CAPÍTULO XV – Seguindo as Pist

CAPÍTULO XV – Seguindo as Pist



CAPÍTULO XV – Seguindo as Pistas


 


Hermione sentiu um arrepio na espinha. Seria possível que a velhinha esquecida soubesse mesmo algo sobre o livro? Por um momento, Hermione perdera a voz e foi Harry quem salvou a situação.


- Conhece esse livro? – ele perguntou.


- É claro que conheço, assim como todos na família. Trata-se do livro mais valioso da coleção de papai.


- É esse o título? Livro das Rainhas?


- Título? - Liliane fitou-o com expressão estranha. - Do que está falando, meu jovem? Parece não saber que livro é.


- Não sei. - Harry admitiu, à beira do desespero. - Estamos tentando encontrá-lo.


A tia lançou-lhe um olhar descorçoado.


- Espere um instante, rapaz. Diz ser um Potter, mas não conhece o Livro das Rainhas?


- Não. Foi por isso que vim falar com a senhora. A família perdeu o livro e estamos tentando encontrá-lo.


- Perderam o livro de orações da rainha Elizabeth? – Liliane inquiriu, horrorizada.


De repente, as peças do quebra-cabeças se encaixaram.


- Agora tudo faz sentido! – Hermione exclamou. - A mancha que pensei ser bolor, era um apóstrofe. The Queen’s Book, “o livro da rainha”. Era tão conhecido entre os Potter, que eles saberiam imediatamente do que se tratava. E, se pertenceu à rainha Elizabeth, era valioso demais e jamais seria jogado fora. Margaret foi muito esperta ao usar um livro que permaneceria lá.


- Verdade, exceto pelo fato de que o livro não permaneceu em Haverly. - Harry lembrou-a.


- Do que vocês estão falando? Não compreendo uma palavra. – Liliane queixou-se.


- Tia Liliane, já se passou muito tempo, desde que a senhora viveu na Mansão Haverly. A senhora se casou e mudou-se de lá, há quase setenta anos. Em algum momento, o livro da rainha se perdeu. Lembra-se de sir Richard, seu sobrinho?


- O que Richard tem a ver com o livro?


- Bem, ele não gostava de livros como a senhora, seu irmão e seu pai.


- Sim, eu me lembro. Meu irmão vivia triste por isso.


- Ele não dava a menor atenção a qualquer livro. O filho dele, Thomas, era igual ao pai. E foi durante a vida de um deles que o livro desapareceu. Hoje, ninguém nem sabe do que se trata.


- Isso é absurdo! – ela exclamou, chocada. – Como poderia ter desaparecido?


- Quando foi a última vez em que a senhora viu o livro?


- Não me lembro. Acho que faz muito tempo... quando eu ainda era criança.


- Seu pai costumava guardá-lo na biblioteca?


- Não! Era valioso demais. Ele o mantinha em um pequeno cofre, no guarda-roupa do quarto dele. Às vezes, papai retirava o livro da rainha do cofre, para que eu pudesse apreciar as jóias:


- Jóias? – Hermione inquiriu, apreensiva. Seria possível que algum Potter houvesse encontrado o dote, afinal?


- Sim, as jóias da capa. Vocês realmente nunca o viram?


- Não.


- Pode nos dizer como era a capa? – Harry pediu. – Assim, poderemos reconhecê-lo, se o encontrarmos.


- Era um livro de orações, não muito grande. A capa era de couro, com inscrições douradas. Havia três pedras preciosas na lombada. Um rubi e dois topázios. Pequenas pérolas enfeitavam as bordas. Na capa, lia-se: “O Livro das Preces Cristãs”. Na primeira página, havia a dedicatória: “A Sir Everard, meu leal cavaleiro”. E estava assinado “Elizabeth R.” Foi um presente. A rainha se hospedou na Mansão Haverly e deu o livro a Sir Everard, antes de partir.


- A senhora faz idéia do que pode ter acontecido com o livro? – Hermione perguntou.


- Não. – Liliane respondeu, preocupada. – Deveria estar lá.


