... Suas Conseqüências.





Luna voltava do jantar, no Salão Principal, assim como muitos outros. Ao dobrar um corredor, a surpresa tomou seus olhos: Draco estava aos beijos e amassos com uma garota. Ela não soube dizer o quê, mas sentiu alguma coisa estranha. Luna podia ver as mãos dele percorrerem a morena, sem encontrar nenhum obstáculo por parte dela. "Que oferecida!" pensou Luna. Relutante, ela continuou seu caminho. Draco, já de olhos abertos mas ainda beijando, percebeu pela tensão nos ombros dela que ela estava desconfortável com aquela situação, e riu para si mesmo.

Depois de chegar em seu dormitório, ela afundou o rosto no travesseiro, depois de fechar suas cortinas para não se incomodada por ninguém. O silêncio do dormitório fez a garota pensar no que tinha visto. Por que ela estava se sentindo daquele jeito? No fundo, Luna esperava que Draco continuasse a perseguí-la e a beijá-la sem que ela esperasse. Queria-o só para ela. "Mas que coisa ridícula!" um pensamento tomou sua cabeça. A cena que ela vira era a prova de que Luna não significava muita coisa para ele, e que, como ela lhe rejeitara ele resolvera procurar por 'sexo e cia.' nos braços de outra, o que no seu caso não era muito difícil porque muitas garotas dariam tudo para Ter pelo menos uma noite com Draco. O que não era o caso de Luna. Mas agora... ela daria tudo o que fosse preciso para tê-lo de volta.

- Draco Malfoy, seu idiota! - ela sussurrou, afundando o rosto ainda mais no travesseiro.


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Mary estava voltando do Salão Principal, com uma de suas colegas de quarto, Crystal Fox. Percebeu que Joey Heringer estava vindo em sua direção, mas fingiu não perceber.

- Eu posso conversar com você? - ele perguntou.

Mary levantou as sobrancelhas e respondeu:

- Agora não, eu... Eu preciso terminar algumas tarefas.

- Que tarefas? - começou Crystal. Ela sabia que aquilo era uma desculpa, mas achava que Mary não podia desperdiçar um garoto daqueles que era Joey. Recebeu um olhar furioso de Mary e um agradecido de Joey; e piscou para ele, depois de continuar: - Eu não lembro de você Ter alguma tarefa... E mesmo que tenha, eu termino para você. Pode ficar aqui e conversar à vontade.... Tchau. - ela despediu-se e foi embora.

Bufando, Mary recomeçou:

- O que você quer?


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Narcisa estava na pequena casa que lhe fora cedida por Dumbledore, em Hogsmeade. Sabia que estava sendo vigiada, mas tentava não ligar. Ouviu uma batida na porta e, depois de colocar o robe branco, abriu-a. Snape. Ele parecia exausto e havia marcas negras embaixo de seus olhos.

- Oh, entre Snape, entre.

Ele realmente estava com uma cara de quem estava prestes a desmaiar. Snape sentou-se no sofá, enquanto Narcisa perguntava da cozinha:

- Você quer alguma coisa?

- Eu preciso descansar.

- Por que você está tão abatido? - Chá, café ou suco? -

- Nenhum, eu preciso de bebida alcóolica. Eu estive com Olho-Tonto. A viagem é muito cansativa e como eu realmente não tinha forças para chegar em Hogwarts, resolvi vir aqui. Fiz mal?

Narcisa surgiu novamente, com seu robe esvoaçante e duas taças e uma garrafa de vinho na mão. Ela sentou-se ao lado dele e serviu-o e pôs para si também.

- É a única bebida alcóolica que tenho. Bebi os firewhisks e os licores de sangue de dragão sozinha. É a solidão. - ela adicionou ao ver a cara dele de surpresa.

Beberam e conversaram bastante, até esvaziar a garrafa.

- Eu não deveria Ter bebido tanto... - falou Snape. - Nem você.
Narcisa estava bastante sorridente (leia-se bêbada) e encostou a cabeça no ombro de Snape, adormecendo logo depois.

- Como é que eu vou chegar em Hogwarts bêbado? - ele perguntou mais para si mesmo do que para a Narcisa adormecida.

Ele virou o rosto para olhá-la e viu que ela estava dormindo. Snape deixou a taça na mesinha de centro e, como fizera duas vezes antes, carregou-a até chegar no quarto dela. Passou o braço por baixo de seu robe e sentiu ela enlaçar seus braços por entre seu pescoço. Snape colocou-a na cama e quando ia se afastando, ouviu-a dizer:

- Fique Severo, fique.

