décimo.




 


10



 Ok. Não havia sido tão difícil assim. Ah, quem queria enganar? Ela mesma? Havia sido terrível para os seus nervos. Sirius estava bem ali, do outro lado da parede, possivelmente balançando os pés, impaciente, sentado no sofá, ou preparando um drink na cozinha, intrometido. Ele havia chegado há pelo menos quarenta minutos, pontualmente às oito e meia. E o calor do corpo dele pareceu atingi-la em ondas quando abriu a porta para ele entrar, e o olhar dele caiu sobre o roupão grosso e fofo, como se estivesse tentando ver através dele.


 O vestido preto estava na cama, escolhido há horas, e o seu cabelo já estava seco e mais liso e brilhante que o normal. Se quisesse, teria estado pronta há séculos. Mas... bem.


 - Quanto tempo mais você vai demorar, Marlene? – Sirius bateu com os nós dos dedos na porta do quarto – Eu posso sair pra comp...


 - Nada de café no meu apartamento. – ela respondeu rapidamente, encarando-se no espelho.


 A maquiagem já estava perfeita. Ah, que merda de homem era aquele.


 - Mas que droga! Você está precisando de ajuda, por acaso? Em Vegas não costumava demorar tanto assim.


 - Pode ser educado e paciente? Vegas é Vegas, Londres é Londres. Guarde isso.


 - Eu estou tentando ser um cavalheiro aqui, mas não é fácil sabendo que você está bem aí e eu não posso tocá-la.


 - Agora você já está falando besteiras. É melhor mesmo você sair pra comprar um remédio.


 Ela começou a enfiar o vestido rapidamente, se decidindo por não enrolar mais. Porque era verdade que esse não era o seu jeito e que estava começando a ficar impaciente consigo mesma. Imaginou como Sirius estava se sentindo e sorriu torto, procurando pelas sandálias de salto. Ele merecia aquilo.


 Não procurou o olhar dele quando abriu a porta da sala – mas isso foi um pouco inútil, pois podia sentí-lo quente sobre si. Sirius ficou em silêncio, fazendo Marlene estranhar esse fato e sentir uma saudade ridícula dos comentários audaciosos. Ele abriu a porta do apartamento para que ela passasse, de uma maneira gentil – talvez mais do que havia sido em Vegas.


 - Já pensou no lugar? – ele perguntou de repente, quando estavam no elevador, ainda agindo como se fossem dois desconhecidos.


 - Pode ser aquele que você reservou, mesmo – respondeu, jogando os cabelos negros para trás.


 Sirius demorou um pouco a responder, e sua voz pareceu roucamente aturdida quando o fez.


 - Então que sorte que eu não cancelei a reserva.


 - Que sorte. – ela murmurou em concordância.


 O elevador parou e eles saíram. Marlene ignorou o quanto ele estava perto. E tentou ignorar o perfume dele também, mas estava simplesmente forte demais. Aquilo embaralhou completamente sua mente por alguns instantes quando saíram para o pátio e uma brisa suave os alcançou. Deus, ele estava perfeito naquela roupa, cheiro e atitude.


 Continuaram em silêncio até o carro de Sirius, que estava estacionado ali na frente.


 - Eu viria de moto – ele comentou, parecendo animado – Mas eu sabia que você não iria montar nela, porque insiste em usar esses vestidos e...


 - Algum problema com os meus vestidos, Sirius?


 - O quê? Não – ele sorriu, abrindo a porta do carona pra ela – Absolutamente nenhum – completou, segurando sua mão num gesto cavalheiro e beijando as costas desta – Você fica maravilhosa em todos eles. – ergueu os olhos de maneira que a fizesse erguer uma sobrancelha, mesmo sentindo as pernas amolecerem.


 Todo aquele romantismo e sentimentalismo estavam ficando ridículos pra ela, que agradeceu o fato de que entraria no carro e só tornaria a pôr os pés no chão daqui vários minutos, pois era bem capaz de jurar que cairia se tentasse andar. Sabe, aquela coisa de pernas de gelatina que ele fazia com ela.


 Ficaram em silêncio por vários minutos enquanto a cidade passava por eles, movimentada. Marlene sentiu-se estranhamente bem, e não tensa como imaginou que iria se sentir. Procurou um cd no porta-luvas e, quando encontrou um que lhe agradasse, colocou e escolheu a música. Tentou ignorar também o fato de que aquela era uma das suas bandas preferidas e Sirius tinha o cd.


