Cap. 8: Final das Férias



Cap. 8: Final das Férias


Já estavam caminhando para final do Beco. Sra. Weasley parou:

- Lembrei!!! Vamos ao Banco! Tenho que falar com Gui e Fleur!



Antes de irem para Toca, foram ao banco Gringotes. Chegando lá apenas Molly entrou e os meninos ficaram no lado de fora.

- Que droga! Perdi a chance! – disse Ron olhando para Harry esperando que o amigo falasse alguma coisa.



Mas Harry não disse nada. Estava pensando em várias coisas para prestar atenção no amigo: Quem lhe deu um Augúrio? E o espelho? Que assunto Professor Dumbledore queria conversar com ele na presença de outra pessoa? Que pessoa é esta? Que relação ela teria com Grindelwauld e Voldemort? E por que Larissa está se escondendo?



- Por que será que Lupin não veio? Estou curioso para saber das suspeitas dele em relação ao Snape? – perguntou Rony olhando para o amigo. E vendo que Harry não prestava atenção:

- Harry! Harry! Acorda! Parece que está voando? – exclamou Rony.

- Hã?!?! Rony! Desculpa! Do que você estava falando?

- Lupin!! Ele não veio!! Lembra ele está suspeitando de Snape!!!

- Ah é! Tem isso também!

- Como assim?

- Eu estava pensando algumas... – disse Harry.

- Sobre o que?

- Dumbledore..

- È mesmo! O que ele queria com você?

- Sonho!

- Você tem sonhado? Isto é ruim, Harry! Você sabe o que isto significa?

- Voldemort, não, mas sim Tom Riddle.

- Não diga este nome aqui!!! O que tem o Tom Riddle?

- Não sei, mas parei de sonhar de 2 semanas para cá.

- Sem sonhos! Graças a Deus! – disse Rony aliviado. E completou:

- Realmente venho notando que você está diferente, Harry! Desde do dia que você comentou conosco sobre o diário. Ah, é! Não tivemos tempo para comentar sobre ele. O que você descobriu? De quem é?

- O diário!!! Não lembro se o guardei no malão?!?!? – disse Harry preocupado.

- Mas você descobriu de quem era, não é?



Não deu tempo para Harry responder, pois a Sra. Weasley apareceu que nem um furacão. Parecia nervosa. Rony arriscou a perguntar:

- Ai!Ai! Mãe! Larga meu braço! Está doendo! O que foi?

- Gui! Gui! Tsc!!Tsc!! Que enrascada ele quer entrar? Vou ter que conversar com seu pai seriamente sobre isto?

- Isto o que, Sra Weasley?

- Ele quer casar?

- O QUÊ? – disse os dois garotos.





Era de noite na Toca. Depois da janta, apenas ficaram na sala Sr. e Sra. Weasley. Os meninos estavam em cima da escada ouvindo a conversa:

- Percy! Ele está ainda no Ministério, mas insiste em não me cumprimentar.

- E como ele está?

- A notícia que tenho que ele foi rebaixado de posto. Com Fudge fora do Ministério.

- Fudge não está mais no cargo, mas quem assumiu?

- Amélia Bonés assumirá interinamente até a eleição. – disse Artur. Os meninos ficaram satisfeitos em saber, pois ela era tia de Susana Bones da casa Lufa-Lufa.

- Gostaria de lhe falar outra coisa, Artur!

- Sim, Molly!

- Gui!

- O que tem o Gui?

- Ele quer casar com a Srta. Delacour!

- QUE MARAVILHA!- exclamou Artur que logo depois levou um empurrão da esposa.

- Ai, Molly! O que foi que eu disse?

- Você não está vendo que nossa família está dividindo? Primeiro o Percy! Depois os gêmeos! Agora o Gui! – disse Sra. Weasley em tom de choro.

- Molly, querida! Não! Vem cá!

- Não! Não quero que me abrace! Nós estamos perdendo nossos filhos!

- Molly! Nós somos pais! Nós criamos os filhos para voarem e não para ficarem debaixo de nossas asas.

- Mas Percy! – falou Molly chorando e colocando a cabeça no ombro do marido.

- È uma pena ver que a maneira que ele “desligou” de nós. Foi desagradável, mas olha os gêmeos. Eles estão trabalhando duro naquilo que acreditam e gostam daquilo. Carlinhos e Gui já têm vida independente há muito tempo. Está na hora deles buscarem mais coisas. No caso de Gui, ele ama Fleur e ela o ama! Você os viu aqui! Ele quer fazer ela feliz e ser feliz ao lado dela. Eles já estão morando juntos. Deixe-os oficializar! – disse abraçando e consolando a mulher. E continuou:

- E você não quer a felicidade de nossos filhos?

- Sim! Eu quero.

- Então! Já está na hora de deixarem seguir a vida deles. E também, está passando da hora de termos esta casa cheia de netos Weasleys. – riu abraçando mais fortemente a esposa. Molly riu também:

- Você tem razão, mas ainda tenho que digerir o susto!

- Você tem este direito, querida! – disse Artur a beijando.

- Artur?!?!? Você está sugerindo o que com este beijo?

- Apenas que te amo muito.

- Eu também te amo.



Harry e Rony voltaram para o quarto.

- Legal, Harry! Vamos ter um casamento bruxo!

- Como é um casamento bruxo?

- Ai! Não sei como explicar. Só vendo.

- Achou o diário?

- Sim

- Então?

- È de Larissa.

- Nossa! Por que Sirius estaria com o diário dela? Será que eles namoraram?

- Eu tenho lido estes dias, mas por enquanto, ela não cita Sirius.

- O que ela está escrito?

- Ela escreve sobre Hogwarts e das matérias que são assuntos breves. O mais interessante quando ela escreve dos encontros com minha mãe e as outras amigas, Alice e Narcisa. Ela cria todo tipo de estratégia para o encontro e fugir do Sr. Filch. Nestes primeiros anos, ela não usa nenhuma magia. Parece que onde ela tem mais preferência disto. Ela parece ser muito inteligente?

- Com licença! Mas de quem vocês estão falando?

- LUPIN?? – gritou os garotos.

- Larissa McClaggan! – disse Harry enquanto discretamente escondeu o diário nas costas.

- Assim, ela era, que dizer, é ainda muito inteligente! Apesar de teimosa, muito inteligente!

- O que faz aqui, Lupin? – perguntou Rony.

- Vim dormir aqui! E podem ficar sossegados! Não é lua cheia! Não vou me transformar. – disse sorrindo.

- Lupin!

- Sim, Harry?

- Por que você não foi conosco no Beco Diagonal?

- Serviço da Ordem!!!

- Hã!! E suas suspeitas com Snape?!?! – continuou Harry.

- Ah! Gostaria que ficasse entre nós!

- Claro! O que é? – perguntou Ron curiosidade.

- Larissa!

- Snape conhece Larissa? – Rony espantado.

- Claro, Rony, eles estudarão na mesma época. – disse Harry.