- Eu não posso. - ele estava tirando um de seu braços que ainda estava abaixo de seu corpo. Ela segurou-o e puxou-o.

Snape queria crucificar-se por estar, agora, olhando para o corpo de Narcisa apenas com a fina camisola que ela usava por baixo do robe. Ele aproximou-se mais dela e, num ato ousado, começou a beijar seu tórax, afastando a alça da camisola branca de Narcisa, também sendo ajudado por ela. (N/A: Snape, seu pervertido! Narcisa você também...) Ela também tentava tirar as vestes negras que ele usava e contrastavam com as dela.

Ambos, agora, beijavam-se, deitados na cama.

- Eu acho que nós não deveríamos... - Snape tentou recompôr-se.

- Shhh. - Narcisa pousou seu dedo nos lábios de Severo - Não fale nada.

E continuaram a se beijar.

- Não, eu... devo ir. - Snape interrompeu o beijo e saiu do quarto.

Ao ouvir a porta fechar-se, Narcisa resolveu levantar-se.

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- Bem, eu quero conversar com você. - falou Joey a Mary

- Sobre...?

Joey começou a guiá-la para que pudessem andar.
Eu soube que você tem precisado de ajuda para alguns deveres do sexto ano. Eu estou disposto a te ajudar.

Mary levantou uma sobrancelha.

- Quem te disse que eu preciso de ajuda em alguma matéria? - ela recomeçou

Joey sorriu marotamente, e olhou para o chão. Mary entendeu o recado.

- Ah, eu sabia que isso tinha o dedo de Crystal!

- Eu soube que você precisa de ajuda em Poções. Se tem uma matéria em que os sonserinos são bons, essa matéria é Poções.

- Mas isso é por causa do professor puxa-saco que vocês têm. - ela disse, com um largo sorriso que encantou Joey. - Ok, eu aceito sua ajuda. E como nós vamos fazer?

- Bem, eu estive pensando... Nós poderíamos nos encontrar nas masmorras, sozinhos... - sua voz soava divertida, e ao ver o rosto de Mary continuou - Eu sei de algumas salas que nós podemos usar e que ficam vazias à noite, - Não se preocupe, não será a masmorra - podemos nos encontrar todos os dias, se você quiser...

- Por mim, tudo bem. Mas nada de gracinhas, eu não gosto desse tipo de coisa.

- Ok. - ele levantou as mãos, afirmativamente. - Tchau. - ele beijou-a nas duas bochechas.

- Tchau. - e Mary seguiu para a Torre da Grifinória.


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Mary abriu a porta do dormitório; Crystal estava deitada sobre um travesseiro, lendo um pequeno livro.

- Crystal, eu não acredito que você disse à ele!

Crystal, que tinha fingido não ver Mary entrar, sentou-se para falar-lhe:

- Eu não fiz nada demais, Mary. Não foi algo realmente grave, foi?

Mary foi em direção a sua cama, já tirando a capa negra do uniforme.

- Não, agora eu terei que me encontrar com ele toda noite numa sala que eu nem sei onde é, para estudar Poções. Tudo sua culpa, Crys.

- Que grande sacrifício, Mary. Encontrar-se com aquele pedaço de mal caminho toda noite. 'Vamo combinar né, Mary, o Joey é um gatinho...

- É, ele é muito bonito, mas eu gosto de outro. Você sabe.

Crystal revirou os olhos.

- O Weasley tem dona, pô. Investe no cara, talvez ele seja legal.

- O Rony não vai Ter namorada para sempre, tá? E quando esse dia chegar, eu estarei do lado dele ... - Mary foi em direção ao banheiro. Crystal foi atrás dela.

Elas continuaram a conversar: Mary tomando banho e Crystal do lado de fora do box.

- Mary, pelas barbas de Merlin! Você tem um corpitcho bonito e tal, e tem um monte de garoto querendo ficar contigo... Porque você não tenta algo com alguém que não seja comprometido?

- Ah, eu não sei... Se esse alguém for um sonserino como o Joey, eu acho melhor não. E você sabe, os garotos sempre pulam a cerca e, mais cedo ou mais tarde, o Rony vai fazer o mesmo com aquela monitorazinha...

- Amiga, você não nasceu para ser a outra.

- Crystal, você não entende!! - Mary pôs o rosto do lado de fora do box - Deus fez Ronald Weasley e perdeu a receita! Por isso que homem bonito 'tá em extinção...

- Eu realmente não te entendo. Tanta mercadoria por aí...

- Oi, meninas... - a voz de Gina ecoou pelo banheiro.

