás da pilastra que ficava localizada próxima cadeira dos dois bruxos e escutou a conversa dos dois:

- Estou preocupado! – disse Snape que parecia receoso com algo que tinha acabado de dizer.

- Não se preocupe! Divirta-se! – Dumbledore tomando uma taça de vinho.

- Não tenho tempo para isso, senhor! – Snape friamente.

- E quando terá... Severo? – perguntou o diretor Dumbledore curioso.



Severo não respondeu, mas olhava para pista parecia procurar alguém. E Harry já adinhou quem seria: Larissa.



Não deu outra! Snape deu um breve sorriso que Harry não soube distinguir, mas parecia que o professor de poções planejava algo. Potter desejou ler a mente dele, mas não podia, pois delataria sua presença perto dele.



- Severo? – Dumbledore.

- Sim, diretor!? – Snape voltou a olhar o diretor de Hogwarts.

- Sei o que está passando pela sua cabeça e no seu coraç....

- Receio que minhas habilidades de Oclumente estão baixas! – Snape com desdém.

- Não... não é isso!... Você sabe e sente que eu quero dizer!.. Faz tempo! Muito tempo que eu não sinto que seu coração esteja batendo mais forte como nos últimos dias, Severo!



O rosto de Snape ficou lívido ao encarar Dumbledore. O diretor continuou:

- E digo e repito! Não [i]a[/i] perca novamente!



Dumbledore sorriu e levantou, enquanto Larissa se aproximava sorridente.

- Ah! Vejo que está feliz, Lara! – Dumbledore falou e Larissa abraçou fortemente:

- Muito! Muito! Muito! Obrigada, Alvo! – os olhos de Lara brilhavam.



- Severo! Lembre que mesmo em momentos de escuridão, a luz pode ser acesa! Basta querer vê-la!... Ah! Amélia aceita esta próxima dança romântica?! – Dumbledore saiu dali.



Severo levantou e colocou a frente de Larissa, mas não a encarou e nem disse nada.



Lara foi a mesa e pegou uma taça de vinho. Snape deu um suspiro e quando se virou, Potter estava convidando Larissa para uma dança:

- Acho que minha mãe iria gostar que eu a tirasse para dançar! – Potter sorriu maliciosamente para Snape, enquanto encaminhava para pista com Larissa.



Harry percebeu a cara de ódio de Snape, mas não ligou. Para Potter, enquanto estivesse ali, Snape não ia tocar em Lara.



E realmente, não foi possível do professor se aproximar.



Quanto mais vontade o professor de poções queria se aproximar de Lara, mas Harry dava um jeito de não deixar isso acontecer.



Harry pediu ajuda a Neville, Rony e os gêmeos que chegaram no meio da festa. Bem, meio que a contra-gosto de Mione, Luna e Gina, mas foi algo divertido de ver.



- Legal! Gostei! – Jorge.

- Vai ser fantástico! – Fred como se ganhasse na loteria.



Larissa sempre ficava ocupada com alguém: ora dançando, ora conversando. Ela não ficava sozinha:



Uma vez com Moody: uma conversa animada



Outra vez, Bagman: uma conversa sobre quadribol. Totalmente, assunto que entediou Lara, mas tudo para Severo Snape não se aproximar dela era válido.



Ainda até o pai de Zabini entrou no meio. Harry inventou uma desculpa esfarrapada para ele ir conversar com McClaggan.



Snape fitou Harry que tentava segurar para não rir. O ódio encheu em seu olhar.



Em outra ocasião, foi uma dança com Jorge e depois com Fred.



Teve uma vez que os dois gêmeos Weasley dançavam ao mesmo tempo com ela. Nesta hora, foi hilário, pois Snape foi empurrado que sem querer pisou na barra do vestido de uma senhora que ficou só viu as parte de baixo. Sem comentários de tão engraçado!



- Harry! Coitado! Ás vezes ele quer dançar? – Gina aborrecida, enquanto faziam Larissa rir mais e mais no meio do salão. Os fotógrafos faziam a festa com seus flashes.



