Férias do Jeito Weasley



Capítulo 23

Férias do Jeito Weasley



Depois de uma chegada nada agradável a França, graças a Rony que deu ataques em pleno aeroporto (ele ainda estava inconformado por ter viajado de avião, e parecia muito enjoado, a julgar pela cor esverdeada da pele), e de uma boa noite de descanso, a família Weasley finalmente pôde ter um dia de diversão. Como Rony havia prometido, todos teriam férias maravilhosas, a começar pelas mulheres da família, que teriam um dia perfeito, em uma exposição de livros bruxos, com autores e a imprensa presente. Ele e o filho, enquanto isso estariam em um parque famoso na cidade de Paris, e depois iriam esquiar em um lugar recomendado pelos pais de Hermione.

Depois do café da manhã, a família Weasley se separou, e cada uma foi para seu destino. Rose seguiu com a mãe para a exposição bastante animada, enquanto Hugo foi com o pai, praticamente aos pulos, de tanta felicidade.

- Pelas Barbas, cabelos e bigodes de Merlin, eu nem acredito que vou conhecer alguns dos meus autores favoritos! – Rose entrava na exposição com um sorriso de orelha a orelha.

- Seu pai acertou no nosso presente dessa vez! – Hermione também sorria abertamente, enquanto andava de mãos dadas com a filha.

- Com certeza, da última vez, tentando me incentivar a gostar de quadribol e perder o medo da altura, ele me deu uma vassoura de presente... Confesso que meu sorriso aquele dia foi bastante forçado! – ela e a mãe riram. Hermione sabia que sua filha também não gostava de quadribol e muito menos da idéia de voar.

- Olha filha – Hermione parou e pegou um livro com capa dura, na cor verde escuro – Parece que lançaram um novo livro sobre quadribol. Você não quer levar? – ela olhou para filha com um sorriso maroto e viu a pequena ruiva corar. – Tá, eu estou convivendo muito com a Gina, preciso parar com essas ironias! – ela riu e voltou a andar com a filha pelo local.

Já passava do meio dia quando as mulheres Weasley deixaram à exposição e foram a um restaurante, que havia sido recomendado por Fleur por ser inteiramente bruxo. Elas haviam combinado de se encontrar com Rony e Hugo no final da tarde, e aproveitaram para curtir bastante o dia juntas.

Ao entrarem no estabelecimento, sentaram-se em uma mesa de frente para rua e ficaram observando o movimento até seus pratos chegarem.

- Imagino que há essa hora Rony esteja entupindo seu irmão com chocolates e balas... Se Hugo tiver dores no estômago hoje à noite ele irá me escutar! – disse Hermione, olhando distraidamente para o cardápio.

- E se quem tiver dores no estômago for o papai? Vai brigar com ele também? – Rose perguntou, erguendo uma das sobrancelhas.

- Estômago? Minha filha, depois de 14 anos convivendo com seu pai, ainda acredita que ele tenha um?

- Não – respondeu a menina com sinceridade e logo depois riu ao ver a expressão da mãe.

Enquanto conversavam e riam, um senhor passou pela mesa delas carregando uma edição do Profeta Diário. Rose parou instantaneamente ao ver, não que estivesse ansiosa para saber notícias sobre o mundo bruxo inglês, mas o que lhe chamou atenção foi uma foto, de um garoto loiro muito sorridente, que ela conhecia bem. Sem pensar duas vezes, levantou-se da cadeira e foi até o senhor pedir o jornal emprestado, este por sua vez, de maneira bastante simpática emprestou, e a ruivinha voltou correndo para o local em que a mãe estava.

- Rose, por que foi pedir o jornal aquele senhor? – perguntou Hermione com uma expressão confusa.

- Mamãe, olha só a foto! É o Scorpius, ele saiu no jornal! – Rose entregou o jornal para mãe, que agora compreendeu o motivo da ansiedade da menina.

- Ah claro, Scorpius, deveria ter imaginado... – Hermione sorriu – Vamos ver o que diz aqui:

"Scorpius Hyperion Malfoy, 14 anos, único filho e herdeiro de Draco Malfoy compareceu na final do campeonato Irlandês, onde os times Limerick e Waterford, se enfrentaram numa partida eletrizante.
Vocês devem estar se perguntando: “O que o jovem Malfoy tem a ver com isso?”, a resposta é bem simples, caros leitores. Esse menino além de ter o privilégio de acompanhar a partida de camarote, ainda teve a sorte de jantar com o time de Limerick, que venceu a partida por 200 x 40, graças à agilidade do apanhador, que sem pensar duas vezes deu um mergulho incrível para apanhar o pomo de ouro, encerrando a partida de forma espetacular.
Durante o jantar, o capitão do time ainda disse que o herdeiro do império Malfoy é um grande jogador e tem chances enormes de fazer parte de um time renomado quando terminar os estudos.
Para quem não sabe, Scorpius Malfoy estuda na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts, está no 4º ano e assim como seu pai, é um Sonserino.
Como puderam ver, além de ser dono de uma fortuna incalculável, parece que o rapaz tem um talento guardado, e pelo visto é uma das grandes promessas do futuro do quadribol.
Agora é só aguardar esse jovenzinho sair da escola e esperar para ver as surpresas que ele dará aos seus atuais e futuros fãs.

