Cap 21: De volta a Hogwarts: a



Cap 21: De volta a Hogwarts: aulas e brigas





No trem de volta para Hogwarts, Harry comentou novamente para os amigos sobre o que sonhou.

- Harry? Já sei! O diário! Deve ter algo com os sonhos lá? – exaltou Rony.

- Não! De jeito nenhum já li muito e não quero ler mais! Se Larissa descobrir que estou fazendo ela vai me odiar! – afirmou Harry.

- Mas você terá que devolver o diário! – disse Luna.

- Eu vou concordar com Luna! Você vai ter que devolvê-lo! – disse Mione.

- Mione, está maluca! Harry não pode simplesmente falar: “Oi, professora! Aqui toma seu diário! Olha o que eu li fica e morre comigo! Eu sou um túmulo!” – disse Rony imitando Harry.

- Nisso, Rony tem razão! Ainda mais tem a foto que está faltando e está com Snape! – ponderou Neville.



De repente, entrou Simas e Dino na cabine:

- Olha! Mais ataques, mais torturas e morte entre os trouxas! – falaram em coro.



Hermione pegou o jornal e leu atentamente e fez um resumo:

- Pelo que eu vejo, os aurores estão tendo trabalho dobrado assim como no hospital St. Mungus com os feridos em combate! Os trouxas estão sofrendo com doenças inexplicáveis, existem pragas nas plantações! Avalanches nas geleiras das montanhas! Aparecimento de Gigantes em terras mágicas e destruição de casas! Torturas a procura de notícias sobre Larissa em Yorkshire, as pessoas foram tiradas de lá para segurança delas, ou seja, o Palacete está abandonado!



- Será que a professora sabe disso tudo? – Neville curioso.

- Talvez!? Talvez!?... Dino! Simas! Avise o pessoal da AD, reuniremos amanhã na sala de requisição, à tarde! – disse Harry veemente.



Em pleno domingo, a AD estava reunida. A primeira notícia a ser dada, era que Cátia Bell estava em casa e passando bem.

- Ela vai perder este ano em Hogwarts! Ela vai repetir no semestre que vem! – disse Rogério Davies.



Todos ficaram aliviados e satisfeitos com a novidade. Logo depois, Harry tomou a palavra e fez um resumo dos acontecimentos destas férias.



Potter não contou sobre a profecia, e muito menos sobre os fundadores de Hogwarts e o tal príncipe mestiço, pois não tinha certeza de tais dados. Tanto que ele, Rony, Mione, Neville, Gina e Luna descobririam algo a respeito. Entretanto ele só preocupou em expor a AD quanto a segurança de Larissa McClaggan, inclusive a afirmação que Snape era o traidor.



Zabini levantou e disse: - Respeito sua posição, Potter, mas definitivamente ainda não tem provas concretas do Prof. Snape está do lado de Lorde Voldemort! É sua versão dos fatos! Eu não irei me ater a estes! Quanto a segurança da professora, eu concordo em participar! Mas não impedirei o chefe de Sonserina se aproximar dela!



Zabini olhou para os demais membros da AD: uns concordaram, outros estavam em dúvidas e outros negaram.



- Vejo! Que temos um impasse aqui! – afirmou Hermione.



- Eu sugiro que mantenhamos a segurança da profa. McClaggan como estava! – disse Zabini olhando para Gina com um sorriso no rosto. Gina retribuiu sem graça. Harry fechou a cara.



- Você não está em condições de sugerir nada, Zabini! – disse Harry fitando o sonserino.

- Olha, Potter! Não gostei do seu tom de voz! – advertiu o sonserino.

- Calma! Fiquem calmos! Assim não chegaremos a lugar nenhum! Ninguém está afirmando nada! Harry apenas suspeita do professor e segundo ele alguns fatos pesam para o lado da desconfiança, mas não temos provas reais! O que pra mim é inocente até que se prove o contrário! – discursou Susana Bones surpreendendo a todos com seu senso de justiça: - Então! Acho que devemos votar em manter a segurança do jeito que estava ou rever a segurança de Larissa com relação ao professor Snape!?



