Capítulo 8



CAPÍTULO VIII


 


 


Estavam sentados à mesa da cozinha de Gina, consumindo o jantar delicioso que Harry preparara enquanto ela trabalhava em uma reportagem de última hora para a edição de amanhã do Profeta. Bife de panela, purê de batata, cenouras cozidas. Gina saboreou cada garfada.


— O jantar estava uma delicia... Vou ficar mal acostumada! – Gina exclamou limpando o prato;


Harry riu.


— Viu o que está perdendo em não casar comigo?! – Gina colocou a língua em protesto e Harry riu mais ainda. – Gina... Bom, sua mãe já sabe do bebê, Hermione também, acho que devemos contar para o resto da família... Gina não tem como esconder mais – apontou discretamente para o abdômen, que já apresentava sinais de dilatação.  


— Harry... – Gina mexeu-se na cadeira. – Eu sei. Ah... Não tenho escolha, né?! O que acha de ir comigo à Toca domingo?


— Perfeito — assegurou ele. — Vou treinar alguns feitiços de defesa, caso seja necessário...


— Se você não quiser, não precisa ir. O bebê é mais responsabilidade minha do que sua... — afirmou Gina.


— Errado — afirmou Harry, meneando a cabeça. —  Sou tão responsável quanto  você... Precisa-se de dois para se ter um bebê. Gina, estou com você nessa, você querendo ou não!


— Desculpe... Acho que os hormônios me fazem falar coisas feias... Você está sendo maravilhoso comigo Harry. – Gina tinha os olhos cheios de lágrimas.


— Hei... Não chore! — protestou Harry.


— O jantar estava fantástico. Estava mesmo saboroso, Harry, e gostei muito. — Ela fez uma pausa. — E então, acabaram com os diabretes? Você já falou com o proprietário...


— Ah... – Harry procurou olhar para o outro lado, afinal Gina não sabia que ele era o “proprietário”. – Bom... Que nada. Deixei dois recados, mas ele ainda não deu retorno. Mas… vou tentar novamente amanhã.


— Oh.


— Não se importa que eu use o seu sofá de novo, não é, Gi? Quero dizer, se for contra, posso procurar um hotel ou ficar na casa do Rony e da Mione.


— Não, pode ficar — respondeu Gina. Embora mal tivesse pregado o olho na noite anterior, por estar ciente demais da proximidade de Harry. — Ora, não sou idiota. Cheguei em casa e o jantar estava na mesa, os armários cheios de mantimentos, e meu apartamento, um brinco. Você é um colega de apartamento bastante desejável.


Harry teve vontade de espetar o garfo no coração. Agora ganhara o título de colega de apartamento? Raios. Não, não devia se desanimar. Havia apenas começado a luta.


— Eu tinha tempo livre, só isso — justificou, dando de ombros. — O que fiz não foi grande coisa. Gosto de cozinhar e…


— Você não suporta bagunça — completou Gina, sorrindo. — Arrumou a casa porque estava ficando doido.


— Bem, mais ou menos. Sabe, Gi, gosto das coisas no lugar... Herança de quando morava com os Durley´s...   — comentou mudando logo de assunto. — Ah, Rony, nos chamou para jantarmos com ele e Hermione na sexta... Aniversário dela, lembra?


Gina ergueu-se na cadeira e olhou ao redor.


— Sei... — Passou a mão na barriga. – Não dá para esconder mais... Ah, chamei a Mione para ser a madrinha, espero que não se importe.


— Claro que não Gina! Já havia pensando nisso... Então Rony será o padrinho? – Gina assentiu. – Teremos que contar para ele antes de domingo então?


__ Rony é meio lerdo...  Contaremos para todos no domingo! – Gina comentou. – Meu irmão não irá perceber se estou ou não acima do peso.


— Sim! — concordou  Harry, inclinando-se em sua direção e pegando sua mão. – Gina...


Gina puxou a mão rapidamente.


__ Vou me matricular no curso para gestantes... – Falou de repente. - Hermione disse que seria bom...


—  Posso lhe acompanhar? – Harry recolheu a mão. – Os pais também participam desses cursos, sei por que um auror comentou que estava fazendo quando a mulher dele estava grávida.


