De volta ao Largo Grimmald



Olha gente, essa é a minha nova fic. Já escrevi uma songfic(inveja) e um fic "Um plano quase perfeito" que devo terminar de postar esse fim de semana. Essa ainda vai demorar um pouquinho para ficar pronta, mas farei o possivel para nao demorar muito. Valeu aqueles que estão lendo e aqueles que comentam.



Harry seguiu para a cozinha para tomar seu café da manhã. Preferia fazer isso enquanto os Dursleys ainda dormiam. Tomou um pouco de café com umas torradas e voltou para se quarto. Deitou-se novamente, então os pensamentos voltaram ao medalhão. Será que ele agora amava Hermione? Talvez fosse apenas amor de amigo, pensou. Mas então se lembrou de como se sentia bem ao lado dela, não era a mesma coisa que sentia quando estava com Cho, o que lhe fazia duvidar do significado desse “amor”. Por outro lado ele não amava Cho, gostava dela, mas definitivamente não era amor. O que sentiria por Hermione então? Sentiu-se super preocupado quando ela foi atingida no ministério de magia, teve medo de perde-la, mas nunca tinha pensado que isso pudesse ser amor.


Estava confuso, ficara pensando nisso que nem sentiu o tempo passar. Depois de muito pensar, mas sem chegar à conclusão nenhuma olhou para o relógio. “Nossa, já é quase nove e meia, e ainda tenho que arrumar minhas coisas” – pensou ele. Às dez iriam busca-lo e ele precisava se aprontar. Foi juntando suas roupas, livros, pergaminhos, enfim, tudo que levaria para Hogwarts. Terminado, ele se sentou e foi ai que algo lhe veio a mente: para onde iria? A toca? Ou será que o Largo Grimmauld? A idéia de voltar à casa do padrinho o assustou um pouco. Seria triste estar lá sem ele. E foi por pensar no seu retorno a casa dos Blacks, que Harry tirou Hermione de seus pensamentos, pelo menos por enquanto. Quando faltava apenas um minuto para as dez, Harry fechou a gaiola de Edwiges, e logo em seguida ouviu um barulho lá embaixo. Ouviu certa gritaria, e de repente sua porta foi aberta de forma extremamente violeta. Era tio Valter, que olhou para o garoto e disse enfurecido:


_ Vamos moleque. Aquela gente disse que veio buscá-lo. – saiu bufando. Harry o seguiu arrastando seu malão e segurando a gaiola de sua coruja. Ao aparecer na escada viu que Tonks, Remo Lupin e Moody o esperavam. Tonks imediatamente foi ajudar Harry com suas coisas. Eles falaram com Harry, perguntaram se estava bem e tudo mais, e partiram. Harry disse um seco “tchau” para os Dursleys que estavam todos de olhos arregalados com tudo aquilo. “Será que nunca vão se acostumar?” – perguntou Tonks enquanto saiam pelos fundos. Harry então perguntou:


_ Não será muito arriscado voar a essa hora do dia?


_ Não iremos voando Harry. – disse Lupin. – Vamos usar uma chave portal dessa vez. – Harry apenas viu Moody pegando o que parecia ser um guarda-chuva trouxa.


_ E para onde vamos?


_ Para a sede da Ordem Harry, Largo Grimmauld numero doze. – Harry escutara o que menos queria ouvir naquele momento. – Lupin reparou a tristeza se instalar no rosto de Harry, e completou – Vai ficar tudo bem Harry. Você sabe usar a chave portal certo? – disse para o garoto que apenas confirmou com a cabeça.


_ Vamos então. – Tonks falou enquanto tocava no guarda-chuva como os outros. Harry sentiu algo o puxando e ao abrir os olhos estava num beco escuro próximo a casa que sediava a Ordem da Fênix. Andaram um pouco, Moody olhava para todos os lados para ter certeza que não estavam sendo seguidos, e então passarm pela casa número onze e em seguida param antes de chegarem a número treze. Depois de pensarem no endereço, era assim que a porta se materializava, entraram. Os quatros chegaram a sala e foram logo recebidos pela Sra. Weasley. Essa o abraçou com força e parecia feliz por ele estar ali.