Hermione foi ao quadro negro e escreveu os votos de acordo com a pergunta feita. Depois de contá-los disse:

- Venceu a manutenção da segurança como estava!

- Ou seja, sem paranóias! Com tranqüilidade, sem neuras! Cobriremos, descobriremos e anotaremos todo os passos da professora em não a deixaremos sozinha! E apenas confiar nisso! – disse Zabini satisfeito.



Harry tentava controlar seus nervos, mas tava difícil. Gina segurava seu braço, mas não o encarava.



Quando terminou a reunião, a maioria saiu, só ficaram na sala Harry e seus amigos acompanhados de Susana Bones.

- Você não vai embora, Susana? – perguntou Neville.

- Já vou sair! Apenas quero dizer uma coisa para Harry: Tome cuidado como você acusa alguém sem ter provas concretas, pois pode estar julgando um inocente! – sorriu a Lufa-lufa que logo saiu.



Harry olhou para os amigos que levantaram sem dizer uma palavra.





****************



As aulas retornaram e com mais deveres que podiam imaginar. Ainda tinha os treinos de Quadribol e os exames das disciplinas. A AD não estava dando muita conta sobre a segurança. Os alunos do sétimo ano pediram para desistir, pois tinham que estudar para o NIEM´s, assim como, os quinto ano.



- Só restou o sexto ano, Harry! – disse Zacarias Smith meio desanimado.

- Nós vamos ter que cobrir eles de alguma forma! – disse Harry numa das conversas no corredor.



As aulas de transfiguração estavam interessantes, mas Harry ainda não tinha decidido qual animal se transfigurar.



Nas aulas de feitiços, continuavam a associar a defesa contra artes das trevas e o mais interessante foi a explicação sobre o feitiço Fidelius. Harry imaginou seus pais e depois a traição de Rabicho que agora estava preso em algum lugar no Ministério da Magia.



Principalmente nas aulas de DCAT com a profa. McClaggan, ele estava conseguindo concentrar nos estudos e também nas práticas da disciplina. O que chamava atenção dele é que a professora estava com olheiras escuras e aparência de não dormir bem.

“Será os sonhos? Será?”, pensava Harry enquanto Larissa ensinava a aula teórica sobre o Félix Felicis.



As aulas de Hagrid continuavam divertidas e com razoável perigo em se queimar, mas nada que Madame Pomfrey resolvesse. O mais chamou atenção de Harry e seus amigos era a presença de Madame Máxime na cabana de Hagrid. Ela estava sempre arrumando algo de lá.

- O que será que ela está fazendo lá? Ela não devia está na França? – perguntou rony curioso.



Quanto as demais disciplina, Potter ia se saindo bem. O problema era quando chegava as aulas de poções com professor Snape. Parecia que Snape descontava em todos por aquilo que passou nestas férias na mansão Black.



- Quero que vocês prestem a devida atenção para esta próxima poção em que não vou admitir erros! Um erro, um zero!... – Snape passava seus olhos brilhantes pela turma e prosseguia com seus ensinamentos:

- Esta poção é um óleo de Gregório? Alguém pode me dizer o efeito deste óleo?



Hermione levantou o braço nas alturas, só para variar. O professor fingiu que não viu.



Ela respondeu: O óleo de Gregório ou também conhecido como Unção da Traição tem ação de quem a bebê-la entregar seus melhores amigos!



Snape suspirou e começou a andar pela sala com ar de arrogância:

- É uma pena!? E lamentável que vocês que passaram nos NOM`s não tenham se preocupados em pesquisar e estudar sobre as próximas poções destes semestres! E mais uma vez e já está virando rotina, pois sempre e digo novamente SEMPRE a nossa senhorita Hermione Sabe-Tudo Granger tem a resposta na ponta da língua!?... Não tolero mais suas intromissão Srta Granger! Não a convidei para falar, então, 5 pontos a menos para Grifinória!... Quero que anotem e peguem os ingredientes e se precisarem há alguns na estante ali ao lado do quadro! Vocês tem uma hora e meia para me entregarem! Comecem!