- Sim... Não... – Gostaria muito que Harry estivesse com ela no curso. – Se você estiver na cidade, pode ir comigo... Quando será a próxima viagem?


— Oh, não sei... -  Harry parecia distraído. – Como está o trabalho? Gi, você me parece tão cansada... Não está trabalhando demais?


__ Harry! Os campeonatos já estão nas finais...  Administrar a  sessão de esportes do maior jornal da comunidade bruxa não é fácil,  quando chego em casa, só quero descansar... Me sinto pesada!


— Isso é compreensível Gina — Harry falou solicito. – Ainda bem que estou aqui! Quero cuidar de você!


— Isso foi gentil — Gina sorriu. – Hermione sugeriu que eu entre em licença depois do ano novo... Assim, terei mais tempo para me ajustar para receber o bebê...


Harry ergueu as sobrancelhas.


— Gi... Você vai parar de trabalhar! – Não foi uma pergunta, mas uma afirmação. –Quando o bebê nascer... Acho que eles dão trabalho... Bom, você vai precisar de mamadeiras prontas, não poderá ficar sem fraldas no meio da noite e terá de manter a roupa lavada em dia.


Gina franziu o cenho ainda não havia pensando em como faria quando o bebê chegasse.


— Eu vou amamentar no peito Harry... – Gina foi convicta. – Mas você  tem razão. Vou precisar me organizar para receber meu filho... Farei isso logo. Hum, preciso pensar no quarto, no enxoval… De como farei quando ele nascer, vou precisar de uma babá mais tarde, pois vou voltar a trabalhar. Preciso nos sustentar!  Preciso me organizar a partir de agora, economizar ou terei problemas quando o bebê chegar. Como farei isso sozinha?


— Gina... Você e eu precisamos nos organizar para receber o nosso filho. – Harry pegou a mão dela. – E quanto ao sozinha... Eu estou aqui! Não precisa se preocupar com dinheiro, não irá faltar nada para o nosso bebê... – Harry fez uma pausa. – Er... Se a gente casasse, você  não estaria tão sozinha...


— É... Não sei, e quando você viajasse sem dia para voltar.  — avisou ela. — Eu não ficaria sozinha da mesma forma?


— Gina... — Harry ficou sério de repente. — Eu poderia rever minhas viagens... Gina, eu realmente quero fazer parte da vida do nosso filho, ajudar você a cuidar dele, passar noites mal dormidas, levar ele ao parquinho, ensinar a jogara quadribol...


— Oh, você terá tudo isso Harry, mas não precisamos nos casar para isso! —Gina argumentou. – Vamos acabar nos magoando se fizermos isso Harry!


Harry franziu o cenho.


 — Fiz torta de cereja com base em uma receita. — Levantou-se apressado para pegar a torta.


Gina arregalou os olhos.


— E? Receita de quem?


— De meu pai. Acho que meu pai cozinhava... Quando tirei algumas coisas da casa de Godric’s Hollows, achei um caderno de receito com anotações do meu pai... Quase um diário “Lílian adorou minha torta de cereja, acho que o bebê, também pois ela devorou... ” Minha mãe devia estar grávida de mim... Tem várias anotações sobre jantares, receitas, se minha mãe havia gostado... Meu pai adorava cozinhar para ela... - Assim, como eu para você Gi, completou mentalmente.


— Espantoso — avaliou Gina, Harry dificilmente falava dos pais falecidos, sabia que era doloroso. — Por que nunca me contou isso antes?


— O assunto não surgiu, acho. Agora, apareceu, porque estamos morando juntos. – Falou melancólico, ainda doía à perda dos pais, era uma ferida que nunca iria cicatrizar.


—Harry? Não estamos morando juntos, estamos apenas… - Gina calou-se, falar dos pais era difícil para ele e ela não queria chateá-lo mais falando que não eram um casal, no fundo Harry ansiava por ter uma família, por recuperar aquilo que um dia ele perdeu, e de alguma forma ela estava lhe negando.


— Estamos morando juntos! — teimou Harry. — Fazemos as refeições, dormimos, passamos o tempo sob o mesmo teto. Isso, em minha opinião, é morar junto.


— Sim, mas a expressão morar junto implica duas pessoas estarem tendo… um relacionamento. Quero dizer… — Gina ergueu o queixo e falou irritada. — Não estamos dormindo juntos.