- Como você sabe?

- Dedução, Lupin! – disse Harry para que Lupin não suspeitasse – Narcisa estudou com você pelo que eu percebi. Ela é amiga de Larissa. Então, conclui que vocês estudaram na mesma época em Hogwarts.

- Sim! É verdade.- respondeu Lupin. Snape sabe que Larissa é a única bruxa que consegue capturar e domesticar um Augúrio.

- Ela que deu a ave ao Harry? – disse Ron olhando para o amigo que estava surpreso, mas tinha lógica, principalmente da amizade que existiu entre ela e a mãe, Lílian.

- Sim, Rony! Ela confirmou comigo!

- Então, você acha que ele suspeita que Larissa esteja viva? – perguntou Ron.

- Temo que sim.

- Isto é perigoso? Digo, Snape é da Ordem! – disse Harry.

- Sim! Agora ele é da Ordem, mas fiquei sabendo que Snape foi um dos comensais que estavam presentes no dia do massacre no palacete em Yorkshire.

- Ele tentou matar Larissa? – perguntou Harry.

- Pelo que soube, eles tinham matado. – disse Lupin olhando para janela. E continuou:

- Quando Snape criou uma emboscada para Lara e fechou a sua rota de fuga, Wilkes a matou pelas costas.



Harry e Rony continuavam a ouvirem atentos:

- Neste dia também, como vocês souberam que um auror matou o melhor amigo de Severo, John Wilkes. Isto aconteceu logo depois da suposta morte de Lara! Os aurores receberam o aviso do ataque de Voldemort e seus seguidores e desaparataram no principado dos McClaggans em Yorkshire! Dumbledore estava lá! Assim, como Sirius, Peter e seus pais, Harry! – Remo Lupin estava apreensivo parecia que media cada palavra que saía da sua boca.



Harry e Ron continuavam atentos. O Weasley perguntou:

- E você? Onde estava, Remo?

- Era lua cheia! Não podia ajudar! – disse tristemente. E completou:

- Fiquei sabendo disso tudo pelo Sirius e Tiago. Lílian estava muito chocada e chorava com a morte da Lara. Alice Longbottom estava calada e não falou com ninguém durante dias. Já Narcisa, não se tinha notícia desde que ela casou com o Lúcio Malfoy e perdeu contato com as amigas.

- Puxa! Mas ela está viva! – comentou Rony.

- Sim! Quando a vi lá na mansão Black, eu quase não acreditei! Eu... eu perguntei para ela por que ela se escondeu. Ela me disse que Dumbledore achou melhor ela aguardasse o momento certo para voltar. Creio que este é o momento.... Puxa! Como gostaria que Lílian e Alice a vissem agora!

- O que Snape pode fazer a ela? – perguntou Ron

- Não sei, mas pelo que vi lá na festa. Snape estava estranho. Receio por Lara. Falei com professor Dumbledore minhas suspeitas.

- O que ele disse? – perguntou Harry.

- Que confia em Snape e que ele – Severo – não pode saber por enquanto, do reaparecimento de Larissa. Eu disse que Lara se arriscou dando o Augúrio ao Harry. O professor concordou e acrescentou que ela tem uma teimosia e persistência, mas prudência em seus atos. – falou Remo olhando para os garotos. E continuou a falar:

- Rapazes! Lembro do que o professor me disse rindo: “Ela mede cada ação! Então, concluo Lupin que ela não está preocupada com Snape! Talvez até quer dá pistas para que ele interprete seu retorno!”.

- Sirius gostava dela, Remo? – perguntou Harry.

- Sim e muito, Harry! Mas não admitia isto! Ele não queria perder a fama de garanhão de Hogwarts..... Tolo, Sirius! Ela também mostrava interesse por ele!.... Até que ele tentou, mas aí aconteceu o caso do Snape no Salgueiro Lutador. Lílian contou para Lara e ela não quis mais saber de Sirius!

- Por Merlin! Que história! – comentou Ron reparando que Harry estava triste.

Sirius preocupava com ela, Remo? Não foi duro para ele contar para você a morte dela? – perguntou Harry.

- Claro, Harry! È um dos motivos que Sirius passou a detestar mais Snape.



Por algum tempo, houve um silêncio no quarto.



- Hummm! Snape participou do assassinato da família de Larissa. Sirius já tinha raiva de Snape. Ficou mais ainda depois disso. – ficou Ron ruminando, depois perguntou:

- Por que Você-Sabe-Quem atacou a família McClaggan?

- Talvez, isto seria uma estratégia dele: matar todos aqueles que poderiam lhe tirar o poder um dia, caso Voldemort conseguisse reinar sobre o mundo mágico! – respondeu Remo. E continuou:

- No mundo mágico da Inglaterra, há muito tempo existiu uma Monarquia de Magos. Este reinado era composto ao longo dos anos por descendentes dos grandes bruxos que construíram Hogwarts e de Merlin. A Família McClaggan vem desta descendência.

- É! Mais é hora de alguns garotos irem para cama, Remo. E você também! – falou Sra. Weasley entrando no quarto.

- Ora, Molly! Isto faz parte da história. – disse Arthur chegando também.

- Não, Sr. Weasley! Sra. Weasley tem razão! Amanhã continuo a história. – disse Lupin e depois se virou para os garotos:

- Lembro a vocês que é segredo! Não contam para ninguém!

- Nem pra Gina e Hermione? – perguntou Ron.

- Tudo bem! Só pra elas, mas tomem cuidados. Não falem em ambientes suspeitos. – apontou Remo aos meninos. “Boa noite”.

- Boa noite, Remo! – disse Harry e Rony em coro.



Harry e Rony não conseguiam dormir. Eles estavam confabulando:

- Harry?

- Que, Ron?

- Se eles são descendentes dos Grandes Bruxos que fundaram Hogwarts, por que não aprendemos isto em “Hogwarts: uma história” e professor Binns não falou sobre isto?

- A história da Câmara Secreta não existia também, Rony!

- Antes não havia provas de sua existência da Câmara Secreta. Então, era considerada lenda e não fato real. Mas esta família é real.- nos dois sentidos - Ela existiu, Harry!

- Você tem razão! Não tinha pensado por este lado. – Harry pensou alto. E continuou virando-se para o amigo:

- Deve ter algum motivo, professor Binns não comente ou ensine sobre este fato!!!

- É! Estou doido para falar com Mione sobre isto!!! – disse Rony empolgado.

- Estou percebendo!! – disse Harry rindo.

- Vamos dormir!! – disse Ron.

- Tudo bem!.



Pra variar, Rony dormiu rapidamente. Harry não conseguiu. Retornou a ler o diário de Larissa.



Olá, Diário.

Hogwarts, outubro/1973. 3o ano.

A cada ano, as matérias estão mais apertadas para estudar. Poções e DCAT são desgastantes, mas dá para levar. Estou gostando muito de Feitiços. È a matéria que mais interessante.