 A música inteira tocou naquela batida suave que fazia Marlene refletir. Estava sendo uma tortura, porque o homem ao seu lado tinha um sorrisinho sarcástico nos lábios que quase queria dizer vitória. Suspirou, mantendo o olhar nas pessoas na calçada, fingindo que de algum modo ali poderia ser realmente mais interessante.


 - Aqui estamos – ele entrou no estacionamento largo e grande.


 Marlene abriu a porta do carona antes que ele contornasse o carro e fizesse isso. O restaurante era na orla do Tamisa, com paredes de vidro e uma iluminação perfeita num tom amarelado que dava a impressão de terem milhares de velas ali. Ela ajeitou o cabelo enquanto aceitava – para não ser má-educada, pensou – o braço que Sirius lhe ofereceu.


 - Belo lugar – ela comentou.


 - Eu disse que você ia gostar.


 - Não fique tão convencido.


 Sirius riu pelo nariz, mas não continuou a provocação. Ele havia reservado uma mesa em um lugar estratégico, perto das paredes que davam direto para a paisagem do rio londrino. Lá fora havia uma espécie de praça particular, com mesinhas redondas e postes de luz modernos, e algumas pessoas circulavam por lá.


 Lene sentou-se antes que Sirius puxasse a cadeira pra ela. Lançou um olhar significativo pra ele, como se dissesse que ele não precisava fazer tudo aquilo.


 - Ok... Então, como você está? – ele perguntou, ajeitando a gola na camisa como se estivesse desconfortável.


 - De nenhum jeito em especial, eu acho – Lene falou, sorrindo torto sem se conter – E você?


 - Huh... Essa pergunta vai ficar pra depois do jantar. Sabe como é. – ele piscou maliciosamente.


 Marlene mordeu o lábio inferior ao mesmo tempo em que se inclinava ligeiramente na direção dele por cima da mesa:


 - Você não vai me levar para a cama hoje, Sirius.


 Ele deu uma risadinha e olhou para os lados.


 - Não foi isso que eu quis dizer, querida. – falou rapidamente, quando avistou o garçom.


 Ele fez os pedidos, que chegou rápido demais, e eles jantaram trocando poucas palavras e aquelas provocações de praxe. O assunto em que trocaram mais palavras foi quando ele perguntou o que havia acontecido sobre dever/quitar com Ambruzzi, e Sirius pareceu realmente indignado quando ela disse sobre Josh e tudo. Quer dizer, pareceu furioso e parou de comer, pousando o garfo ao lado do prato e olhando pra ela sem acreditar, a mão fechada em punho na frente da boca. Ela sorriu torto e disse que havia dado um soco no nariz de Josh quando tudo estava resolvido entre ela e o apostador e ele ainda fora atrás dela pedindo desculpas. Depois disso ele pareceu mais aliviado.


 Marlene contou uma dúzia de mulheres nas mesas ao redor lançando olhares demorados ao homem que a acompanhava, e sentiu um calor estranho subir pelo seu pescoço. Empinou o queixo, lembrando-se de Anne Flinch e de como ela havia lutado até conseguir Sirius no final.


 Suspirou, limpando a boca com o guardanapo, terminando de comer. Avisou Sirius que ia ao banheiro e, lá dentro, depois de conseguir um lugar no espelho, esticou os lábios de modo que visse seus dentes, e passou a ponta da língua por eles. Costume intrigante. Céus, que vontade de fumar!, pensou, olhando para si mesma. Suas bochechas estavam ligeiramente coradas e estava sentindo uma ansiedade estranha praticamente explodir dentro de si.


 Como uma adolescente boba. Marlene suspirou e puxou a bolsa para retocar a maquiagem. Enquanto fazia isso, percebeu pela visão periférica duas mulheres – ela as reconheceu de minutos atrás, de uma das mesas que não parava de lançar olhares para Sirius – uma loira e outra ruiva, cheias demais de jóias. Ela fingiu não perceber que elas apontaram pelo menos duas vezes para ela e depois começaram a se aproximar. Lene sentiu uma irritação inexplicável quando a primeira, a ruiva, começou a falar:


 - Está uma ótima noite, não é mesmo? – ela debruçou-se no espelho ao lado, forçando uma conversa casual.