Hermione não estava se sentindo abalada com aquilo mais.

- Você não vai ficar chateada! Perdemos pontos! – comentou Harry.

- Pra que? Ele sempre tira pontos aqui, mas sempre recupero nas outras disciplinas e em triplo de pontos! Não vou me desgastar! – disse Mione confiantemente deixando Neville e Harry de queixos caídos.

- Então vamos a poção do Dedo-duro! – disse Neville arrancando risadas dos outros alunos, inclusive Zabini.



Pra variar mais pontos perdidos pelo Snape que favoreceu Sonserina novamente.



Num dos intervalos, Harry estava com Rony e Hermione:

- Descobriram algo sobre a porta atrás do Gryffo?

- Nada! Parece que não tem porta nenhuma! – Rony desanimado.

- Tentei todo tipo de feitiço, mas não adiantou! – Mione mais desanimada ainda.

- Vocês poderiam ver lá no banheiro da Murta! Segundo ela a Câmara Secreta não foi tão destruída assim!? – comentou Harry.

- É! Podemos tentar! Mas não falamos em língua de cobra!? – disse Rony brincando igual uma serpente. Hermione deu uma gargalhada e depois abraçou o ruivo. Rony ficou sem graça. Harry deu uma piscadela para o amigo.



Gina chegou junto com Luna, Neville e Susana.

- Oi! E aí, Gina? – perguntou Rony curioso.

- Nada por enquanto!! Neville olhou na seção reservada junto com Susana e assim como eu e Luna, não encontraram nada sobre os fundadores de Hogwarts.

- Por que Susana entrou no meio da história? – Harry sem entender.

- Ora! Eu quero ajudar! Neville me contou sobre a pesquisa que tinha que fazer! Achei interessante ajudar! Eu também quero saber sobre isso! Isso faz parte da história de Hogwarts! Sempre me perguntei por que Sonserina permanece sendo que o fundador abandonou a casa! Agora eu vou afinco nisso!



Harry sorriu para aquela garota ruiva de cabelos cacheados de Lufa-lufa.

- Tudo bem! Mas ficará entre nós! O restante do grupo da AD não pode! Pelo menos por enquanto!



Susana concordou selando com Harry num aperto de mão.



Neste meio tempo, Ernie MacMillan sai correndo em direção ao grupo e chega com a informação que Tracy Davis descobriu que Snape estava saindo três vezes a noite para sala do diretor e que Michael Corner relatou que Larissa, também estava saindo algumas noites indo para mesma direção.



- Não sabe os dias? – Harry curioso.

- Eles não sabem os dias da semana, mas são dias alternados! – afirmou MacMilian olhando para Tracy que estava do outro lado do pátio e acenava para o grupo.



Harry agradeceu o recado e ele saiu correndo de volta ao namorico com Tracy.



O sinal tocou, era a hora do jantar. Quando todos iam caminhando em direção ao grande salão, Harry puxou Hermione e perguntou:

- Mione?!

- O que foi, Harry?

- Caso eu descubra como são os sonhos de Lara, você poderia desvendá-los? – Harry com curiosidade.

- Posso tentar, Harry! Através das Runas Antigas é possível! Alguns símbolos podem orientar para algum significado! Mas preciso conhecer a tal profecia também! – disse Mione.

- Certo! Vou descobrir estes sonhos e a contarei! Quero saber o que Voldemort irá fazer com Larissa e se isso tem haver com a profecia! – disse Harry enquanto caminhavam para o salão.



Quando sentaram a mesa, Dumbledore quis dar um aviso antes do banquete:

- Muito bem! Gostaria de informar que dia 14 de fevereiro! Hogwarts estará em festa!



