A Descoberta de Alvo



Capítulo 15

A Descoberta de Alvo



Já passava da meia-noite e na sala comunal da Grifinória encontravam-se poucos alunos revisando seus deveres de casa, antes de irem dormir. Rose estava sentada na poltrona em frente à lareira, lendo muito concentrada um livro sobre, acreditem vocês ou não, Quadribol! Alvo estava sentado à mesa, terminando seu trabalho de adivinhação. Assim como seu pai, ele quis estudar a matéria, mas agora estava realmente arrependido, pois já tinha esgotado toda sua imaginação inventando desastres, como queda de pontes e vassouras despencando dos ares, somente para agradar a prof.ª Trelawney.

Quando finalmente o salão se esvaziou, Alvo fechou o livro, enrolou o pergaminho e foi sentar-se ao lado da prima. Antes de falar qualquer coisa, levou um pequeno susto ao vê-la lendo sobre Quadribol, “ela detesta isso, por que está lendo?”, pensou ele, e então decidiu que já estava na hora de ter uma conversinha com a menina.

- Rose... – Alvo esperou a menina abaixar o livro e olhá-lo – Eu queria conversar um pouquinho com você.

- Ah... Sim Al, pode falar! Algum problema com os deveres? Se quiser copiar as anotações de História da Magia vá em frente, mas eu ainda acho que você deveria prestar atenção nas aulas do prof. Binns! – a menina falava pro primo, na esperança dele ter esquecido do ocorrido durante o jantar.

- Não Ro, não é nada sobre isso! – O menino olhava pra prima franzindo as sobrancelhas e quando viu a expressão indignada dela resolveu falar logo: - Bem... É que hoje você não estava na biblioteca... – Rose corou levemente – Eu falei aquilo no jantar pra salvar sua pele, e eu quero saber onde você realmente esteve, aconteceu alguma coisa?

- Bom... er... Ok, você além de primo, é meu melhor amigo! Vou lhe contar, mas você tem que prometer que não vai dar chilique! – ela deixou o livro que estava lendo de lado, e encarou o primo um pouco ansiosa.

- Tá bom, pode contar – Alvo agora olhava a prima bastante curioso.

- Eu não estava na biblioteca, porque passei a tarde sentada embaixo da árvore em frente ao lago negro, e você não podia ir comigo, pois eu estava – agora a menina falou tão baixo fazendo o primo se aproximar mais dela para ouvir – namorando com o Scorpius. – Rose cobriu o rosto com as mãos, estava mais vermelha que seus cabelos.

- COM O SCORPIUS? – Alvo quase caiu do sofá ao ouvir aquilo, e nem percebeu que tinha falado tão alto até Rose voar em cima dele, tampando sua boca – Desculpa, mas eu achei que você odiava ele! – Alvo se recuperou do choque e perguntou baixinho pra prima: - Desde quando vocês tão juntos?

- Alvo se você gritar novamente lhe lançarei a azaração para repelir bicho papão que a tia Gina me ensinou! – Rose lançava ao primo aquele típico olhar que deixava até seu pai com medo – Estamos juntos desde ontem!

- Nossa, Ro, eu to chocado... Você ama mesmo esse cara?

Ao ouvir a pergunta do primo, os olhos da menina brilharam de tal forma que mesmo que ela se negasse a responder, Alvo saberia que sim, afinal o olhar dela disse tudo, mas como estava inconsciente de que seus olhos pareciam um pisca-pisca, ela respondeu: - Ahhh Alvo, eu amo sim! Amo muito! – ela abriu um enorme sorriso.

Alvo sorriu também e disse: - Que bom prima! Espero que o Malfoy também goste muito de você, senão ele vai se ver comigo! – Alvo e Rose sorriram, mas o sorriso desapareceu rápido do rosto do menino assim que ele lembrou-se de Rony – Esse namoro vai ser bem difícil... Seu pai não vai gostar nenhum pouco...

- Não... – ela suspirou triste – Se papai souber é capaz de se engasgar antes mesmo de colocar uma batata na boca! – ela tentou imaginar como seria a cena, e sorriu – Mas bem, que história romântica não teve suas dificuldades? E assim... eu conto com você pra ser o nosso “anjo da guarda” – Rose olhou pro primo com uma carinha de criança que queria um brinquedo novo.

