Cap. 22: A briga na AD e o ata



Cap. 22: A briga na AD e o ataque dos seguidores do Lorde Voldemort

(*) créditos a Bruno Weasley





Ninguém falou nada, ainda mais queriam evitar. Harry estava estranho naqueles dias e ele sabia que estava.



Hermione arriscou a chamar atenção dele para se arrumar melhor, mas até sobrou pra ela.

- O que há com você, Harry? Desde que você veio do quarto da professora que você não fala nada sobre isso? – Ron reclamando do silêncio de Harry.

- NADA! – bradou.

- O que aconteceu? – Mione parecia preocupada, mas Harry não respondeu.



Enquanto Gina junto com os demais integrantes chegava chamando para a partida de Quadribol contra Corvinal.

- Vamos!



Harry saiu dali meio sem rumo, seu pensamento estava longe.



Durante o jogo, Ron defendia todas as bolas dos atacantes de Corvinal, mas Harry estava desatento.



Ele ficou mais tranqüilo, pois Larissa estava na tribuna dos professores. Ela estava vestida como se fosse uma integrante da casa da Corvinal. Azul era predominante em sua roupa Harry lembrou do diário. Larissa estava linda e...:



- HARRY! PRESTA ATENÇÃO! O POMO ESTÁ PASSANDO DO SEU LADO! – gritou Jack Sloper.



Cho Chang ouviu e começou a perseguir o pomo.



A torcida Corvinal começou agitar ao ver que a apanhadora deles avançando atrás do pomo de ouro.



O placar era de 150 a 140 para Grifinória.



Os alunos de Sonserina começavam a fazer estardalhaços com ruídos contra o time do leão.



- HARRY! ACORDA! HARRY! ACORDA! – a torcida grifinória gritava em coro para o apanhador.



Ele balançou a cabeça como se acordasse de um transe. Viu o pomo e voou para tentar alcançá-lo antes de Chang.



A Firebolt era realmente rápida, passou a ficar lado a lado do seu antigo caso.



Por um momento, passou um balaço próximo aos dois que os separaram, mas logo estavam eles de volta atrás do pomo.



Ouviram gritos vindo do lado de Corvinal: “Será que fizeram gol?”, pensou Harry.



Então, ele colocou mais velocidade. A vassoura dele era mais rápida e quando mergulhou para apanhar o pomo, Chang com medo recuou. Harry novamente desviou do chão e a meia altura – voando baixo – perseguiu o pomo. O objeto voltou a subir só que...:



- CHANG PEGOU O POMO! 150 PONTOS PARA CORVINAL! E O JOGO ACABOU! CORVINAL GANHA! 300 A 150! – disse Finnegan no alto falante.



Cho olhou para baixo e começou a vibrar mostrando o pomo para os demais integrantes.



Larissa pulava de alegria na tribuna com a vitória de Corvinal. Assim como o professor Snape estava com um sorriso irônico e para piorar a situação a reunião da AD seria aquela tarde de sábado.



- Droga! – disse Harry para si mesmo.



A volta a sala comunal de Grifinória foi desoladora. Ninguém falava nada com ninguém. Todos olhavam para Harry de esguelha.

- Estão olhando o quê? – perguntou Harry afundando na poltrona da sala.



- Vou tomar meu banho! Ainda temos que reunir para AD! – comentou Gina que olhou brava para Harry.



Todos concordaram e foram também, menos Harry que ficou olhando a lareira que estava apagada.



Hermione se aproximou e Harry começou a falar:

- Droga! Mil vezes droga!

- O que está acontecendo Harry? Estou preocupada com você! – comentou Hermione.



Potter olhou a amiga e contou o que aconteceu no quarto de Larissa sobre Sirius.

- E você achava que ele voltaria? – perguntou Mione.

- Sim! Agora eu sei que não volta mesmo! – afirmou o grifinório.

- Mas Harry?

- Eu sei! Tá! Não precisa me explicar! – Harry bruscamente.

- Harry!? Eu... – Hermione não teve como terminar de falar, pois todo mundo já queria ir para reunião da AD.



- Vamos! Eu quero falar com todo mundo! – disse Harry levantando e deixando Hermione falando sozinha.



**************





- De jeito nenhum, Potter! Eu não vou mexer nem mais um palito para ajudar nisso! Nós estamos atolados de deveres, temos o NIEM`s e o pessoal do quinto ano tem NOM´s! Não tem jeito!