- Oi, cunhada. - respondeu Mary. Ela sempre se referia assim à Gina.

Sempre depois dos beijos que ela deu no irmão dela, antes de ele namorar Hermione.

- Oi, Gi. - falou Crystal. - Depois a gente conversa, Mary...


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Courtney estava na biblioteca, estudando sozinha, mesmo estando tarde. Quando levantou-se para levar um dos muitos livros que tinha consigo, foi abordada por Ben.

- Oi, Thomson. - ele falou.

Ela olhou-o com profundo nojo. E fingiu não ouví-lo; voltou a sua mesa.

Courtney era uma "linda garota feia": tinha cabelos desgrenhados pretos com mechas vermelhas. Vivia com eles presos de uma forma estranha, que deixava mais fios cairem sobre sua face branca. Possuía olhos pequenos e castanhos e sempre tinha uma expressão de altivez e um queixo elevado. Seu uniforme não era como o da maioria das garotas: era um tanto frouxo e fosco e não destacava seu corpo.

Ben foi até sua mesa, novamente, e sentou-se na sua frente. Courtney, agora com raiva e não se importando em demonstrá-lo, parou de escrever e bateu uma mão sobre o livro.

- O que você quer?

Ben piscou.

- Eu só queria pedir sua ajuda para...

- Caso você não saiba ou não tenha visto, - ela interrompeu-o - não está escrito na minha testa "AJUDO GENTE BURRA", portanto você precisa pedir a outra idiota que faça suas tarefas ao invés de mim. E eu peço encarecidamente que você pare de me seguir.

Com um pequeno sorriso, Ben acomodou-se na cadeira, cruzando os braços sobre o tórax.

- Desde que eu me lembro, a biblioteca não é sua, o corredor não é seu e a estufa também não lhe pertence, portanto eu posso circular nesses lugares a hora que eu bem entender.

Courtney estava, agora, sem palavras.

- Você se acha muito espertinho, não? Vem lá das masmorras da Sonserina para atazanar a minha vida! Levante da mesa, agora.

(Acho que já vi isso em algum lugar..)

- Não. - ele respondeu, simplesmente. - Eu não quero.

- Então eu vou embora.

Ela começou a juntar os livros, penas e pergaminhos espalhados pela mesa. Ben deteu-a, segurando uma de suas mãos.

- Por que você foge de mim?

- Ainda não deu para perceber que eu não suporto você e toda a Sonserina?

- E por que todo esse repúdio? O que eu fiz a você?

- Eu não preciso de motivos. - Courtney livrou sua mão e terminou de guardar suas coisas, devolvendo alguns livros que tinha pego.

- Aí tem coisa... Eu vou descobrir o que foi que aconteceu. - Ben disse a si mesmo.

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A equipe da Rússia estava viajando hoje. Eram para Ter viajado semanas antes, mas um atentado a um shopping russo foi o sinal que eles precisavam para perceber que a viagem deveria ser adiada. Mudaram inclusive as escalas: primeiro, iriam parar em Moscou; depois em Orenberg e por fim em Tura.

- Já podemos ir. - avisou Sturgius, que não estava gostando muito da idéia de atravessar o país com maior do mundo em uma avião.

Vivian e Kelly, estava adorando a idéia e Jack estava acostumado a voar longas distâncias, já que teve que ir do Japão até a Inglaterra.


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Narcisa ouviu a porta fechar-se com um som abafado e depois abrir novamente. Ajeitando o robe e a camisola, ela caminhou lentamente em direção a sala. Fechou a porta e encostou-se nela, de costas. E chorou. O que ela havia feito de errado? Por que ele fora embora tão rapidamente?

Snape, mesmo um tanto bêbado, seguiu para Hogwarts. Sua cabeça doía, mas seu coração doía muito mais. Havia resistido à tentação de Ter alguma relação com Narcisa. Apesar de saber que era errado, Snape tinha uma queda por ela desde seus tempos de Comensal, quando os dois encontravam-se escondidos para saciar seus desejos. Lúcio sabia, e todos comentavam o porquê de ele não fazer nada, mas ele não se incomodava.

Na verdade, ele vivia tendo affair's com as Comensais ou outras mulheres que o rondavam; mas ele sempre teve uma atração por Bellatrix Lestrange, que por sua vez, era apaixonada pelo primo que era totalmente o contrário dela. Snape conseguiu enxergar os portões ao horizonte. Resolveu que era melhor deixar tudo o que acontecera entre os dois no fundo de sua mente.

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Clarie ficou eufórica ao ouvir a porta do dormitório se abrir.

- E então, como foi? - perguntou.