 


- Acha que está lá? – Hermione perguntou, durante a viagem de volta. – Você pareceu saber do cofre a que sua tia se referiu.


- Sim. Há um pequeno cofre, no meu quarto de vestir. Imagino que, antigamente, era usado para guardar objetos de valor, mas papai instalou um cofre no escritório. Hoje, as jóias, escrituras e ações estão lá. Quanto ao cofre no meu quarto, era onde papai guardava documentos oficiais. Já examinei tudo o que há lá dentro, várias vezes. Posso assegurar que não há livro algum.


- Agora, ao menos, sabemos exatamente o que estamos procurando. – Hermione concluiu entusiasmada. – Vamos encontrá-lo!


- Sim. Mamãe ou vovó devem se lembrar do que aconteceu ao livro..


Hermione mal podia esperar pelo momento que chegassem em Haverly. Na véspera, quase perdera a esperança de encontrar o segundo mapa. Todos os sonhos de um futuro para Chesilworth haviam parecido prestes a cair por terra. E, embora ela soubesse ser puro egoísmo, tinha de admitir que a maior parte de sua tristeza devia-se ao fato de que, se não encontrassem o mapa, ela não teria mais motivos para continuar hospedada na casa de Harry. Agora, porém, uma ampla gama de possibilidades se abria diante de seus olhos.


Quando chegaram à Mansão Haverly, tiveram a infelicidade de deparar com Joanna, que certamente, estivera junto a uma das janelas, esperando por eles:


- Sir Harry. – chamou, aproximando-se depressa. - O dia foi tão longo sem a sua companhia! Foi uma grande malvadeza deixar-me na companhia de crianças o dia todo!


- Ora, mas pensei que havia se tornado uma grande amiga de minha irmã. – Harry retrucou com voz aveludada, ao mesmo tempo em que se esquivava de ser agarrado pelo braço.


Por um momento, Joanna pareceu prestes a perder a compostura, mas recuperou-se rapidamente.


- Ah, mas eu não me referi à querida Georgette...


- Sabe onde está minha mãe?


Joanna foi apanhada de surpresa pela súbita mudança de assunto..


- Não, não sei.


- Sinto muito, mas teremos de deixar nossa conversa para mais tarde, Srta. Moulton. Preciso falar com minha mãe, imediatamente. Agora, se nos der licença...


Sem esperar pela resposta, Harry conduziu Hermione para a porta.


- Mas nem tivemos oportunidade de conversar. – Joanna protestou.


- Teremos tempo de sobra para conversar, esta noite, Srta. Moulton.


- Vou esperar ansiosa. – ela praticamente gritou, com sua voz estridente.


Harry levou Hermione a uma pequena sala de estar, onde encontraram Lílian e lady Potter. As duas receberam-nos com sorrisos.


- Olá, querido. Como vai tia Liliane? – a mãe perguntou.


- Ela parece prestes a ser pulverizada por uma brisa mais forte, mas a enfermeira diz que ela goza de perfeita saúde.


- Devemos visitá-la, Lílian. – lady Potter declarou. – Nunca me dei muito bem com ela, mas creio que nessa idade, uma pessoa goste de receber visitas de seus parentes.


- Ela não fazia a menor idéia de quem eu era. – Harry continuou.


- Isso é muito triste. Então, ela não sabia nada sobre o livro?


Harry sorriu.


- Quanto a isso, não houve o menor problema. Ela soube exatamente do que estávamos falando. Não se trata de um livro qualquer. Alguma de vocês ouviu falar de um livro de orações, que foi dado a Sir Everard Neville pela rainha Elizabeth?


Lady Potter franziu o cenho.


- Tenho uma vaga lembrança de ter ouvido algo sobre um livro de orações. O pai de sir Richard orgulhava-se muito de possuí-lo.


- Ao que parece, era um tesouro de família. Pertenceu à rainha Elizabeth e ela o deu, com uma dedicatória, a sir Everard, o que tornaria o livro muito valioso. Além disso, tinha pedras preciosas na lombada e pérolas em torno da capa.


- Ora, mas eu vi esse livro! – Lílian exclamou.