- Se ele quer dançar mesmo!?... Por que ele não dança com outras mulheres daqui?! – disse Harry, deixando Gina mais magoada ainda que ela saiu de perto.



- Harry! Olha! – disse Neville.



Larissa sentou cansada na cadeira. Snape ia dar outra investida, mas até nisso Harry teve sorte: Rita Skeeter apareceu na hora. Os garotos saíram onde estavam e se aproximaram da mesa.



- Srta. McClaggan! É um prazer! Rita Skeeter! – a repórter abordando Larissa.

- O que você deseja de mim?

- Ah! Tudo! Onde esteve? Por que voltou? Essas coisas que toda comunidade bruxa deseja saber! – pegando a bolsinha mágica para escrever o assunto.



Snape posicionou atrás da cadeira de Larissa segurando o encosto.



- Eu é que te pergunto, Srta. Skeeter! Por que quer saber? – Larissa se recompôs na cadeira.

- Escrevo o que a comunidade quer saber a verdade, Srta. McClaggan! – Rita em tom irônico na voz.

- Será que é a comunidade que quer saber verdade ou é o que a senhorita quer contar a sua verdade? – Larissa sorriu, mas não deu tempo da jornalista.



Um estrondo se vez no Ministério da Magia.



Harry cai para trás a cicatriz começou a arder.



- A MARCA NEGRA! A MARCA NEGRA! – alguém gritou causando desespero para todos os lados.



Todos começaram a desaparatar, menos: Os que faziam parte da Ordem; Os garotos, A Ministra e sua sobrinha; Os aurores que estavam vigiando dentro da festa; E alguns membros do Ministério.



Os Weasley estavam todos reunidos com Mione, Luna e Gina. Draco estava morrendo de medo e ficava grudado na saia da mãe. Lupin ao lado de Narcisa segurava a varinha como se esperasse um ataque a qualquer momento. Sr. Zabini e família perto também armados.



Larissa saiu de onde estava e se postou no meio do salão. Dumbledore estava ao seu lado. No instante, 12 vultos se formaram na entrada do salão.



Então, uma gargalhada entoou pelo salão e Harry percebeu que era Belatrix Lestrange:



- HAHAHAHA! QUEM DIRIA, FESTA! E NÃO FOMOS CONVIDADOS!?!?



- Calma, Belatrix! Agora estamos dentro dela e podemos nos divertir! – disse um dos comensais que Harry não soube identificar pela voz.



- Dumbledore! Divertindo-se? – Lúcio Malfoy desceu os degraus do local e os comensais o seguiram.



Alguns aurores estavam postados e apontavam varinhas aos seguidores de Voldemort. Quim e Tonks estavam entre estes aurores.



- Acredito que vocês estão em minoria, Malfoy! – disse Amélia Bones, enquanto protegia Susana.



- Lamento, Ministra! Mas vocês não podem aparatar e deixar seus descendentes para trás! Concorda? Só estamos querendo nos divertir um pouco! – disse Lúcio, quando olhou Narcisa atrás de Lupin. A expressão facial do comensal mudou:



- Como pode, Narcisa! Como? – um ar de desdém na voz de Lúcio.

- TRAIDORA! E DO MEU SANGUE!? – bradou Belatrix com nojo.

- BASTA! A MULHER É MINHA! EU FALO AQUI! – bradou mais alto Malfoy que depois continuou:

- Você será minha de novo! E não espere que aceite o divórcio tão facilmente!... Sim! Estou sabendo! Temos informantes! Vários! Por isso que o processo está lento! E ainda mais você com este sangue mestiço selvagem! E ainda envolvendo nosso filho nisso! – Malfoy com asco na voz.



Draco estava imóvel e não emitia um som. Parecia indiferente, nem de alegria em ver o pai e muito menos de orgulho ao ouvir tudo aquilo.



- Eu amo Remo! – disse Narcisa firmemente dando o passo para frente.

- ♫♪Eu amo Remo!!!♫♪... ♫♪Eu amo Remo!!!♫♪ - disse Bela jocosamente e cantando.

- Você não sabe o que é isso, Lucio! – disse Narcisa indiferente a brincadeira da irmã.

