A ameaça de Malfoy



Capítulo VII
A ameaça de Malfoy



-Bom, Harry, o Rony e eu temos que ir para a cabine dos monitores... – disse Hermione.

-Certo, vejo vocês mais tarde, então.

-Logo logo a gente se encontra, cara. – falou Rony.

Harry confirmou com a cabeça e saiu acompanhado de Gina, enquanto Rony e Hermione seguiam para a cabine dos monitores.

-Rony, o que meu pai queria falar com vocês? – perguntou a garota enquanto andavam.

-Ah, aquilo. Bem, ele só queria que nós prometêssemos que íamos cuidar de você.

-C-como disse?... Cuidar d-de mim?? – falou Hermione, corando ligeiramente.

Rony encolheu os ombros: -Sim... sabe, proteger você.

Hermione suspirou e só então respondeu: -Papai andou muito preocupado comigo este verão, está com medo de que algo me machuque ou coisa assim... É uma grande sorte que hoje eu esteja aqui nesse trem.

-Você acha que ele realmente te impediria de voltar?

-Sim, já estava decidido... Mas... tenho muito o que agradecer a seus pais por terem falado com eles... e...

Rony a encarou esperando que ela continuasse. Hermione sentiu o estômago dar um solavanco engraçado ao perceber os olhos do amigo a fitando tão deliberadamente. Abaixou a cabeça e murmurou: -Obrigada, Rony.

-Pelo quê? – perguntou, confuso.

-Por ter me ajudado a voltar. – disse ela, sorrindo timidamente.

Rony voltou a encará-la com um olhar diferente e então sorriu de volta.

-Que bom que chegaram, só faltavam vocês para a reunião começar! – exclamou Carole Rumbold, uma corvinal alta e de traços fortes.

Os dois entraram na cabine e se sentaram. De relance, Rony viu Malfoy lhes lançar um sorrisinho cínico.

-Bom dia a todos vocês. Aos novos monitores, sejam bem vindos! Parabéns por alcançarem esse cargo de confiança, espero que todos façam jus a ele. Esse ano, eu, com imensa alegria, fui condecorada Monitora-Chefe, ao lado de Dave Brennan, da Sonserina.

Hermione lançou um olhar rápido a Rony, que fez uma careta de desgosto sem nem ao menos disfarçar.

-O que foi nos passado, - continuou Carole, - foi que as regras da monitoria mudaram um pouquinho esse ano. Não nos disseram os motivos, mas pelo que fiquei sabendo, nossa carga de trabalho aumentará consideravelmente.

Rony bufou. Hermione lhe deu um cutucão nas costelas.

-E nossa função aqui no Expresso de Hogwarts também será um pouco diferente. – Dave, o sonserino, se manifestava pela primeira vez. – Segundo a direção, as rondas pelos corredores não estavam surtindo o efeito que deveriam porque as duplas se dispersavam em conversas e brincadeiras e não levavam o trabalho a sério. Por esse motivo, diferente dos outros anos, hoje as duplas que farão rondas não serão mais separadas por casas e por classes e sim por sorteio.

-Eu não vou fazer par com o Malfoy, prefiro morrer frito em óleo quente! – Rony sussurrou no ouvido de Hermione, sem reparar que esse gesto fez um arrepio correr o corpo da menina.

-Fica quieto, Rony! – sibilou ela.

-Também ficou decidido que não serão necessários todos os monitores nas rondas. É muita gente para pouco espaço, então alguns monitores serão dispensados das suas tarefas hoje. Os nomes dos dois dispensados também serão decididos por sorteio. – terminou Carole.

“Tomara que seja eu, tomara que seja eu” – Rony pensava desesperadamente.

-Todo mundo entendeu? – perguntou Dave. Como todos assentiram com a cabeça, ele continuou: - Então vamos ao sorteio das duplas...

Carole puxou um saquinho de veludo marrom e entregou a Dave:

-Quer começar? – perguntou gentilmente.

-Sim, vamos lá. Os primeiros dois sorteados serão os dispensados.– respondeu o sonserino, tirando o primeiro papel de dentro do saquinho. – Ana Abbott! – anunciou.

Uma garota loira do rosto redondo prontamente se levantou.

-Está dispensada, Ana, pode ir e obrigada. – lhe sorriu a corvinal.

-Não precisarei mais fazer nada durante a viagem? – perguntou Ana.

-Não, você retomará suas tarefas normais de monitora só quando chegarmos na estação de Hogsmeade.

-Certo então. Tchau. – E dizendo isso a garota desapareceu pela porta da cabine.

-O outro dispensado é... –disse Dave – Ronald Weasley.

Rony arregalou os olhos e se virou para Hermione. Sorriu e se levantou do banco em um pulo.

-Pode ir, Weasley! – falou o sonserino.