- Mas precisamos de ajuda, Davies!? A professora McClaggan!!...– afirmou Harry com veemência.

- Harry! Deixamos a professora! Ela está segura em Hogwarts! Este é o lugar mais seguro que tem! Vocês-Sabem-Quem não pode atacar aqui! – disse Smith.

- Até você, Smith! Sendo mesmo ano que eu!? – Harry desanimado.

- Olha, Potter! Estou cansado de prosseguir! Não estou vendo Snape fazer nada de mais com a professora! Se Dumbledore confia nele! Então, deixemos Dumbledore se preocupe com a segurança dela! – afirmou Ernesto MacMilian abraçado com Tracy Davis.



Alguns concordaram com argumentação de Ernie. Outros ficaram calados.



Harry respirou fundo e estava se segurando para não explodir. Olhou para Hermione e os outros grifinórios pedindo ajuda.



Ron levantou e falou: - Talvez! Se revíssemos nos posições! O professor Snape não age aqui, pois tem medo que Dumbledore dê um pé na bunda dele, gente!



Todos ficaram calados. Ron olhou para Harry sem graça, parecendo que ninguém estava nem aí para o argumento dele, principalmente os sonserinos.



Harry estava percebendo que ninguém estava nem aí para o que estava acontecendo, sobre o perigo que o mundo bruxo estava para ocorrer. Isto o irritava profundamente.



Então, Cho se aproximou e disse:

- MacMilian tem razão! Não podemos ficar por conta mais da segurança da professora! – disse Cho.

- PÁRA COM ISSO! VOCÊ ACHA QUE GANHA UM JOGO E ACHA QUE PODE SABER O QUE É O CERTO FAZER! – bradou Harry pra cima de Cho que ficou assustada e deixou uma lágrima cair.



- Não grita com ela, Harry! – advertiu Gina levantando do sofá.

- E VOCÊ TAMBÉM, SUA VIRA-CASACA! FICA SE ENCONTRANDO COM UM SONSERINO! – bradou Harry com Gina que arregalou os olhos e depois olhou para Ron que pelo jeito concordava com Harry.



- POTTER! PEÇA DESCULPA PARA GINA! – Zabini saiu de onde estava e levantou a varinha para Harry que não deixou por menos.



Ron também levantou a varinha e disse: - VOCÊ QUE É ABUSADO QUERENDO SAIR COM MINHA IRMÃ!



- PÁRA! – gritou Gina.

- CALA BOCA, GINA! – Ron e Harry em coro para a Weasley que saiu correndo seguida por Luna.



Os grifinórios continuavam com as varinhas levantadas para Zabini.



- Ah! Não vocês não vão duelar aqui!? – ponderou Hermione fitando os amigos Ron e Harry.

-SAIA DA FRENTE, MIONE! – disse Harry. Hermione obedeceu, mas ficou ao lado de Rony que tinha o olhar fixo em Zabini.



Bletchley, assim como os outros sonserinos se aproximaram de Blaise.



- Por favor, gente! Não! Vale a pena! Vocês estão brigando por uma causa que pode ser resolvida com uma simples questão! Parem com isso! É tolice! – insistia Hermione argumentando, enquanto os outros ficavam conversando entre si. Então, Zabini abaixou a varinha e sorriu:

- Granger tem razão! Não vou perder meu tempo com uma briga que serve apenas para me desgastar e não tenho que provar a Gina que sou cavalheiro! Ao contrário de você, Potter! – comentou com ar superior e saindo da sala, voltou dizendo:

- A partir de hoje, não fazemos mais parte da AD!



- Nem nós! – disseram todos que saíram da sala dizendo a mesma coisa.



Apenas ficaram Neville, Susana, Hermione, Ron e Harry.

- Viu! A armada foi desfeita por uma briguinha boba! – comentou Hermione nervosa.



Harry foi para um canto e ficou lá sentado.



- Briguinha boba? O que você acha que aconteceu aqui?! Zabini está dando em cima de minha irmã e você acha que isso é bobice? - argumentou Ron em tom alto e de agressão para Mione.

- Quem decide com quem Gina vai sair ou namorar, é ela mesma! E por que você acha que é problema ou ameaça, hein?... – Hermione chegava próximo de Ron com o dedo indicador levantado na direção do nariz dele.