Está difícil te manter atualizado!

Eu, Lílian e Alice estamos encontrando mais do que com Narcisa. Nossas reuniões secretas estão mais complicado de acontecer, pelo motivo que estamos estudando tanto juntas que não faz sentido encontrarmos. Apenas sentimos falta de Narcisa, por ela, continuamos nossa jornada.

Beijos, Lara.



Olá, diário!

Hogwarts, dezembro/1973. 3o. ano.

A diário, notícias! Alice está começando um namoro com Frank Longbottom de Grifinória e Narcisa está noiva de Lúcio Malfoy. Um almofadinhas que estudou aqui. Ele saiu em 1970 quando estávamos começando na escola.

Veja só, Diário! Ela já era prometida em casamento desde o nascimento para ele. Puxa! Ela não pode escolher quem vai amar!!! Que coisa!!!

Agora, tem um garoto chamado Sirius Black. Ele é da casa de Grifinória. Diário! Ele é lindo! Ele sempre está acompanhado daquele Tiago Potter que é o apanhador do time de quadribol de lá, de Remo Lupin e do baixinho Peter Petergrew.

Eu duvido que ele olhe para mim. Sou uma menina de 13 anos sem graça: uso aparelho para acertar meus dentes, uso óculos para corrigir minha visão, meu cabelo parece que não tem jeito, não!?!! Em todo caso, eu olho para ele, mesmo que ele não perceba a minha presença! Eu estou apaixonada por ele.

Boa nooitee! Lara em suspiros.




Harry riu e pensou: “Ela gostava de Sirius!!!”. Olhou para Edwiges e o Augúrio que ainda não tinha lhe dado o nome.



De repente, Harry percebeu uma luz vindo na sua direção do lado de fora da cada dos Weasley. Parecia que alguém o chamava: “Mas por que devo ir lá? Tudo bem! Já que insiste”.- respondeu.



Harry desceu pela lateral da casa e seguiu o raio de luz que dava para mata que ficava ao lado da Toca dos Weasley. “Calma, estou indo! Estou indo!”. E ele foi seguindo até cair em si e vê na sua frente Bellatrix rindo e estava acompanhada com quatro dementadores:

- Isto Harry! Você é que nem coelho que vem para ser devorado pela raposa!

- Você? O que você...?

- Cale-se! Meu mestre está fraco, mas eu não! E você vai pagar caro pode tê-lo deixado daquele jeito!

- Não sem lutar! – disse Harry, mas logo percebeu que estava sem a varinha.

- Esqueceu seu brinquedinho! – disse Bella ironicamente.



Harry não sabia o que fazer. Olhou rapidamente para todas as direções, pensando e tentando achar uma saída. Não tinha, os dementadores ocuparam as quatro possíveis rotas para fuga. “Estou perdido!”, pensou Harry enquanto olhava Bella gargalhar. Vamos nos divertir:

Crucio!



Harry caiu ao chão e começou a se contorcer de dor. Era insuportável. Ele levantou a cabeça e então, Bellatrix sorriu:

- Impedimenta!

O corpo de Harry ficou grudado no chão. Ele não conseguia se mexer. Olhou novamente para Bellatrix:

- Acredito que chegou a hora de você se encontrar com seus pais e com Sirius! Então?!?! Adeus! Avad....



Mas o vôo de um falcão branco interrompeu o ataque de Bellatrix arrancando a varinha da mão da comensal.

- Não tão rápido Bellatrix! – disse uma voz feminina que vinha de trás de Harry.



Ele tentou virar a cabeça e viu Larissa de esguelha. Ela estava com todo o corpo que irradiava um brilho prateado que os dementadores tentaram esconder seus rostos. Logo depois, voaram para longe.



- MCCLAGGAN? MAS VOCÊ ESTAV....!!! - bradou Bellatrix com temor.

- Morta! Pelo jeito, Wilkes não teve tempo. Ele morreu primeiro. – disse Lara com uma voz calma. Harry percebeu que em cada mão de Larissa estavam se formando bolas de cor azul flamejando.



Harry não estava mais preso pelo feitiço da impedição e se levantou. Viu que o falcão albino voltou e lhe entregou a varinha da seguidora de Voldemort. A feição do rosto de Bellatrix que antes era de alegria mudou para medo.

- Vejo que está em desvantagem, Bella! – disse Lara com seu olhar soltava raios prateados.



Então, Bella disse:

- Então, ficará para próxima, Larissa McClaggan! Meu mestre ficará sabendo que você sobreviveu!

- Estarei esperando, Bella!



Bellatrix desaparatou.



- Oi! Harry! – disse Lara se aproximando e Harry deu um sorriso, mas estava atordoado com os feitiços, além do sono que sentia, e acabou desmaiando.



- Ai!Ai! Minha cicatriz está queimando! – acordou Harry levantado de supetão assustando Rony, Hermione e Gina que estavam no quarto.



- Calma! Deite-se, Harry! Vai passar! – disse Gina.

-Ele está nervoso! Muito nervoso! Eu sinto! – enquanto falava Harry esfregava a mão na cicatriz.

- Isto é ruim! Ele pode está próximo daqui! – disse Rony olhando para os lados.

- Vou chamar mamãe! – disse Gina assustada. “MÃE!”.

- E você, Mione, não vai falar nada não? – perguntou Rony se virando para a amiga que estava quieta num canto do quarto.

- Deixa-me, Ron! Estou pensando!

- Quem? Vitinho Krum!!! – disse Ron em tom irônico.

- Não tem graça, Rony! – disse Hermione levantado e saindo do quarto. Quase que ela sai trombando com a Sra. Weasley que entrava afoita quarto a fora seguido por Lupin, Sr. Weasley e Gui.

- Você melhorou? – disse Molly tocando na testa e aumentando mais a dor de Harry.

- AIIIII!!! – gritou Harry.

- È mais sério que eu pensava, Artur! – disse Molly.

- Temos que levá-lo rápido para o Largo Grimmauld. Lá ele estará seguro! – disse Lupin.

- Não! Não podemos! Se a Ordem pode perder o local para nossas reuniões! Lembra que o Ministério da Magia está investigando lá!! – disse Artur se antecipando.

- Mas por que o Ministério está lá Sr. Weasley? – perguntou Harry mesmo sentindo dor.

- Bellatrix! Houve uma denúncia que ela esteve na mansão! – disse Artur receoso pela saúde de Harry.

- O senhor pode continuar a falar! – disse Harry, mas quem continuou foi Gui:

- Bem! Depois que vocês saíram para irem ao Beco, parece que Bellatrix foi para mansão. Talvez procurando um refúgio para Voldemort! Nesse caso, vocês foram transferidos para cá a fim de que ficassem seguros!

- Então com esta denúncia ficou difícil o encontro! – disse Rony raciocinando.

- Certo! Pois vocês sabem que o Ministério não sabe da existência da Ordem da Fênix. Tonks e Quim que são aurores chegaram primeiro lá, mas ela já tinha ido embora! Então, houve o ataque contra você, Harry! O que aconteceu? Como você escapou?