-Até mais, Mione. – o ruivo falou muito baixo e também deixou a cabine.

“Obrigada por esperar para saber quem será meu par, Rony, você é um ótimo amigo, interessadíssimo... obrigada mesmo!” – pensou Hermione, nervosa.

-Pansy Parkinson e... eu! – Carole continuou anunciando.

“Coitada!” – Hermione pensou contendo um sorriso.

-Antônio Goldstein e... Thomson Bernard.

-Padma Patil e... Ernesto Macmillan.

-Dave Brennan e... Lisa Kestin.

-Draco Malfoy e… Hermione Granger.

Hermione sentiu a voz de Carole ecoar nos seus ouvidos. Ficara paralisada, não acreditava na sua falta de sorte: trabalhar durante horas com Malfoy!

O garoto não parecia mais contente do que ela. Mirava Hermione com uma expressão de nojo em sua face.

-Não há como trocar de dupla com alguém? – indagou o loiro.

-Perdão? – disse Carole encarando Draco.

-Eu não poderia trocar de dupla com alguém? – repetiu ele.

-Sorteio é sorteio e regras são regras, Malfoy! Não crie problemas, por favor! – irritou-se a corvinal.

Pela primeira vez na vida Hermione concordava com Malfoy. Por que não poderiam simplesmente trocar de dupla? Agüentar aquele insuportável por horas não seria o que ela estava esperando para seu primeiro dia de volta ao mundo bruxo...


*****



Assim que o sorteio de duplas terminou e os horários das rondas foram divididos entre os monitores, Hermione se levantou e foi rumo a porta da cabine. Ela e Malfoy foram uma das duplas que ficaram com o primeiro turno, então trabalhariam até mais ou menos a metade da tarde. Cabisbaixa, a garota ia saindo devagar, mas parou abruptamente ao notar uma figura alta e muito familiar parada do lado de fora. Rony estava sentado encostado à parede em frente à cabine dos monitores, joelhos cruzados junto ao corpo, encarando o nada.

-Rony!? O que você está fazendo aqui ainda? – perguntou ela.

-Âhn?... Ah, oi, Mione. Até que enfim!... – disse ele acordando do transe e sorrindo para ela.

-Por que você ainda está aqui? – ela repetiu, franzindo levemente a testa.

-Eu... Eu... Bem... só queria saber quem eram as duplas sorteadas... Com quem você vai trabalhar, afinal? – falou, levantando-se num salto.

-Anda logo, Granger! Deixa de papinho furado e vamos terminar logo com isso! – uma voz arrastada e ríspida resmungou atrás da garota.

Rony arregalou os olhos, encarando o loiro platinado parado à sua frente. O fitou por alguns segundos e então se voltou para Hermione.

-Não... Não... V-você não vai... v-vocês não foram... – balbuciou Rony, ainda estupefato.

-Sim, Rony. Malfoy vai fazer ronda comigo. – respondeu a garota numa voz cava.

-E não pense que estou feliz com isso, sua-

-Cale a boca, Malfoy. Cale. A. Boca. Que vai ser melhor para você! – advertiu-o Rony, a varinha já firme em sua mão.

-Isso, Weasley. Defenda a honra dessa sua... “AMIGA”... Já que não consegue defender a da sua própria família, que já está no fundo do poço há muito tempo! – Malfoy respondeu num sorriso afetado.

Rony deu um impulso à frente para se atirar sobre o garoto, mas Hermione o puxou pelas vestes.

-Rony, não! Não entre em confusões agora, POR FAVOR!

-Hahahaha... – o sonserino soltou uma risadinha sarcástica. – Além de pobre se deixa dominar por uma sangue-ruim!

Hermione agora lutava para conter Rony. Puxou com força as vestes do garoto, mas como suas mãos estavam suadas de nervoso, deixou-as escapar. Vendo que o amigo se atiraria contra Malfoy a qualquer momento, ela não teve tempo de pensar. Só de agir. Agarrou-se com força à cintura do ruivo e o puxou para trás, usando para isso o próprio peso do seu corpo. Numa seqüência rápida de movimentos, Hermione sentiu-se batendo de costas contra a parede que Rony estava encostado há pouco, sufocada com as costas do ruivo pressionando seu rosto.

-Mas o que está acontecendo aqui, afinal? – perguntou uma voz que vinha da porta recém-aberta da cabine.

Hermione empurrou Rony fortemente para o lado, tentando livrar seu campo de visão e seus olhos encontraram os de Carole, a Monitora-Chefe. A corvinal a fitava com as sobrancelhas levemente erguidas.

-B-bom, b-bom, é que... – começou Hermione muito vermelha.

-Tudo bem, Granger. – a garota a interrompeu com um ar estranhamente divertido. – Mas primeiro o trabalho, só depois a diversão, ok? – completou. E dizendo isso deu as costas e saiu para uma direção do trem juntamente de Pansy Parkinson, que olhava Hermione por cima do ombro e dava gargalhadas silenciosas.