- Que? Que? – Ron indiferente fitando Mione.

- Eu respondo pra você! Porque você não confia num sonserino! Você não confia em Zabini! Melhor, você não confia em ninguém que aproxime de sua irmã! Você acha que pode escolher quem devia ficar com ela! Você quer controlar sua irmã! E você não tem controle dos sentimentos dela! – argumentou Hermione com nervosismo.

- E o que você sabe sobre isso? Achando que saindo com Krum entende todos os sentimentos das pessoas! E o que diz respeito a minha irmã, tem haver que me preocupo com ela! – Rony estava alterado.



Neville e Susana saíram de fininho da sala.



- Humf! Você se preocupa com ela?! Você se preocupa com você ou com o time de Quadribol! Você preocupa com que lhe convém, Ronald Weasley!!! – disse Hermione deixando Ron furioso.

- HAHAHA! Você é que é Sabe-Tudo! A famosa Sabe-Tudo de Hogwarts! Você sabe tudo! Descobre tudo! Você não sabe o que eu penso ou o que eu sinto!? Você nunca perceberia que eu me preocupo com voc.... – Rony ficou paralisado, engoliu seco.

- O que, Ronald Weasley? Perdeu a voz! – Mione indiferente.



Ron fechou a cara e: - Sabe de uma coisa, Hermione! Eu me arrependo amargamente de ter feito isso!



Ele jogou um papel no chão e saiu correndo da sala.



Hermione pegou o papel, abriu-o e leu. Ao ler, uma lágrima caiu em seu rosto, olhou para a porta e sussurrou: Ron!?... Por que não disse antes!?



Largou o papel no chão. Saiu correndo, bateu a porta.



Harry ficou ali sozinho e de cabeça quente. Definitivamente, agora percebia que estava sozinho para cuidar da segurança de Larissa.



Depois de um tempo, Harry desanimado saiu de onde estava e pegou o papel de Rony. Abriu e leu:



[quote]

[i]Hermione,



“Alguém chegou em minha vida e não sei como a transformou

Não pensei que mexesse assim comigo...

Penso em você! Desde do 3o. ano, penso em você! No 4o. ano, já não pensava e sim, sonhava! No 5o. já não era o mesmo, queria de alguma forma te agradar, mas não sabia como! Agora, no 6o. parece que vou explodir por dentro, se eu não te dizer!!!

Não sei explicar por que?

Penso em você e sonho com você! É algo maior dentro de mim!

Aonde você vai... Quero estar com você

Você sente o que eu sinto?

Às vezes, acho que não, pois brigamos. Qualquer motivo é um para brigarmos!!

Não queria brigar!!

Queria te abraçar! Mas não tenho coragem!

Estranho! Sou de Grifinória e não tenho coragem para isso!

Você me surpreende a cada dia: Você tem coragem para me abraçar! Você tem coragem para me beijar! E eu não sei como fazer isto!

Gosto quando você me toca! Mesmo sem saber como e o que fazer!!! Mesmo que talvez não saiba retribuir! Eu fico e sinto sem chão quando isso acontece!!!

Então, escrevi uma poesia para você! Parece besteira, mas cada palavra que escrevi pensei em você:



Olhar-te, mas não sei como falar que te quero!

Querer-te, mas não sei como falar que te desejo!

Desejar-te, mas não sei como te beijar!

Beijar-te, mas não sei como te fazer feliz!



Só sei que



(*)“Não me importa o quão longe eu for

nem o tempo que eu hei de aguardar

e ainda padecer nessa dor.

O amanhã eu não posso esperar

só para talvez ter teu amor”.



Rony.[/i][/quote]





****************



Harry saiu da sala e desceu em direção ao hall de entrada, pensou em ir na casa de Hagrid. Queria desabar tudo que aconteceu.



Chegando lá, Malfoy estava nos degraus da escada e estava rindo enquanto olhava para ele.



Harry suspirou e passou reto a panelinha do Malfoy:

- Não demore! Não esqueça, Potter! Daqui a pouco é a sua detenção com o Professor Snape! Ou você está querendo ter mais detenções? – disse Malfoy.

- Não precisa me lembrar, Malfoy! Eu sei! – disse Harry saindo em direção a porta.