— É verdade — admitiu Harry, pensativo. — Claro, podíamos fazer amor, se quiséssemos. — Deu de ombros. — Mas não queremos.


Gina franziu o cenho.


— Não queremos?


— Claro que não — respondeu Harry, fitando-a com atenção. — A noite de amor que partilhamos foi um acaso feliz, fruto de uma série de circunstâncias que resultaram em… — Pigarreou. — A verdade, Gina, é que resultou no ato de amor mais lindo que já partilhei com alguém em toda a minha vida.


— Oh, eu sei! — confessou Gina, sonhadora, fitando o espaço. — Não vou discutir quanto a isso, Harry. Foi tão… esqueça!! — Recompôs-se.


— Não posso. — Ele pousou a mão sobre a dela na mesa. — Tentei. Acredite. Mas simplesmente não posso apagar as lembranças da nossa noite juntos. Sem mencionar que resultou no nosso garotinho, algo ainda mais difícil de esquecer. Aquilo definitivamente aconteceu, Gina, e foi… foi muito especial.


— Sim — concordou ela suave. — Sim, foi.


O calor da mão de Harry subia pelo braço dela, alcançando os seios como uma corrente elétrica. Agora, espalhava-se por todo o seu corpo, aquecendo cada célula.


Por que Harry lhe causava tal impacto sensual? Tratava-se de seu melhor amigo, não seu amante. Bem, fizeram amor naquela noite gloriosa, mas… Arre, era tudo tão inquietante e confuso.


Gina recolheu a mão e levantou-se.


— Você cozinhou, eu arrumo a cozinha. E justo.


— De jeito nenhum — protestou Harry. — Você trabalhou o dia inteiro, Gi. Eu só passei no escritório e entreguei meu relatório. Vá erguer os pés e eu cuido da bagunça aqui.


— Você também fez as compras, limpou o apartamento e preparou uma refeição maravilhosa. — Gina meneou a cabeça. — Não, eu vou arrumar a cozinha. Afinal e só dizer alguns feitiços...


Harry se levantou.


— Vamos entrar em um acordo, está bem? Faremos isso juntos.


— Assim está bem — concedeu ela. — Vamos acabar na metade do tempo. Então, vou vestir meu robe verde e ler um livro ótimo que Mione me recomendou sobre gravidez. Não pense que vou usar o robe verde por estar preocupada ou indisposta. Eu o uso às vezes simplesmente porque é confortável.


— Você usava o robe verde na noite em que… — Harry pigarreou e recolheu os pratos da mesa. — Não tenho certeza se serei capaz de vê-la naquele robe horrível sem me lembrar de… Esqueça.


— Talvez seja melhor não usá-lo enquanto você estiver… enquanto estivermos… Eu tenho um robe rosa...


— Morando juntos! — completou ele, levando os pratos a pia. — Um raio não vai cair na sua cabeça se você disser isso, Gina. Nós estamos morando juntos.


— Está bem, está bem!! — concordou Gina, se isso o deixava feliz. — Então… estamos… estamos morando juntos. Mas só até você exterminar os diabretes.


— As o quê? Oh! Sim! As pragas. Claro, elas deviam pelo menos pagar o aluguel, se vão morar no meu apartamento. — Ele  apontou a varinha para a pia e lançou  alguns feitiços. Gina apontou sua varinha para o fogão e quase que no mesmo instante, esse começou a ser limpo, as panelas foram flutuando até a pia, o resto da comida colocado em potes.


— Não acha estranho os diabretes terem invadido só o seu apartamento? Não vi uma sequer aqui.


— Quem sabe o que se passa na cabeça de um ser daquele? Ei, tem jogo de quadribol hoje  na rádio, vai ser disputado.


— Mas eu quero ler o livro! — resmungou Gina.


— Gi, você pode ler o livro outra dia. E depois você não é editora esportiva do jornal, não tem que acompanhar os jogos de quadribol?  — acusou Harry, colocando no lixo o resto de algum alimento.


— E para isso que tenho vários repórteres trabalhando comigo... — informou ela. — E depois é um jogo da séria B.


— Hum — grunhiu Harry. Verificando se tudo já estava limpo. — Pronto. A cozinha está arrumada.


— E, e eu não ajudei muito.