 - Uma noite maravilhosa – Lene respondeu, passando batom nos lábios e fazendo biquinho para conferir.


 - Ah, sabe, não deixamos de notar uma coisa – a loira se apressou em falar antes que ela achasse uma brecha para sair.


 - Sim?


 - O seu jantar com Sirius é um encontro ou... Ah, que indelicadeza a minha. Eu sou Charlotte – a ruiva esticou a mão para apertar a de Marlene.


 - Marlene – ela respondeu, sorrindo com os lábios – Me desculpe, mas, você conhece o Sirius?


 As duas trocaram um olhar significativo.


 - Digamos que... Sim, conhecemos. – ela deu um sorriso constrangido.


 Marlene reconheceu na hora. Outra mulher iludida por ele. “Outra como eu”, suspirou para si mesma. Que maldição de homem era aquele? “Eu não era de me deixar enganar”, ela ponderou, irritada consigo mesma. Então, pensou em Amos.


 - Sim, é um encontro. Deixe-me voltar para lá antes que ele fuja com outra – ela deu uma piscadela antes de desviar das mulheres para sair do banheiro.


 Tentou não pensar na expressão da ruiva – mas foi impossível. Decepção. Marlene sentiu uma súbita falta de ar e um desconforto enorme. E sentiu alguém segurá-la pelo cotovelo quando tinha apenas saído pela porta.


 - Lene? Hey. – era Sirius. Suspirou de alívio por não ser nenhuma das mulheres prestes a esbofeteá-la. Ele a puxou para mais perto do que necessário, e isso fez a mente dela pifar gradativamente – Eu já paguei. Podemos dar uma volta?


 Marlene quis negar com todas as forças e sair correndo dali, se enfiar em seu apartamento e ficar lá dentro até o dia em que Sirius Black não passasse de um nome copiado de uma estrela para sua cabeça, até o dia em que seu coração não palpitasse tanto quando estivesse tão perto dele ou sua mente sufocasse com aquele perfume forte e delicioso. Até o dia em que não ansiasse mais estar entre os braços firmes e carinhosos dele.


 - Claro – respondeu, rouca.


 Ela tinha uma porra de força de vontade estupidamente fraca, mesmo.


 Sirius segurou sua mão e puxou-a entre as pessoas, acenando com a cabeça discretamente para algumas de vez em quando. Lene sentiu-se flutuar com os dedos dele enroscados nos seus. Aquilo era tão... Romanticamente bom. Amos nunca havia sido daquela maneira com ela.


 - Talvez chova esta noite – ele comentou quando passaram pela porta de vidro que dava para a praça dos fundos do restaurante.


 - É, talvez – ela respondeu, olhando para o céu.


 Estava escuro e sem estrelas. Ah, Londres. Sirius continuou puxando-a até a orla do rio, onde havia uma cerquinha ornamentada. O olhar dele se perdeu ao longo do Tamisa e Marlene se perguntou se em algum lugar, haveria olhos cinza mais profundos que os dele.


 - Vamos combinar uma coisa – ele começou, e então olhou para ela – Nós vamos falar sobre o que aconteceu em Vegas essa noite.


 - Achei que esse fosse o ponto principal do jantar – Lene falou, sem conter uma olhada rápida para os lábios dele.


 - A questão é que... Vamos ser sinceros – o polegar dele roçou pelo seu braço, num carinho que arrepiou seu brio.


 - Sinceros? – balbuciou, sua mente pifando repetidamente... ah, aquilo estava acontecendo muito naquela noite.


 - Sim. Nada de provocações ou cinismos e muito menos mentiras.


 Marlene espreitou os olhos por um instante, considerando a possibilidade.


 - Como eu vou saber que será totalmente sincero comigo, Sirius?


 - Você vai saber. Olhando pra mim.


 Ele estava certo. Marlene sabia como funcionava para ele, veria naqueles olhos malditos se ele estivesse blefando ou dizendo a mais pura verdade. Estremeceu, sem se conter, e afastou o braço para que aquele momento acabasse. Ergueu os olhos para ele.


 - Certo, vamos ser sinceros. Mas pare de me tocar, ok?


 Ela virou-se para ajeitar o cabelo, mas não perdeu o sorriso torto que apareceu nos lábios perfeitos dele.


 - Ok, então, vamos começar com isso.