Os burburinhos entre os alunos começaram. Enquanto o diretor continuava a falar:

- Sim! Um ex-aluno Gui Weasley e a senhorita Fleur Delcacour irão se unir em matrimônio! Solicitarão a Hogwarts e a escola atendeu! Então, todos os alunos e professores estão convidados para participarem deste júbilo!... Agora vamos ao banquete! Bom apetite!



E o falatório começou e com certeza isso duraria até o dia do casamento.



Harry olhou para o lado e viu Gina sorrindo. Por um breve momento achou que ela tinha olhado para ele, mas ela desviou.



- Larissa não está à mesa, Harry! – comentou Neville.



Harry se voltou pra mesa principal. Realmente, ela não estava, mas o que o tranqüilizou é que Snape estava.



- Onde será que ela está? – perguntou Neville.

- Talvez no quarto! O boato que ronda por aí é que ela não vem dormindo bem! – disse Luna chegando e se sentando ao lado de Harry.



Harry ficou pensando da possibilidade de ir lá e conversar com ela. Sentia uma necessidade de estar do lado dela. Ao mesmo tempo sentia mais necessidade de ver estes sonhos e saber o que se tratava.



- Harry! Acorda, cara! Tá sonhando acordado? – disse Rony chacoalhando o amigo.

- Tá! Calma, Ron! Tudo bem! Só estava pensando em ir visitar a professora! – disse Harry levantando do banco.

- Você vai lá agora? – Gina curiosa.

- Vou! – afirmou Harry dando passos mais largos a frente. – Eu já volto! Não vou demorar!



Ele passou pelo pátio central e chegou as escadas para Torre Corvinal. Harry subiu correndo as escadas. Entrou no corredor que dava para o dormitório da profa. McClaggan.



Bateu na porta, mas não teve resposta. Bateu novamente e a porta abriu. Harry chamou pela professora enquanto entrava no quarto.



O aposento estava vazio. Larissa não estava lá, mas algo chamou a atenção de Harry. Um espelho em cima da penteadeira da professora. Era um dos espelhos que Sirius lhe deu e Larissa tentou o contato com o padrinho. Potter sorriu enquanto observava o objeto; desejou que Sirius aparecesse.



Num instante, o espelho refletia dentro dele. Harry olhou para trás pensando que acontecia algo ali, mas nada. Era o quarto vazio.



O garoto olhou para o espelho: - Sirius?



O espelho parecia que mexia dentro dele. Algo como ondas e sons de sussurros vinham dali. Harry pensou em Sirius novamente com mais intensidade: “Será que?”, pensou.



O espelho começou a mexer com intensidade e formava uma imagem de um rosto mais nítido:

- Harry!? – uma voz saiu dali de dentro.

- Sirius é você? Sirius?

- Harry! – a voz do padrinho estava mais nítida assim como a imagem.

- Sirius! Que bom te ver! Você é inocente! Pode voltar! Pode voltar agora! – disse Harry empolgadamente.

- Não, Harry! Não! Agora posso ir embora! – Sirius desanimado e com uma certa pressa.

- Como assim? Você está vivo! Você está falando comigo! Você não é fantasma, senão estaria aqui junto com os outros daqui, e...

- Calma, Harry! Não é fácil assim, eu morri mesmo! Ainda fiquei preso entre o meu corpo e minha alma! Quando morremos... é difícil explicar!... Só que... Bem! Meu corpo está morto mesmo, mas minha alma não acompanhou, pois tinha algo que me prendia! – Sirius parecia confuso ao explicar.

- Então! Você não volta!? – Harry tentando entender, mas não acreditava.

- Sim! Ainda mais que está tudo resolvido! Sou inocente! – Sirius conformado.



Harry suspirou com o desafeto que acabou de ouvir.



- Escute, garoto! Você tem que viver! Viver com intensidade sua vida! Lembre que sempre estarei com você! E você sabe onde!? – Sirius sorriu.

- Sirius! Eu sinto a sua falta!