— Não se preocupe com isso. Ouça, vou escutar o jogo bem baixinho enquanto você lê seu livro! Que tal?


— Você é um gênio. - Gina sorriu.


— Não, só um homem tentando lidar com o desafio que é morar com uma mulher.


— E está se saindo bem! — afirmou Gina. Pôs-se na ponta dos pés para beijar Harry no rosto.


Ele voltou a cabeça no momento exato, e seus lábios se roçaram de leve. Fitaram-se nos olhos, e o tempo pareceu congelar. Seus corações dispararam.


Cada um deu um passo à frente para diminuir a distância. Gina levou os braços ao pescoço de Harry, e ele a envolveu pela cintura.


Ele aprofundou o beijo, e ela correspondeu com total abandono, saboreando o gosto dele, deleitada com os braços fortes e a onda de calor que lhe invadia o corpo.


Gina percebeu a ereção dele, excitando-se ao saber que Harry a queria tanto quanto ela o queria. O momento tinha uma qualidade sensual, que os enredava com mais força… mais ardor… e não permitia que se soltassem.


Harry gemeu. Gina também emitiu um som de abandono.


Gina Weasley!  Chamou a consciência. O que pensa que está fazendo?


Ela interrompeu o beijo, respirou fundo e recuou um passo, forçando Harry a liberá-la.


— Isso… — Respirou fundo. — Isso não devia ter acontecido.


— Por que não? — questionou Harry. — Por que não, Gina? Desejamos um ao outro. Não há nada de errado nisso.


— Nada de errado? — protestou ela, levando as mãos aos quadris. — Céus, Harry, é deselegante. Estamos falando de luxúria aqui. Sexo. Não amor entre duas pessoas, amor pleno, apenas sexo fisicamente satisfatório.


— Não! — discordou ele, meneando a cabeça. — E mais que isso. Não somos estranhos que se encontraram em um bar de solteiros e decidiram ir até o fim. Nós nos respeitamos, conhecemos um ao outro melhor do que algumas pessoas se conhecem durante uma vida inteira. Nós nos amamos também, do nosso jeito. Somos amigos, Gina, e isso conta muito, de verdade.


— Mas não basta! — afirmou ela, as lágrimas brotando.


— Basta, sim! — teimou Harry, agarrando-a pelos ombros. — Não percebe, Gi? Nossa amizade é base sólida para um casamento. Podemos fazer dar certo, se estivermos determinados, se concordarmos que é isso o que queremos. Seremos uma família. Você, eu e o nosso filho. Será ótimo, Gi. Será.


— Não, não, não! — refutou ela, enxugando as lágrimas. — Quando o nosso filho perguntar como nos apaixonamos o que vou dizer? “Mamãe como era, o que sentia, o que pensava. Como soube que papai era sua alma gêmea para a eternidade?" - Gina o encarou: — O que direi a ele, Harry? "Bem, filho, não foi bem assim. Seu pai e eu éramos apenas amigos que sentiam atração um pelo outro. Almas gêmeas? Não. Apaixonados? Não, nunca chegamos a esse ponto. Éramos amigos,  parceiros. Éramos…"


— Pare, Gina, pare.. — ordenou Harry, soltando-a. — Basta. E depois você sempre disse que se apaixonou por mim quando tinha dez anos e...


Ela se abraçou.


- Harry... Lamento, mas o que senti por você quando éramos crianças, adolescentes não foi amor... Foi, foi instinto maternal – Gina conclui. – Harry, você era o menino mais carente, mais sozinho, mais triste que eu já tinha visto... Sinto muito, mas é verdade... Meus instintos maternais vieram à tona, sentia que precisava cuidar de você, lhe proteger... Sua vida era tão difícil e você era tão sozinho! Eu confundi amor com carinho...


- Gina... Nós namoramos! – Harry falou em um fio de voz.


- Lembra, o ano passado o Ted ficou o ano todo lhe incomodando que queria aquela vassoura e você só deu para ele no Natal. – Harry assentiu. – Ele brincou por duas semanas, como se não houvesse outro brinquedo, depois deixou jogada em um canto... Bom, eu era uma criança que queria muito algo, quando consegui perdeu a graça! Entendeu... Harry se fosse amor de verdade eu não teria aceitado quando você me dispensou, eu teria lutado por você quando tudo se acalmou, não teria deixado você ir embora... Mas eu não fiz nada disso!