 - Primeiro – Lene tornou a olhá-lo, tentando tomar controle da situação – Eu preferia ter provado de qualquer outra maneira para o tal do Stuart, agora. Começou com aquilo. Aquele beijo que você... Que nós... – ela umedeceu os lábios com a lembrança, tentando se controlar – Não deveria ter acontecido.


 - O beijo acendeu alguma coisa entre nós.


 - É! – ela concordou, afobada – E tudo bem se foi um erro.


 Sirius enfiou as mãos nos bolsos, olhando pra ela com aquela expressão pensativa e sexy que a fez querer socá-lo. Por um minuto, eles ficaram daquela maneira.


 - Você acha mesmo que foi um erro? – ele quis saber, a voz rouca.


 - Não. – a resposta veio rápida. Sinceridade. Ele sabia que ela havia mentido. Passou as mãos pelos cabelos, suspirando – A questão não é se eu achei que foi um err...


 - Marlene – ele a interrompeu – Essa é toda a questão para mim.


 - Nós deveríamos parar com isso – ela fechou os olhos por um instante, sem entender o que ele queria dizer – Não há porque discutir o que aconteceu. Eu entendo.


 Sirius tocou o queixo dela para levantar sua cabeça. Ele estava perigosamente perto de novo. Marlene não conseguiu evitar abrir os olhos e derreter-se sob o olhar dele.


 - O que você entende, Lene?


 - Tudo o que aconteceu. O momento que tivemos juntos, o momento em que você se irritou comigo e o momento em que você decidiu seguir em frente.


 Sirius balançou a cabeça negativamente.


 - Você não entendeu nada.


 - Eu vou ser totalmente clara com você. O melhor pra mim é se você não aparecesse mais.


 Falar aquilo havia sido sufocante, mas era o certo. Estava sendo sincera sobre o que a sua razão estava dizendo, gritando, esperneando: Sirius Black não podia mais ser aquele colega que encontrava em todas as festas em Londres, ou às vezes na casa de Lily, ou até mesmo no trabalho. Sentia o coração bater mais rápido só de pensar nisso. Tão, tão rápido quanto nunca havia batido. “Céus, eu estou apaixonada por este cretino”, pensou debilmente, enquanto via a hesitação dele.


 Foi diante daquilo que decidiu se abrir. Ele tinha que saber por que ela evitaria a todo custo encontrá-lo novamente, porque o afastaria. Procurou as palavras certas para dizer por alguns instantes, e quando começou foi por cima do que ele estava falando. Sirius parou para ouvi-la:


 - Porque você faz alguma coisa com o meu coração, Sirius.


 Ela observou enquanto a expressão dele se suavizava e os olhos brilhavam. Ah, Deus, ele não podia fazer aquilo com ela!


 - Lene, você pode parar para me ouvir apenas um instante? – ela olhou para o lado, sentindo os olhos arderem, e assentiu – Você faz isso comigo também.


 Marlene olhou para ele. Uma brisa fria que anunciava a chuva correu entre eles, acariciando friamente o corpo dos dois. Ela se pegou pensando se algum dia veria um homem mais lindo que aquele, com aqueles cabelos negros revoltos e aquela pele pálida; e esqueceu-se de registrar o que ele havia dito.


 - O que eu faço? – perguntou debilmente.


 Ele sorriu levemente antes de falar.


 - Meu coração bater... O mais rápido possível.


 Marlene sentiu toda a extensão de pele em seu corpo se arrepiar com aquilo. O que estava acontecendo?


 - É – falou – E por isso você dormiu com Anne Flinch.


 - Eu não dormi com ela, Lene, eu...


 - O quê? – ela o incentivou a continuar.


 - Eu não consegui.


 - Você broxou? – ela perguntou de um jeito que sabia que ele levaria como provocação, e a regra da conversa tinha sido... bem, nada de provocações. Mas não foi como se ela conseguisse evitar. – Você está brincando, certo? – um sorrisinho de satisfação surgiu no canto de seus lábios.


 - Eu fui embora antes que isso acontecesse – ele respondeu – Mas se quer mesmo saber o motivo, eu não conseguia parar de pensar em você. Tudo o que fazia com ela, queria que fosse você, e isso me fez perder a cabeça. Eu não conseguia sentir... desejo por ela. Ela veio se esfregando em mim e eu estava com raiva por você ter me deixado para ir atrás do Josh e...