- Eu... eu... não sei bem! Peraí, Monstro! Ele deve ter dito a ela que eu estava aqui! – disse Harry resmungando e tentando não revelar a presença de Larissa na luta.

- Isto pode verificar depois! – disse Snape entrando no quarto seguido por Dumbledore. Snape encarava de Lupin a Harry e depois retornou a Lupin.

- Pode deixar, Molly! Severo e eu assumiremos os cuidados com Harry a partir de agora. – disse o diretor calmamente olhando para Harry sob seus óculos de meia-lua.

- Mas, Dumbledore!!! – falou Molly aflita.

- Acalma-se, querida! Agora, Harry estará seguro! – disse Artur tentando apaziguar a ansiedade da esposa.

- Mas, onde? – perguntou Rony

- Qual é o lugar mais seguro do nosso mundo, Weasley? – perguntou Snape olhando de Lupin para Rony.

- Hogwarts! – respondeu Rony encarando Snape. Ron tinha certeza que ali no seu quarto, o professor de poções não podia fazer nada, nem tirar pontos muito menos destratá-lo na frente dos pais.

- Correto! Então levaremos Potter para lá! – disse Snape dando as costas para Rony e se dirigindo para janela onde tinha uma escrivaninha.

- Por favor, Molly! Arrume as malas de Harry! Severo e eu levaremos Harry ainda hoje! Estarei lá embaixo tomando uma taça de vinho francês feito pela Srta. Delacour! Vamos Severo, você adorará com certeza deste vinho! Vamos Artur! Gui! – falou Dumbledore pegando Gui pelo braço e continuava a falar:

- Então, teremos um casamento na família Weasley! Bom saber!

- Vamos Severo! Vamos! – disse o diretor percebendo que o professor não saía do lugar e olhava para Harry com um olhar estranho. Harry não soube definir se era de curiosidade ou outra coisa. Severo olhou para Remo. Logo depois, ela saiu esvoaçando a capa de viagem.

- Sra. Weasley! E Larissa? Onde está? – perguntou Harry em tom baixo.

- Não sei, querido! Não vi! Só sei que algo nos fez acordar e descemos para ver o que era e você estava desmaiado na soleira da porta. Todo enrolado numa capa azul. Parece que deve ter o deixado ali! Mas podia ter ficado... – e Molly continuava a falar, enquanto arrumava a mala.



Harry e Rony se viraram para Lupin. Ele estava olhando o Augúrio. O seu olhar estava longe dali e também parecia confuso:

- O que foi Lupin? – perguntou Rony, enquanto Sra. Weasley levava as malas de Harry para baixo.



Mas Remo não respondeu. Harry continuava se vestir.

- Remo! Com que está preocupado? É Larissa? – disse Harry pegando a capa azul que reparou que estava debaixo de uma colcha retalho.

- Hã! Sim, Harry! Voldemort já deve saber de Larissa! Agora, ela não estará mais segura! Eu disse a ela que foi tolice dela sair do esconderijo!

- Mas também se ela não fizesse isto, Harry, talvez não estaria aqui vivo. – pontuou Rony.

- Isto é verdade! – disse Harry colocando a capa no corpo e ele reparou que a cicatriz diminuiu a dor.



Lupin olhou e caminhou até Harry.

- Agora! Você estará seguro! Lara te salvou!

- Estou em dívida com ela! – disse Harry sorrindo.

- Ela fez isto por gosta de você, Harry! Você é filho de Lílian que foi amiga dela!

- Eu sei, Lupin! – sorriu abertamente para seu ex-professor Defesa Contra Artes das Trevas. - “Mas onde ela está?”, perguntou Harry.

- Vejo que melhorou! – disse Hermione entrando no quarto e interrompendo a conversa. “Prof. Dumbledore está chamando Harry!” – continuou a dizer.



Todos desceram junto com Harry.

- Bonitarr capar, Arry! Ér sua? – comentou Fleur. No mesmo instante que Snape levantou rapidamente da cadeira parecendo ter pressa.

- È! Não! – disse Harry.

- È minha, Srta. Delacour! – disse Lupin prontamente. “Pertenceu uma velha amiga minha e entreguei a Harry para usá-la”, completou remo olhando para Harry.

- Vamos, Sr. Potter! – disse Snape asperamente se dirigindo a porta.

- Calma, Severo! Há algumas colocações a serem feitas! – disse Alvo Dumbledore. E continuou a falar se dirigindo primeiro aos garotos:

- Sr. Ronald Weasley e Srta. Hermione Granger! Juízo os dois! Ah! Hermione sua carta resultado dos NOM´s se encontra em Hogwarts, eu lhe entregarei lá! Fique tranqüila!

- Ah! Remo tome esta carta! Você sabe a quem entregar! Fale que será uma grande honra! – disse Alvo sorrindo e se virando para parede:

- Ainda um dia terei um relógio fantástico como este! Então vamos! Tchau, Weasleys!



*****

Harry estranhou, achou que seria uma carruagem ou algo parecido, mas o transporte era um carro igual a um carro trouxa.



Despediu de todos. Abraçou o amigo Rony e sussurrou no ouvido dele, lembrando-o do caso de Hermione. Rony assentiu com a cabeça.



Entraram dentro do carro.



Ao entrar, Harry viu que não era tão comum assim. Por dentro, parecia uma sala com livros, mesas, poltronas e claro, uma bandeja com um típico chá inglês.

- A viagem é mais ou menos longa e precisamos aproveitá-la! – disse Dumbledore piscando para Harry.



Snape entrou, foi a estante, pegou e ficou folheando um livro, logo depois se sentou na poltrona. Prof. Dumbledore pegou um tipo de fone e disse: “Podemos ir”.



Harry percebeu que o automóvel mágico começou a andar.

- Por favor, sente-se, Harry! – pediu o diretor. - Caso queira dormir, há uma cama ali no fundo!

- Ah! Obrigado, senhor! – disse Harry. E continuou a dizer:

- Professor, por que não usamos uma chave portal?

- Pois não poderemos temporariamente fazer isto, Harry!!! Quer chá? – respondeu Dumbledore se dirigindo a bandeja.

- Não, obrigado! Mas...

- O Ministério está rastreando todo tipo de transporte individual mágico inclusive o desaparatar foi temporariamente suspenso entre os bruxos! – disse Severo sem tirar o olho do livro.

- Isto seria para tentar localizar Bellatrix Lestrange? – perguntou Harry. Snape olhou friamente para o garoto.

- Senhor? – Harry adiantou-se antes de ouvir o que sempre ouviu de Snape.

- Sim, Potter! – Snape voltando ao livro.

- Vejo que vocês estão se entendendo?!? – comentou Dumbledore com um sorriso nos lábios.



Harry e Severo se olharam com indiferença por um breve momento.



