Cap 15: Revelações, Natal, e R



Cap 15: Revelações, Natal, e Romance.





Já era de manhã, véspera de Natal, na mansão dos Black.



Sr. Weasley acabava de chegar da rua e já estava com um exemplar do Profeta Diário na mão para ler a reportagem na presença de todos que estavam a mesa da sala de jantar:

- Vocês não vão acreditar? Eu mesmo não acreditei no que está escrito!?!?!?



Todos não entenderam o que ele queria dizer.



Revelação: Um Comensal salvou MacClaggan no massacre de Yorkshire

Aquele Que Retornou está atrás de Larissa McClaggan

Por Rita Skeeter






- Não! – Larissa estava de pé quase caiu de susto ao ouvir a notícia. Remo a amparou.

- Talvez melhor não continuar!?!?! – Sr. Weasley receoso.

- Pode continuar, Sr. Weasley! Por favor! – disse Larissa sentando em uma cadeira.



Harry olhou para Snape que estava com a testa franzida.



Sim! Segundo fontes confiáveis a este jornal, um seguidor Daquele Que Não Deve Ser Nomeado – e não um auror - foi esta a razão de Larissa ter sobrevivido ao Massacre de Yorkshire.



Autoridades do Ministério da Magia não quiseram comentar sobre o assunto. Ainda não se sabe se o seguidor ainda vive ou chegou a morrer junto com John Wilkes naquele dia fatídico.



Ficaremos atentos a qualquer informação!




Todos ficaram mudos e não comentaram.



Os garotos olhraram entre si, pois sabiam que o comensal que salvou Larissa estava naquela sala. Harry pensava como isso chegou a vazar e chegar aos ouvidos de Rita Skeeter.



Narcisa, Draco e os gêmeos estavam surpresos, pois eles não sabiam.

- Lara! Você sabia disso? – Narcisa empolgada.



Larissa estava cabisbaixa e tinha um olhar assustado: - Sim! Mas não sei quem é! E gostaria de saber! Tenho uma dívida com ele! E devo retribuí-la! – disse Larissa que suspirou com os olhos fechados com se a esperança invadisse seu peito.



- Isto é maravilhoso! A Ordem pode ter um mais um espião! Só que lá dentro da Ordem das Trevas!– Jorge riu e Fred concordou dizendo: - Além das informações de Snape!



- Professor Snape, Weasley! Não isto não possível! – disse Snape secamente se aproximando do encosto da cadeira de Larissa e colocando a mão nele.



- Por que não seria, Snape? Você não quis me dizer na vez que perguntei sobre ele? – perguntou Larissa com veemência.



Logo depois, Severo continuou dizendo de forma desdenhosa e com o nariz empinado: - Não quis, pois não seria necessário importuná-la e para sua segurança!



- MINHA SEGURANÇA? O QUE HÁ DE MAL EM SABER QUEM ME SALVOU NAQUELE DIA EM QUE FOI O PIOR DIA DA MINHA VIDA! PERDI PESSOAS QUE EU AMAVA E TINHA UM SIGNIFICADO PARA MIM! COMO ESTE COMENSAL TEM PARA MIM, POR SALVAR A MINHA VIDA! – disse Larissa magoada levantando e empurrando Severo contra parede.



Todos assistiam a cena. Harry ficou com mais raiva de Snape por fazer Lara chorar.



Snape continuava frio igual a um cubo de gelo, enquanto Lara segurava para não chorar.



“Por que ele não diz a verdade? Por que ele não diz que foi ele que a salvou?”, pensou Harry que já estava furioso com a frieza de Snape. Então, Harry queria acabar com o sofrimento de Lara e deu um passo a frente e:

- A....!



Mas, Snape falou:



- Já que quer saber! Não fará mais diferença para você, se eu dizer que ele está [i]morto[/i]! – afirmou Snape.



- Severo! – Dumbledore na sala rapidamente: - Não! – disse quando já era tarde demais. Parece que o diretor já sabia o que ia acontecer a ela ao saber da notícia.



O rosto de Larissa ficou lívido. Como se uma adaga transpasse em seu corpo e atingisse seu coração, ela colocou a mão no peito. Parecia sem ar. Sentou-se novamente parecendo que não acreditava no que acabava de ouvir. Com os olhos cheios de água, procurou alguém que pudesse lhe dar segurança, chamou por Narcisa que se aproximou e amparou. Larissa não disse nada. Abraçou Narcisa que ficou ao seu lado.



Larissa levantou, olhou para Dumbledore e com tom de mágoa disse:

- Você sabia, Alvo!.... E não me contou!



- Sabes, que a tenho como uma filha! Jurei a seu pai que iria protegê-la! Queria lhe poupar de mais dores e mais perdas! Desculpe-me estava enganado! – disse Dumbledore da mesma maneira que Harry quando lhe contou sobre a profecia.



- Gente! Pára tudo! Escutem! – Mundugus entrou de repente com um rádio a mão.



Depois do ataque a St. Mungus que ocorreu a dois dias a atrás, Aquele Que Retornou realizou nesta madrugada ataques pesados na região norte da Escócia, mais precisamente na região das Ravinas, próxima a Hogwarts Escola de Magia e Bruxaria.



Até onde se sabe os ataques ocorreram nas lendárias Colinas de Raven.



Aquele Que Não Deve Ser Nomeado, uma legião de Dementadores e seus mais leais seguidores acompanharam ao ataque.