- E você acha que não sinto a sua?! Acho que você não é o único, sabe? Remo deve estar sentindo muito mais que você!! Primeiro foi Tiago, depois a mim! A traição de Rabicho!... Lara?! Perdeu a família, depois as amigas! E agora, eu! – Sirius suspirou e continuou:



- Na realidade, sou eu que estou perdendo Larissa! Apeguei-me a coisas que não tem valores para nós, Harry! Fiquei preocupado em ter e ser! Não me preocupei em dar a devida atenção a ela! Fui egoísta! Queria tê-la e a tinha, mas não retribuía com atenção!... Harry? Não liga para ser o número um daqui! Seu pai percebeu isso! Ele não conseguiria o amor e atenção de sua mãe sendo o que ele um convencido e olhando pro próprio umbigo! – Sirius parou de falar logo depois.



Harry ficou olhando a face do padrinho, mas tinha entendido a dor dele.



- Segue sua vida! Estarei sempre com você! Cuide de Lara por mim! Percebi que ela vem ficando triste! Tenho que ir! – Sirius sorriu para Harry que retribuiu meio sem graça.



- Bem! Como ela foi te chamar e sumiu... – Sirius.



- Acho que desencontrei com ela! – Harry.



- Humm! Então, agradeça-a, por favor! E fala que eu...??? Eu??? Fale que eu quero que ela seja feliz!E eu entendo o que ela quis dizer... Ah! Mande abraços aos seus amigos! E mande meus cumprimentos a Dumbledore e demais membros da Ordem! – Sirius rindo.

- Snape, também!? – Harry curioso.



Sirius não respondeu apenas sorriu e disse: - Cuide-se!



E o padrinho sumiu dali e agora Harry tinha certeza para sempre.



Potter começou a chorar. Larissa chegou perguntando o que houve e que já estava procurando faz tempo. Dumbledore chegou junto com Snape, logo depois.



Harry falou sobre o ocorrido e sobre o que Sirius lhe disse.



- É! È misteriosa a morte!? Uns vão de vez, outros ficam e há aqueles que ficam no meio do caminho! Os primeiros não temem a morte, os segundos temem e viram fantasmas; e os terceiros, o corpo morre, mas a alma não desgruda dele até que esteja pronta pra partir e acompanhar o corpo na jornada!



- Não entendi? – Harry curioso.



- O corpo e alma não dividem, Harry, quando morremos! Quando não tememos a morte, o corpo e alma caminham lado a lado para ela! Quando viram fantasmas, apenas o corpo morre e a alma fica andando pela terra, pois tem medo da morte! Mas há aquelas que ficam como se fosse, um morto-vivo! O corpo físico está morto, mas a alma não sai dali até que esteja pronta para fazer a viagem para morte definitiva! – disse Lara indo a penteadeira e pegando o espelho de Sirius.

Harry ainda estava tentando entender, mas não queria continuar aquele assunto, pois estava triste mais com que acabou de passar.



- Então, ele disse que compreende!? – perguntou Larissa de olhos fechados e como se estivesse imaginando Sirius. Então, ela disse: - Estou livre, Alvo!



Dumbledore sorriu parecia que entendeu que McClaggan, pois logo depois comentou: - Sim! Mais coisa para você não se preocupar!



Harry não estava entendendo e muito menos Snape que estava parado com a testa sempre enrugada de sempre.



- Se o senhor me permite, diretor! Está ficando tarde e o Sr. Potter devia já está na cama! E ainda temos assuntos a tratar com a profa. McClaggan! – disse Snape colocando alguns pergaminhos e vidros de poções na mesa próxima a estante de livros de Lara.



Dumbledore concordou pedindo a Harry que saísse. Ele obedeceu observando que Lara deitava na cama:

- Boa Noite, Harry! – disse Lara que depois fechou os olhos, enquanto Snape se aproximava da cama dela.



Harry fechou a porta e não viu mais nada.



Seguiu seu caminho até o dormitório de Grifinória. Estava com tão cansado que caiu em sono profundo.