A viagem prosseguiu tranqüila. Professor Dumbledore dava um cochilo. Parecia que não dormia muito bem nos últimos 6 anos em Hogwarts desde que Harry chegou. E Snape continuava com o livro.



Quanto a Harry olhava a mini biblioteca com curiosidade: “Magia! É ilusão? De Gardênia Warrick; A casa dos espíritos maus de Jonathan Colan; Livro de fotografia de pássaros mágicos e trouxas sem nome de autor”, o garoto pegou este último para ver.



Tinha todo tipo de pássaros: corujas, falcões, águias, as mitológicas como a fênix até o Augúrio. O que chamou mais atenção de Harry foi uma ave amarelo-ouro muito pequena que voava rapidamente que saia e voltava na foto:

- Parece um pomo de ouro do Quadribol! Legal! – comentou consigo.



Harry começou a reparar discretamente em Snape e percebeu que o professor de poções não virava a página do livro. Ele ficava olhando o objeto de leitura vários minutos. Ora se virava para janela pensativo, ora voltava para o livro. Ás vezes, passava a mão como se estivesse acompanhando as linhas e depois fechava os olhos, balançava a cabeça como se estive contrariado com alguma coisa e suspirava.

- O que está olhando Potter? – disse Snape bruscamente reparando que desta vez Harry não conseguiu disfarçar.

- Nada, senhor! Só este livro com pássaros que é muito interessante. – disse Harry tentando mudar de assunto.

- Humm! Lembro-me que a mãe de Longbottom gostava de fotografar! – comentou Snape se voltando para o livro.

- Alice!!! Mãe de Neville?

- Sra. Longbottom, Potter! Sim! Ela mesma! – disse Severo indiferente.

- Puxa! Neville não me disse nada.

- Raciocine, Potter! Ele era pequeno quando os pais foram torturados pelos Lestranges e Crouch.

- O senhor viu? – perguntou Harry não dando braço a torcer ao mestre de poções.

- Não! Eu estava em outro lugar! Estava procurando ela... – disse Snape passando a mão no livro com um olhar estranho. Então, quando parecia que ele iria dizer quem era:

- Mas por que estou dizendo isto? NÃO É DA SUA CONTA, POTTER!!!! – bradou.

- Hã?!?! Que?!?!? Ah! É você Severo! Então, eu posso voltar a dormir...oahha! – acordou Dumbledore bocejando e voltando a dormir.

Snape levantou e foi para um canto escuro da sala.

Chegando em Hogwarts, as malas já tinham sido levadas. E Dumbledore foi para sala da diretoria. Enquanto Harry foi para porta de entrada da sala comunal de Grifinória acompanhado pelo prof. Snape.

- Senha, por favor! – disse a mulher gorda.

- Megaroc! – disse Snape e a porta se abriu.

-Como o senhor sabe a senha?

- McGonagall me disse!

- Bem que eu podia saber de Sonserina!!! – comentou Harry consigo mesmo.

Aiscutsa!

- O que?

- A senha de Sonserina! Se precisar de mim, claro! E eu espero que não precise! Não sou seu padrinho! Tenho muito que fazer do que ser babá de um Potter!!! – falou Snape

- Muito menos eu, ter que aturar o senhor! – disse Harry com os dentes serrados e dando as costas para Snape. Estava com raiva do professor por ter citado Sirius como um ninguém.

- O que você disse, Potter?

- Nada! Acredito que está tudo bem! E talvez não precisarei incomodá-lo! – disse Harry indiferente ao mestre.

- Ah! Bom – disse Snape saindo como se fosse um morcegão.



Harry foi para o dormitório. Viu que Edwiges e o Augúrio já estavam lá.

- Que nome, eu vou lhe dar? – perguntou Harry fazendo carinho na ave negra. Depois deu de comer para ambas as aves.



Estava cansado, mas resolveu a mala, tirou o espelho e o diário de Larissa. Abriu-o e começou a ler:

Olá, Diário!

Hogwarts, fevereiro/1974. 3o. ano

Foi só Lílian trazer uma máquina de tirar fotos que Alice se interessou por fotografar. Começou a treinar conosco, claro, nos nossos encontros! Ficaram estranhas! Ás vezes, ela não conseguia porque não focalizava ou cortava as nossas cabeças. Muito engraçado!!

Bj, Lara



Olá, diário!

Hogwarts, fevereiro/1974. 3o. ano

Dia dos namorados!

Apenas eu e Lílian fomos a Hogsmead sozinhas. Alice foi com Frank. E Narcisa está acompanhada do noivo, Lúcio Malfoy.

Observamos os casais de longe. Lílian disse que só casa com alguém que a trate com respeito e a ame do jeito que é, sendo ele bruxo ou não.

Diário, acredito em respeito, no amor, no carinho e um fazer o outro feliz e vice-versa.

Não tem jeito, se não for assim, diário! Já pensou uma pessoa que trata você como uma coisa inútil e inexistente.

Boa noite! Bj, Lara.



Olá, diário!

Hogwarts, março/1974. 3o. ano

Estou preocupada com Narcisa, diário! Nossos encontros reduziram mais ainda! Ainda mais que Lílian e Narcisa se desentenderam. Eu e Alice achamos que o pessoal de Sonserina está fazendo a cabeça de Narcisa. Lá as pessoas são preconceituosas e julgam o tempo todo os que eles chamam de sangue impuros.

Eu estou encontrando mais com ela.

Narcisa vem ficando ansiosa. Ela conta que Bellatrix, a irmã dela, que já formou aqui, não está mais em casa. Casou em Rodolfo Lestrange. Já Andrômeda, a irmã mais velha, fugiu de casa e casou com um trouxa.

A única coisa que deixa Narcisa feliz é quando falo no primo dela, Sirius Black. Aquele garoto lindo de Grifinória. “Talvez sejamos primas. Comentei com mamãe, Lara!”.

- Não acredito que voe fez isso, florzinha?

- Fiz, sim! Mamãe já deve ter comentado com minha tia!

- Você é má!

- Não com minhas amigas!!

- Mamãe acredita que será um casamento e tanto! Imagine e sonhe, Lara!

“Larissa McClaggan e Sirius Black têm o prazer de convidá-los V.Sa. e sua família para o enlace matrimonial que se realizará no dia tal em Hogwarts e onde receberam os cumprimentos numa grande festa”. – Uau! E vocês com filhinhos lindinhos!!!

- Pára, Narcisa!

- Por que? A essa altura, elas devem estar entrando nos detalhes das núpcias com os McClaggans!!

- Não! Isso não pode acontecer! Sirius nunca vai olhar para minha cara do jeito que sou, mas sim como uma bruxa descendente dos grandes bruxos!! Isto será um desastre.

- Pense! Amiga! Ele pelo menos vai começar a notá-la mais!

- Narcisa! Não me tente! Vocês, Sonserinos, têm este péssimo hábito!

- Hahaha! Você que fica só na razão sobre o amor! E o que sente não conta?