Reportagem de Albert Hamson.”



Quando Hermione terminou de ler a reportagem, não sabia se sentia orgulho do genro ou se ria da expressão do rosto da filha. Ela parecia hipnotizada com cada palavra que a mãe lia do jornal. Hermione fez menção de chamá-la, mas antes de falar alguma coisa, Rose soltou uma exclamação tão grande de felicidade, que assustou não só a mãe, mas também o garçom que passava com as bandejas e derrubou metade do chá que trazia.

- AHHHHHHHHHH que perfeito!!! – Rose mal conseguia conter a felicidade – Ele deve estar tão feliz mamãe, imagina só, jogador de quadribol... Tudo bem que eu não gosto muito, mas vou acompanhá-lo em todas as partidas que puder... Isso quando não estiver ocupada com o trabalho, daí ele terá que entender, mas quando puder, estarei presente, mostrando a todos a felicidade da Sra. Malfoy! – Rose suspirou profundamente, e sorriu encantada, pensando como Scorpius deveria estar feliz.

- Meu Merlin, já está pensando no casamento? – Hermione dividida entre a vontade de rir e de compartilhar da alegria da menina a sua frente, optou então pela segunda opção – Eu vou querer entradas para o camarote. Com certeza seu pai vai ficar muito orgulhoso, quando ver o genro se tornar uma grande figura do esporte favorito dele... Bom, ele sentirá orgulho quando souber que tem um genro, e espero que até Scorpius se formar, ele já tenha conhecimento disso.

As duas riram, e depois de almoçarem foram dar mais uma volta pelas ruas de Paris. Estavam se divertindo bastante com o programa de mãe e filha que faziam. Ao entardecer, elas voltaram ao hotel e encontraram Rony e Hugo, a espera das duas, e julgando pela expressão nos rostos, passaram um dia bastante agradável.

- Então meninas, como foi o passeio de vocês? – Rony se aproximou da esposa e da filha, e as abraçou.

- Ah, foi bastante agradável! Adoramos a exposição, compramos vários livros, como você pode perceber – ela riu e levantou uma sacola cheia de exemplares novos – e depois fomos a um belo restaurante, indicado por nossa cunhada Fleur, desfrutar das delícias francesas. Quando terminamos, fomos dar mais umas voltas pela cidade, e agora voltamos pra cá, e espero que você tenha mais planos para hoje à noite, pois nós não estamos nem um pouco cansadas! – Hermione olhou para filha e sorriu, ela retribuiu o sorriso, aproveitando para lançar um olhar de ‘cãozinho abandonado’ na esperança de que seu pai topasse sair novamente.

- Claro que tenho! A gente vai para o shopping fazer compras! – Rose abriu um enorme sorriso, nada melhor que mais compras para fechar o dia! - Precisamos comprar algumas lembranças pra família, eu e o Hugo compramos o do Tiago lá mesmo na estação de esqui... – Rony apontou um enorme pacote que estava ao lado da cama – E depois das compras a gente vai jantar em algum restaurante bom daqui!

- AQUELE! – Hugo agarrou o braço de Rony e ficou sacudindo pra chamar a atenção do pai – Vaai pai! Aquele perto daquela torre!

- Calma Hugo! Quem vai decidir é sua mãe!

Ouvindo isso, Hugo correu na direção de Hermione e fez a mesma cara de ‘cãozinho abandonado’ que sua irmã tinha feito antes:
- Mããe, por favor, é tão bonito lá, você vai gostar tanto!

- Rony, eu comi algo estragado e tive uma alucinação, ou você sugeriu mesmo que fossemos ao shopping? – Hermione olhava pro marido, um pouco chocada. Ele sempre evitou ir a locais trouxas, por achar um tanto complicado, e de repente sugere uma ida ao Shopping, como se fosse à coisa mais normal do mundo para ele.

Rony sorriu e respondeu:
- Ora Mi, eu pensei bem sabe, o que pode ter de tão complicado num lugar trouxa?

*

- Eu não vou subir isso! – Rony olhava assustado para uma escada rolante, enquanto Hermione lutava para convencê-lo que aquela ‘engenhoca’, como ele chamava, era normal.

- Ronald, por favor, as pessoas estão olhando! Será que depois desses anos todos eu ainda não o convenci que não tem nada demais nas invenções trouxas? Era pra você ter se acostumado já, afinal, eu sou nascida trouxa, ou esqueceu disso? – Hermione olhava impaciente para o marido, enquanto seus filhos riam da cena.