Os Guardiões da Bulgária soaram o alarme a tempo. Vários aurores foram mandados para lá para conter o ataque. Não se sabe ainda o número de mortos e feridos, mas não há sinal até essa manhã Daquele Que Retornou e seus comensais da morte.



Historiadores mais conceituados de nossa comunidade relataram que ao norte da Escócia existe estas lendárias Colinas de Raven, terra natal de Rowena Ravenclaw. Então, tudo indica que ele estava atrás da maga Larissa McClaggan, descendente de Gryffinfor e Ravenclaw.



Ficaremos em alerta para orientação sobre os ataques.



Das regiões das Ravinas, próximas a Hogwarts, Medéia Hacher para o plantão da Rádio Bruxa.




Mundugus desligou o rádio.



Larissa com algumas lágrimas caindo em seu rosto encarou Dumbledore: - Queria me proteger desta notícia também, Alvo? – disse com um tom de raiva saindo da sala de jantar, seguida por Narcisa.



Hermione e as meninas já iam saindo e Dumbledore advertiu fitando Snape: - Peço que mantenham segredo, pelo menos ainda, sobre quem salvou Lara em Yorkshire!



Logo após, as garotas concordaram e subiram para consolar Lara.



Os gêmeos e Draco se olharam não entendendo nada, mas depois logo se desprezaram. E pelo jeito compreenderam quem era o tal salvador.



- Foi o professor Snape? – Draco perplexo, mas ninguém respondeu.



Harry encarou Snape com ódio dessa vez. Contudo, Snape permanecia imóvel de onde estava:

- Receio que assim foi melhor, diretor! – disse Severo com seu nariz adunco bem levantado.

- Poderia ser diferente, Severo!? O que há de fazer? Você fez sua escolha! Então, que assim seja! Lara não saberá quem a salvou! – Dumbledore afirmou, enquanto assentava em uma cadeira.



Harry entreolhava com Snape. Havia ódio ali naquele momento.



Assim, de repente, Rony puxou Neville que puxou Harry: - Vamos!



E saíram correndo dali, eles foram para o quarto.



De lá dava para ouvir o choro de Larissa, pois todas portas do corredor estavam abertas.



- Droga, Snape! Não seria mais fácil ele dizer: “Fui eu!” e pronto! – disse Rony.

- Até parece que você não o viu ontem a noite no diário de Larissa, Rony!? Ele não diz! Prefere não dizer! – disse Neville.



Hermione, Gina e Luna entraram. Pareciam desanimadas.



Neste mesmo instante, eles viram o vulto de Snape passar pelo corredor.

- Aposto que ele vai ao quarto de Lara! – disse Luna com a cabeça de virada para teto.



Então, todos correram, menos Luna, até a porta e colocaram as caras no corredor. Queriam ver onde o professor estava indo. Ele segurava um pequeno recipiente e se encaminhava para onde Luna tinha previsto.



Ele não entrou, ficou parado olhando lá para dentro. Então, Narcisa falou:

- Pode deixar, Severo! Ela vai “sobreviver” a isto!



E depois pegando o vidrinho disse: Obrigada! Pode deixar! Eu colocarei no chá dela! Pode ir, sim!



Ele deu um passo para trás e Narcisa fechou a porta.



Ele continuou parado defronte a porta. Larissa ainda chorava. Ele se aproximou da porta e encostou seu rosto com se quisesse ouvir o que vinha lá de dentro do quarto e fechou os olhos.



Dava para ver a expressão do rosto dele e não muito boa. Depois se afastou novamente, hesitou em bater na porta, mas recuou e foi para o quarto de hospede aonde dormia.



O grupo voltou para o quarto e Luna estava com o diário de Larissa na mão.

- Não toque nisso! É meu! – disse Harry tirando o objeto das mãos de Luna.

- Correção! É de Larissa! – disse Gina retirando o diário das mãos de Harry.

- Sabe o que eu acho! Acho que esse diário da Lara é que nem meus objetos que somem durante o ano todo em Hogwarts, mas no final sempre voltam! Só que no caso dela não voltou! E acredito que um dia terá que voltar às mãos dela nem que seja para ela se despedir dele e partir deixando para trás, pois é passado! – disse Luna com um ar misterioso que assustou a todos, inclusive Neville:

- Parece que você está prevendo a hora de Larissa morrer?



- E isso vai acontecer com todo mundo? Pode ter certeza! – disse Luna saindo do quarto e trombando com Malfoy que fechou a cara para ela que disse olhando para ele

- Com você também! Só que será mais breve do que imaginamos!



- Do que você está falando sua maluquinha?



Ela não respondeu. Ele entrou no quarto, fechou a cara, mas o restante do grupo fez que não viu Malfoy. Mione disse:

- Harry! Apesar de não concordar com algumas coisa de Luna! Uma coisa devo abrir mão! Você tem que devolver!

- Mas e a foto?

- A foto! Sim, a foto! Você já devia ter pegado, não acha?



Rony observa o dialogo entre os dois amigos, enquanto Gina folheava o diário.

- Isto me lembra tanto o diário de Tom Riddle, Harry!??



Harry parou de discutir com Mione para dar atenção a Gina.