- É que ultimamente você vem ficando desatento, Potter! Você anda voando muito! Perdeu um pomo! Perdeu dois jogos e pode perder algo mais! – Draco de maneira jocosa.



Harry se irritou e voltou para Malfoy empunhando a varinha.



- CHEGA, POTTER! – bradou Snape se aproximando do grupo de garotos: - Estou cansado de sua insolência e sua mania de se meter em confusões! – falou Snape alto e com raiva que entoava sobre hall de entrada.



- Vamos, Potter! Eu vou levá-lo mais cedo para sua detenç...

- Você não vai levá-lo para nenhum lugar! – disse um voz feminina que vinha de uma sala a baixo das escadas. Era Larissa acompanhada por Firenze.



- Creio que Harry estava me procurando, Snape! E seu pupilo Malfoy o provocou! Então, se vai fazer algo com Harry, faça algo com Draco! – Larissa fechou a cara para Snape que estava alguns degraus a cima dela.

- Acredito que você não esteja em condições de fazer alguma coisa, professora! Sua posição é inferior! E eu sou chefe de Sonserina e vi que senhor Potter empunhou a varinha para um colega desarmado! Ou seja, é proibido o uso de varinha para situações que podem causar danos mais sérios! – pontou Snape olhando McClaggan com superioridade.



Muitos alunos ouviram a discussão dos professores e compareceram para presenciar tal situação.



- Eu conheço as regras, professor! Não precisa me lembrar! Eu sei que Potter errou, mas Malfoy o provocou! – Larissa argumentava.



Snape olhou para Draco que fez cara de inocente.

- Prove, professora! – desafiou Snape.

- Não preciso de provas, se um chefe promove e aprove a guerra entre as casas de Hogwarts, quando elas deveriam estar unidas! – disse Larissa que parecia soltar fogo pelas ventas.



Já os olhos de Snape percorreram o hall e as escadarias. Depois, estes brilharam , então, ele disse:

- O que eu vejo que senhor Potter faz questão de chamar a atenção de todos! E conseguiu! Também vejo que você é uma realeza presunçosa que olha o próprio umbigo! Você, assim como, Potter quer atenção! Você não preocupa em perceber as pessoas a sua volta! Você não pensou! Melhor nunca pensou! Sem pensar nas pessoas que a rodeiam! Estas pessoas que lutam para manter você e Potter vivos! Você sabia da vinda do Lorde das Trevas em Yorkshire! Pode ter avisado sua família! E eles estariam vivos! Ou seja, você, McClaggan, nem por um segundo pensa naqueles que pensam em você! Nem mesmo em seus pais e irmãos! – Snape sibilava com raiva se aproximando dela e fitando o rosto de Larissa que estava cabisbaixa.



Larissa estava com os olhos marejados. Os lábios de Snape crisparam de felicidade.



Harry teve ódio de Snape. Parecia que ele estava vingando do que ela tinha dito na mansão Black.



Lara se voltou para Snape e lhe deu um tapa na cara que assustou todos presentes, inclusive Profa. McGonaggall soltou um soluço de assombro. Dumbledore estava ao lado de cara fechada.



McClaggan encarou Snape que estava de olhos fechados e com a mão no rosto onde levou o tapa.

- Não precisa adivinhar seu futuro, Severo Snape! Vai morrer sozinho sem ninguém! Sem um amigo! Sem um amor!



Larissa saiu correndo para fora do castelo esbarrando em Hagrid e Madame Máxime. O guardião das chaves já ia seguir, mas Dumbledore impediu:

- Deixe-a, Hagrid! Ela ficará bem!... Enquanto a todos, vamos ao jantar! Por favor, Minerva, leve todos os alunos para o grande salão!.... Severo!? Desejo-lhe falar! Por favor, vamos ao meu escritório!



Rony e Hermione se aproximaram de Harry.

- O que foi que aconteceu, cara? – Ron curioso.



Harry fez um resumo para o casal, enquanto se encaminhavam para o grande salão.

- Nossa! Professor Snape pega pesado em insultos! Mas bem merecido o tapa! – comentou Ron que sorriu para Mione.

- Bem! Não precisava disso tudo! Só porque quem começou isso tudo foi Malfoy! – disse Harry.

- Harry! Dê graças a Deus que você não foi naquela hora para detenção, pois você estaria numa enrrascada só! – comentou Hermione, quando sentavam a mesa.