- Eu também. – a sogra acrescentou. – Sir Richard guardava-o em um pequeno cofre.


- Não está mais lá. Já examinei aquele cofre muitas vezes.


- Não, não está. – a mãe confirmou. – Há anos, Thomas queria comprar alguns cavalos de raça, para reprodução, mas não tinha dinheiro, na ocasião. O velho Stanley aconselhou-o a não vender ações, nem terras. Então, ele vendeu uma porção de coisas antigas, da casa. O saleiro de prata, a estátua quebrada que ficava a um canto da sala de música, embora eu nunca tenha compreendido como alguém poderia querer uma coisa como aquela, mesmo sendo grega, ou romana, nem sei. O tal livro com jóias na capa foi um dos itens vendidos. – Lançou um olhar de simpatia para o filho. – Sinto muito, querido, mas aquele livro não nos pertence há muito tempo.


Por um longo momento, Hermione limitou-se a olhar fixamente para Lílian incapaz de assimilar o duro golpe que acabara de sofrer. Então, sentou-se em uma poltrona, com um suspiro cansado.


- Está se sentindo bem, minha querida? – Lílian perguntou, preocupada. – Esse livro é tão importante?


- Sim. – Harry encarregou-se de explicar. – Os Granger são grandes estudiosos, mamãe. Esse livro é... é parte da história da família.


- Ah... – a mãe murmurou, um pouco menos confusa.


Harry andou de um lado para o outro e, então, foi se, ajoelhar diante de Hermione, tomando uma das mãos dela entre as suas.


- Não se preocupe. Vamos encontrá-lo. – assegurou com um sorriso. – Um livro valioso como aquele não poderia ter, simplesmente, desaparecido. Deve existir um registro da venda. – Voltou a se levantar. - Mamãe?


- Sim, querido.


- Papai costumava negociar com algum livreiro em particular?


Lady Potter emitiu um ruído pouco feminino.


- Não faça perguntas absurdas, Harry! Meu filho, Thomas, gostava de livros tanto quanto o pai dele. Como teria um livreiro em particular, com quem negociar?


- Sendo um objeto valioso, certamente Stanley cuidou da venda.


- Provavelmente. Se estivesse vivo, Stanley provavelmente se lembraria.


- O filho dele ainda administra nossos negócios. Deve ter guardado os livros de registros de venda do pai. Escreverei para ele imediatamente. Mesmo que não tenha os registros, tenho certeza de que conseguiremos descobrir o paradeiro do livro. Mesmo que tenhamos de visitar todos os livreiros de Londres.


- Claro! – Hermione pôs-se de pé, sorrindo. – O Sr. Simons poderá nos ajudar. Por que não pensei nisso antes? Iremos a Londres e falaremos com ele. Se ele não souber de nada, tenho certeza de que saberá nos informar quem costuma comprar esse tipo de obra. Quando podemos partir?


- Vão a Londres? – Lílian indagou. – Assim, de repente?


Harry sorriu para Hermione.


- A Srta. Granger é uma mulher de ação, mamãe.


- Harry, Srta. Granger, pensem bem. – lady Potter falou com expressão chocada. - Não podem estar pensando em viajar para Londres, juntos.


- Ora, vovó, a Srta. Granger cortaria a minha cabeça; se eu insistisse em ir sozinho.


- Sem dúvida. Não permitirei que se divirta sozinho.


- Impossível! – lady Potter decretou.


- Sua avó tem razão. – Lílian concordou. – Vocês não podem viajar sozinhos.


Harry suspirou.


- Nesse caso, teremos de levar companhia apropriada. - Harry olhou para a mãe, quê sacudiu a cabeça com veemência.


- Não posso deixar Haverly, uma vez que temos hóspedes. – Lílian declarou.


- Não olhe para mim. – lady Potter advertiu-o, antes mesmo que ele se virasse para ela. – Sou velha demais para viajar.


Harry rangeu os dentes.


- Bem, vejo que teremos de levar a tia de Hermione.


Lílian exibiu um sorriso largo.


- Excelente idéia! 


- Para vocês, talvez. – o filho resmungou.