- Não venha falar sobre amor! Você já prometida a amar este homem que você conheceu desde que nasceu!

- Isto é diferente, Lara!

- Tudo bem, mas não vem falar comigo que nem Lílian e Alice que usam a paixão acima de tudo! E que agem com duas irracionais apaixonadas!!!

- No mais! Boa Noite, diário!

Bjos, Lara.




Harry fechou o diário e adormeceu.



******



Era noite. Estava nublado. Parecia que ia chover pesado.



Tom caminhava pelo corredor de Hogwarts pensativo. Ele ficou que Grindelwauld foi morto por Dumbledore e McClaggan tinha ajudado.



Enquanto andava, mais queria por em prática tudo que aprendeu até então em Hogwarts e com seu mestre das trevas. Queria mostrar seu novo nome: Voldemort. Uma estratégia para modificar seu nome trouxa Tom Marvolo Riddle. “Nome do meu paizinho sangue ruim!!Ridículo!”, pensou com ódio.

- È hoje o dia!!! Mostrarei o sonho de Salazar! A morte dos sangues ruins! Terei minha vingança! – disse para si sorrindo.



A oportunidade que viu foi seguir aquela garota de óculos sem graça que fugia da gozação de Olívia Hornby e viu que ela foi para o banheiro das meninas do setor leste do castelo.

- É lá mesmo que eu queria que ela fosse!



Ela se trancou em um dos boxes do banheiro. Tom começou a sibilar algumas palavras e:

- E a porta se abre!!! E a vingança começa!!! – falou em língua de cobra.



A garota apareceu e olhou para o monstro e morreu instantaneamente. Um alarme sonoro e luminoso soou pela escola inteira.



Tom sibilou novamente e a cobra gigante voltou para câmara secreta. Ele se escondeu até ter a oportunidade de colocar um álibi e a culpa em alguém.

- Hagrid! Então, levará a culpa e será punido.



Matar alguém começou a ser rotina desde do último ano. Principalmente, se for indiretamente e sim, pelas suas amigas, cobras.

Lembro como se fosse hoje!



Tinha 15 anos. E o prazo de validade do orfanato estava vencendo naquele ano.



Estava chovendo forte e Tom se encontrava em um beco deserto e sem saída.

- Você me paga pelo que fez comigo! Aquele castigo dói em mim até hoje! E foi sua culpa! De hoje, você não passa, Riddle! – disse Jake. O garoto que mais o provocava estava agora socando sua barriga com tanta força que parecia que seu estômago sairia pela boca.

- Suas esquisitices vão terminar esta noite! – disse o garoto gordo que estava segurando o braço direito de Tom com tanta força que estava ficando roxo.

- Isso! Isso! Bate mais nele! Ainda mais que este é o último ano no orfanato! Olha só! Ele não tem mais o brinquedinho dele! – falou o outro que estava à esquerda e segurava a varinha, enquanto levava outro soco de Jake que quase Tom não conseguia respirar.



Estava apanhando tanto que estava quase perdendo a força.

- Pára! Chega! – falou.



Mas os garotos riam e caçoavam e mais batiam nele. Então, como um filme, Tom pensou em tudo que passou até aquele momento com 15 anos de idade: as humilhações, o abandono do pai, o desprezo pela escola de ter negado o grande Salazar, a morte da mãe...

- CHEGA! – bradou e Jake foi jogado para cima do monte lixo.



Uma cobra apareceu assustando os outros 2 garotos que fugiram.

- Depois eu me entendendo com vocês!! – gritou Tom, enquanto se aproximava perto de Jake que estava encostado na parede do beco sem saída.

- Então, somos apenas nós dois aqui!! – disse Tom ironicamente.

- Não, Tom! Você.... ! Que isso? È só uma brincadeira! – Jake com temor nos olhos.

- Brincadeira!!! Então, vamos brincar com minha amiguinha! NAGINI!



A cobra veio arrastando e armando-se para dar o bote.

- Não, Tom! Você não pode me matar com sua bruxaria, não é?

- E você acha que eu vou te matar, Jake? – perguntou com um sorriso nos lábios e continuou:

-Não! Claro que não! Ser expulso da escola de bruxos! Não! Não me darei ao luxo disso! - Depois de tudo que fiz até agora?!?! – disse e se virou e falou com a cobra. Esta se afastou e sumiu.



Jake respirou aliviado.

- Mas ... há sempre uma saída por onde você entrou!!! – disse Tom apontando para rua de entrada do beco e dando espaço para Jake passar.

- Obrigado, Tom! Eu sabia que você iria... – disse Jake começando a apertar o passo para ir embora.

- Entretanto! – advertiu Tom. E começou a falar alternando a língua de cobra com língua humana:

(“Nagini, prepare-se”)! Tome cuidado.....!

O que? – perguntou Jake enquanto estava quase chegando na rua principal.

(“Agora, Nagini!”).



A cobra deu o bote fazendo Jake tropeçar nela e cair na calçada batendo com a cabeça no meio fio. Ele morreu na hora.

- Onde pisa! Ops! – disse Tom sarcasticamente.



******



Já era de manhã. Harry acordou todo suado. Tinha sonhado novamente com Tom, mas não estava assustado. Sentia que estava tudo bem. “Estranho, por não estou preocupado com isso?”.



Quando levantou, um rosto conhecido estava pulando em cima da cama de Rony:

- Oi, Dobby! – disse Harry sorrindo.

- Olá, Harry Potter! Dobby, feliz que Harry Potter esteja aqui! Aqui seguro! Ainda mais quem irá vim pra cá! – respondeu o elfo se recompondo.



Desceram para sala comunal.

- Quem, Dobby?

- Dobby não pode responder! Prometer a Dumbledore! Dobby cumprir, senhor! – disse o elfo arrumando a mesa com a bandeja do café da manhã.

- Está certo! Não vou insistir! Sabe, Dobby, é bom ver um rosto amigo! Depois por tudo que eu passei ano passado!

- Dobby agradecido a Harry Potter!



Harry olhou para o elfo que tinha a aparência mais estranha que podia se imaginar usando meias de cores diferentes e roupas coloridas. Ele se virou e sorriu para aquela criatura amiga.

- Que foi? Vejo Harry Potter feliz!

- È um pouco! – respondeu desanimado.

- Harry Potter não está em perigo! Aqui seguro!

- Eu sei, Dobby! Eu estou preocupado com outra pessoa agora!

- Larissa?´...ops! – Dobby engoliu seco

- É!!! Como você sabe?

- Pedir favor a Harry Potter, esquecer!!!

- Agora eu não posso, Dobby! Ela corre perigo!

- Larissa! Não! Não correrá!

- Por que Dobby? Por que você tem tanta certeza?

- Dumbledore garantiu a Dobby! Dobby não falar mais! Por favor Harry Potter!

- Tá bom!! – disse Harry mais desanimado. “Sempre sou eu que fico sabendo depois das coisas!”, pensou.