- Hoje a noite, depois da detenção de Snape, vou conversar com Lara! Quero esclarecer... – Harry parou de falar e reparou algo diferente nos dois amigos:

- Vocês estão de mãos dadas?

O casal riu do amigo e confirmaram com a cabeça.

- Nossa!... Vocês dois?... Digo!?... Estão...?... Bem!!?!?! – Harry apontando para os dois.



Rony e Mione se entreolharam e depois confirmaram com a cabeça ao amigo que sorriu:

- Pelo menos uma boa notícia no meio dessa semana tumult...



Mal Harry acabou de falar, a porta principal se abriu:

- ANTIGOS ALUNOS DE HOGWARTS PEDEM AJUDA! – bradou Lupin que trazia Narcisa desacordada no colo.



Draco levantou assustado de onde estava e foi para perto da mãe e Lupin:

- O QUE VOCÊ FEZ COM MINHA MÃE?



Dumbledore que já tinha retornado com Snape levantou da mesa e pediu a Madame Pomfrey para acompanhar Lupin, Narcisa e Draco a enfermaria.

Dumbledore sussurrou algo no ouvido do chefe da casa Corvinal, Flitwick e saiu junto com Snape e McGonagall.



- O que será que aconteceu? Será que? A Mansão Black? – perguntou Rony.



Todos ficaram assustados.



-Temos que descobrir o que houve! – disse Mione.



Quando todos se encaminhavam para os dormitórios, Rony, Mione, Neville e Harry - o quarteto grifinório - desviaram o caminho sorrateiramente e foram à enfermaria de Hogwarts.



Ficaram atrás das portas tentando ouvir a conversa de Lupin com Dumbledore, Snape e Minerva com as orelhas extensíveis dos gêmeos Weasleys:



- Mansão Black? Atacada? Eu não soube disso? – Snape reflexivo.

- Agora não faz diferença, Snape! Os comensais dominaram a casa! E pra piorar, ouvi que dementadores estão vindo a Hogwarts! Fiquei preocupado por Narcisa que não pode voltar pra lá! Então, vim voando num tapete voador de Mundungo! Ela poderia ficar em Hogwarts!? – disse Remo sussurrando.

- Claro!... Argos! Avise Hagrid para ficar dentro do castelo com a Madame Máxime e feche todos os portões! – disse Dumbledore.



Os garotos se esconderam de forma que o zelador não os visse. Então, quando ele se foi, retornaram a ouvir dentro da enfermaria:

- Ela está bem! – disse Madame Pomfrey.



Narcisa acordou, olhou sorrindo para o filho que estava ao lado da cama:

- A Sra. está bem? – Draco parecia perocupado.

- Sim! Estou bem, meu filho! – respondeu Narcisa que prosseguiu fechando a cara ao ver Dumbledore:

- Lúcio invadiu a Mansão Black com os demais comensais!

- Remo nos disse, Narcisa! Pelo jeito você está bem?

- Dumbledore! Eu estou bem só estou preocupada com Larissa! – disse Sra. Malfoy se ajeitando ma cama.

- Larissa será....?... – Dumbledore parou de falar e ficou pensativo: - Por falar em Lara? Minerva você a viu se ela voltou lá de fora depois do incidente no hall de entrada?

- Não, Alvo!? – disse McGonagall receosa.

Então, Dumbledore começou a dar orientações:

- Minerva! Avise Hagrid, Argos e demais professores para procurarem Larissa dentro do Castelo!



A professora saiu da enfermaria com um tufão. Novamente os meninos se esconderam. Depois retornaram a ver a cena.



Lupin ficou ressabiado e fechou a cara.



- Alguém pode me explicar o que está acontecendo? Cadê Larissa? – perguntou Narcisa preocupada. Remo também demonstrava seus receios.



Dumbledore resumiu dizendo que Larissa teve um desentendimento com Snape.



Remo olhou de esguelha o professor Severo.



- A professora deve ter voltado! Já é noite! Ela não ficaria lá fora tanto tempo assim! – sussurrou Neville para os amigos que espiavam na porta.



- O que vocês estão fazendo aqui? – perguntou McGonagall



O grupo ficou assustado, mas Hermione se prontificou a dizer que eles estavam preocupados com Sra. Malfoy. A professora disse para que não se preocupassem que Narcisa estava bem e que voltassem para os dormitórios.