_ Harry querido, como você esta? Esta mais magro, não tem se alimentado direito? – perguntou preocupada. Este apenas deu um sorrisinho e disse:


_Estou bem, não precisa se preocupar. Onde estão Hermione e Rony? – Harry queria evitar perguntas ou comentários. Já estava sendo difícil estar ali, tudo que queria era ir pro quarto, mas para não ser mal-educado perguntou pelos amigos.


_ Estão no quarto, querido. Você dividirá novamente o quarto com Rony. E Hermione está no mesmo com Gina. Pode subir para guardar suas coisas, em breve iremos almoçar.


_ Obrigado. Subirei então.


_ Te ajudo com as coisas Harry. – disse Tonks que subia levitando o malão e a gaiola de Edwiges.


Quando eles saíram a Sra. Weasley disse:


_ Estou preocupada. Ele pareci deprimido.


_ Mas se ele perdeu o padrinho, Molly. Pelo visto ainda não se conformou. E deve estar sendo duro para ele voltar para a casa onde passou os poucos momentos que teve com o padrinho. – disse Lupin. Molly apenas assentiu com a cabeça em sinal de que concordara que o que ele disse.


_ Logo ele ficará melhor. – disse Moody. Ele e Lupin seguiram para a sala e Molly foi para a cozinha.


Chegando a porta do quarto, Tonks deixou as coisas de Harry que agradeceu e em seguida saiu. Bateu, mas ninguém respondeu. Com certeza Rony não estava, ele aproveitaria para guardar suas coisas e ficar um pouco sozinho. Entrou, colocou o malão e a gaiola ao lado de sua cama, e deitou-se. Ficou por uns quinze minutos dessa maneira, quando a porta do quarto se abriu.


_ Ei, porque não foi nos procurar? – Rony perguntava enquanto entrava no quarto.


_ Eu estava meio cansado. – respondeu ainda deitado. Rony aproximou-se.


_ Harry, não fica assim não. Tenta se animar um pouco cara. – ele disse.


_ Por enquanto não dá Rony. Ainda é difícil pensar que ele se foi. – o amigo não soube o que responder. Harry então deu um pulo e sentou na cama. Rony olhou para ele assustado e perguntou.


_ O que foi Harry?


_ Olhe o que a Mione me deu de aniversario. – falava sorrindo enquanto puxava o medalhão.


_ E o que isso faz? – perguntou intrigado. Alguma coisa de especial aquilo tinha que fazer, senão Harry não estaria tão feliz.


_ Você já vai ver. – Harry disse enquanto apertava o medalhão. Em seguida abriu a mão e os feixes de luz começaram a surgir. O medalhão se abriu e a imagem do batizado de Harry estava novamente na frente dele. Rony olhava encantado.


_ Harry, isso é incrível. Já ouvi falar dele, mas eles são muito raros. Pelo visto a Mione gosta realmente muito de voce, cara. – ele disse e Harry lembrou-se da sua duvida. “Ela gosta muito de mim, será que ela me ama?” – pensou. Não podia ser, com certeza a amiga apenas gostava dele como um irmão. Tentava sempre afastar esses pensamentos da sua mente. Não era legal ficar pensando esse tipo de coisa de Hermione. Foi então que ele ouviu sua voz:


_ Quer dizer que chega e nem vai falar conosco não é, Sr. Potter. – era engraçado quando ela falava assim, e ele não pode deixar de sorrir. Hermione entrou com Gina no quarto.


_ Oi vocês duas. Como estão? – ele perguntou.


_ Bem e voce? – Gina respondeu. Hermione apenas sorriu.


_ Estou na mesma. Estava mostrando seu presente ao Rony, Mione. Foi então que elas perceberam as imagens se mexendo que saiam do medalhão.


_ Nossa, Mione, voce deu seu medalhão para o Harry? – Gina falou, e Hermione a cutucou com força.


_ Mione, pelo visto você gostava muito dele. Tem certeza que não o quer de volta? – Harry perguntou desconsertado. Gina parecia mais constrangida ainda por ter dito aquilo.