Dylan fez cara de poucos amigos e sentou-se na cama.

- Como eu esperava. - ela respondeu.

Clarie levantou uma sobrancelha.

- E isso é bom ou ruim?

- Horrível. Foi péssimo.

Luna, que ficava no mesmo dormitório que as duas, perguntou:

- Quem era o cara misterioso?

- Um sonserino. - ao ouvir isso, o estômago de Luna deu uma reviravolta - Blás Zabini. - Luna relaxou. Dylan percebeu a cara triste de Luna e continuou - Por que você 'tá com essa carinha, Lu?

Luna riu sem graça.

- Não foi nada.

Dylan levantou-se da sua cama e foi até Luna.

- Conta o que foi que aconteceu.

- Nada não. Eu só estou um pouco indisposta.

- Se você não quer contar, tudo bem. Mas se quiser desabafar, eu estou aqui para isso.

Luna sorriu.

- Obrigada.

As duas se abraçaram. Clarie fingiu chorar.

- Estou emocionada depois desse discurso de Miss.

Elas desfizeram o abraço.

- Dylan, dá para contar o que foi que aconteceu? - Clarie continuou

- Tá, tudo bem eu conto.

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Lindsay estava voltando da Torre de Astronomia. (Não, ela não estava fazendo isso que vocês estão pensando)Ela estava fazendo uma pesquisa desde o início de Outubro, e agora estava indo pegar alguns instrumentos para continuar sua observação.

Quando dobrou um corredor, avistou Justin vindo em outra direção. Ela sorriu; ele também. Lindsay tropeçou no piso e caiu no chão. "M****!!" ela pensou "Tropeçar na frente dele!". Justin foi até ela, para ajudar a garota:

- Você está bem? - ele perguntou

Lindsay fez cara de doente. "Já paguei o mico, agora tenho que ir até o fim." Pensou.

- Ah, eu acho... eu acho que torci o pé.

Justin pôs a mão no seu tornozelo.

- Dói? - ele pressionou

- Ahhh. Acho que isso responde a sua pergunta. - ela respondeu.

Apesar de não deixar ser enganado por garotas, Justin não percebeu o teatrinho de Lindsay.
-

Aqui. - ele passou seu braço por debaixo das pernas dele e a outra pela sua cintura, e ergeu-a.

Lindsay segurou-se no pescoço de Justin e descansou a cabeça em seu tórax, sentindo o odor que ele emanava.

- Você quer que eu te leve para onde? - ele não sabia se levava-a para a Ala ou para o Salão Comunal da Lufa-lufa.

- De preferência para o seu quarto. - Lindsay disse para si.

- Anh? - ele ouviu, mas fingiu que não havia escutado.

"Que safadinha..." pensou Justin, com sarcasmo.

- Nada. Me leve para a Torre de Astronomia.

Justin olhou-a e ela sorriu.

- Eu estava fazendo uma pesquisa, antes de te encontrar, engraçadinho. Eu preciso terminá-la e pegar minhas coisas. Você é Justin...

- Vangier. - ele completou.

- Ah, sim. Eu só sabia seu primeiro nome.

Ela percebeu que ele estava se aproveitando um pouco da situação.

- Chegamos. - anunciou depois de algum tempo andando e pôs Lindsay de pé.

Lindsay pisou no chão com apenas um pé e com o outro tocava levemente o chão, sem encostá-lo totalmente.

- Obrigado. - ela cumprimentou Justin e foi até suas coisas, que estavam perto, mancando.

Ele observou-a ir até o parapeito da Torre. Enquanto ela juntava suas coisas, ele foi até ela. Quando Lindsay virou-se, deu de cara com ele.

- Ah! Que susto. - ela colocou uma mão sobre o peito.

- Desculpe. - ele sussurrou, aproximando seu rosto do dela.

Lindsay percebeu o que ele faria e levantou um pouco sua face, para que pudessem beijar-se. E foi o que aconteceu. Justin, com uma mão, tocava levemente a maçã do rosto de Lindsay, e com a outra afagava seus cabelos dourados; ela arrepiava-se a cada toque dele. Ela também sabia como enlouquecer um homem e sua mão foi direto na nuca dele, fazendo movimentos lentos que faziam todos os cabelinhos do pescoço de Justin levantar-se.

Enlaçaram-se e ficaram no rala-e-rola por algum tempo.

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Estava sonhando.

Ele abriu a porta de mogno e viu a figura sombria da mulher, que estava sentada na mesa da biblioteca. Sua face tinha contornos perfeitos e o breu deixava-a ainda mais bonita do que já era.