- Mione, é sério, não podemos simplesmente aparatar nas lojas? – Rony tentava, inutilmente, convencer a esposa.

- Ah sim, claro! E fazer com que todos os trouxas da loja desmaiem ou procurem um hospício! – ela riu sarcasticamente e continuou – Amor da minha vida, meu ruivo lindo, se fosse seu pai, não pensaria duas vezes em usar artefatos trouxas, então FAÇA-ME O FAVOR DE SUBIR LOGO ANTES QUE EU ESQUEÇA TODO AMOR QUE TENHO POR VOCÊ E O AZARE AQUI MESMO! – ela sorriu de forma meiga e ameaçadora. Rony, conhecendo muito bem aquele sorriso, não pensou duas vezes e logo pulou na escada.

- Olha, até que é divertido! Não preciso fazer esforço algum! – disse ele sorrindo.

- Claro que não papai! Você pensava o que? Que ao subir aqui um basilisco o engoliria? – disse Rose e os demais riram.

Depois do pequeno problema que foi a escada rolante, Rony passou a gostar de andar no shopping. Jurou nunca mais inventar desculpas esfarrapadas a Hermione, para ter que evitar ir com ela a esse tipo de lugar, e prometeu a si mesmo que sempre que tivesse oportunidade sairia com a família para passeios inteiramente trouxas... Bom, isso foi até eles passarem em frente a uma loja de eletrodomésticos.

- PELAS BARBAS DE DUMBLEDORE! – disse Rony assustado, e todos os trouxas que passaram ao lado dele o olharam com uma expressão confusa, afinal, que seria Dumbledore? – Que eu faço preso dentro dessas tevelisões? Hermione faça alguma coisa e me tire dali já!

- Em primeiro lugar é Merlin! E em segundo lugar é TELEVISÃO! E em terceiro lugar, caso não tenha notado “gênio” você não está preso ali dentro! – Hermione bufara entediada. Hugo se acabava de tanto rir, e Rose já se curvava de tanto gargalhar.

Rony olhou para as mãos, os pés e em seguida sorriu aliviado.
- Ah, Merlin, Dumbledore, tanto faz, os dois eram velhos, barbudos e inteligentes não é? E pra ser sincero acho que Dumbledore merece mais crédito, afinal, ele foi o cara mais inteligente que eu já conheci na vida! – disse com sinceridade.

- Que todos do nosso tempo já conheceram você quer dizer! – Hermione sorriu e lembrou com saudade dos tempos de Hogwarts – Bom que tal irmos ao McDonalds? – ela viu o marido erguer uma das sobrancelhas de modo interrogativo e explicou – Uma lanchonete muito famosa no mundo trouxa!

- Ahhh sim! Vamos, eu estou morrendo de fome! – disse Rony animado, puxando a esposa pela mão, e sendo seguido pelos filhos.

Quando chegaram ao balcão para serem atendidos, a morena achou melhor fazer os pedidos, mas antes que pudesse pensar no que pediria, foi interrompida.

- Mi, o que é aquilo? – Rony apontava em direção a máquina que os atendentes retiravam os refrigerantes.

- É uma máquina de refrigerantes, Ronald! – disse com simplicidade.

- Eu não vou beber nada que saia daquilo! – ele a encarou sombriamente.

- E por que não?

- Não vou confiar em uma máquina que “cospe” o refrigerante no nosso copo, não mesmo! – disse com severidade, se achando o dono da razão.

- Por favor, você já tomou cerveja amanteigada no Cabeça de Javali, o que pode ser mais suspeito que as bebidas de lá? – quando terminou de falar, o atendente chegou, ela fez os pedidos e logo em seguida foi junto com a família se sentar.

- Sabe... Os trouxas são pessoas muito complicadas de se entender! Mamãe tem razão quando diz que eles inventam tantas engenhocas para sobreviver sem magia... Se soubessem que tudo que eles fazem com tanto trabalho, nós fazemos sem mexer um fio de cabelo... – disse Ron, enquanto observava em volta.

- Ah papai, mas parece que eles não se incomodam com o fato de não saberem usar magia! – disse Hugo.

- Não se incomodam porque não sabem que ela existe meu filho...

- Saber até que sabem, o problema é que eles não admitem! Lembro dos meus pais quando era criança. Sempre que eu manifestava algum poder mágico eles tentavam, de uma forma racional, achar uma explicação! – Hermione parou um pouco, lembrando-se da cena – Até o dia em que eu fui o escritório do papai pegar um dos meus livros infantis...

- O que aconteceu mamãe? – Rose estava muito interessada na história, assim como seu irmão. Rony por sua vez, já conhecia a história, mas prestava atenção do mesmo jeito.