_ Eu acho que não escutei direito, ou será que foi o senhor que não deu a devida atenção a minha carta. – perguntou levantando a sobrancelha. Harry não pode deixar de rir novamente, o que estava deixando Gina e Rony mais aliviados.


_ Desculpe Mione. Retiro o que disse ok?


_ Hum... está bem. Mas que não se repita. – tentava parecer seria, o que fez todos rirem. Então a Sra. Weasley chamou para almoçarem.


A tarde foi tranqüila, os amigos conversavam normalmente, Harry estava começando a se sentir melhor. A companhia de seus amigos estava fazendo ele se sentir melhor. Harry, percebeu que Hermione estava mais bonita, tinha feito algo diferente nos cabelos o que tirou aquele volume de antes. E seus olhos não estiveram tão brilhantes. Ele ficou observando-a durante a conversa, e Rony e Gina perceberam. À noite, depois do jantar, resolveram deitar logo, pois iriam cedo ao Beco Diagonal no dia seguinte.


No quarto em que estava com Harry, Rony que ainda não dormira, puxou conversa com o amigo:


_ Harry, você está acordado?


_ Sim. O que foi? – ele respondeu. Não conseguia dormia, Hermione não saia de sua cabeça.


_ Posso te perguntar uma coisa? – disse meio receoso.
_ Claro, pergunte.


_ Está rolando alguma coisa entre você e a Mione? – perguntou naturalmente. Harry só faltou cair da cama com a pergunta.


_ Não, por quê? Não entendo a pergunta. – tentou disfarçar, queria entender o porquê da pergunta.


_ Nada. Mas é que você estava olhando de um jeito diferente para ela. Você parecia que estava a admirando, parecia estar encantado, sabe... como se estivesse apaixonado.


_ Eu realmente não sei do que está falando, eu a olhava como sempre. – mentiu. Não compreendia como Rony percebeu aquilo. Ele que sempre fora tão desligado para esse tipo de coisa.


_ Olha Harry, se não quiser me contar não conta. Só que achei mesmo que você olhava diferente para ela. Tava com olhar de apaixonado.


_ E desde quando você sabe qual o olhar dos apaixonados? – questionou o amigo.


_ Desde que eu me apaixonei. – respondeu naturalmente.


_ Você o que? Por quem? Por que não me contou? – ficou atônito com a resposta do amigo.


_ Eu estou namorando a Luna, Harry, desde o inicio do verão. Noa encontramos algumas vezes nas férias, e me apaixonei por ela. Vivo escutando da Gina o tempo todo que estou com esse tal de “olhar apaixonado”, e achei que deveria ser parecido com o seu. Ah, e desculpe por não ter contado, eu até tentei, mas você não escrevia muito, não pergunta das minha férias, e parecia não estar interessado.


_ Mas se eu tinha acabado de perder meu padrinho! – falou aborrecido.


_ Eu sei Harry, não estou te culpando. Eu só não me senti a vontade para contar antes. – Rony parecia preocupado em provar para o amigo que não queria esconder aquilo dele. Harry então voltou a si e percebeu que estivera ausente na vida dos amigos e com isso estava perdendo muitas coisas.


_ Desculpa Rony! A culpa foi minha. Mas eu estava realmente triste. – ele se lembrou também que estava preocupado com a profecia, mas não queria falar sobre isso agora. – Mas acho que já estou me conformando mais agora. Eu só precisava de tempo. Sei que Sirius não ia querer que eu ficasse me condenando ou triste pelos cantos.


_ Com certeza, cara. – Rony levantou-se e deu um abraço em Harry. – Bem-vindo de volta!


_ Obrigado, principalmente pela paciência. Sim...mas me conte sobre seu namoro. A Luna? Pensei que não gostasse dela.


_ Acontece, he-he-he. Estamos namorando à quase um mês. Ela é uma pessoa bem legal, meio, meio, como é que eu posso dizer, diferente as vezes, mas é muito legal. – disse e sorriu para o amigo que retribuiu.