Hermione sentiu suas bochechas queimarem tanto que seriam capazes de fritar um ovo ali mesmo. Não teve coragem de encarar Rony, que estava com a boca levemente aberta e com as orelhas tão vermelhas que misturavam-se ao seu cabelo.

-Você ouviu, Granger! Deixa esse tipo de diversão para depois! Acho que eu vomitaria se tivesse que presenciar uma cena desse tipo... – alfinetou Malfoy, maldosamente.

Tanto Rony quanto Hermione encararam o loiro com os olhos flamejando de fúria. Mas a garota se recompôs rapidamente, ergueu os ombros e disse:

-Cale-se Malfoy. E vamos logo!

Malfoy resmungou alguma coisa mas por algum motivo não respondeu. Os dois viraram-se rumo a um caminho oposto ao que seguira Carole e Pansy, mas mal começaram a andar quando Rony recuperou sua voz.

-Mione, espere! – chamou ele.

Ela se virou, encarando o ruivo.

-O que é? – perguntou.

-Você não pode ir com ele. – falou o garoto, quase num sussurro.

-Sim, Rony. Eu posso. Eu tenho. E eu vou. Agora vá procurar o Harry. Vejo vocês mais tarde. – disse ela em tom definitivo, virando-se e seguindo o sonserino.

-M-mas... – balbuciou Rony, derrotado, vendo a garota sumir pelo corredor à frente. “Boa sorte, Mione” – desejou por fim, mesmo que só em pensamento.


*****



Rony não tardou a encontrar a cabine onde Harry estava. Seu amigo estava sentado com uma expressão profundamente entediada, ao lado de Neville e de frente para Gina e Luna Lovegood.

-Olá. – cumprimentou Rony, se jogando ao outro lado de Harry no banco.

-Oi Rony! – cumprimentou Neville, alegremente.

-Tudo bem, Ronald? – perguntou Luna, em sua voz etérea.

-Oi. Sim, tudo. – respondeu ele desanimado.

-Onde é que está a Hermione? Por que você voltou tão rápido? – perguntou Harry.

-Fui dispensado da ronda. Por um sorteio, sabe. Mas Hermione não teve a mesma sorte.

-Então por que é que você está com essa cara? – estranhou Gina – Você não está feliz de ter sido dispensado do trabalho?

-Sim, estou. Aquelas rondas são uma tremenda chatice!... – respondeu.

-Qual o problema, então? – insistiu Harry.

-Além do sorteio dos dispensados houve um sorteio para definir as duplas que trabalhariam juntas e-

-Como assim, um sorteio? As duplas já não são definidas automaticamente, divididas por casas e classes? – interrompeu Gina.

-As regras mudaram. E o fato é que a dupla de Hermione não é nada agradável, se querem saber.

-Não vai me dizer que é... – começou Harry.

-Sim, é. Ela vai fazer ronda com Malfoy. – revelou Rony.

-Pobre Mione! – gemeu Harry.

-E se ele tentar algo contra ela? – Neville perguntou numa voz ligeiramente aflita.

-Ora, não sejam tolos! – ralhou Gina – Ela sabe se defender muito bem! Quem foi que enfiou a mão na cara daquele idiota uma vez?

Os garotos sorriram. Certamente ela sabia se defender.


*****



Hermione caminhava calada, profundamente absorta em seus próprios pensamentos. Tanta coisa tinha acontecido nesses últimos tempos, tantas mudanças. Desde o fatídico dia em que ela recebera aquela primeira carta de Hogwarts sua vida mudou de rumo completamente. Vivera tantas coisas desde aquele dia que não poderia enumerar apenas algumas. E agora ali estava ela, no meio de uma guerra entre o Bem e o Mal, como nos filmes e livros, mas com a pequena diferença de que agora não só ela mas todos aqueles que ela amava também estavam envolvidos. Esteve tão distraída por horas que não percebeu que Malfoy estava logo à sua frente e quando deu por si já tinha lhe dado um esbarrão.

-Ugh!Não encosta em mim, Granger sarnenta! – sibilou o loiro.

-Com certeza não me é agradável também, Malfoy! – replicou ela.

-Agora terei que tomar outro banho ainda hoje. Não posso suportar que uma sangue-ruim asquerosa tenha me tocado. – falou ele a encarando.

- Igualmente. – Hermione resmungou numa voz gélida.

-Tenho nojo de você! Tenho nojo de suas origens! Aqueles trouxas nojentos que te puseram no mundo... ugh, isso me dá ânsia de vômito!

Hermione se virou para encará-lo com um brilho extremamente ameaçador em seus olhos.