- Gina... – Harry tentava entender as palavras dela e aceita-las.


— Por que está disposto a aceitar menos do que sonhou ter com uma mulher, Harry? Vem procurando sua alma gêmea, esperando encontrá-la e ter tudo, assim como meus irmãos; - E continuou: — Só porque criamos uma vida juntos não significa… Oh, Harry, não percebe? Não estamos apaixonados um pelo outro como devíamos, para planejar uma vida juntos como marido e mulher. Simplesmente, não… não estamos apaixonados.


— Como sabe? — rebateu ele, erguendo a voz. — O que a torna especialista no assunto, Gi? Seus romances... Dino, Phillip, Brian... Não me lembro de você estar apaixonada por eles. - Justificou: — Sua família está convencida de que as almas gêmeas são também as melhores amigas umas das outras. Como sabe que eu e você, amigos que somos, não somos também almas gêmeas? Já pensou que podemos estar apaixonados e não saber?


Gina ergueu o queixo.


— Não seja ridículo. Nós saberíamos, se fosse verdade.


— Oh, mesmo? Bem, explique-me então. Quais são os sinais, os sentimentos, as emoções… o que uma pessoa experimenta quando está apaixonada? Vamos, diga.


— Bem, como posso saber? — rebateu ela, erguendo a voz também. — Nunca me apaixonei na minha vida inteira admito, me sentia bem com Phillip, mas não a ponto de casar, por isso terminei. Eu… eu imagino que… que uma pessoa simplesmente sabe quando… simplesmente sente… simplesmente… — Agitou as mãos. — Não faço a mínima ideia de como duas pessoas percebem que estão apaixonadas. Não sei.


Harry suspirou.


— Nem eu. Mas o que temos é bastante para um casamento e para criar uma criança. – Não estava apaixonado por Gina, mas porque a imagem de uma menina correndo e acenado para o irmão na locomotiva não saia de sua cabeça, só queria que aquele aceno também fosse para ele.


— Não. Não basta.


— Está bem! — desistiu Harry. — O assunto está encerrado… por enquanto. Vou ouvir meu jogo. Seja camarada e me sirva uma fatia de torta, sim? Obrigado, colega.


— Não precisa ficar tão aborrecido...  Harry! — protestou Gina às costas dele.


Sobressaltou-se quando ele bateu a porta do banheiro. Então, sem querer, levou os dedos aos lábios ainda latejantes devido à intensidade do beijo que partilhara com Harry. A seguir, acariciou o abdome dilatado.


— Oh, benzinho — murmurou, vertendo lágrimas. — Estou tão confusa, tão desnorteada. Sua mamãe está um bagaço, querido. Só espero poder entender meus sentimentos complexos, porque meu relacionamento com seu papai… meu futuro inteiro… estão em jogo.


 


 


*****************


N/B: *suspiro* Eu definitivamente detesto esses jogos! Os sentimentos de pessoas que se amam, tentando evitar o inevitável, trazendo lágrimas e dores desnecessários! Mas, verdade seja dita! Harry está caminhando! A Tapada da vez é a Gina! Beijos, Alessandra (Sandy Meirelles).


 


N/A: Hoje é sexta-feira... Capítulo fresquinho para vocês! Nossa, já estamos no oitavo capítulo, isso quer dizer que só falta quatro capítulos para essa história chegar ao fim... sniff!!! Mas foi muito legal escrever, ou melhor, adaptar para o universo HP...  bom, pessoal, no próximo capítulo, os Weasley’s saberem do bebê, mas já aviso, vai ser super tranquilo (até a Gina ira comentar que espera mais,kkkkk) e também finalmente esses dois lerdinhos vão entender o sentem um pelo outro... então até lá – sexta feira como sempre! Muito obrigada, continuem lendo, comentando... Bjs!


 


Beijos para todos e um especial para:


Ceciliah Weasley,


Rayane Tavares,


Camila Silveira Martins,


Flavinha,


Laís Viana,


Katharina Rocha,


Raíssa Duerre,


Bianca,


 Natascha,


Quézia,


Tukinha Weasley.


 


 


 


 


Valeu


Daiana

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