_ Fico feliz por você. Bem boa noite, vamos dormir agora. – Harry tentou encurtar ao máximo a conversa antes que Rony lembrasse de como essa surgira.


_ Não tão rápido Harry. Não vai me contar mesmo não? – ele olhou para o amigo, que sentou na cama novamente e disse.


_ Está bem! Mas, eu não tenho certeza ainda. Eu apenas acho que estou gostando dela. – confessou. Rony deu uma risadinha.


_ Que bom Harry. Desejo sorte para vocês. Acho que ela também gosta de você. Alias, por que você não pergunta a ela?


_ Você está louco? Eu nem tenho certeza dos meus sentimentos ainda. Alem do mais não quero por em risco nossa amizade. E se ela só gostar de mim como amigo? Não posso arriscar.


_ Mas você devia perguntar. E se ela gostar de voê?


_ Se ela não gostar posso perder a amizade dela. É um preço muito alto pra mim, então vou tentar ter certeza antes. Vou pensar num jeito.


_ Você quem sabe. Mas e se você gostar dela de verdade, sabe...se você a amar, e não for correspondido?


_ Não sei o que faria.


_ Poderia tentar conquista-la.


_ Ah ta Rony. Como eu poderia conquistá-la? Se já passei 6 anos com ela e não a conquistei por que seria diferente agora?


_ Hum...Vou pensar em algo. Boa noite. – virou-se com um sorriso nos lábios. Queria juntar os amigos, e pensaria numa coisa para tal. Harry por outro lado, começou a achar um erro ter contado aquilo pra Rony. Que será que ele pensaria em fazer? E foi pensando nisso que adormeceu. Tivera um sonho com Sirius e seus pais. Eles pareciam felizes juntos, sorriam e conversavam, e acenavam de longe para Harry. Nunca tivera um sonho assim, então teve uma noite tranqüila. Seu coração tinha esvaziado todo remorso e sentimento de culpa. Lembraria sempre do padrinho, mas agora finalmente aceitara a sua morte.


Enquanto isso, no quarto das garotas Hermione organizava suas coisas, e separara o dinheiro e a lista de coisas do que iria comprar na manha seguinte. Gina olhava para ela com um sorriso maroto nos lábios, e quando Hermione virou para a amiga não pôde deixar de perguntar o porquê daquele sorrisinho. Ela sabia que quando Gina dava aquele tipo de sorriso era porque ou estava aprontando alguma ou pensando alguma besteira.


_ O que foi? Por que ta me olhando assim em dona Gina? – ela perguntou a amiga.


_ Porque você mesmo não me diz em Hermione Granger. – Hermione não estava entendendo nada. Então perguntou:


_ Eu? Mas o que você quer que eu diga, se é você quem está pensando coisas de mim.


_ Não estou pensando coisas de voe Mione. Apenas queria que você me contasse por vontade própria.


_ Mas contar o que Gina, eu juro que não faço idéia do que você está falando.


_ Não sabe eim? – continuava com o sorriso maroto que já estava incomodando Hermione. – Pensa que eu não vi o jeito que vocês estavam se olhando?


_ Eu e quem, posso saber? – Hermione corou. Será que Gina percebera que ela de vez em quando ficava observando Harry? Há algum tempo começou a achar que talvez estivesse interessada no amigo, mas não tinha certeza ainda.


_ Você e o Harry! Vocês estavam com olhares bem diferentes, alem do mais você ate deu seu medalhão para ele.


_ Não Gina, você está enganada. Nós não estamos nos olhando de forma diferente, e eu dei aquele medalhão para ele porque achei que ele estava mais precisando dele do que eu. Só por isso.


_ Sei...Não pense que me engana viu?


_ Não estou enganando ninguém. Eu e o Harry só somos bons amigos.


_ Ta certo. Vamos dormir então. Boa noite. – “Vocês são lentos, isso sim!” - Gina pensou.


_ Boa noite. – “Estou encrencada. Se eu realmente estiver gostando do Harry, a Gina vai notar rapidinho.” – ela ficou pensando no assunto. Será que Harry também estava olhando diferente para ela? “A gina deve estar enganada.” – tentava se convencer. Logo adormecera também.


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