-Meus pais são trouxas sim, Malfoy. Mas são HONESTOS... A propósito, você foi fazer uma visitinha ao seu digníssimo pai em Azkaban nesse verão? – falou ela numa voz estranhamente calma mas ainda assim gelada.

O loiro a encarou com uma fúria em seus olhos cinzentos nunca vista antes por Hermione e caminhou para o lado dela, devagar.


*****



A mulher do carrinho de comida acabara de passar e todos na cabine comiam com vontade as tortinhas, bolos de caldeirões e diversos tipos de doces bruxos. Luna já havia os premiado com uma hilária narrativa sobre uma captura aos Bufadores de Chifre Enrugado durante o verão e agora Neville emendara numa história infindável de como sua Mimbulus mimbletonia estava crescendo.

-Ela está realmente grande, sabem? E dizem que uma Mimbulus mimbletonia só cresce desse jeito se estiver sendo muito bem cuidada e da forma correta! – contava ele, animado.

-Hum... Que bom, Neville. – disse Harry, visivelmente entediado.

-E além disso-

Mas Neville não pôde continuar sua incrível narrativa, pois nesse momento Colin Creevey abriu a porta da cabine com estrondo e entrou correndo.

-Harry, Harry! – ofegou ele – Você precisa vir comigo!

-Colin!? O que foi que aconteceu? – Harry perguntou, ansioso, se pondo de pé.

-Sua amiga, a Hermione Granger! – exclamou Colin – Ah, anda, Harry!

-O que é que tem a Mione? – perguntou Rony, aflito, levantando-se também.

-Aquele monitor sonserino, Draco Malfoy. Ele está fazendo algo com ela, ela está chorando! – falou Colin, nervoso.

-Imbecil! – resmungou Harry.

-EU VOU MATÁ-LO! – berrou Rony, já correndo para fora da cabine.

-Colin, onde é que ela está? – perguntou Harry.

-Ali, num corredor à frente, vamos! – respondeu ele, saindo da cabine também e correndo com Harry, Gina, Neville e Luna ao seu encalço.

-Rony, espera! É por aqui, vamos! – gritou Gina para o irmão, que estava correndo para a direção contrária.

Rapidamente, Rony deu meia volta e como era de se prever devido ao tamanho de suas pernas, quase de imediato tomou a frente do grupo que corria. Correram o mais rápido que conseguiram e logo Colin gritou, apontando: -Ali!

No corredor à frente, Malfoy segurava os dois braços de Hermione para trás e apertava-os com força. A garota chorava e gritava: -Me larga, Malfoy!

-Você ouviu o que ela disse! Larga ela, Malfoy! – berrou Harry.

Malfoy se virou com um sorriso sarcástico brincando no canto dos seus lábios: -Ho, ho, o Santo Potter! E se eu não quiser lar-

Mas o loiro não pôde continuar sua frase. Algo forte o atingira no rosto e agora ele se encontrava caído no corredor, sentindo um forte gosto de sangue em sua boca e o peso de um corpo em cima do seu. Punhos o atingiam na barriga e no estômago e ele estava muito surpreso para revidar os golpes.

-COVARDE! VEJO QUE VOCÊ NÃO É TÃO VALENTE ASSIM SE NÃO FOR COM UMA GAROTA, NÃO É MESMO? – Rony berrava, fora de si, ainda golpeando Malfoy por todo o corpo.

-R-Rony, NÃO! - gritou Hermione, ainda aos prantos – POR FAVOR, NÃO!

Harry usou toda sua força para tirar o amigo de cima de Malfoy. Rony ainda esperneava e gritava:

-ME SOLTA, HARRY! ME DEIXE MATÁ-LO, POR FAVOR!

A essas alturas, todas as portas das cabines em volta do corredor já estavam abertas, com rostos curiosos espiando e comentando a todo o vapor. Malfoy se levantou do chão com a boca e o nariz sangrando, segurando o estômago.

-Você me paga, Weasley. Nem que seja a última coisa que eu faça na vida, eu vou me vingar. – disse ele com ódio. E se virando para Hermione, continuou: - E você, Granger, não vai precisar esperar muito. Você vai pagar muito caro. E mais rápido do que você poderia imaginar.

-O-o que você quer dizer com isso, Malfoy? – perguntou a garota ainda trêmula e com os olhos ainda brilhantes de lágrimas.

Mas Malfoy apenas sorriu misteriosamente, saiu andando e ainda berrou para os curiosos que continuavam às portas das cabines:

-Muito bem! O espetáculo acabou! Todos para dentro se não quiserem pegar um mês de detenção!


*****



Olá pessoal! Bom, esse capítulo foi maior que o anterior e eu realmente espero que tenham gostado...
Mais uma vez meus sinceros agradecimentos a todos que estão lendo e principalmente aos que estão comentando... São vocês que me fazem ter vontade de continuar!
Beijinhos!

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Comentários (2)

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