- Mas é diferente Gina! Lara na fica persuadindo as pessoas! Ela mostra as experiências que ela teve e as pessoas que passaram na vida dela em Hogwarts! Por isso que cada vez eu tenho vontade de ficar com diário dela! Para ver de vez em quando Sirius, já que Larissa não quer fazer o feitiço do espelho! E, claro, ver minha mãe! Eu sei tão pouco dela! Sei mais do meu pai, mas da minha mãe eu estou aprendendo mais!



Gina sorriu para ele.



- ♪♫Estou aprendendo mais!♫♪!!! Se toca Potter! – disse Draco de maneira jocosa.



- Ninguém te pediu opinião, Malfoy! – respondeu Harry avançando encima de Draco.



Gina se colocou entre os dois separando a briga, mas não foi suficiente. Malfoy empurrou Gina para o lado com tanta força que caiu ao chão. Harry encheu de ódio ao ver que Draco fez com Gina que partiu para cima dele.



Rony e Neville ambém não deixaram por menos e também entraram na briga.



Draco tentava desviar deles, mas não foi suficiente. Caiu ao chão. Harry algo dentro dele estava forte e o ódio percorria suas veias. Então, encarou Malfoy que estava assustado. Harry tirou a varinha e: - Avad....!



Neste instante, Snape apareceu:

- Experliamus!



A varinha do Harry voou para longe caindo encima da cômoda, a baixo do quadro de Sirius. Já Harry cambaleou para trás, mas não caiu.



- Devo lembrá-lo, Sr. Potter! Que a tal magia que iria utilizar é uma maldição imperdoável! E provavelmente seria expulso de Hogwarts, além de sofrer um julgamento, mais severo no Ministério da Magia! Pois você iria usar contra uma pessoa da nossa raça! E Askaban seria talvez um lugar formidável para você passar o resto da medíocre vida! – disse Snape com tanta arrogância que Harry fechou ainda mais a cara.



Ao mesmo tempo em que Snape se pronunciava, Lupin, Mundungus e Sr. Weasley apareceram e separaram respectivamente, Draco, Neville e Rony. Hermione estavam amparando Gina para levantar.



Num instante, ao em Harry, estava modificando. Seus olhos começaram a arder, quando olhava Snape. Parecia que algo saía fogo. Quando menos se esperava, Harry estava dento da mente de Snape e ouviu uma voz familiar. Logo depois, cena apareceu clara a sua frente. Duas pessoas na sala de poções em Hogwarts:

[i]

- Mostre-me, Severo!.... O que você desejaria ter para você? O que seu coração anseia em ter? O te faria mais “feliz”?...



Neste instante uma fumaça se faz: e um vulto se forma a frente das duas pessoas, mas Harry não conseguia identificar:

- Sim, Severo!! Ela!... Então, junta-se a mim, aos meus propósitos e juro que você a terá!!!!



Severo não disse nada, aceitou a proposta assentindo com a cabeça enquanto olhava diretamente ao vulto.

[/i]



- Nãoooooooooooo! Saia da minha mente, Potter! – Severo Snape expulsou Harry da mente. Potter caiu para trás. Severo saiu do quarto rapidamente. Narcisa entrou assustada, logo depois.



Todos olharam para Harry como parecessem não estarem entendendo nada, mas ele não disse. Apenas Narcisa falou naquele instante:

- Ainda bem que Larissa está dormindo profundamente depois que lhe dei a misturas de poções que Severo fez! E ela não acordou!.... Bem! Como hoje é véspera de Natal! Vocês não terão castigos, mas preciso de ajuda na cozinha! Então, quero vocês lá embaixo, já! Outros, eu quero arrumando a mesa, talheres e os enfeites! Agora, mocinhos! E sem reclamar! – Narcisa disse olhando para o filho, principalmente.



Todos desceram, para fazer o que foi proposto pela Sra. Malfoy. Enquanto, Harry e outros ajudavam a Sra. Weasley em separar os pratos, talheres, copos e utensílios para servir o jantar de véspera de Natal, Draco, Mundungus e Luna arrumavam a sala de jantar junto com Narcisa e Lupin.



Foi necessário separar os garotos para que as brigas não reascendessem entre eles. E foi assim, onde Harry e amigos estavam em um cômodo, Draco ficava em outro.



No meio da tarde, Rony, Gina, Neville, Harry e Hermione estavam organizando as posições de pratos, talheres e copos na mesa. Ao passo em que iam arrumando, Potter contava o que viu e ouviu da mente de Snape. Eles ficaram impressionados. Neste Lupin, entrou e Gina perguntou prontamente ao ex-professor:

- Professor, eu posso perguntar qual era o nome do professor de poções que vocês tiveram?

- Por que, Gina? – Lupin estranhando.

- Só por perguntar? – Gina meio sem graça.

- Tudo bem! Um dia vocês terão que saber mesmo! Tom Marvolo Riddle!

- Voldemort? – todos os garotos disseram ao mesmo tempo, surpreendendo até a Sra. Weasley que entrava naquele momento. Graças a Deus, carregando nada, senão seria um estraique que nem de boliche.

- Mas na época, não sabíamos que o Prof. Riddle era Voldemort! Ninguém o reconhecia ou associavam-no como Voldemort, ou vice-versa! Dumbledore sempre desconfiou de Riddle! Desde a primeira vez que a primeira estória da câmara secreta abriu! O plano dele foi perfeito até quando Dumbledore descobriu e encontrou provas para mostrar ao conselheiro da escola, então, Riddle foi expulso de Hogwarts! Foi no período que eu formei! A partir daí, a Guerra esquentou!!!