******************



Harry acordou no dia seguinte como se levasse uma surra de alguém. A aparência de Harry não era das melhores. Se é que a semana não estava exatamente correndo as mil maravilhas.



Pra começar, o pessoal da AD só reclamava que não estava tendo tempo para vigiar os passos da professora e para complicar a entrada da passagem secreta atrás do Gryffo não abria a feitiço nenhum, nem aos mais antigos encantamentos que Mione tinha achado nos livros.



Gina, Neville, Luna e Susana estavam quase que entediados por não encontrar nada referente aos fundadores.

- Pode ser um blefe do Tom?! – comentou Gina dentro da biblioteca, enquanto Harry fechava mais a cara.



O pior que sempre que via Larissa sozinha dava vontade de conversar com ela sobre Sirius e tinha a oportunidade de não deixar Snape se aproximar, mas não conseguia passar de um simples [i]Oi.[/i]



As aulas de monitoria de DCAT foram canceladas para que Dumbledore e Snape se encontrassem com ela. Por três noites seguidas, Harry com a capa de invisibilidade ficava na espreita esperando a oportunidade de ver Larissa se dirigir a sala de Dumbledore ou para Torre Corvinal, mas foi em vão:

- “Droga! Onde eles estão se encontrando?”, pensava Harry quando voltava de madrugada para Torre Grifinória.



As insônias o deixavam mais cansado e sua atenção nas aulas estava em baixa. Ele queria descobrir tudo sobre o que estava deixando ansioso: o que estava acontecendo com Larissa?; Como eram aqueles sonhos?; Será que tem algo relacionado com a profecia?; E aquela passagem? Teria relação com a Câmara Secreta?



Nos treinos do time de quadribol, seu desempenho estava baixo. O pomo não tão visível como antes. Harry estava tão cansado que chegou a cair a meia altura do chão, quando tentou desviar de um balaço.



E pra piorar Malfoy e seus colegas viram os treinos. O riso e gozação foram gerais.



Se parasse só nisso, seria de menos, a situação iria complicar.



Voltando do treino, o time de Grifinória foi abordado por Zabini:

- Olá, gente!... Gina? Posso lhe falar?



Gina sorriu concordou se deslocando para um canto do jardim central.



- Qual é de Zabini com Gina? – perguntou Harry irritado e Rony concordava com o amigo.



Ninguém comentou nada ficaram vendo a cena entre os dois.



Harry rosnou entre os dentes, enquanto fitava a cena entre a Weasley e o sonserino: - Blaise Zabini!



- Olha!? Olha!? Potter abobado não sabe localizar um pomo! – Draco apareceu junto com seus colgas.



Harry olhou de esguelha para Malfoy.



- E pelo jeito se não souber agarrar outra coisa, vai perder também! – Draco em tom de zombaria apontando para Gina e Blaise.



Blaise beijou a bochecha da Weasley que sorriu meio sem graça.



Harry não soube o que deu nele: pulou em cima de Malfoy que caiu ao chão.



Gina meio assustada assistiu a cena de longe.



Potter que estava em cima começou a surrar o rosto do sonserino almofadinha. Rony levantou a varinha para impedir os amigos de Malfoy intervirem.



O professor Snape apareceu e separou Harry de Malfoy com um feitiço que deixou o grifinório de ponta cabeça.



- Vão para suas casas, agora! – sibilou o professor Snape com veemência.



Todos obedeceram, enquanto Harry se debatia no ar.



- Detenção? – Rony horrorizado quando dava uma garfada na carne.

- Humf! Sim! Com Snape pela briga de hoje! – comentou Gina contrariada que saiu da mesa e foi conversar com Luna.

- Pelo menos! Snape não vai está com a professora! – disse Harry.

- Olha! Acho que você está exagerando, cara!? – disse Dino que levou patada de Harry. O colega saiu de perto.



Antes de terminar o jantar, Harry falou:

- Eu quero uma reunião da AD e pra ontem! – Harry estava nervoso.

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