Enquanto Hagrid e Filch, já estavam lá dentro, Minerva fechou a porta na frente do grupo.



- Eu não saio daqui para saber se Lara está segura dentro do Castelo! – disse Harry já colocando a Orelha Extensível para ouvir a conversa. O outros fizeram o mesmo.



McGonagall disse em tom de preocupação: - Nenhum sinal dela! Ela não está no quarto, nem na sala de DCAT! Nada! Acho que ela não retornou lá de fora, Alvo!



- Se acontecer algo com Lara, Snape! Eu vou fazer com você o que Sirius devia ter feito a muito tempo atrás! – Lupin com uma voz de nervosismo.



Snape fechou a cara, mas Dumbledore impediu que se prolongasse a discussão:

- Não é hora para isso! Temos que nos apressar e...



Harry largou a orelhas assim como os outros. Eles olharam entre si:

- Vamos! Vamos procurar, Larissa! Antes que os dementadores cheguem...





******************



Harry foi rapidamente ao dormitório e buscou o Mapa Maroto.



Ao saírem do Castelo, ascenderam dois lampiões que Neville trouxe da deposito de Sr. Filch.

- Estou impressionada, Longbottom! Quebrando regras! – Rony sorriu para o amigo.

- É para uma boa causa! – concluiu Neville.



O grupo começou a estranhar a temperatura.



- Estamos no inverno, mas esta temperatura é cortante! – comentou Rony enquanto andava de mãos dadas a Mione.

- Harry!? Onde Lara pode estar!? O terreno de Hogwarts é grande demais! – comentou Neville ao lado de Potter.



Harry mostrou o Mapa e Neville achou super interessante, pois mostrava toda Hogwarts.

- Mas mostra tudo e todos? Pois eu não vejo Larissa aqui! – Neville comentou e Potter concordou, Larissa tinha sumido.



Rony e Hermione se aproximaram e estranharam: - Harry!? O Mapa não mente! Larissa não está aqui fora! – Ron prontamente.

- Mas quero lembrar que O Mapa Maroto não mostra a Floresta Proibida! – comentou Mione.

- Será que ela está lá? – perguntou Neville ansioso.

- Pode ser! O mapa será inútil neste caso! – Harry ficou desanimado momentaneamente, mas depois respirou fundo: - Quem vai comigo?

- Eu! – Neville.

- Nós! – Mione olhou e deu a mão a Ron que parecia assustado, mas não discordou dela.



Eles entraram dentro da floresta. Realmente seria difícil encontrar Larissa na escuridão daquela vegetação.



- PROFESSORA! – gritou Neville.

- O que você está fazendo, Longbottom!? – Ron sussurrando.

- Olha! Não tem outra forma! – disse o garoto de bochechas redondas.



Eles começaram a gritar pelo nome e sobrenome da professora, enquanto caminhavam pela floresta.



- O QUE VOCES FAZEM AQUI EM NOSSO LAR? – bradou uma voz que veio a cima dos garotos.



Eles se viraram e viram um quinteto de centauros que pareciam nervosos.



- Ah! Não de novo não! – lamentou Hermione segurando com força o braço de Rony.



- São vocês de novo aqui? – disse um dos centauros que deu um trote a frente.

- Olha! Desculpa-nos! Não queríamos invadir sua casa, mas estamos procurando uma professora, pois daqui a pouco dementad..... – Harry não conseguiu completar, pois o centauro o cortou.

- E você acha que deixaremos e acreditaremos em humanos! Vocês são mentirosos!! – disse um centauro que apontou o arco em direção ao grupo de alunos.

- O que nós faremos, Harry? – sussurrou Neville.

- CORRE! – bradou Potter e todos correram atrás dele.



Pelo jeito os centauros o seguiram.

- Harry! Eles são mais velozes que nós! – disse Rony com Hermione a sua frente.

- Corre! Ron! Vamos tentar despistá-los! – Harry corria numa direção.



De repente, havia centauros à frente e centauros atrás deles:

- Estamos cercados! – disse Mione que se aninhava nos braços de Ron.

- Pensem uma coisa boa! – disse Harry.

- Quê? Pensar numa coisa boa? Cara, você tá maluco! Como pensar numa coisa boa nessas horas? – Rony espantado.