- Ah Rose, pode contar comigo pra tudo! – Alvo abraçou a prima que exibia um sorriso enorme – Deixa eu subir pro dormitório agora, acho melhor você subir também... - Alvo levantou-se e antes de sair lembrou de fazer mais uma pergunta: - Ah! Desde quando você lê sobre quadribol?

Ao ouvir a pergunta do primo ela riu e respondeu: - Desde quando percebi que os homens que me cercam são fanáticos por esse jogo e isso inclui o meu namorado! E eu preciso admitir que detesto ser corrigida sobre qualquer assunto – os dois riram – Bom, vamos nos deitar logo! Boa noite Al – ela deu um beijo na bochecha do primo e foi para o dormitório muito feliz.


***********


Café da manhã, aulas, almoço, aulas... Como sempre essa foi à rotina dos alunos de Hogwarts naquela sexta. A única coisa que realmente os animava era que a noite teriam aulas com Harry e Rony, e que no dia seguinte poderiam ir a Hogsmeade.

No final da última aula, Rose se despediu do primo e foi direto encontrar com Scorpius perto do lago. Quando estava chegando ela avistou o loiro, que segurava sua vassoura, pois após o encontro iria para o treino de quadribol (Scorpius era artilheiro no time da Sonserina), e a ruiva decidiu que seria hora de mostrar como estava entendendo do assunto.

- Oláááá meu loiro! – Rose se aproximou do menino e depositou um selinho em seus lábios – Vejo que você tem treino hoje, certo?

- Olá minha ruiva! – Scorpius sorriu e retribuiu o selinho, depois largou a vassoura e abraçou Rose – Tenho sim, por isso nosso encontro hoje não vai demorar muito...

Ainda abraçada com o rapaz, ela respondeu:
- Tudo bem! Amanhã é o treino do time da Grifinória, se não me engano, e eu terei que ir lá para dar apoio moral, como sempre – ela fez uma cara tediosa, só de pensar que teria que fingir alegria ao ver os primos e o irmão montados em suas vassouras jogando.

- Humm... E você vai dar apoio moral pra quem, posso saber? – Scorpius perguntou um pouco enciumado, lembrando que Peter era artilheiro do time da Grifinória e estava cheio de segundas intenções para Rose.

- Pro meu irmão e pros meus primos, que estarão treinando naquele campo de 152 metros de comprimento, 55 metros de largura e com 3 balizas erguidas a 15 metros de altura de cada lado do campo. – Rose além de responder, aproveitou para mostrar que estava por dentro do assunto. – Isso é tão chato!!!

- Ahn? – Scorpius não acreditava no que ouvia, Rose sabia alguma coisa sobre Quadribol? – Como você sabe sobre isso? Andou lendo é? – Scorpius sorriu e Rose também – Vamos ver se você aprendeu mesmo... – Ele parou para pensar em uma pergunta enquanto Rose aguardava sorrindo - O que é Pancada de Fingbourg?

- Pancada de Fingbourg é um dos movimentos mais perigosos, porém muito eficiente que um artilheiro pode fazer. A pessoa deve voar até chegar perto da área e parar com a vassoura num ângulo de 90º. Depois ela deve jogar a goles para o alto e deixar ela atingir o ponto mais alto na sua trajetória de subida. No nanosegundo que ela parar no ar, o artilheiro deve desmontar de sua vassoura, segurá-la como um bastão e acertar a goles com toda a força, deixando o goleiro do time adversário em uma situação difícil para defendê-la! – Rose abriu um sorriso triunfante e depois disse – E eu já digo a você que se tentar fazer isso, e não for parar na ala hospitalar por causa da manobra, vai parar por minha causa, não quero você se arriscando a fazer essas coisas.

Scorpius observava ela falar boquiaberto, parecia que Rose tinha decorado a definição do livro – Nossa, aprendeu mesmo! 10 pontos para Grifinória! – Scorpius e Rose sorriram e ele respondeu a garota: - Não sei, pensando bem, se eu fosse para ala hospitalar depois de tentar fazer essa manobra eu teria mais chances de vida do que se eu fosse para lá por sua causa!

Ela riu ao ouvir o loiro e disse:
- Tem razão! Eu posso fazer muito mais estrago do que uma simples queda da vassoura, por isso não me provoque – ela o olhou com a mesma expressão ameaçadora que fazia seu irmão e primos temerem.

- Eu que sei, só seu olhar quando você tá furiosa é capaz de matar alguém! – Scorpius falou e depois riu do próprio comentário – Ruiva, tenho que ir pro treino agora, amanhã a gente se vê, tá?