Harry imaginou-se dentro da carruagem, com as duas Moulton, e a viagem perdeu o encanto. Mas bastou um olhar para o semblante animado de Hermione para ele se esquecer do inconveniente. Seria capaz de suportar coisas muito piores, para vê-la feliz.


 


A felicidade de Ardis diante da perspectiva de ser hóspede de sir Harry Potter, em Londres, em plena temporada social, foi indescritível. Todos foram forçados a ouvir seus agradecimentos efusivos, além de insinuações sobre a afeição de Sir Harry por “uma certa jovem” ser o verdadeiro motivo do convite. Lílian limitou-se a sorrir. Na verdade, concordava com a Sra. Moulton, embora não fosse tola o bastante para imaginar que era em Joanna que o filho estava interessado.


Lady Potter chegou à mesma conclusão e, mais tarde, naquela noite, sussurrou ao ouvido da nora:


- Eu não me surpreenderia se Harry nos comunicasse intenções de casamento, em breve. O que me surpreende é o fato de ele ter escolhido justamente uma Granger.


- Ela parece ser uma excelente moça.


- Inteligente. Harry sempre demonstrou grande inclinação nessa direção. E ela não deve ter dinheiro algum, pois os Granger nunca foram bons nos negócios. Meu sogro deve estar se revirando no túmulo!


- Será divertido comprar o enxoval. – Lílian comentou, animada com a possibilidade.


Lady Potter assentiu.


- Só espero que as desagradáveis Moulton não fiquem aqui, para sempre!


Naquele exato momento, a Sra. Moulton cansava os ouvidos de Hermione, com suas convicções sobre a paixão de Harry por Joanna. A filha, por sua vez, parecia prestes a explodir de satisfação, enquanto ouvia as palavras da mãe. Hermione perguntou-se como as duas podiam ser cegas a ponto de não perceberem que Harry evitava Joanna o máximo que podia. Ele havia se fechado na biblioteca assim que a mãe e a avó haviam se retirado para seus aposentos.


- Tia Ardis, – acabou interrompendo a tia, pois já não suportava mais tanta tagarelice - tem certeza de que Sir Harry está interessado em Joanna?


A tia fitou-a, chocada.


- É claro que tenho! Por que mais ele nos convidaria para ir a Londres?


Hermione não poderia explicar que ele as convidara apenas para que ela pudesse acompanhá-lo, pois Ardis seria capaz de se recusar a ir. Assim, tentou outra estratégia:


- Ele chegou a conversar com a senhora sobre as intenções dele para com Joanna?


- Não, mas ainda é cedo demais para isso. Você não está familiarizada, como eu e Joanna, com os sinais de um homem apaixonado. Sir Harry está dando todos os sinais.


- Verdade?


- Ah, sim. Não viu quando ele apanhou o leque de Joanna, ainda há pouco?


- Ela derrubou o leque aos pés dele. O que mais ele poderia fazer?


- E, todas as noites, ele se senta ao lado dela, depois do jantar.


- Ora, Joanna praticamente cola-se nele, no momento em que o vê!


- Você está com ciúme! – Joanna acusou-a. - Pensa que não percebi que está interessada nele? Saber que ele prefere a mim fere o seu orgulho. Não viu como ele se sentou ao meu lado, esta noite?


- Você se sentou ao lado dele. – Hermione corrigiu. – Estava no sofá, quando ele chegou e, então, foi se sentar na poltrona azul.


Joanna lançou-lhe um olhar fulminante.


- Espero que não esteja pensando que ele tem algum interesse em você, só porque passam o dia todo naquela biblioteca, trabalhando nessa tolice de história de famílias. Homem nenhum gosta de mulheres que sabem tanto sobre livros.


Hermione decidiu não dizer mais nada. Era evidente que seria perda de tempo fazer a tia e a prima enxergarem a realidade.


- Bem, não creio que esta conversa vá chegar a algum lugar. – declarou. – Vou me deitar.