 - E isso é bom ou ruim?


 Ele segurou seu olhar por um instante, a respiração ofegante como a dela. Lene tentou ler nos olhos dele o que ele estava pensando – teve várias idéias para o que aquele brilho no azul claro demais significava. Mas não tinha idéia de que Sirius seguraria seus braços, a traria mais perto, e diria, a voz baixa:


 - É bom pra mim. Eu me sinto bem quando estou com você, quando eu toco você e... – uma mão de Sirius subiu para a curva de seu pescoço, e a outra foi para sua cintura.


 Lene ofegou, aproximando por conta própria o corpo do dele. Não podia mais ignorar aquilo.


 - E?


 - Eu não quero que isso acabe. – o polegar dele percorreu a linha do seu maxilar – Não me afaste agora.


 Ela ergueu a mão para segurar a dele junto ao seu rosto.


 - Isso me assusta, Sirius. – murmurou com a voz baixinha. Se estivesse em outras condições, acharia si mesmo patética. Tão desesperadamente entregue! Mas ela estava ali, sentindo toda aquela confusão dentro de si, aquele desejo louco de segurá-lo para sempre enquanto sua razão berrava para mandá-lo embora. Ele era Sirius Black. E estava bem na sua frente, os olhos tão sinceros e profundos quanto se pode imaginar, dizendo que ela fazia seu coração bater mais rápido e que isso era bom.


 - Não tenha medo de se apaixonar agora, Lene... – ele se inclinou na direção do seu pescoço, e falou bem perto do seu ouvido com uma voz que a fez estremecer – Não agora que nós dois já fizemos isso.


 De repente, seu coração estava batendo mais rápido do que antes, se é que isso era possível. E de uma maneira boa, que a fazia sentir-se melhor do que antes. Terrivelmente melhor do que antes, como se agora pisasse em nuvens e tudo se encaixasse, finalmente.


  Propositalmente, virou o rosto devagar na direção em que a boca de Sirius vinha, beijando sua bochecha, e encontrou os lábios macios dele. Sedentos, o beijo pareceu ter sido melhor do que todos que ela já tinha dado – até mesmo em Sirius. Pareceu durar uma eternidade, ao mesmo tempo em que durava apenas um segundo, e todo o seu corpo estremeceu em ondas de um prazer indescritível – aquele mesmo que ela só experimentara uma vez na vida, e fora há poucos dias.


 Aquele que só Sirius sabia dar.












_______________________________________

n.a: aaaai que aperto no meu peito, gente. acho qe eu nem consigo acreditar que Up In Vegas, meu xodózinho, chegou ao fim. quer dizer, ainda tem o epílogo, mas mesmo assim! isso é tão.. sei lá, me deixa triste e feliz ao mesmo tempo, porque de qualquer maneira seria uma desgraça pra eu atualizar isso aqui daqui pra frente. mas era o meu xodózinhoooooooo *-* tá, paro de drama, huh. bom, primeiro eu queria fazer um agradecimento comunitário (se é que isso existe): à MMcK, Feh Potter , Nina Black., Carol Peeters, Lúuh McKinnon Black, Sophie P. Black, Mary Malfoy, eugênio , MayBlack, lizzie b., luise mau, LúH .Potter, Rosana Lobato, Ma Black , Brenda Black-Cullen, Larissa McBlack, Gaby Black, Lara Zabine Pena, Berna M., Michelle Freire vanessa ., Cecília Potter., Chel Prongs, Viic B., que comentaram e acho que meio que entenderam esse pouco espírito Blackmaníaco dentro de mim *--* juro, se não fosse por vocês eu teria desistido, porque não achava que estava à altura do que eu tinha imaginado, ou seja, achava ela meio ruinzinha. por vocês eu continuei postando e, meeu, eu simplesmente amava cada comentário lindo e cheio de emoção de vocês! sério, acho que eu não quero perder contato na f&b com vocês nunca. seja como escritora ou leitora ou sei lá, se quiserem me add no msn: nah_valmeida@hot :D fiquem à vontade que eu vou ficar feliz! haha isso aqui significou mt pra mim :') OBRIGADA, GENTE, DE VERDADE!

Compartilhe!

anúncio

Comentários (0)

Não há comentários. Seja o primeiro!
Você precisa estar logado para comentar. Faça Login.