- Certo loiro! Bom treino ok?! Mas antes de ir, vem cá – Rose se aproximou de Scorpius, passou a mão em seu rosto e lhe deu um beijo carinhoso. – Agora sim você pode ir! – disse sorridente.

Scorpius retribuiu o beijo e logo depois que se separaram, foi em direção ao campo de quadribol e ela ao castelo. Quando chegou ao campo, Scorpius foi ao vestiário trocar de roupa e antes do treino começar, ouviu alguém chamar seu nome, e quando se virou deu de cara com Alvo.

- Malfoy, posso dar uma palavrinha com você antes do seu treino? Prometo que vai ser rápido – Alvo encarava Scorpius com uma expressão tranqüila.

- Claro, Potter... Só um minuto. – Scorpius fez um sinal para Alvo esperar e foi avisar ao capitão do time da Sonserina que iria voltar logo – Pronto Potter, pode falar.

- Como seu treino vai começar logo, vou ser direto! Rose me falou sobre vocês – ele viu Scorpius arregalar os olhos assustado e o tranqüilizou – Pode ficar calmo, não vim aqui fazer nenhum tipo de ameaça por isso! – ele sorriu e continuou – Você deve saber que o namoro dos dois vai ser difícil, mas também quero que saiba que podem contar com meu apoio! Não vou contar a ninguém sobre essa história, mas só te peço uma coisa ok?! Quero que cuide bem da Rose e que a faça muito feliz... Bom se a amar do jeito que ela o ama, tenho certeza que meu pedido não será difícil. Tinha que ver os olhos dela ao falar de você, quase fiquei cego com o brilho que aquele azul emitiu.

Scorpius por um momento nem sabia o que dizer, ficou chocado com a reação de Alvo, e ficou imaginando como seria bem mais fácil se todos agissem como ele. – Bem Alvo, pra começar, muito obrigado pelo apoio, você nem imagina como seria difícil se ninguém nos apoiasse... – Ele suspirou e continuou: - E pode ficar tranqüilo que eu amo muito aquela ruivinha! E o que eu mais quero é que ela seja muito feliz comigo! – E assim como os olhos de Rose, os de Scorpius emitiram um brilho intenso, e levando em consideração que os olhos dele eram bem mais claros que os de Rose, esse brilho sim deve ter cegado o coitado do Alvo.

Alvo sorriu e fez uma nota mental para lembrar-se de usar óculos quando qualquer um dos dois fosse falar do amor que sentiam.
- É melhor eu ir agora, bom treino cara!... Ah, e não pense que só porque namora a Rose, vou pegar leve com você nos jogos – Alvo sorriu e foi saindo do campo.

- E você também não pense o mesmo! – Scorpius sorriu e se reuniu novamente com os amigos do time.

Eles nem imaginavam, mas havia uma pessoa que tinha ouvido aquela conversa toda, e agora o ódio corria dentro dela. Sophie estava escondida enquanto Alvo e Scorpius conversavam, eles não perceberam a presença dela, o que foi ótimo para a menina, pois acabou ouvindo o que já desconfiava, Scorpius amava Rose. E agora ela não iria deixar esse namoro seguir em frente, queria Scorpius pra si, e para isso era capaz de fazer tudo.


**************


A noite logo chegou e finalmente estava na hora da aula dos professores mais queridos do colégio, Harry e Rony. Todos os alunos se encaminhavam muito felizes para a sala, onde os professores já esperavam. Como já era de costume, quando viam seus filhos entrarem, já abriam os braços enquanto as crianças corriam na direção deles.

Após o ritual de abraços e as crises paternas super-protetoras do Rony, a aula finalmente começou. Como agora os alunos já sabiam praticar, Harry e o cunhado só supervisionavam as aulas, corrigindo alguns feitiços, a forma de segurar a varinha, etc.

Scorpius tinha acabado de sair do treino, e estava exausto, aproveitou que Harry e Rony estavam chamando alguns alunos para duelar, e deitou a cabeça sobre os braços para descansar enquanto esperava ser chamado, mas acabou adormecendo. Sophie que como sempre estava sentada ao seu lado aproveitou o momento e começou a acariciar os cabelos do garoto, sempre olhando pra Rose.