- É confesso que apenas gostei de você, Narcisa! Pena que tive que forçá-la a gostar de mim! – Lúcio se aproximou de Lara que deu um passo para trás se afastando dele.



Malfoy a fitou e disse:

- Confesso também tinha outra preferência! – um sorriso malicioso se fez no rosto de Lucio Malfoy enquanto olhava Larissa. Lúcio continou: - Bem! Nós viemos a uma festa! Vamos festejar!



Mas ninguém se mexeu e continuavam apontando as varinhas aos seguidores da Morte.



A cicatriz de Harry queimava intensamente, enquanto esfregava a testa. Percebeu algo em Hermione. Ela parecia que estava analisando a situação, pois sussurrava números.



Então, ela recontou e disse que havia aumentado para mais dois comensais que devem ter aparatado ali. Potter olhou quantas pessoas da Ordem e do Ministério estavam. Sentiu falta apenas de um: Severo Snape tinha sumido.



- Temos que tirar as crianças daqui!



Harry ouviu a Sra. Weasley sussurrando ao marido.



- Vamos! Larissa! Uma dança!? – Lúcio se aproximou dela já sem máscara. Lara relutou e Lupin se postou entre os dois:

- Acredito, Lúcio! Que não deixaremos você tocar nela! Sabemos que seu mestre a deseja!



O olhar de Malfoy faíscava:

- QUEM É VOCÊ PARA ME ATRAPALHAR EM MEUS OBJETIVOS! SANGUE IMUNDO!



Lúcio empurrou Lupin para longe, assustando Narcisa que correu para ampará-lo.



- BASTA! ESTOU QUERENDO ME DIVERTIR! E VAI SER AGORA! – Lúcio seguindo em direção a Lara de maneira determinado.



- AFASTE-SE DELA! – bradou Harry com usando um feitiço expulsório.



Malfoy foi mandado para longe de Larissa.



Os comensais apontaram as varinhas ao Harry.



- Harry! Você está maluco, cara!?! Eles não estava nem percebendo a nossa presença!? – Rony sussurrando, enquanto os aurores ainda mantiveram as varinhas apontadas as serviçais da morte. Pareciam que eles aguardavam ordens!



- Ora! Ora! O bebezinho está aqui! – disse Belatrix.



“Por que os aurores não atacam?”, a mente de Harry estava tentando ganhar tempo para pensar.



- Você me quer, Bela? Não é Harry! – disse Larissa com uma varinha em punho.

- Se eu não me engano esta varinha me pertence!? – Bela se virou a Lara.

- Então vem pegá-la! – disse Larissa desvencilhando do pulo de Bela.

- Você quer duelar, McClggan! Sua sonsa! Sempre foi! O Mestre lhe deu a oportunidade de se juntar as nós, e perdeu! Agora será pelo método mais difícil! – disse Lucio enquanto se recompunha.



Enquanto Larissa “brincava” de gato e rato com Belatrix. Os aurores estavam imóveis sem mexer um músculo para ataque, mas com as varinhas em punho e armadas.



- Droga! – disse Harry.

- Você deve estar pensando que eu estou pensando, cara? – Rony ainda assustado.

- O que? – Harry coçando a testa no local da cicatriz.

- Os aurores não atacam! Será que estão enfeitiçados? – Rony apertando ainda mais a mão de Mione que também parecia estar estranhando os seguranças bruxos.



Dumbledore também não fazia nada. “Por que? Por que ele está deixando? Não ataca logo os comensais?”, Harry mais pensava mais doía a cicatriz.



De repente:



- LARISSA! – bradou Mione em vão, pois um dos comensais agarrou a professora.



- CHEGA! Não há tempo para brincadeira princesinha! O mestre precisa de você! E AGORA!– disse Dolohov que retirou a máscara, logo depois agarrou Lara e colocou a varinha no pescoço dela.



- Lara! Não! – Lupin foi impedido por Narcisa de prosseguir.



Os aurores já iam lançar feitiços, a Ministra gritou:

- NÃO! PODEM ACERTAR LARISSA!



