O sol depois da chuva



Conto 1


O SOL DEPOIS DA CHUVA


 


Os olhos dele foram se abrindo muito lentamente, as pálpebras pareciam ser de chumbo. Harry apalpou a mesa de cabeceira a procura dos óculos, e assustou-se quando os colocou no rosto. Estava em seu antigo dormitório da grifinória. Demoraram-se alguns instantes para que se lembrar da madrugada anterior: a luta no castelo, a vitória, a sua 'quase' morte na floresta, sem falar do maior segredo de Severo Snape: sempre foi apaixonado por Lílian Evans, sua mãe. Com pesar, lembrou-se das mortes: Fred, Lupin, Tonks, até o pobre Colin Creevey. Um conhecido sentimento de culpa assolou seus pensamentos. Talvez algumas dessas mortes poderiam ser evitadas. Se ele tivesse mais cuidado não teria sido pego pelos Carrow, ele teria pego a Horcrux e saído do castelo.


Não, alguma coisa dentro dele dizia, tinha que ter sido assim, tinha que ter sido naquela noite, ou jamais aconteceria. A batalha parecia ter ocorrido a semanas.


Ele levantou, ainda meio sonolento, e se dirigiu até o banheiro para lavar o rosto. E aquele sentimento de culpa não o abandonava. Mirou-se no espelho de cima da pia enquanto uma sensação de ânsia e inexplicável ódio transpassavam a sua garganta: vivera mais de dezesseis anos com uma parte da alma de Voldemort impregnada em sua própria alma. Sentiu-se sujo, indigno de estar com as outras pessoas de almas limpas e imaculadas. Mas finalmente se fora. A única marca era a pequena cicatriz em sua testa.


Por tantas vezes quase teve a vida tirada e ele nunca pensou na morte em si. Lutava para sobreviver, mais por instinto do que outra coisa, e ele nunca realmente parara pra pensar em como a vida é preciosa e frágil. Tudo agora parecia tão vago e ao mesmo tempo tão intenso. Mas, pensou, sentindo a maravilhosa sensação do ar entrando em seus pulmões: ainda continuava vivo.


Saiu do banheiro e desceu as escadas rapidamente. A sala comunal estava clara e aconchegante como sempre fora. Olhando a janela ele podia ver o sol se pondo numa montanha ao longe. Nossa! Devia ter dormido demais. Na sala comunal restavam apenas algumas famílias e amigos desolados, a maioria das pessoas devia estar aproveitando o fim de tarde nos jardins do castelo. Aproximou-se com cautela da família de ruivos sentada num canto afastado da sala.


Molly e Artur se sentavam abraçados, Gui, Fleur e Percy conversavam baixinho mas Jorge era de longe o mais abalado. Sentado encostado a parede, encarava o teto com um olhar que beirava o desespero.
-Harry querido ! - a Sra. Weasley se aproximou sorrindo e abraçando-o. Ela tinha os olhos vermelhos e inchados – Guardei comida pra você.
-Obrigada – disse meio sem jeito, a mulher já foi pegando um prato e aquecendo-o com a varinha. Harry percebeu de repente que estava faminto.
-Sente-se e coma tudo – ordenou ela lhe passando o prato - está tão magro!


Ele comeu nervoso, observando todos aqueles ruivos tristes. Por mais que quisesse dizer alguma coisa, uma palavra de consolo, todas as que lhe ocorriam pareciam idiotas e vazias. A morte de Fred havia sido culpa sua, a batalha de Hogwarts inteira fora.
-Harry, você foi muito corajoso ontem – disse o Sr. Weasley pondo uma das mãos em seu ombro – É um grande homem!
-Obrigada! - a palavra saiu num sussurro rouco. Ele desejou expressar nesta palavra toda a gratidão que sentia por quele homem.