Eles tinham parado tudo para ouvir a história que Lupin contava. E então, Neville, perguntou:

- Como, Dumbledore, reuniu provas?

- Isto não se sabe! – disse Lupin. Narcisa entrou junto com Draco com vasinhos com Alegria de Salão para enfeitar a mesa.



- Posso dizer quem as reuniu e as contou! – disse Narcisa colocando a mesa. Todos a olharam esperando respostas. Só que não foi preciso, outra pessoa apareceu e disse:

- Bem! Eu disse ao Dumbledore! – Larissa estava acordada e Luna chegou junto com ela. Lara continuou a falar:

- O Prof. Riddle tentou me persuadir para o lado das trevas, mas não conseguiu! Contei a Alvo, na mesma hora! E como juntei as provas necessárias para ele mostrar aos conselheiros, sem citar o nome do meu informante!

- Como você juntou estas provas, Larissa? Quem foi o informante? – Remo curioso.

- Eu!!! – Narcisa ao lado Larissa. – Foi assim! Logo depois do meu casamento com Lúcio! Eu ouvia reuniões na mansão dos Malfoys em Wiltshire. Larissa era a única das minhas amigas que entrava em contato! Era a única que Lúcio permitia que eu encontrasse...

- Então, você passou as informações a Larissa que repassou a Dumbledore? – Mundugus surpreso.

- Sim! Lúcio descobriu isto e também sobre meus sentimentos que tinha por Remo Lupin! E o restante da história, vocês podem imaginar o que ele fez não só comigo, mas com Lupin!

- Como assim comigo? – Remo abraçando Narcisa.

- Não é a toa que Umbridge fez a lei que obrigava a nenhuma instituição aceitar lobisomens para serviços, mesmo que provasse que era de extrema segurança! Lúcio deu corda e apoio para que a lei fosse aprovada no Ministério! Umbridge foi muito grata a Lúcio por longos anos! – disse Narcisa sorrindo para Lupin que parece que agora tudo fazia sentido. Todos aqueles anos sem trabalho por ser lobisomem, não só por causa de Umbridge, mas ainda mais por causa de Lúcio Malfoy.



- Puxa! Eu estou impressionada com tantas revelações aqui! – disse Sra. Weasley. – Mas!?!?!?... Mudando de assunto! Preciso de ajuda, Lara! São seus bombons e também não sei o ponto do chocolate necessário para fazer a trufa e muito menos, os recheios diferentes que você colocará!!!

- Pode deixar, Molly! Eu irei lá e resolverei a tempo! E precisarei de ajuda! Meninas, vamos a cozinha! – disse Lara saindo e seguido por Luna, Hermione e Gina.



- Eu subirei para meu quarto! – disse Draco saindo de supetão da sala.

- Harry? Vamos jogar xadrez de bruxo? – Ron entusiasmado.

- Não! Meninos, vocês tomaram banho! Separar a suas roupas para jantar de hoje! – Sra. Weasley.



Neste instante, Sr. Weasley entrou com uma carta na mão, entusiasmado:

- Carta de Percy, Molly!



Sra. Weasley pegou a carta e saiu rapidamente da sala para o corredor que levava as escadas de serviços.



**********



Todos estavam prontos para o jantar que servido.



Na sala de estar, estavam presentes: a família Weasley, Fleur Delacour, Vítor Krum - para o desespero de Ron que estava inquieto -, Narcisa e Draco, Clara Longbottom e Neville, Sr. Lovegood e Luna, Sr. e Sra. Granger e Hermione, Lupin, Harry, e Mundungus. Larissa não tinha descido.



As pessoas conversavam entre si, menos Draco que ficava isolado perto da lareira:



Sr. Granger conversavam com Sr. Weasley e Lupin;



Lupin, Mundungus e Sr. Lovegood trocavam idéias sobre futuras reportagens no Pasquim;



Narcisa e Sra. Longbottom conversavam sobre Alice e Franco:

- Você precisa ver o que fiquei sabendo hoje, Alice está respondendo bem as poções que são lhe dadas! Isto não é maravilhoso! Ela olha mais tempo para os objetos e até tenta emitir alguma palavra!!!

Neville estava feliz com esta notícia, pois já tinha comentado, enquanto se aprontavam para o jantar;



Os gêmeos, Gina, Luna, Rony, Neville e Harry conversavam ao lado a árvore de Natal. Assuntos dos mais variados inclusive os gêmeos perguntaram sobre o teste de Aparatação e Desaparatação no Ministério da Magia:

- Que interessante! Quando começa os testes? – Neville empolgado.

- Deve ser depois da passagem de ano, na primeira quinzena, antes de vocês voltarem a Hogwarts!! – disse Fred.

- E como é? – Harry olhando para porta de entrada, esperava Larissa aparecer.

- Calma! È interessante quando pedem para você aparatar dentro de um chiqueiro! – disse Jorge de maneira séria.



Todos que ouviam ficaram enojados com esta notícia que logo foi desmentida por Gui que disse que antes eles passavam por um treinamento pelo dia e no final da tarde fariam o teste: - Mas é tranqüilo! Não se preocupem! Os gêmeos exageram! – disse Gui rindo dos gêmeos.