- Você veio. - ela falou, um tanto maravilhada, aproximando-se dele.

Ele bufou em afirmação. Ela colocou suas mãos no rosto dele e beijou-o com vontade.

- Espere. - ela interrompeu quando ele começava a tomar iniciativa.

Ela foi até a porta e trancou-a magicamente.

- Agora sim. - e continuou a beijá-lo.

Sem desgrudar os lábios, ele deitou-a na mesa e, devagar, começou a tirar a roupa delicada que ela usava.

Ele acordou, de súbito.

- Que droga! - remungou Snape, voltando a ajeitar-se na cama.

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Mais nove dias se passarram e eles estavam a uma semana do fim do mês de Outubro. Nesse instante, Harry, Rony e Hermione estavam na aula de Herbologia, com a Lufa-lufa.

- Para o trabalho sobre as plantas da Índia na criação de remédios locais, quero que vocês formem duplas. - alguns alunos já estavam escolhendo seus pares, quando a professora Sprout adicionou - Mas eu quero um aluno da Grifinória com um aluno da Lufa-lufa. Não quero dois alunos da mesma Casa juntos. Podem ir, crianças.

Alguns alunos fizeram cara de desanimação, outros desfizeram as duplas que haviam escolhido, enquanto outros escolhiam colegas da outra Casa, mesmo depois da aula Ter terminado. Hermione fez parceria com uma garota muito inteligente, Jennifer Hills. Rony foi escolhido por Bridget Bean, uma garota bonita mas meio desmiolada. E Harry combinou de fazê-lo com uma menina que adorava a matéria, Courtney Thomson.

- Depois das aulas nos encontramos na biblioteca. - combinou Courtney, momentos antes de ir embora.

- Já? - Harry fez cara de desanimado.

Courtney fez cara de censura.

- Sim, temos que começar a pesquisa logo. Eu não gosto de deixar as coisas para depois.

- Tá, tudo bem. Depois da aula estarei lá.

Ela sorriu um pouco.

- Assim está melhor. - e foi embora.

Rony estava conversando com Bridget, quando Hermione aproximou-se e lascou um beijo demorado nele. Depois da "surpresa", Rony, que já havia percebido o porquê de ela ter feito isso, falou:

- A gente se fala depois, Bridget.

- Ok.

Sorrindo, ela levantou e deu as costas aos dois.

- A senhorita pode me explicar por que fez tudo isso? - recomeçou.

Hermione olhou-o inocentemente.

- Eu não fiz nada demais... Ou você não gosta mais dos meus beijos? - Hermione e Rony, abraçados, estavam alcançando Harry, que já estava indo para a aula de Adivinhação.

- É lógico que eu ainda gosto dos seus beijos, mas não quando você os usa como uma forma de mostrar que é minha dona.

Ela sorriu.

- Ah, eu não tenho culpa se essas garotas não se tocam que você tem namorada...

- Mas Bridget não estava fazendo nada, Mione...

Hermione levantou uma sobrancelha.

- É impressão minha ou você está defendendo ela?

Rony olhou-a de soslaio.

- Eu não estou defendendo Bridget. Só estou falando o que vi...

Afastando-se pouco-a-pouco, Hermione disse:

- Você anda vendo demais...

- Tudo bem, Mione, tudo bem. Não vamos discutir, ok? - já dentro do castelo, ele trouxe-a para si e a beijou.

Ela interrompeu-o:

- Preciso ir para a aula de Aritmancia. - deu um rápido beijo nele - Nos vemos mais tarde. - outro beijo.

- Tchau. - Rony falou. Recebeu um aceno de Hermione, que estava se afastando, de costas.

Rony seguiu para a Torre Oeste, onde teriam aula de Adivinhação. Ele lembrou-se que essa aula seria com a Corvinal; agora, a maioria das aulas era com alunos das outras Casas. Sentou-se ao lado de Harry e a sala aos poucos foi enchendo-se de grifinórios e corvinais.

- Essa vai ser uma longa aula. - sibilou Harry, mostrando os diversos materiais de tarô egípcio.

- Se vai. - burburou Rony.


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Mesmo não acontecendo nada abertamente, Lupin, Sharon e Robert haviam recebido ordens para continuar na Austrália. Mas, na noite anterior, deixaram Melbourne; foram para Gold Coast, próximo a Brisbane. Olho-Tonto descobriu que todo essa monotonia era parte do plano que os Comensais estavam seguindo. Não sabiam o que eles fariam depois; achavam que eles estavam agindo somente na Austrália, na Itália e na Rússia. Estavam enganadíssimos. Também não tinham conhecimento do que os Comensais de outros países estavam fazendo.