Os outros Weasleys(exceto Jorge) e Fleur sorriram timidamente pra ele. Os sorrisos pareceram emanar um calor aconchegante que dissipou momentaneamente o sentimento gélido que pairava no ar.
-Ah Harry, queremos que venha morar conosco. - disse a Sra. Weasley quebrando o silêncio. O garoto olhou para ela, espantado pelo convite.
-Eu não quero incomodar – disse, tímido – não precisam fazer isto.
-Não seja bobo, não é incomodo – alegou categoricamente – não estamos fazendo isso só por que achamos que não tem lugar para morar, estamos fazendo por que queremos que fique com a gente.


Ele virou-se para o Sr. Weasley, quase sem querer.
-Eu não diria não a Molly Weasley – disse simplesmente.


Passados alguns segundos de reflexão, Harry abriu um largo sorriso.
-Está bem – ele não pode deixar de sentir ainda mais gratidão por esta família – mas eu ajudarei nas despesas da casa.
-Não, não. É jovem, tem coisas mais importantes pra se preocupar do que com as nossas despesas. Não e não. Você vai ficar como parte da família.


Ele sorriu e se levantou para abraçá-la novamente. A mulher retribuiu o sorriso, e virou-se fingindo arrumar alguma coisa em cima da mesa, Harry sabia, para esconder as lágrimas que escorriam por sua face. Por um momento se perguntou porque é que os Weasleys não estavam velando o corpo do filho, mas ele não perguntaria, tinha certeza.
- Bem Harry, nós ficaremos em Hogwarts até amanhã, que será o dia do... funeral. Eles estão, bem... preparando o corpo dele – anunciou o Sr. Weasley como se lesse a sua mente. Sua voz parecia cansada e falha.


Harry fez um aceno com a cabeça. Fez-se novamente silêncio na sala.
- Onde estão o Rony, a Hermione e a Gina? - ele perguntou para quebrar o silêncio, passando o prato vazio a Sra. Weasley.
- Rony e Hermione estavam ajudando a Minerva a arrumar a “bagunça” do castelo, e a Gina... a Gina saiu para dar uma volta – o patriarca respondeu antes de acrescentar – uns repórteres do Profeta vieram de procurar, dissemos que estava descansando e que não ia poder conceder nenhuma entrevista hoje.


Harry confirmou com a cabeça antes de sair pelo buraco do retrato.


Ele foi vagando pelo castelo, sem nem saber aonde estava indo nem pra onde queria ir. Não iria incomodar Rony e Hermione, eles deviam aproveitar a oportunidade para, finalmente, se acertarem.


Os sinais da batalha ainda eram visíveis: por todo lado haviam armaduras quebradas, estátuas rachadas, tapeçarias rasgadas e queimadas, manchas do que o garoto achou ser sangue, além de buracos nas paredes e uma fina camada de poeira que cobria o chão. Tinha quase tanta gente ali como no período de aulas, a maioria devia estar esperando os funerais do dia seguinte. Eles viam-no e cochichavam admirados. Outros ainda vinham apertar sua mão e dar-lhes felicitações. Um bruxo em particular exclamou ao ver o garoto passar, erguendo o que parecia ser seu terceiro copo de uísque de fogo:

- A Harry Potter, o menino que derrotou o Lord das Trevas!


Outra bruxa, aparentando ter uns trinta anos, agarrou a barra das vestes do menino, ás lágrimas:
- Muito obrigada Sr. Potter! Graças a você meu marido vai ser libertado, ele vai poder voltar para casa! - mais lágrimas histéricas rolaram em seu rosto cheio de marcas.


Harry simplesmente não sabia como reagir a isso. Levou uns bons cinco minutos, até que se livrasse da mulher e da “multidão” que se aglomerava em volta deles.


O garoto desceu uma escada e caminhou mais um pouco até ver as ampulhetas das casas. Ele de repente se deu conta que estava na porta do saguão de entrada. Avistou uma garota de cabelos cor de fogo parada ao longe, contemplando a margem do lago. Desceu as escadarias com o coração ribombando no peito. Talvez não fosse o momento certo, talvez ela nem o aceitasse de volta, mas sabia, precisava dela. Agora mais do que nunca.