Enquanto todos os comensais se afastaram e Dolohov continuava ameaçando Larissa com a varinha, Lúcio ia se despedindo de todos:



- Creio, Dumbledore, que você não seria tolo em usar uma magia?!? Pois certamente, acertaria sua discípula! E você a mataria por descuido! Então, é só ela que queremos! Como mestre nos disse?... Ah! Sim! A pedra preciosa para vida dele! Para que aumente o poder! E para derrotar o Potterzinho!... Bem! Iremos embora! Não queremos e não temos mais nada aqui! Mais nada... Tchau!



Os comensais estavam saindo, sem luta. “Droga e essa cicatriz que não pára! Eu sinto Voldemort perto! Mas onde? Droga! Droga!”, uma voz em sua cabeça mantinha-o pensando.



Harry não estava entendendo nada. Dumbledore não fazia nada. Ninguém fazia nada. Então,...



Os aurores estavam prontos para atacar:

- Não! Aurores! Acompanham a Ministra e demais civis para um lugar de segurança! – disse Dumbledore apontando para família Zabini.



Enquanto isso os aurores se afastaram para proteger Amélia, Susana e família Zabini.



Algo Harry começou a queimar por dentro, como se algo estivesse fazendo parte dele. “Voldemort! Ele está aqui!”, pensou Harry olhando para todos os lados e procurando o Lord.



- Você não está esquecendo de nada não, Lúcio? – perguntou Dumbledore dando um breve sorriso.

- De que? – Malfoy com desdém.



De repente, Harry sentiu uma brisa repentina no lugar. A porta da entrada foi lacrada. E uma neblina rasteira começou a se formar no piso do salão.



Então, Moody disse aos Weasley:

- Leve-os! Ao meu sinal, usem a bolsa de festa de Larissa! É uma chave portal que levaram vocês para irem para mansão Black!



Todos concordaram, menos Harry que estava olhando a cena a sua frente e cicatriz ainda latejava.



- A porta está lacrada! – disse um dos comensais.

- Droga! Dumbledore! Não ver que estamos com Larissa, velhote?! – disse Rodolfo Lestrange que retirou a máscara também.



- Eu sei! Eu sei, mas Voldemort a quer viva! Ele precisa do coração dela pulsando e sem nenhuma gota de sangue desperdiçada para fazer o que ele quer fazer com ela! – disse Dumbledore que continuou calmamente a andar em direção ao grupo.



- Concluindo! Ela não pode ser ferida! – Dumbledore sorria calmamente, enquanto Dolohov desapertava um pouco a varinha no delicado pescoço de Lara.



- Isto mesmo, Antônio! Pensou certo! – Dumbledore.



Enquanto Dumbledore falava, Moody deu o sinal.



- Harry!? Volta aqui! – disse Gina, mas não deu tempo. Harry tinha largado quando a chave portal se desfez. Só Moody estava ali junto com Dumbledore e Harry se escondeu para que ninguém o visse.



Mas Voldemort estava ali, só não sabia onde.



- Abra esta porta rápido Goyle! – disse Malfoy com raiva.

- Estou tentando!



Dumbledore se aproximava mais e mais.



- Mais um passo e eu a mato! – advertiu Bela.

- Ah! Não! Bela! Você não fará isso! – Dumbledore parecia andar nas nuvens.



Dolohov andava para trás com Larissa até que tropeçou em alguém atrás dele.



Larissa deu uma cotovelada na boca do estômago de Dolohov que a soltou rapidamente. Então ela escorregou no corrimão e caiu no meio do salão. Harry foi para perto dela.



- Harry! Você deveria está em lugar seguro! – disse assustada.

- Não! Sem você! – Potter sorriu para ela.



- O que vocês estão esperando? – perguntou Malfoy olhando para os demais colegas.



Mas Dumbledore estava a frente deles.



Todos jogaram um feitiço ao mesmo tempo no diretor de Hogwarts que sumiu com o balançar da capa.



Moody se reuniu as Larissa e Harry:

- Creio que você não aprende, filho?!? Vocês terão que encontrar outro meio de sair daqui!