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Os egípcios haviam achado uma alternativa que podia ser seguido pelo seu Lord. Através de uma antiga e quase desconhecida lenda, Voldemort poderia dominar o mundo bruxo e exterminar os sangues-ruins. Era uma Pedra do Poder. A lenda dizia o seguinte: as Três Pedras do

Poder haviam sido feitas para servir em apenas três lugares. A primeira, seria a Caixa de Pandora, para libertar todo o mal contido nela. O segundo e o terceiro, eram dois anéis muito parecidos, mas distintos em relação aos pequenos detalhes. Um deles poderia ser usado para se conseguir todo o poder - bom ou mau - e o outro para acabar com ele. O problema era que os dois anéis estavam desaparecidos há tempos, provavelmente escondida, e a Caixa de Pandora estava bem protegida agora. Teriam que arranjar outra maneira de fazê-lo.


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- Eu não agüento mais!! - bradou alguém.

O líder daqueles homens que estavam reunidos em Melbourne, olhou-o com repreensão.

- E você acha que eu estou feliz por Ter que ficar quieto por tanto tempo? - retrucou.

O primeiro baixou os olhos.

- Desculpe, Matt.

- Assim está melhor. - respondeu - E para você é Nashwone.

- Até quando teremos que continuar com essa situação? - perguntou outro.

- Não sei. Mas acho que em breve retornaremos às nossas atividades. - disse com um sorrisinho maroto.

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Nos EUA, depois de algum progresso, estava tudo em segundo plano. O Ministério e os Aurores americanos, que eram considerados os mais bem treinados do mundo mágico, estava começando a desconfiar de algo. A mentora de tudo era Janice Lake. A mais esperta de todos e com maior poder de percepção que os outros, coordenava cada passo de seus súditos. Antes de ser serva de Lord Voldemort, ela já tinha seu grupo de amantes das Trevas formado. Seu símbolo era o desenho de um lobo na nuca. Era um animal astuto e inteligente, na opinião dela, e o animal-símbolo da Casa Savannah, da escola americana de magia Sioux Falls. O objetivo de Janice era dominar apenas a América, mas depois de juntar-se a Voldemort, sua ambição apenas aumentou.


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Dumbledore estava recebendo cartas e mais cartas de diretores de escolas de outros países. Todos queriam a proteção de seus alunos e por isso, queriam executar um antigo feitiço que podia ser realizado se todos eles se unissem. As escolas que queriam aliar-se a Hogwarts eram: Matchkovisk (da Rússia), Pégasus (da Itália), Hakodate (do Japão), Monte Nimpha (do Brasil), Groote Eylandt (da Austrália), Beauxbatons, Serena (do Chile), Cartagena (da Espanha), Lethbridge (do Canadá), Palas Atenas (da Grécia), Assuan (do Egito), Sioux Falls (dos EUA) e por último, East London (da África do Sul).

- E então? Você vai fazê-lo? - Minerva observou Dumbledore abaixar os pergaminhos. - Nós vamos executar o feitiço Escudus?

- Se as coisas continuarem como estão, sim, nós vamos realizá-lo.

- Mas você sabe que nós precisamos de quinze ou mais escolas para que haja sucesso... E está faltando uma escola. Você vai chamar a Durmstrang?

- Já mandei uma carta para a escola. Se eles quiserem participar, mandarão uma resposta até amanhã. E daqui a três dias faremos uma reunião para decidir o que mais iremos fazer.

Minerva sorriu e saiu da sala.

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Já havia anoitecido e Ben estava atrasado para a aula de Astronomia. Subiu a Torre e, sorrateiramente, postou-se ao lado de Victor, arrumando os pergaminhos e sua luneta.

- Atrasado, Taylor. Tsc, tsc.. Isso, por um acaso, já é o furacão Thomson? - falou Victor

Muito desajeitadamente, Ben arrumou suas coisas, enquanto dizia:

- Quem me dera. Nunca vi uma garota tão ignorante quanto ela, mas isso logo passa. E a Brown?

- Eu nunca vi garota mais fácil... Já está no papo.

Ben xingou-se mentalmente por não estar conseguindo nenhum progresso com Courtney, enquanto Victor...

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Luna estava terminando suas tarefas, no Salão Comunal da Corvinal. Ela leu algo no livro que tinha consigo e lembrou-se de...

Draco. "AHHH!!" ela gritou interiormente. Por que ele sempre tinha que estar na sua cabeça? Por quê? Maldita hora em que ela fora envolver-se com ele.