- Pense em algo que nem faz com o Patrono! – disse Harry olhando que os centauros com os arcos apontados por todos os lados.



Neville fechou os olhos e começou a pensar em algo.



Harry queria procurar a professora e que ela estaria são e salva, este era seu pensamento: “Quero procurar a professora McClaggan!”.



- Qual o ultimo desejo dos bruxos? – perguntou jocosamente um dos centauros.



Potter sentiu que seus pés começavam a flutuar do chão. Neville também conseguiu algo, mas Ron e Mione nãio.

- O que há com vocês? – exclamou Harry baixinho e viu algo em Ron que emanava uma sensação de medo.



- Então!? Sem desejos? – continuava a criatura mitológica.



Mione viu que Ron estava assustado e então, ela o abraçou e beijou o Weasley sem jeito e quando Harry assustou, o casal já estava no alto das copas das árvores. Harry e Neville riram e subiram rapidamente.



Os centauros jogaram as flechas, mas o grupo grifinório estava fora do alcance.

- Nossa! Legal! – exclamou Ron que estava abraçado a Granger.



- HARRY! OLHE! – gritou Neville. Uma sombra enorme se aproximava dos terrenos do castelo. Eram muitos dementadores. Parecia que muito mais que aquela vez que procuravam por Sírius.



- HARRY! OLHE LÁ EM BAIXO! – disse Mione que avistou alguém que parecia deitada próximo ao grande lago.



O grupo desceu rapidamente. Chegando perto viram que era Larissa e estava desacordada.

- Tem pulso, Harry! – disse Neville.

- Vamos! Os dementadores estão chegando! – comentou Mione.

- Vamos! Flutuá-la e voaremos até Hogwarts e... – Harry ia dizendo, mas era tarde, os dementadores circularam por ali. Farejaram o medo.



Harry levantou a varinha dizendo:

- Preparem as suas varinhas! Não deixem eles chegarem perto de Larissa!

- E muito menos de nós! – completou Neville que já estava com ela desembainhada e armada.



Rony e Hermione fizeram o mesmo. Os dementadores começaram a descer em direção ao grupo.



- Harry! Eles são muitos! – disse Ron com medo. Enquanto eles se posicionaram em volta do corpo de Lara que estava ao chão.



- Eu sei! Eu sei!... Pensem em algo positivo!... Uma lembrança muito boa!... Que trazem felicidade!... E depois gritem o feitiço do Patrono! - disse Harry.



Os dementadores avançaram para o ataque em massa. Harry pensou em Larissa que ela estaria bem depois dali. Pensou em morar com ela, longe dos Dursleys. Pensou em ser uma família junto com ela.



- [i]EXPECTRO PATRONUM [/i]! – bradou Harry. Um feixe de luz brotou de sua varinha criando uma barreira que afugentava os dementadores que se aproximaram pela frente do grupo.



Neville fez o mesmo, mas não surtiu efeito e um dos dementadores que veio por trás o atacou fazendo o desmaiar e a chorar.



Rony conseguiu emitir temporariamente seu Patrono, mas eram muitos que um passou voando o derrubando no chão. Logo depois, um outro avançou retirando sua energia. Weasley caiu ao chão.



Hermione tentou proteger a outra lateral, mas Larissa já estava desprotegida. Um dementadorr investiu contra a professora sugando a energia dela.



- HARRY! LARA! – disse Hermione que caiu quando um dementador a derrubou ao passar e seguido de outro sugou uma lembrança positiva dela.



Harry estava sozinho com o patrono. “Eles são muitos!”, pensou.



Ele não estava conseguindo manter o pensamento, Larissa estava perdendo suas lembranças felizes. Harry sabia o que era isso, estas criaturas sugavam isso.



Potter caiu ao chão. Eram muitos, milhares de dementadores estavam investindo contra ele que estava sozinho.



Então, Harry ergueu os olhos e viu um patrono em forma de uma águia prateada.



Era uma águia enorme. As asas deste pássaro eram tão grandes que se batiam com tanta força nos dementadores, espantando-os dali.



Harry se reergueu e se sentiu mais forte para prosseguir com seu patrono e proteger seus amigos. Virou-se para trás e afugentou os demais dementadores que bateram em retirada.



Quando retornou normal, Harry voltou para ver quem tinha feito o feitiço. E para o espanto dele, quem fez aquele patrono foi o Snape.

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