- Vamos, Harry! Se não mudou o Ministério! Eu conheço um caminho! – disse Larissa puxando-o.



- ELA ESTÁ FUGINDO! PEGUEM-NA! – gritou Malfoy.



Alastor parece que foi estuporado, pois não foi visto mais, depois que Larissa e Harry entraram dentro do Ministério da Magia.



Lara e Harry corriam nos corredores escuros do edifício público bruxo.



- Aonde? – perguntou Harry, mas parecia que ele já sabia a resposta.

- Departamento de Mistérios! E não temos muito tempo! Tempo é que precisamos! – disse Larissa correndo.



E passaram por uma sala que Harry não conhecia. Pareciam vários pedaços de panos grandes e imagens apareciam neles o que lembrava ao garoto, telas de cinema.



As imagens que estavam sendo mostradas eram de ataques de Gigantes num vilarejo próximo a Hogwarts e dos dementadores num outro lugar que Harry não reconhecia. Vários aurores estavam contra atacando as criaturas maléficas.



- O que são aquilo? – perguntou Harry enquanto saiam pelo outro lado da sala.

- São reprodutores mágicos de acontecimentos! Eles mostram em tempo real, o que está em acontecendo no mundo mágico! – disse Lara trancando a porta e disse:

- Venha! Este é um atalho para o departamento de Mistérios!



Eles entraram num corredor escuro e chegaram num lugar onde Harry esteve. E não tinha uma lembrança muito agradável: o grande salão onde Sirius sumiu no Véu.



Potter parou de andar e gelou ao ver o arco onde o Padrinho caiu.



- Harry?! Vamos! – Lara assustada.

- Sirius! – Harry estava hipnotizado. Por breve sensação reveria seu padrinho.



Ele começou a ir em direção ao arco.

- HARRY! VOLTE! TEMPO! TEMOS QUE TER TEMPO! – bradou Larissa que correu na direção do garoto.



De repente, ouviu-se algo uma vozes arrastada que chamava por Harry.



- Sirius! – Harry novamente sem entender, mas prosseguindo passo a passo.



E então o véu caiu e um vulto era visto lá dentro. Larissa parou e disse em alto bom som:



- Sirius!



Harry parou ao ouvir Larissa que o impedia de dar mais passos.



- Lariiiiissaaaaaa! – uma voz arrastada.



E o vulto veio a frente calmamente e realmente parecia Sirius: pela altura, pelo porte e principalmente pela cabeleira.



- Meuuuu raiiiooooo de luuuuuz! – Sirius a frente de Larissa e quase lhe tocando o delicado rosto de McClaggan.

- Comoo gostaria de lhe tocar novamente! – Sirius suspirou devido a impossibilidade de Larissa tentar fazer o mesmo.



- Saudades, Sirius! Saudades! – Lara sorriu emocionada. Harry se aproximou e o vulto se voltou para o garoto:

- Haaary!



O afilhado apenas sorriu e estendeu a mão ao padrinho. Como Harry desejava ir com ele, mas o Black impediu:

- Não é o momento, Harry! – Sirius retornando seu olhar a Lara.

- Breve! Sua inocência será provada! – Larissa pegando a mão de Harry Potter.



A imagem de Sirius foi se desfazendo no arco, quando:



- VENHAM! ELES ESTÃO AQUI!



O casal saiu dali rapidamente entrando em outra porta.



Harry entrou na sala dos relógios.



- Pronto! – disse Larissa que parece ter pegado algo.



Era um tipo de Viratempo.

- Você sabe o que é isso, Harry?

- Um Viratempo!

- Precisamente! Mas ele tem um algo a mais! Determina além da hora, também determina em que local estaremos! Entãos, temos que girá-lo e estaremos logo na mansão Black!



Harry ficou maravilhado com tal objeto! Pois podia determinar o lugar!



- NÃO! DEIXEM-NA ESCAPAR NOVAMENTE! – esbravejou um dos seguidores de Voldemort.



- Pronto? – Lara sorrindo, enquanto os comensais apareceram.

- Sim! – disse Harry e que de repente, já estavam na mansão Black.

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