Caminhou decidido, os pés farfalhando na grama fofa. O pôr do sol projetava sua luz dourada sobre os jardins. Ele hesitou a poucos metros de Gina Weasley.
- Gina – chamou meio envergonhado. A garota se virou e abriu um sorrisinho ao confirmar quem a chamara – Gina eu...


Mas antes que pudesse terminar ela o envolveu num abraço cheio de saudade.
-Harry – o nome dele saiu num sussurro estrangulado que fez o seu coração pular – você foi ótimo... eu – e contentou-se em abraçá-lo mais forte. Havia tanta coisa que ela gostaria de dizer mais tudo poderia ficar pra depois. Tudo isso não era nada comparado ao fato de ele estar ali, vivo, o corpo colado ao dela. Pra que Gina Weasley ficasse sem palavras era caso sério.


Harry sentiu imenso alívio ao ver que ela não estava brava com ele, muito menos ressentida. Ela ergueu a cabeça, que até aquele momento descansava no peito dele, e os dois se encararam verdadeiramente em muito tempo. Eles sorriram. Era um daqueles momentos que não necessitam palavras.


Por instantes o olhar dele se desviou para o castelo, para um enorme buraco na parede proveniente da explosão que matara Fred.
-Gina desculpe – começou – a morte do Fred foi culpa minha...
-Por Mérlim Harry! Porque você sempre tem que se culpar por tudo? - exclamou a garota ligeiramente impaciente, soltando-se do seu abraço. Depois continuou em tom mais meigo – O único culpado é Voldemort. Você o derrotou, o perigo se foi. Vai ficar tudo bem agora.


Era tudo que ele precisava ouvir. Num impulso incontrolável, venceu os centímetros que separavam seus lábios beijando-a apaixonadamente.


E era impossível explicar o alívio e a paz que se apoderaram dele ao sentir os lábios dela retribuírem o beijo com fervor, escorregando a mão pela sua nuca, seus ombros até parar em seu peito, enquanto ele a segurava firmemente pela cintura. Sentir aquelas mãos delicadas, os lábios doces e aquele perfume floral que tanto o inebriava era a mais louvável sensação do mundo.


E Gina amava. Amava o jeito firme com que ele a segurava, amava sua pele macia e o contato com ele, amava todo aquele homem. Ela o queria, pra sempre agora. Nunca mais deixaria que ele se afastasse dela outra vez.


Eles foram lentamente se separando, ligeiramente ofegantes pelo descompasso de seus corações, os olhos ainda fechados e as testas coladas, incapazes de se afastar mais do que isto.
-Senti saudades – sussurrou Harry, e Gina derreteu-se ao ouvir toda a espontaneidade e sinceridade com que soaram estas palavras.
-Eu também – sussurrou de volta antes de se entregar mais uma vez aqueles lábios.


 


 


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 - Reparo – a armadura voltou ao seu lugar, intacta e reconstruída.
- Você é boa neste feitiço – disse Rony debilmente. “Que idiota” pensou, “Mione é boa em todos os feitiços!”.
- Obrigada – agradeceu ela com um sorrisinho constrangido.
- Acho que por este lado já está bom – declarou a prof.ª McGonagall passando, cansada, a mão em seus cabelos presos no habitual coque – Obrigado pela ajuda Rony e Hermione – eles registraram o uso de seus primeiros nomes com carinho – Não podemos fazer muito mais do que isso por enquanto. A escola vai fechar e depois será totalmente reformada. Aproveitem o dia. Todos estão se divertindo com suas famílias, deviam fazer o mesmo.
- Minha família não está com muito humor para comemorações – disse o ruivo resignado.
- Entendo – disse ela e, por seu tom, parecia realmente entender – Fred Weasley, apesar de todos os problemas causados a escola – voltou ao tom sério por um instante – era uma boa pessoa, realmente corajoso e disposto a dar a vida por aqueles a quem ele amava. Não desperdice o sacrifício dele. Vá atrás da sua felicidade, presumo que é o que ele gostaria que você fizesse – ela lançou um olhar significativo a Hermione, que sentiu o rosto ruborizar.