Ele voltou para perto de Fleur e a abraçou pela cintura e apoiando o rosto no ombro dela, enquanto ela conversava com a Sra. Granger e Sra. Weasley.



Vítor conversava com Hermione que sorria e ria de cada coisa que ele falava ou comentava nos ouvidos dela. Isto estava irritando Rony que tentava se controlar:

- Droga! O que ele fala tanto no ouvido dela? Não vejo nenhuma graça nisso! – sussurrou no ouvido de Harry.

- Espero que você seja esperto irmãozinho! Senão que nem Neville disse: ele vai tomar seu lugar! – Gina aproximando e oferecendo biscoitinhos amanteigados.



Neste instante, Snape chegava junto com Alvo Dumbledore que se posicionaram em lugares vagos na sala.

- Vejo que o bom convívio será respeitado hoje! – comentou Dumbledore, enquanto Lara apareceu sorrindo e:

- Vamos! Já fiz os arranjos finais na sala em que o jantar será servido.



Larissa estava bonita como sempre. Um vestido longo tomara que caia de cor creme onde uma faixa fina de veludo preto. Seus cabelos longos estavam presos com um coque.



Todos se dirigiram à sala de jantar.



Entrando lá, o que mais chamou atenção de Harry eram as Bombonieres que se estavam encima de um aparador. Os bombons da Larissa que estavam embrulhados com 9 cores diferentes de papéis e algumas delas pareciam lembravam as cores de um arco-íris: vermelho, alaranjado, amarelo, verde, azul, anil e violeta. O que chamava mais atenção era o tom róseo e alvo do oitavo e nono tipo de papel. Eram poucos, mas bem chegavam a destacar entre as outras cores.



Todos se sentaram a mesa. Alvo Dumbledore ocupou a cabeceira da mesa Na outra ponta da mesa, Remo Lupin.



E a ordem de ocupação da mesa foi da seguinte forma, ao lado direito de Dumbledore: Snape, Sr. Weasley, Sra. Weasley, Sra. Longbottom, Gui, Jorge Weasley, Neville, Harry, Rony, Mundungo e Narcisa. Do lado esquerdo de Dumbledore: Larissa, Sr. Granger, Sra. Granger, Sr. Lovegood, Fleur, Fred Weasley, Luna, Gina, Hermione, Vitor Krum e Draco.



O almoço fluía bem. Harry apenas não gostava de Snape está à frente de Larissa, mas da posição em que ele na mesa dava para vê-la diagonalmente.



Podia ver claramente as expressões de Lara, durante a refeição. Eram feições que estavam modificadas. Harry percebia diferenças sutis, mas significativas no rosto dela. As expressões de alegrias dela diminuíram. Ela não sorria com tanta freqüência quando demonstrava algum sentimento de felicidade.



Harry ficou preocupado. Ele tentou entrar na mente dela para saber o que passava, mas foi em vão. Ela percebeu sorriu para ele que ficou sem graça.



Ao final da refeição, os bombons foram servidos. Todos saborearam as delícias de chocolate. As pessoas escolhiam e pegavam as cores que mais chamavam sua atenção naquele momento. Dumbledore pegou o bombom de cor branca, assim como, Sr. Granger e Krum. Narcisa e Lupin, os de rosas. Gui e Fleur, os vermelhos. Rony e Hermione, outros de cor rosa. Harry e Neville pegaram os de azul. Sra. Lonbotton, laranja, assim como, Sra. Granger. Como o Sr. Lovegood, Sr e Sra. Weasley, pegaram os anis. Draco também epgou o anil. Fred e Jorge, os amarelos. Mundungo, o violeta. Snape, o de cor verde, como o de Larissa e Luna que terminaram de servir.



Harry ao comer o bombom sentiu que algo mais estimulava mais calmo e tranqüilidade até agüentando as indiretas de Draco.



No final da noite, Sr. Lovegood, Sra. Longbottom e os Grangers se despediram de seus filhos e neto. Gui e Fleur também se despediram e saíram junto com os gêmeos.



Narcisa, Larissa e Sra. Weasley com ajuda de Monstro arrumavam a sala e a lavagem dos pratos e utensílios.



Harry e os outros estavam na sala de estar. Rony começou a fazer comentários sobre a festa e tinha que comentar sobre Krum e Mione que não gostou do que ouviu. Tinha que ter uma discussão na sala.



Hermione saiu seguida por Gina. Draco também saiu, mas rindo muito da cara de Rony:

- Rony é bobão! Krum vai ganhar a Granger! Fácil! Fácil! HAHAHAHAHAHA!



- Rony! Você tem que falar para Mione! – disse Neville desanimado.



Snape entra na sala e fez um comentário sobre o assunto em tom desdenhoso:

- Bem, Weasley! Vejo que você não tem uma coragem de Grifinório suficiente apar dizer a Srta. Granger o que está querendo dizer!!!!



Harry já estava cheio de ouvir Snape. Suportava Draco, mas ele era o fim da picada. Começou a ralhar se dirigindo ao professor e parecendo que não era Harry:

- QUEM VOCÊ PENSA QUE É? VOCÊ FALA TANTO DE MIM! UM PROFESSOR QUE SE ACHA SUPERIOR! MAS VOCÊ NÃO SABE DE NADA SOBRE RELACIONAMENTOS! VOCÊ É UMA PESSOA FRIA! NÃO TEM COMPAIXÃO E MUITO MENOS, UMA AMIZADE PARA COMPARTILHAR ALEGRIAS OU ATÉ TRISTEZAS! QUEM PODERIA GOSTAR E APAIXONAR POR VOCÊ?