- Dobby!

- Sim!

- Sabe quem encontrei neste período de férias?

- Quem? Weesly e Granger?

- Também!

- Quem?

- Seus antigos patrões: Sra. Malfoy e o filho Draco! – disse Harry olhando que o elfo fechou a cara.

- Dobby não gostar deles. Eles maltratar por anos Dobby!

- Desculpe em dizer isto! Mas eles agora estão passando maus momentos! Lúcio Malfoy foi preso em Askaban.

- Dobby saber. Dobby odiar Sr. Draco. È difícil ver como aquele garoto que Dobby ajudou a crescer se tornar tão mal! Sr. Malfoy mal ensinar filho coisas ruins!!

- Não esqueça da Sra. Malfoy! Ela também fez parte da educação dele. – disse Harry observando que o elfo mudou para uma expressão melancólica.

- Ah! Anos e após anos fui maltratado pela família Malfoy, mas quando Srta. Black apareceu achei que as coisas iriam mudar.

- O que você está me dizendo, Dobby?- perguntou quase engasgando com o café.

- Dobby agora falar a verdade para senhor Harry Potter!



Harry ficou em silêncio esperando o elfo dizer, mas não deu tempo os professores Dumbledore e Snape entraram na sala comunal fazendo Dobby desaparecer.

- Vejo que Dobby foi pontual! – sorriu o diretor.

- Sim, senhor! Dobby é um grande pequeno amigo! – sorriu.

- Vejo que está bem?! – exclamou Dumbledore.

- Mais ou menos! Sonhei novamente! – disse observando a reação de Snape que foi de estranhamento.

- Tom? – perguntou o mago de barbas brancas e com seus óculos de meia-lua.

- Sim! Ele matou um garoto do orfanato antes de abrir a Câmara Secreta de Salazar Slytherin.

- Vejo que o Lorde das Trevas ainda usa você, Potter! – pontuou Snape olhando friamente ao garoto.

- Sim, senhor! Mas gostaria de salientar que no dia que Bellatrix Lestrange me atacou, ela disse que Voldemort estava muito fraco. E suponho não muito longe dali, pois ela não ia largar seu mestre sozinho por muito tempo.

- Devo lembrá-lo, Potter! Que o Sr. Petergrew ainda não foi encontrado. E eu suponho que ele deve ter se encontrado com o lorde.

- Sim tinha me esquecido dele! – disse Harry enrugando a testa.

- Agora! – disse Severo caminhando até a mesa e sentando na cadeira em frente a do Harry – “Como você conseguiu escapar de Lestrange?”, perguntou ao garoto.

- Eu usei o que aprendi aqui, senhor! – respondeu evasivamente.

- Ora, Severo! Harry já escapou do próprio Voldemort! Por que ele não conseguiria se livrar de Bellatrix?

- Se me permite, diretor, eu estranhei a tal capa azul que Potter estava usando durante a nossa saída da residência dos Weasleys! Esta capa pertenceu a uma pessoa que...

- Sim! Severo! Lupin não mentiu! Esta capa pertenceu a amiga dele! Larissa McClaggan! Creio que se lembra dela, Severo, não é?

- Sim, diretor! – respondeu Snape desviando o olhar do velho bruxo e olhando para Harry.

- Professor Dumbledore! Vocês comentaram sobre ela lá na mansão. Quem é? – disse Harry tentando não mostrar que sabia de Lara.

- Larissa McClaggan foi aluna da casa de Corvinal! Muito inteligente por sinal! Estrategista de mão cheia como Alastor falou.



Snape murmurou alguma coisa inaudível e se dirigiu a janela da sala comunal de Grifinória.



- Ah! Sim! Muito bonita! Uma beleza unicamente comparada a própria Rowena Ravenclaw! Pelo menos é que os livros contam!!! – disse Dumbledore sorrindo abertamente. E continuou:

- Lara, Harry, como os amigos a chamavam carinhosamente foi muito amiga de sua mãe e da mãe de Neville. Lembro que Sirius tentou cortejá-la!.... Bem! Hum!..... Só não me lembro por que ela perdeu o interesse nele?!?!?

- Black era um tolo! – afirmou Snape fitando Harry.

- Meu padrinho não era um tolo! Talvez não prestasse atenção nela! – disse o garoto fechando os punhos.

- Claro! Andava com seu pai para cima e para baixo! Não repararia numa moça que estivesse interessada por ele! Ele não entendia McClaggan! – retrucou Snape na mesma moeda.

- Acalmassem! – Dumbledore tentado apaziguar a situação.



Harry não agüentou calma de Dumbledore e esbravejou:

- COMO SE VOCE SOUBESSE SOBRE APAIXONAR! O SENHOR NEM DEVE SABER O QUE É ISTO!

- VOCE NÃO ME CONHECE, GAROTO INSOLENTE! NÃO SABE O QUE ESTÁ DIZENDO! – Snape levantando o punho.

- SILÊNCIO! – bradou Dumbledore. E continuou em um tom mais calmo:

- Severo! Por favor, saia!



Severo Snape ficou com uma expressão facial de estranhamento. Olhou Dumbledore e disse:

- Mas, diretor!?

- Saia! Foi como você mesmo disse: Harry não sabe o que está dizendo!

- Como é que é, professor Dumbledore? Eu não ... – disse Harry

- Shsss! – sibilou silêncio ao Harry que parou na hora e viu Snape saindo da sala comunal.

- Não afirme aquilo que você desconhece, Harry! Você não o conhece e não sabe o que ele fez! – disse Dumbledore sentando no sofá de frente para lareira.

- Sei o suficiente! Ele foi um comensal da morte! Insultava e ainda insulta meu padrinho! Não o respeita! Nem depois do que aconteceu no Ministério!....



Dumbledore não dizia nada. E Harry continuava a falar andando para um lado e para outro como se fosse um desabafo:

- Ele me trata como se eu fosse um ninguém! Pior como se eu fosse meu pai estivesse vivo aqui! Destrata Neville na frente de todos! Humilha Hermione por ela saber muito! (Harry levantou o dedo indicador) Olha que ela ainda acha que ele é de confiança por ser da Ordem! Pobre Hermione?!?.



Dumbledore apenas ouvia. E Harry falava:

- Ninguém gosta dele! Correção! só a casa Sonserina! Com todo este currículo. Como o senhor pode confiar nele? Com ações tão contraditórias?



Um silêncio.



- Então?! – perguntou Harry intrigado com o silêncio do diretor.

- Devo concordar com você em uma coisa! Você está falando o que vê o que Severo age com você e seus amigos! E a grandeza de um homem, Harry, é medida pela forma que dirigi suas ações e não pelo o que diz fazer! Creio que você percebeu como era o comportamento de Gilderoy Lockhart... Mas gostaria de fazer uma colocação!!! – levantou e olhou Harry com serenidade.