Rony afirmou com a cabeça e esboçou um sorriso. McGonagall retribuiu-o, virou-se e saiu corredor afora. Eles a observaram, distraídos, até que virasse e desaparecesse no corredor lateral.


O que se segui foi... silêncio. Nenhum dos dois parecia saber como começar... tudo ficou guardado por tanto tempo, mas agora depois do calor do beijo as palavras pareciam-lhes velhas e empoeiradas. Rony não aguentou:


- Hermione – ele se aproximou uns passos, escolhendo cuidadosamente cada palavra. Por que diabos não havia em Doze maneiras infalíveis de encantar bruxas, um capítulo: Como dizer para Hermione Granger que você a ama, mas sempre foi babaca demais pra admitir? – Mione, durante muito tempo eu tentei negar que o que eu sentia era verdade, negar que eu – ele respirou fundo - gostava de você. Achei que era só uma ilusão da minha cabeça, só um sentimento passageiro – ele pegou as mãos dela entre as suas próprias mãos trêmulas, e olhou no fundo daqueles olhos castanhos, que agora estavam atentos e cheios de comoção. Ele tinha a impressão que se continuasse a falar o coração sairia pela boca, mas precisava ser sincero com ela.


“ Bem, mas agora é diferente – ele abaixou a cabeça, meio constrangido – eu... gosto de você. Muito. Você é linda, inteligente, e... não sei, você sempre teve algo de especial pra mim. Hermione... eu não vou conseguir mais viver sem... sem saber que você sente o mesmo, sem... sentir você assim...”


Ele tomou coragem e passou a mão envolta da sua cintura. O coração dela batia tão forte que achava impossível que ele não estivesse ouvindo. Entretanto, sorria, emocionada. Rony foi aproximando os lábios dos dela vagarosamente, mas foi ela quem venceu os últimos centímetros de modo tão rápido e impulsivo que o ruivo chegou a inclinar para trás.


A sensação do beijo era maravilhosa. Um calor percorreu todo o corpo de Hermione quando Rony apertou seu próprio corpo contra o dele. Os lábios moviam-se, sedentos um pelo outro, talvez queriam saborear todos os beijos não trocados naquele único beijo. Ela passou as mãos em seus cabelos, bagunçando-os, brincando com eles entre os dedos. Rony respondeu a isso tirando-a do chão.


Passado-se alguns instantes, que pareceram séculos, eles se separaram ofegantes. Sorriram um para o outro. O ruivo experimentou entrelaçar os dedos dela entre os seus. Hermione sorriu ainda mais e seu rosto corou. Rony descobriu nesse instante que adorava fazê-la corar.
- Então você quer, ãan... sair comigo um dia desses? - a pergunta soou boba aos ouvidos dele, mas Hermione adorou-a.
- Claro – respondeu, reprimindo uma vontade louca de gritar. O ruivo sorriu bobamente, como se experimentasse um devaneio particularmente adorável.


Rony se curvou novamente para beijá-la. Os lábios mal tinhas se tocado, eles ouviram passos no corredor vizinho. Não sabiam se por que não queriam que ninguém os visse ou só por não estarem acostumados a trocar beijos no corredor, eles se sobressaltaram e se separaram. Logo depois riram do feito e voltaram a se beijar, despreocupados.


 


 


Mal sabiam eles que os autores dos passos no corredor continuavam a andar em sua direção. Ao ouvirem as risadas, eles pararam.
- Ouviu? - sussurrou a garota, sorrindo - Acha que são...?