Snape pegou Potter pelo colarinho e foi empurrando-o para o hall de entrada. Todos ficaram estupefatos com que estava acontecendo. Draco saiu da sala de jantar para ver o que estava acontecendo.



Snape falou cinicamente e num tom que todos conseguiam ouvir:

- Uma vez eu te disse e agora repito, Potter!... Você não sabe o que está dizendo!... Você não sabe nem da metade que sou capaz de fazer por quem tenho lealdade em fazer!... Sobre estes sentimentos tolos, serão a ruína de todos que possuírem! Este sentimento que você sente por McClaggan é inútil, Potter!... Pensa que não vejo e percebo como você a olha para ela!...Você a quer!... Você a deseja!... Você tem este sentimento tolo de [i]amor[/i] por ela! Você não é homem aos olhos dela! Você é uma criança para ela! Um garoto que vive sonhando em tê-la! Mas não a terá, Potter!... Não será correspondido! Ela... não... te... ama!!!!



Os olhos de Snape eram de ódio. Cada palavra que dizia exprimia havia um ódio ali.



Harry estava sério até quando Snape terminou de falar. Depois disso, Harry olhou de esguelha para cima e viu Larissa no alto da escada. Parece que ela tinha ouvido tudo que Snape disse. Ela parecia assustada.



Snape se virou e também a viu. Então, soltou Harry Potter.



Todos que viram a cena ficaram mudos. Menos Draco que novamente veio com suas musiquinhas de gozação:

- ♫ ♪ Potter! Apaixonado por uma professora! Que emoção! Que romântico! ♪♫



Dumbledore apareceu. Olhou para o ambiente. Parecia calmo com sempre e disse:

- Humm! Isto realmente poderia acontecer, não? Lara?



Dumbledore olhou para McClaggan que abaixou a cabeça. Dumbledore continuou:

- Pelo jeito sim! Só que precisa...

- Ser esclarecer algumas coisas para que se entenda tudo e não parte desta situação – disse Larissa de cabeça erguida e interrompendo Alvo Dumbledore que sorriu concordando com ela. McClaggan continuou:

- Harry! Precisamos conversar sobre isto que acabei de ouvir aqui! Por favor, suba! Vamos esclarecer alguns pontos para que não haja mal entendidos! Como já aconteceu várias vezes entre Snape, Tiago e Sirius! – Lara olhou para Severo com severidade.



Harry estava com o sangue fervendo. Passou a odiar mais Snape por fazê-lo passar por aquilo e na frente de todos, inclusive de Lara.



Então, subiu silenciosamente e foram para o quarto dela. Fecharam a porta.



Harry sentou a cama. E Larissa ficou em pé olhando para o quadro de Sirius na parede.



- Harry! O que exatamente você sente por mim?



Harry assustado não esperava esta pergunta direta de Lara. Ficou mudo por não saber o que responder. Ela olhou e parece que percebeu isto.



- Entendo! É mais fácil enfrentar Lorde Voldemort do que responder esta simples pergunta!? – Larissa deu um breve sorriso e sentou ao lado de Harry na cama. E segurando a mão dele, disse:



- Sei que você sente algo a mais! Sei que amor! Mas eu pensei que sua consideração por mim fosse por amizade e carinho que tenho por você! E claro, pela consideração por ter sido amiga de Lílian, sua mãe! Nunca passaria pela minha cabeça, que é meio de vento... (Lara riu e Harry também)..., que você me amasse como...!??!?!... uma “namorada”!?



Harry ficou sem graça. Queria esconder a cabeça em algum lugar.



- Harry! Não ligue para que o Snape disse!

- Ele não sabe de nada! Quem poderia gostar dele? Ou até amá-lo? Ninguém se aproxima de uma pessoa tão rude assim!?! – disse nervoso.

- Oh! Não diga isso! Já te falei que eu e ele já fomos amigos! E...

- Não continuaram, por que?.... Não! Não precisa responder que acredito que eu saiba a resposta...

- E qual é? – Lara curiosa.

- Por que ele ficou com medo de Sirius dá um soco na cara dele! – disse Harry levantando e indo em direção ao quadro de seu padrinho.

- Como você chegou a esta conclusão? – Lara mais curiosa ainda.

- A Sra. Malfoy disse que Sirius ficou com ciúmes de você com Snape?

- Sim!

- Então! Fácil dedução! – Harry se virou para a profa.

- Mas ainda eu acredito tem algo mais, Harry! Não foi só isso! Ciúmes de Sirius que me fez afastar Severo de mim!- Larissa abaixou a cabeça e continuou dizendo:

- Quando eu o procurei para saber o que aconteceu aquele dia, Snape me deu um fora! Não entendi e continuo não entendendo!?! ... Você pode achar intrigante, mas a primeira vez que saí com Snape em Hogsmead! Sirius ficou furioso! E... depois de muito tempo sua mãe me contou sobre o incidente do Salgueiro Lutador e.....!?!?!?... (Lara parou e pensou)... e isto não vem ao caso! E não tem nada ver com o que nós iniciamos a conversa!