Rose por sua vez, olhava a garota tentando aparentar tranqüilidade, como se o fato de uma outra menina que não fosse ela, estar acariciando seu namorado não fizesse nenhuma diferença. “É melhor esse projeto de diabrete não ser minha desafiante no duelo, caso contrário não me respondo pelas maldições imperdoáveis que vou lançar!” ela pensava.

O duelo seguinte seria entre Scorpius e um aluno do 5º ano chamado John. Rony chamou pelos dois, e ao ver que só o rapaz da Lufa-Lufa o atendeu, caminhou até Scorpius com um sorriso no rosto, enquanto o resto dos alunos o observava apreensivos. Quando chegou à frente do garoto, pegou a prancheta, e por mais que tivesse vontade de bater com toda a força, bateu de leve na cabeça do loiro, de modo que apenas o despertasse.

Scorpius acordou assustado com a pancada e levantou a cabeça, quando viu que Rony estava parado a sua frente e lançando nele um olhar de raiva, o loiro gelou de medo, e apressou-se logo em dizer: - D-Desculpe professor, eu estou muito cansado hoje por causa do treino de quadribol. Prometo que não durmo mais!

- E todos nós estamos muito preocupados com isso! Agora levante-se e venha!

Sem pensar duas vezes, Scorpius se levantou e foi em direção ao centro da sala duelar com John, e mesmo com sono, venceu. Depois de todos os alunos duelarem, Rony e Harry deram um último aviso e se despediram:

- Bem, nós estamos programando uma surpresa pra vocês, em relação ao Clube de Duelos, logo após o Natal! – Harry falou e ouviu vários cochichos curiosos.

– Por isso, nós queremos que vocês dêem tudo de si nas aulas! – Rony completou o cunhado e por fim se despediu: - Agora vão, logo vocês saberão que surpresa é essa! Boa Noite e até a próxima aula!

Ao ouvir a ordem dos professores, os alunos lentamente foram se encaminhando para fora da sala e em seguida para seus dormitórios, restando apenas ali os “anõezinhos” Potter e Weasley, que como sempre, “voaram” para cima dos pais com muita alegria.

- Crianças, vocês um dia nos matam com esses abraços sufocadores – Harry dizia rindo e abraçando os sobrinhos.

- Papai, você poderia entregar o “relatório da semana” pra mamãe? Assim eu não preciso ir amanhã cedo ao corujal enviar a carta antes de ir pra Hogsmeade – disse Rose sorridente.

- Tudo bem, minha princesa, mas acho que ela não precisa mais de relatórios, não é? Afinal eu estou aqui, e posso contar pra ela tudo o que acontece... – Rony falou, olhando a filha um pouco pensativo.

- Bom papai, acho que ela precisa sim! Quando veio aqui há duas semanas, pediu que eu continuasse enviando as cartas, disse que não confiava muito na sua forma de ver o que se passa... Sabe, você é um pouco exagerado! – ela riu e abraçou o pai.

- Exagerado, eu? Sua mãe que é! – Rony beijou a testa de Rose, sorrindo e depois disse: - É melhor vocês irem para o dormitório filha, não tem mais ninguém por aqui.

- Mamãe não é exagerada! Só se preocupa conosco! – ela sorriu e prosseguiu – Certo, eu tenho mesmo que ir para o dormitório arrumar umas coisas pra amanhã! Não saio pra Hogsmeade sem deixar os deveres prontos. – ela beijou o rosto do pai, foi até o Harry e o abraçou, despedindo-se devidamente dos dois, caminhou lentamente para fora do salão com o primo Alvo, que assim como ela, também deixaria os deveres prontos. – Boa noite a todos! E vocês – ela disse diretamente a Hugo, Lily e Tiago – não demorem, têm mais deveres que nós para fazer!

- Tá Rose, a gente já vai... – Tiago falou e quando a prima se distanciou um pouco falou para o pai e o tio: - Ela só fala em escola!

- EU OUVI ISSO! – Rose gritou já no corredor, mas não conseguiu evitar um sorriso. Apesar de seus primos serem “irresponsáveis” com a escola ela os amava mais que tudo. Feliz, ela seguiu com seu primo Alvo pelo corredor, conversando alegremente sobre as aulas e é claro, sobre Scorpius.

- Sabe, eu falei com o Malfoy hoje, no treino – Alvo viu a prima arregalar os olhos assim como Scorpius tinha feito, sorriu e continuou: - Mas eu não briguei com ele, só fui saber as intenções do garoto com você!