- Harry! Você apenas – digo, APENAS – conhece o professor Snape da forma como ele age com você e os outros alunos da escola, mas desconhece o que ele realmente faz e/ou seja capaz de fazer pela Ordem, por mim e até por ele mesmo!! – disse Dumbledore a Harry e depois se virou para ir dizendo:

- Ah! Antes que me esqueça! Eu sairei de Hogwarts para resolver alguns assuntos pendentes em Hogsmead!!

- Posso ir com o senhor?

- Hoje não, Harry! Preciso garantir a segurança de Hogsmead também para o caso de sermos.... bem! Pegos de surpresa!



Harry sentou desanimado e furioso com o diretor. E Dumbledore disse quando ia saindo:

- Ah! Ainda continuo confiando em Severo! Tanto que ele ficará com você em Hogwarts! Vocês estarão sozinhos!



“Ah, não! O que eu fiz? Isto só pode ser castigo! Snape e eu! Sozinhos em Hogwarts!”, pensou Harry.

- Eu é que não vou ficar aqui! Vou para cozinha procurar Dobby! Pelo menos, aí ele pode me contar sobre Narcisa Malfoy. E eu não preciso ficar olhando a cara do Snape o dia inteiro.



Harry sabia onde era a cozinha de Hogwarts. Já tinha ido várias vezes lá com Rony e Hermione.



Entrou na cozinha e tinha apenas alguns elfos lá dentro.

- Por favor, onde está Dobby?

- Eu não saber, senhor! – respondeu um dos elfos.

- Não imagino! – respondeu o segundo que estava misturando o caldeirão.



Harry viu Winky, a elfa doméstica que foi do Sr. Crouch. Só para variar bebendo cerveja amanteigada.

- Olá, Winky!

- Hã! É você!

- Poderia me informar onde está Dobby!

- Dobby estar lá! – disse a elfa completamente embriagada apontando para qualquer lado.

- Lá, onde? – perguntou

- Estar a arrumar (gloap!) quarto professor novo (gloap)! – disse soluçando.

- Onde é? – perguntou Harry ansioso.

- Set (gloap!) Corvin (gloap!).

- Corvinal?!?! – perguntou meio na dúvida se entendeu.

- Éééé (gloap!)

- Obrigado, Winky! – disse Harry correndo e saindo da cozinha.



Ele sabia aproximadamente onde era a entrada da casa Corvinal. Era na ala oeste do castelo. Da cozinha, Harry chegou na entrada do salão principal. Seguiu a sua direita e chegou nas escadas que se movem. Ele não precisava subir. Seguiu a direita como se fosse para a masmorras e o setor de Sonserina, mas, claro que não iria lá. Nem morto, pelo menos naquele momento. Continuou no mesmo andar. Virou novamente a direita e se encontrou no pátio jardim com chafariz e o caramanchão. Primeira vez que Harry repara que tem um chafariz ali. Seguiu adiante atravessando o pátio, viu a Torre de Corvinal. Apertou o passo. Chegando lá, começou a chamar por Dobby, mas não houve resposta. Passou um bom tempo procurando e viu Hagrid. O amigo meio gigante estava carregando um quadro grande para um corredor que levava a uma escada.

- Oi, Hagrid!

- Oi, Harry! Onde você vai levar isto?

- Lá para cima!

- Estou vendo, mas é onde necessariamente? – perguntou acompanhando o amigo e também professor de Trato de Criatura Mágico a subir as escadas.

- Para o quarto da nova professora!!! Não devia ter dito isto! Chega, Harry, sem respostas de agora em diante!

- Ah! Mais tem uma pergunta que te fiz e não tive resposta!

- Qual?

- O espelho que você me entregou no meu aniversário! Quem foi?

- Larissa!

- Que? Você esteve com ela?

- Sim.

- Sabia que ela é que me deu o Augúrio, Hagrid!

- Não brinca! – exclamou Hagrid espantado que parou na hora para ouvir direito a história. E falou: “Estas aves são dificílimas de se pegar! A única fez que vi um Augúrio, foi com meu pai apontando e usando um binóculo. Para você ver que tem muito tempo! São aves fantásticas Harry!”. Hagrid estava longe dali. Talvez imaginando a cena com o pai.

- Ah! Harry! Você poderia me emprestar sua ave para uma de minhas aulas. Vai ser muito interessante! E também posso pegar algumas dicas com Larissa quando ela chegar!!!

- Larissa McClaggan vem para cá? – Harry surpreso.

- Ops! Não devia ter dito isto também! – Hagrid colocando a mão na boca. E prosseguiu dizendo sussurrando no ouvido do garoto:

- Sim! Ma isto é segredo até a chega dela aqui em Hogwarts que será no dia da festas de boas vindas aos alunos! Ah! Nenhum outro professor – além de mim e Dumbledore - sabe da vinda dela! Nem McGonagall e nem Snape sabem! Então, é segredo!

- Legal!!!

- Ai você pode perguntar para ela sobre o espelho!.... Ah! Harry, você quer me ajudar, não é? Então me ajude a levar este quadro. Ainda há os malões que Dobby está lá em cima arrumando o guarda roupa.



O elfo não estava lá, mas já tinha arrumado todo o quarto.



Harry começou a andar pelo cômodo e estava maravilhado com o tamanho dele e das janelas com cortinas que eram grandes. Havia uma porta de vidro jateado que levava para uma varanda com um panorama deslumbrante do lago e colinas da região. Naquela área tinha uma namoradeira de balanço e vasos de plantas, mais um conjunto de mesinha e 4 cadeiras brancas.



Harry voltou para o quarto e viu Hagrid colocando uma banheira no lado oposto de onde ele estava. Ele observava o meio gigante colocando estrategicamente biombos para tampar a visão do local. Neste mesmo lugar foram colocados os guarda roupa, estantes e cômoda Os móveis eram rústicos, de madeira nobre, de estofados em azul escuro e detalhes em prata envelhecida. A partir da entrada da porta, a direita um conjunto de sofá com uma mesinha de centro ficavam de frente para uma lareira. A esquerda uma mesa redonda e oito cadeiras, mas uma estante com muitos livros mágicos e também de trouxas. Uma poltrona e a frente um banquinho para apoiar os pés. Ao lado desta um poleiro. Harry pensou no falcão albino. A cama era grande e cheia de travesseiros, até Harry deitou e sentiu a maciez do tecido que cobria o leito de Larissa. Mas o que mais chamou a atenção de Harry foi o cheiro que lhe deu uma sensação de paz e excitação ao mesmo tempo.



- Pronto! Agora o quadro está no local certo. – disse Hagrid se virando para Harry.



Harry levantou da cama e foi ver o quadro. Era este mostrando o que Harry suspeitava seria a família dela. Procurou Larissa na pintura, então viu aquele rosto que não mudou durante todo este tempo que ela passou no anonimato. “Sim, é ela!”, pensou o garoto com satisfação.



Olhou para o amigo e disse:

- Se Lara vem para cá, Hagrid? Então ela só pode ser a ....

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