Harry suspirou e concordou. Sentou na poltrona. Lara disse:

- Harry, eu gosto de você!... Mas... Mas... Talvez seja culpa minha fazê-lo em sentir tão especial para mim! Não era minha intenção! Então... Desculpe-me por fazê-lo pensar que teríamos algo a mais! Desculpe-me pelo mal entendido entre nós! – ela disse meio sem graça.



Ele não disse nada, sabia que era meio um amor impossível mesmo, mas que gostaria de ser um pouco mais velho – ah!- isso é que mais desejava naquele momento. Depois, então, ela disse:



- Sei que não posso mudar o que está em seu coração, pois isso depende de você!... (ela lhe abriu um sorriso).... Harry, você está cercado de pessoas especiais e amigas!... Algumas apenas gostam de você! Estas querem sua amizade e compreensão! Entretanto!?!??!... Outras gostam muito de você! Que parece que pode até ser amor.... ou paixão! Mas que no fundo te respeita e que talvez não saiba como chegar perto de você para dizer o que sente! E acredito que seja você que deva dar o passo a frente nisso!



- Quem? Quem é? – Harry estava ansioso e surpreso ao mesmo tempo, mas ela não disse o nome, apenas respondeu:

- Vocês, homens, olham muito especificamente em um ponto!... Por isso eu te digo, Harry!... Basta você prestar mais atenção as pessoas a sua volta!... Saiba que o amor pode está mais próximo de você do que você possa imaginar!....Ou melhor, ele sempre esteve presente ao seu lado, mas você ainda não percebeu!... Bem! Estou cansada e vou deitar! Você poderia chamar as meninas para subirem! Obrigada!....Boa noite, Harry!



- Boa noite! – Harry pensativo saiu. Chamou as meninas que subiram e depois foi pensativo para o quarto.



Rony e Neville curiosos perguntavam. Até Malfoy queria saber, mas ele não disse nada.



Era madrugada de Natal e Harry estava acordado. Não conseguia dormir.



Ele pensava no desentendimento com Snape no hall de entrada da mansão. E nesse desentendimento, odiou ainda mais o professor de poções por destratá-lo na frente da professora de Defesa Contra Artes das Trevas e também por fazê-lo trazer sentimentos únicos e secretos por ela.



Ainda sentado na cama, lembrou da conversa que tiveram logo após o incidente com Snape:



- Quem seria a pessoa? A menina? – falou para si.



Harry levantou da cama e saiu do quarto. Desceu as escadas. Dirigiu-se a cozinha e encontrou Gina lá sentada em cima da bancada tomando um copo de leite com chocolate quente.



“Parece que já vi isto antes!”, pensou, enquanto cumprimentava a Weasley e fazia companhia sentando-se ao lado dela.



- Não consegue dormir? – perguntou Gina lhe sorrindo.

- Não! E pelo jeito, você também não! – concluiu Harry retribuindo sorrindo.



Um silêncio tomou o local, até que dois já iam falar quase que ao mesmo tempo, então riram de si. Gina soltou uma gargalhada gostosa que chamou a atenção de Harry para aquele rosto e o fez pensar na frase da professora: “[i]Harry, você está cercado de pessoas especiais e amigas![/i]”



- Fala, Gina! – Harry tirando o copo da mão de Gina e tomando um gole.

- Não! Melhor você falar primeiro! – pegando o copo de volta e suas mãos se tocaram levemente. Harry revirou por dentro e lembrou dizendo:

- Parece que foi ontem, não acha? Lembra em julho, que nós estávamos aqui neste mesmo lugar e na mesma hora, praticamente quase fazendo a mesma coisa!



Gina assentiu com a cabeça e riu dizendo: - Só tem uma diferença!!!

- Qual? – Harry ansioso.

- Não tem lobisomem para nos matar de susto! Ou interromper nossa conversa! – disse Gina sorrindo e pegando a mão dele. Harry sorriu até aquele momento, depois sentiu algo dentro de si. Alguma coisa que palpitava em seu coração.



Harry fechou os olhos. Gina preocupada perguntou: - Sirius, não? Fiz você lembrar dele, não é?



Ele não respondeu apenas olhou para Gina que jogou a cabeça para o lado e deu um breve sorriso.



Naquele instante parece que tudo parou a redor do casal. Gina e Harry se encararam em silêncio. Deixaram que os olhares dissessem o que precisava ser dito.



Os pensamentos de Harry iam e viam como fizesse associações das recordações dos perigos que passaram juntos associando a tudo que a professora lhe disse:



- Que parece que pode até ser amor.... ou paixão!?!? (...) Saiba que o amor pode está mais próximo de você do que você possa imaginar!... Ou melhor, ele sempre esteve presente ao seu lado, mas você ainda não percebeu!”.



“Gina!!! Será?”, pensou o menino que sobreviveu.



Algo em Harry deixou fascinado por aquela garota. A Gina que estava ali na frente dele não era mais a mesma pequena Gina que ele conheceu a cinco anos atrás. Era uma outra Gina. Uma Gina que cresceu e... e...



Harry! (...) e acredito que seja você que deva dar o passo a frente nisso!”, a voz da profa. ressoava em sua cabeça.



Harry aproximou seu rosto ao de Gina que também fez a mesma coisa. E então, os lábios de ambos se encontraram. Foi um beijo terno e tenro, mas que não durou muito tempo. Eles se separam e pareciam, além de um pouco assustados, um pouco excitados com o que acabou de acontecer.