Saiu da sala ignorando o sorriso triunfante de Joanna, que acreditava haver derrotado a inimiga. Quando chegava à escada, parou. Era cedo ainda, e a expectativa de ir a Londres e encontrar o livro da rainha havia lhe tirado o sono. Decidiu que um passeio pelo jardim, ao luar, lhe faria bem. Assim, virou à esquerda e saiu por uma porta lateral.


Caminhou por entre os canteiros, permitindo que a luz do luar e o perfume das rosas a acalmassem. Quando chegou nos limites do jardim, onde alguns degraus levavam a um imenso gramado, parou para apreciar a paisagem noturna. Era possível divisar o pequeno lago artificial e a casa de veraneio, à sua margem.


- Já esteve lá?


Sobressaltada, Hermione virou-se e deparou com Harry, que sorria.


- Você me assustou! – queixou-se. – Como se aproxima, assim, tão sorrateiro?


- Esse é apenas um, entre os muitos talentos que possuo. Vim pelo meio dos canteiros, para alcançá-la. Estava na janela da biblioteca e vi quando você saiu.


- Achei que um passeio me acalmaria. Não consigo parar de pensar na viagem a Londres.


- Receio que tenhamos de adiar a viagem por alguns dias.


- Por quê?


- O administrador de minhas propriedades voltou a me visitar, hoje. Desde que chegamos, ele vem insistindo para que eu tome algumas providências, mas consegui adiar a tarefa até agora. Esta noite, porém, ele foi inflexível. Disse que preciso resolver alguns problemas, com urgência.


- Ah...


- Sinto muito, mas não tenho saída.


Hermione sorriu.


- Eu compreendo. Não posso esperar que passe o tempo todo comigo, cuidando dos meus problemas.


- Seus problemas são meus, também. Além disso, gosto muito mais de passar meu tempo ao seu lado, do que de qualquer outra pessoa.


Ficaram ali, parados, olhando um para o outro. Hermione disse a si mesma que não era uma boa idéia estar sozinha com Harry, à noite, no jardim.


- Preciso entrar. – murmurou.


- Eu também.


Nenhum dos dois se moveu.


- Você é linda. – Harry falou com voz suave. Hermione sorriu.


- O luar deve estar afetando a sua visão. Sou, simplesmente, passável.


- Passável! – Ele estendeu a mão para afagar-lhe os cabelos. – Sua pele parece cetim. Seu nariz é perfeito. Tem os olhos mais inteligentes e alegres que já vi. Como tudo isso poderia ser classificado como “passável”?


Hermione mal conseguia respirar.


- O senhor é minoria.


- Verdade? Ora, mas sou arrogante o bastante para acreditar que a minha opinião é a única que importa.


Hermione não conteve um sorriso.


- Sua boca – ele continuou, tocando de leve os lábios dela com as pontas dos dedos – é a boca mais tentadora que já tive o prazer de beijar.


Com isso, segurou o rosto dela entre as mãos e inclinou-se para beijá-la.


Embora fosse apenas um beijo rápido e suave, Hermione sentiu o corpo em chamas. Colocando-se na ponta dos pés, passou os braços em torno do pescoço de Harry e voltou a colar os lábios aos dele.


Harry gemeu baixinho e apertou-a contra si. Beijaram-se longamente, intensamente, acariciando um ao outro com mãos trêmulas pelo desejo crescente.


Quando a mente já não registrava nada além da determinação de fazer amor com Hermione, Harry descolou os lábios dos dela. Esforçando-se para não perder de vez a cabeça e deitá-la ali mesmo, no gramado, olhou em volta, à procura de um lugar onde pudessem se amar, sem serem surpreendidos.


Seus olhos pousaram no pequeno terraço construído nos limites do gramado, à margem do lago.


- Venha. – sussurrou, puxando Hermione pela mão.


 


 


 


 


Agradecimentos especiais:


 


Mila Helcias: que bom que gostou, mais um capitulo no ar. Beijos.


 


Lúh. C. P.: foi mal acabar o capitulo desse jeito, mas fazer o que não é mesmo, um suspense as vezes é muito bom. Acho que esse capitulo e o próximo vão responder a sua pergunta sobre o livro, a tia avo do Harry é mesmo uma figura. Beijos.


 

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