- Meu pai havia colocado eles no alto, estava arrumando o escritório, então eu subi na cadeira para tentar alcançar, e mesmo assim não consegui. Então, acho que fiquei com raiva, e sem querer fiz os livros levitarem... Minha mãe quando viu simplesmente desmaiou já meu pai pensou em procurar um exorcista... – ela riu ao se lembrar do pai – Enfim, depois eles entenderam tudo e aceitaram numa boa.

Depois de uma breve crise de risos da família, eles comeram todo o lanche e foram dar mais uma volta pelo shopping. Entraram em várias lojas em busca de presentes para seus parentes, e uma delas chamou bastante atenção do Rony. Era uma loja cheia de produtos místicos, véus, estátuas, mas nada o revoltou tanto como a miniatura de uma imagem, que a mulher disse ser a “bruxa da sorte”.

- Então é assim que eles pensam que somos? – disse Rony bufando de raiva, sendo arrastado pela esposa para fora do local, que tentava acalmá-lo a todo o custo – Baixinhos, com vassouras, narigudos e horrendos? Ah e claro, que servimos de amuleto para dar sorte a eles?

- Calma Ron, eles pensam assim por causa das lendas em que as bruxas são más, e tem uma aparência nada agradável.

- Tudo bem que a parte da vassoura é verdade, mas precisava colocar aquela verruga bem na ponta do nariz? Que nojo! Daqui a pouco vão dizer que os bruxos andam por aí assustando criancinhas durante a noite! – ele parecia não ter ouvido o comentário da esposa e ainda falava inconformado.

- Bem, não sei se é seguro falar, mas isso eles já dizem! – disse Rose, olhando um pouco assustada para o pai.

- Tá vendo! Esse povo sem cultura viu! – quando finalmente se acalmou, perguntou aos demais – Para onde vamos agora?

- Ah, eu quero ir aquela loja de brinquedos, computadores, e tudo mais! – disse Hugo, e no instante seguinte já estava correndo para a loja.

- É melhor seguirmos ele, ou vamos perdê-lo de vista! Já viram a quantidade de meninos que têm lá? – disse Rose preocupada.

- Ah não se preocupe filha. – disse Rony – A loja pode até estar cheia de meninos, mas nenhum deles deve ser baixinho e estar segurando um caldeirão. – ele riu ironicamente – E outra, você acha que é fácil perder seu irmão? Claro que não! É só procurar pela cabeça, o que tiver os cabelos da cor de cenoura é meu filho! – todos riram e entraram na loja.

Assim que entraram na loja, Rose ficou fascinada por um belo urso de pelúcia, que sua mãe logo reconheceu como o “Ursinho Pooh”, e fez questão de comprar para a menina. Rony por sua vez andava na parte dos brinquedos eletrônicos e ficou horrorizado ao ver um garoto matar o adversário em um vídeo game.

- Olha Mi - Rony puxou Hermione pelo braço e apontou para os meninos - tadinhos dos trouxas, não conhecem o Quadribol e tem que saber se divertir com isso... .

- Ora Ron, eu acho que seria bem difícil de um trouxa entender o quadribol, não acha? – Ela olhou para o ruivo confusa, e viu que este olhava para os garotos com pena, como se eles fossem um cachorrinho abandonado pedindo um lar (N/A: ?), e continuou: - E além disso, para eles esse jogo é tão divertido quanto o Quadribol!

- Ah Mi, se eles pudessem conhecer o Quadribol... Iam ficar bem mais felizes! - Ele olhou pra morena que não conseguiu conter o riso, era muito estranho ver Rony Weasley com pena de algum trouxa logo depois de acabar com a raça deles.

- Realmente amor, é deprimente... - Ela disse entre risos e puxou o ruivo para procurar os filhos.

***

Três dias depois as famílias Weasley, Potter e Malfoy, já tinham retornado de suas viagens para seus lares, e agora faltava apenas um dia para o retorno dos jovens a Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts.

Como sempre, na véspera da viagem de volta a escola, as famílias davam um jantar de despedida, e assim foi à noite das três famílias. Jantares alegres, todos se divertindo bastante em suas casas e aproveitando o que seria o último dia de férias.






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Apesar de ter dito que não sabia se postava ou não, depois da ameaça adorável da Reji (tbm te adoro viu u.u hauahauhau), eu resolvi deixar a frescura de lado e colocar o capítulo on.
Não sei se consegui superar a expectativa daqueles que esperavam ansiosamente pelas férias da família Weasley, mas eu tentei (y)
Próximo capítulo é o retorno a Hogwarts. Rose e Scorpius finalmente vão se encontrar depois das férias e não sei porque, acho que a nossa ruivinha deu uma pequena mudada hein... Vamos esperar para ver.
Obrigada pelos comentários!
Bjinhos,

Mily

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