Harry ficou parado ali, meio que surpreso com que fez. Quando voltou a si, viu que Gina se levantou e saiu correndo dali.



Estava tão excitado que não subiu, foi em direção a sala. Estranhou que ouviu vozes. Então se aproximou em silêncio.



Chegando próximo da sala. Viu Monstro, parece que se comunicava com alguém na lareira e que Harry reconheceu a voz: Lucio Malfoy.



- Monstro! Diga-me a verdade! Ainda sou ligado a sua dona, Narcisa! Você me deve obediência!

- Estar dizendo, meu senhor! – Monstro abaixando a cabeça fazendo reverencia.

- Isto não pode ser! Narcisa querer separar de mim!

- Ela descobrir que senhor separar ela do mestiço chamado Lupin, senhor!

- Remo Lupin! Maldição! Ele me paga!... Traição! Narcisa pagará!... E meu filho?

- Jovem Malfoy estar aqui!

- O que ele acha disso tudo?

- Não saber tudo exatamente, senhor! Mas pela reação, jovem Malfoy desgostando está!

- Humm! Este é meu filho! Um verdadeiro Malfoy!...



Lucio se virou para Monstro e continuou a falar:

- Devia ser mais rigoroso em meu Imperius com Narcisa!... Ela conseguiu vencer!... Eu um especialista nisso! Nisso ninguém me ganha! Fiz com Narcisa! Fiz com Cornélio! Fiz com Bode! E com demais funcionários do Ministério da Magia! Fiz até com os conselheiros de Hogwarts! Para conseguir os meus objetivos! Apenas não usei em Umbridge, pois ela fez aquela lei sobre Lobisomens! Humf! Lupin sem emprego! Sem condições de sustentar uma família! Sem condições de sustentar Narcisa! Que gostava de jóias e roupas caras! Ele viu não tinha chances de ter Narcisa com ele! Sem condições em acreditar no tal amor que sentia por Narcisa! Não conseguiria fazer Narcisa feliz!... HAHAHAHAHA! Ele parou de procurá-la, Monstro... Plano mais que perfeito!...



Enquanto Lúcio falava, Harry escutou passos e se escondeu debaixo da escada:



- Só que Potter estragou tudo! Culpa de Potter e Dumbledore!... Tomarei o que é meu de volta, Monstro! Narcisa voltará ser minha! Matarei Lupin!...E... Severo?!?!?!

- Olá, Lúcio! – Severo em um tom agradabilíssimo na voz.

- É um prazer, revê-lo! Não sabia que estava aqui na mansão Black! – disse Lúcio.

- Eu é que me pergunto como você conseguiu vencer as barreiras de segurança de Dumbledore para comunicar esta casa?

- Fácil! Velho amigo! Monstro ainda é minha ligação! Ele me chamou e aqui estou! O velho Dumbledore só fez a proteção de fora para dentro e esqueceu de fazer uma proteção de dentro para fora!!!



Severo parecia satisfeito com a resposta, sentou-se na poltrona e parecia prestar atenção no que Lúcio estava dizendo.



- O que fazes aqui, Severo?

- Você me conhece Lúcio! Tenho as minhas razões!

- Sabes que apesar de você estar na tal Ordem da Fênix, confio em você, Severo!

- O Lorde das Trevas deve estar furioso comigo, receio? – perguntou Snape mas com serenidade na voz.

- Sim! Muito! Não confia em você! Claro! Ele acredita que você mudou de lado e é traidor! Mas creio que ele será grato! Caso lhe dê motivos para perdoá-lo, meu amigo!

- Talvez, não! Lúcio! Darei informações como sempre lhe disse! Igual foi a ultima vez! Mas não creio que terei o perdão do Lorde das Trevas!

- Então! Sabes que Lorde deseja McClaggan!

- Sim! Apenas me pergunto por que? – Severo curioso.



Lúcio riu: - você é esperto Severo! Não imagina? Ou não deduz o que seja?



Severo coçou o queixo: - Sangue? Mas o que há no sangue dela, para o Lorde querer tanto?

- Exatamente! Mas o Lorde das Trevas não disse! Precisamos de Larissa! Quase conseguimos, mas ela escapou em St. Mungus! E você está próximo a ela, Severo! Você pode trazê-la até nós! Se fizer isto, Mestre será eternamente grato!



Severo sorriu. Parecia feliz com a notícia e disse:

- Sabes que não posso chegar perto de vocês! O Lorde das Trevas não pensaria em duas vezes em me matar! Mas fico feliz que ainda tenho a sua amizade Lúcio! Tentarei obter algum retorno para Legião das Trevas!... (Severo levantando da poltrona)... E até quem sabe entregar McClaggan ao Lorde! – Severo novamente lançou o olhar malicioso a Lúcio que sorriu dizendo:

- Você não irá se arrepender! Será a melhor coisa que fará! Terá maior reconhecimento que Bartô Jr. teve! Adeus! Mantenha-me informado! Adeus, Severo!

- Claro! Como sempre lhe mantive! Adeus, Lúcio!



Harry voltou para debaixo da escada. Severo subiu e Monstro saiu também. Quando viu que o terreno estava limpo. Potter saiu de onde estava e se dirigiu a árvore de Natal.



- Como eu sempre imaginei! Snape é o traidor da Ordem da Fênix!!!

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