Fechou o livro rapidamente e levantou-se para devolver o livro de História da Magia à biblioteca.


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Joey, que não fazia Astronomia, estava numa sala triangular, no terceiro andar, que usava com Mary, para as aulas de Poções.

- Corte as patas de rã em tiras de dois por um. - aconselhou

- Ok. - Mary respondeu, fazendo o que ele lhe falara.

Apesar de achar aquilo muito nojento e aquela poção Somnus muito fedorenta, Mary estava se saíndo bem.

- Adicione o sangue de cérbero.

- Hum-rum. - ela mediu a quantidade e colocou-a no caldeirão.

Joey também estava fazendo a poção, para mais tarde comparar com o de Mary.

- E agora? - ela perguntou

- Três olhos de serpente e... um olho de corsa.

- Pronto.

- Agora deixe a poção descansar dois minutos.

Entediada, Mary observou as labaredas aquecerem sua poção, que tinha uma cor verde musgo. A fumacinha que ela soltava tomava conta da sala e dava à garota a sensação de calor, apesar de não estar tão quente assim. A poção de Joey estava num tom mais claro, mas isso não desanimou ela.

- Você acha que sua poção ficou legal? - ele quebrou o silêncio.

- Acho. Eu estou começando a melhorar... Depois de tantas aulas, isso era mais que uma obrigação.

- Mas você é inteligente... Aprende rápido. Só falta melhorar um pouco na poção Animale Metamorpho e Pontifex Fili.

- Ah, a Pontifex é um saco! Quase ninguém consegue fazer essa poção de ligação. O feitiço é mais interessante...

- No sétimo ano a Pontifex Pater é mais complicada... - ele esboçou um sorrisinho.

- Mas ainda falta muuuito tempo para o sétimo ano. Enquanto isso... - ela apontou para o caldeirão com o queixo.

- Falando em sétimo ano, nós temos um Baile do Dia das Bruxas e... Você quer ir comigo?

Mary sorriu, sem dizer nada. Joey achou que aquilo era uma confirmação.

- Isso é um sim? - ele perguntou

- Na verdade... - ela apontou para a poção dele

- Ah, meu Deus, minha poção está queimando... - ele desligou o fogo e começou a mexer desesperadamente o fundo do seu caldeirão.

Mary sorriu. Depois eles testaram suas poções em animaizinhos e Joey constatou erros em sua própria poção. Mary havia acertado.

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A aula terminou e Draco descia sem muito entusiasmo. Uma garota de cabelos curtos, acaju, vinha em sua direção, sorridente. Ele decidiu mudar de tática: deixaria Luna de lado e ela rapidamente sentiria sua falta. Mal sabia ele que estava dando certo. A garota aproximou-se e beijou-o; ele retribuiu.

Ela afastou-se e eles continuaram a andar. Ela entrelaçou seus dedos nos dele.

- Para onde vamos, meu Dragrão? - "ela" tinha a mania de chamá-lo assim. Ele fingia gostar.

- Kirsten, não entenda mal, mas hoje eu prefiro ficar sozinho...

Ele parou de falar. Luna vinha na direção oposta, agarrada a um livrão.

- Você 'tá falando sério? - perguntou ela, achando que aquilo era brincadeira.

Draco, agora, estava sempre acompanhado.
Lógico que não. - Luna já avistara os dois e, ciente disso, Draco beijou Kirsten mais uma vez.

Luna apressou o passo. Era doloroso demais para ela ver Draco agarrado a uma garota diferente a cada dia, mas ela não iria demonstrar isso na frente dele. Essa era uma característica dos corvinais: eram orgulhosos.

Draco olhou para trás discretamente para ver Luna ir embora. E sorriu ao ver a reação dela.

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- Você vai com quem para o Baile do Dia das Bruxas? - perguntou Clarie a Dylan, que estava tirando as vestes de Quadribol depois de um cansativo treino.

- Ah, eu nem pensei nisso ainda... Tinha até me esquecido dessa história.

- E eu estou aqui para lhe lembrar. Esse ano nós temos o Baile do Dia das Bruxas, o Baile de Natal, o Baile de Formatura... - ela começou a contar.

- Por Merlin! Para quê tanto baile? - ela já estava no banheiro - Eu acho que eu não vou à esse Baile...

Clarie, indignada, foi até a porta do banheiro.

- Você não pode estar falando sério... O Baile é daqui a seis dias!

- Mais um motivo para mim ficar na minha caminha, dormindo.

- Ah, Dylan, você não existe! Você deve ser a única garota em toda Hogwarts que não quer ir...