- Foi bancar uma de protetor é? – ela riu e abraçou o primo – Então me diga, quais são as intenções do Scorpius comigo?

- Ora, você é minha prima! – Alvo sorriu também e retribuiu o abraço – Nossa, me lembre da próxima vez que eu for perguntar algo sobre o verdadeiro sentimento de vocês, que eu devo usar óculos! – Rose deu uma gargalhada, “Por quê?” – Ela perguntou entre risos – Por quê? Os olhos de vocês brilharam tanto que quase me cegaram! – Rose deu outra gargalhada – Fiquei bastante feliz em saber que o Scorpius te ama de verdade, é bom saber que não preciso me preocupar com ele...

- Ahhh que lindo! Realmente não precisa se preocupar, Scorpius e eu nos amamos muito e tenho certeza que ele nunca me magoaria – Rose disse isso com um brilho nos olhos mais intenso que a primeira vez, e Alvo teve certeza que se apagassem as luzes, eles iluminariam o local.


***********


No corredor transversal ao de Alvo e Rose, estava Sophie e Scorpius, mas a ruiva ainda não tinha os visto. Por outro lado Sophie ouviu a voz de Rose se aproximando e levou Scorpius até um lugar que Rose pudesse vê-los, o menino não percebeu que Rose se aproximava e foi surpreendido por Sophie, que disse:

- Ah, Scorpius, eu também te adoro! – O loiro olhou pra Sophie sem entender, e antes que pudesse dizer alguma coisa, Sophie ‘voou’ nos braços dele e lhe roubou um beijo.

Ao ver aquela cena o coração de Rose parou. Tinha escutado bem? Estava tendo algum tipo de alucinação? Piscou várias vezes os olhos, torcendo para que a imagem a sua frente fosse apenas uma peça pregada por sua mente, mas ao ver que não era desatou a chorar. Alvo, que estava a seu lado, segurou a prima que por pouco não desabava ali mesmo no corredor. Reunindo as forças que ainda lhe restavam, a ruiva disse em meio às lágrimas:

- Nossa, nem esperaram chegar ao salão comunal para se agarrarem! O amor de vocês é lindo! – dizendo isso ela passou pelos dois correndo com Alvo atrás dela.

Scorpius tinha empurrado Sophie para longe dele, mas já era tarde demais. Quando se deu conta, Rose já tinha passado por ele e o loiro finalmente entendeu que tinha caído em uma armadilha. Ainda tentou chamar Alvo, mas o garoto não olhava pra trás, antes que Scorpius pudesse correr atrás dos dois e explicar o que tinha acontecido, Sophie puxou ele pelo braço:

- Não vá, ela teve o que mereceu. – A loira olhava pra ele com uma expressão de que tinha conseguido o que queria.

- ME LARGA! – Ele tirou o braço da menina de cima do seu, talvez com mais força do que o necessário e sentiu seus olhos encherem de lagrimas - VOCE É UMA IDIOTA SOPHIE, UMA IDIOTA!! – Ele gritou essas palavras e foi correndo atrás de Alvo e Rose.

Rose já tinha atravessado o buraco da mulher gorda, quando Alvo percebeu que Scorpius estava vindo na direção deles. Esperou o loiro se aproximar, e o olhou com cara de quem seria capaz de matá-lo ali mesmo.
- Torne a se aproximar da Rose novamente e eu lhe mostro a fúria de um Potter! Tenha certeza que não puxei apenas a aparência do meu pai, Malfoy! – dizendo isso, ele atravessou o buraco, sem deixar o loiro se explicar.





~~

Hey pessoal!

Twin Mily postando hj *-*'

Bom, antes de mais nada, mals aí pelo atraso na postagem, era pra colocar o cap no ar na sexta, mas por forças maiores, tive que postar hj!

Vcs viram que tristeza? Tadinho do Scorpius, caiu em uma armadilha por causa daquela vaca desmamada da Sophie ¬¬' detesto ela gnt u.ú

A Rose coitada, tá sofrendo tanto, imagina vc ver a pessoa que ama beijando outra, não qria tá na pele dela, e cá entre nós, nem na do Scorpius, afinal ele não teve culpa neah, e agora não pode nem se explicar!

Espero que tenham gostado desse capitulo *-*'

Obrigada mais uma vez pelos comentários, vcs nos deixam imensamente felizes qdo comentam *-*'

Bjinhos

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Comentários (1)

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