Mas ela deixou a frase morrer. Ela e o garoto de cabelos despenteados caminharam silenciosamente até o final do corredor e espiaram o corredor de onde tinham vindo as risadas, cuidadosamente. Rony e Hermione se beijavam e se enrocavam ferozmente. Gina segurou o riso, boquiaberta com a intensidade do beijo dos dois. Ela e Harry se entreolharam com as sobrancelhas erguidas. Eles até ririam se não quisessem muito que os dois melhores amigos realmente se acertassem. Harry fez sinal para que eles fossem embora e o casal deu meia-volta e rumou para outro corredor.
- Então eles já estão assim agora é? - comentou a ruiva sorridente. Estava feliz que eles tinham finalmente declarado seu amor um para o outro.
- Na verdade, eles já tinham se beijado – disse Harry e Gina pareceu surpresa – quando a gente entrou na Sala Precisa, sabe?
- E como é que você não me conta uma coisa dessas Harry Potter?! - exclamou, colocando as mãos na cintura – Não é só você que torce pra que eles fiquem juntos, tá.
- Está bem, eu esqueci – Harry sorria – mas que bom que eles finalmente se acertaram.


Depois de todas as coisas horríveis se passadas naquele ano, as coisas em Hogwarts pareciam voltar lentamente à felicidade, como um raio de sol que aparece depois de uma semana inteira de chuva. Bem, quase.


 


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N.A.: Oie!


Tudo bem com vocês? Bem, pra começar sou nova aqui no FeB(pelo menos com escritora) e essa fic vai falar basicamente o que aconteceu nessa lacuna que J.K. Rowling deixou de 19 anos. Acreditem ou não, esse primeiro capítulo eu levei quase 1 ano para escrever! É que eu comecei a escrever depois várias idéias foram surgindo na minha cabeça sobre outros capítulos e esse ficou inacabado. Pois bem, só então eu tive tempo (leia-se: “tomei vergonha na cara”) e idéias para acabar esse capítulo, que no final eu amei! Vou tentar colocar os capítulos em ordem cronológica, mas não sei se será possível com a quantidade de idéias que fervilham na minha cabecinha.


Bem, sobre a fic eu coloquei “contos” no nome mas (como vocês já devem ter percebido) a forma de escrever não será propriamente em forma de contos (na forma de histórias curtas). Eu coloquei contos porque não escreverei tudo que eu penso ter acontecido nesses 19 anos, mas sim 'contos', momentos que foram importantes para Harry, Ginny, Rony e Hermione, momentos que eles se lembrarão em muito tempo. AH, outra coisa. Classifiquei a fic como livre, mas posteriormente terão momentos picantes, já vou avisando :D Então se não gosta acho melhor pular esses capítulos. Se houve algum erro de grafia e concordância, me desculpe, ainda não tenho uma beta. E caso tenha ficado confusa a formatação, é que eu escrevo no BrOffice e quando fui colar aqui os travessões que eu tinha colocado viraram uma marcação. Aí tive que arrumar meio que correndo pra postar logo. Desculpinha :)


Finalizando, muito obrigada por pelo menos clicar na fic! Se gostou(ou não), comente. Preciso de comentários para continuar, sejam bons ou ruins. Então, espero que esse capítulo tenha sido pelo menos satisfatório, outros melhores virão conforme eu for pegando o jeito. Não deixem de acompanhar. Agora vou parar com a minha tagarelice senão vocês vão dormir e babar em todo o teclado ;D


Beijos, Nanda Weasley

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Comentários (1)

  • Naty L. Potter

    Q perfeição absoluta! Os sentimentos do harry no começo, os pensamentos tão caracteristicos dele, a família Weasley, reunida... A molly sendo tão.. Molly! Ficou perfeito! harry e Gina simplesmente maravilhosos, acho q vc captou MUITO bem o jeito dos dois, adorei o momento! E Ron e Mione, ñ é exatamente meu casal favorito, mas eu adorei a cena, achei muito eles! Extremamente fofos!   Parabéns!

    2011-06-19
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