- Eu não tenho pa-ar. - ela cantou.

- Que desculpa mais esfarrapada. Você sabe que o Jonathan gosta de você...

- Mas eu não gosto dele. - ela disse com a voz abafada pelo chuveiro.

- E tem o Robin Waider...

- Ele é muito convencido.

- Ah, esqueci do Leonard Hikmet...

- Ele é muito inconveniente.

- E tem o Blás Zabini...

Dylan saiu do box, devidamente vestida, e olhou com repreensão para Clarie.

- Até parece que eu iria com ele... Vou ficar sozinha. E muito bem, obrigada.

- Colabora Dylan!

- Por favor, Clarie. - elas estavam voltando ao dormitório. - Antes só que mal acompanhada.

- Ele não é má companhia...

- Eu preferia ser surda a ouvir isso.

- Bem, eu vou. E vou com... tcham-tcham-tcham-tcham: Oscar Baycovitch! Ah! - ela soltou um grito de excitação - Eu nem acredito que eu vou com o capitão do time de Quadribol. - Dylan olhou-a divertidamente. - Agora, focaliza. - ela tinha mania de falar isso. Clarie fez uma telinha com as duas mãos. - Eu desfilando no meio daquelas invejosas que cobiçaram o Oscar. - Clarie começou a desfilar, jogando beijinhos e tchau's para ninguém. Dylan sorriu.

Luna entrou naquele momento no quarto e soltou:

- Ah, eu perdi a parte em que você diz que seu livro favorito é "Pequeno Príncipe"? Puxa, esse é o momento mais interessante e original do concurso de Miss.

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A Quinta-feira havia chegado e Dumbledore entrou numa enorme sala, onde vários bruxos e bruxas se faziam presentes. Todos sentaram-se ao redor da grande mesa que ocupava boa parte do espaço.

- Eu propus a vocês que fizéssemos algo para proteger nossos alunos do que está acontecendo lá fora. - Dumbledore disse retoricamente. Os diretores assentiram; todos eles estavam sob efeito de uma pílula que fazia-os entender inglês perfeitamente. - Alguns de vocês - seus olhos brilharam em direção ao diretor chileno, Lucas Sarmiento - sabem dos riscos que corremos ao fazer o feitiço Escudus , mas é preciso passar por isso, mesmo assim.

- Não nos importa o risco que corremos ou deixaremos de correr. Será muito pior se não fizermos nada em relação a tudo que está acontecendo ou o que pode acontecer. - falou o diretor da Hakodate, Yoda Akita.

- Depois de todas as notícias que venho recebendo, e que vocês também devem Ter recebido, concordo com Akita. - começou Diana Torrentini, a diretora do Monte Nimpha - A sociedade bruxa mundial precisa de proteção e nós não devemos medir esforços para isso.

- Todos que estão aqui, concordam que devemos executar o feitiço de escudo, mesmo com as conseqüências que isso pode acarretar? - perguntou Dumbledore.

Os bruxos assentiram e Dumbledore prosseguiu dizendo quando eles iriam reunir-se novamente, para inicializar o processo desenvolvimento do feitiço. Os quinze colégios, incluindo Durmstrang e Hogwarts, já estavam preparando o que fosse necessário para que ocorresse tudo com perfeição.

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Courtney acordou naquela manhã de Sábado indiferente. Levantou-se devagar e percebeu que sua colega de quarto, Lindsay, cantarolava.

- Vejam só quem acordou feliz da vida, hoje... - disse Bridget, outra colega de quarto de Courtney.

Lindsay sorriu para ela enquanto escovava os cabelos.

- Isso é por causa do Baile de hoje, Lindsay? Por que você vai com o Vangier? - perguntou, de um modo meio afirmativo, Jennifer Hills, que também era colega de quarto das três.

- Hum-rum. Ah, ele é tão... perfeito e lindo e charmoso e atraente e...

- Nós já entendemos, Lindsay. - cortou Courtney. Ela convivia com Lindsay mas não era o que se podia chamar de amizade. Para falar a verdade, Courtney odiava o jeitinho fútil da garota.

Lindsay, que percebeu o tom que Courtney usara com ela, retrucou:

- E você? Vai com quem, Thomson?

Ela abriu a boca mas fechou-a. E respondeu:

- Ao contrário de você, eu não dou importância a essas... essas besteiras. Eu tenho mais o que fazer. - e foi para o banheiro, deixando-as sozinha.

- Ela não tem par. - Lindsay comentou categoricamente, com Susan Bones.

"Ah, que raiva dessa garota!" pensava Courtney, enquanto batia a porta do banheiro com força.

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