Descobertas...



Os dias foram se passando, e depois da briga, a relação de Hermione e Rony parecia mais fortalecida que nunca.
Lilá, como era de se prever, nunca desistia. Por diversas vezes tentava fazer com que eles terminassem, mas nunca dava certo. Hermione, uma certa vez, comentara com Rony o quanto aquilo estava se tornando obsessivo, mas o namorado parecia não enxergar todas as armações e acreditar piamente que a loira estava mudando, por fingir tratar os dois bem na frente dele. A morena, por outro lado, enxergava muito bem o que sua rival fazia, e preferia não discutir mais com Rony essa questão, com medo de que ele, ou mesmo ela, se irritasse e isso acabasse em briga.
Quanto a Harry e Gina, eles pareciam viver um conto de fadas: cada vez mais apaixonados e tudo dando muito certo. Mas como se sabe, contos de fadas na vida real, não dura por muito tempo...
Rony havia programado com o amigo para fazerem o trabalho na casa dele. Nunca havia o visitado, quer dizer, não que se lembrasse, já que tudo além dos últimos meses, pareceu ser trocado por lembranças uma longa vida no mundo bruxo, que parecia cada vez mais impossível ter realmente acontecido.
Caminhava em passos lentos, observando o contraste das casas com o sol poente, até parar o olhar em uma, do outro lado da calçada que caminhava. Não se interessara pela casa, não mesmo, até porque era muito velha, pichada e com janelas quebradas; mas o que lhe chamou a atenção fora um velho que se balançava em uma cadeira, na varanda dela. Curiosamente ele parecia observar ao ruivo. Rony cerrou os olhos para que enxergasse melhor, e percebeu que o senhor possuía barbas e cabelos longos, totalmente brancos com um leve toque prata. Percebeu também que possuía olhos muito azuis, bem abertos atrás de um óculos com formato de meia-lua.
- Alvo Dumbledore! – sussurrou ele, correndo para atravessar a rua. Não sabia ao certo o que estava fazendo, aproximando-se assim da casa de um velho, que ele conhecia, porém, que, com certeza, não era correspondido. Mas, era inevitável, algo parecia empurrá-lo para isso.
Chegando ao outro lado, entrou com cuidado no jardim da casa. O velho apenas o olhava, sem fazer objeção alguma. Rony entendeu aquilo como uma permissão para continuar. Quando finalmente ficou à frente da cadeira de balanço, conseguiu balbuciar algumas palavras:
- V-você é A-a-alvo Dumbledore, não é?
O velho, enfim, parou de olhá-lo e encarou o chão, rindo.
- Ronald Weasley, o mesmo atrapalhado de sempre. Você demorou...
O ruivo se sentia muito confuso.
- Como assim, senhor? Nós já nos conhecemos?
- Como assim, sou eu que pergunto. Você entra em minha casa, fala o meu nome, e depois pergunta se nos conhecemos? – ele mantinha um tom doce na voz, como se falasse com uma criança.
- Desculpe... senhor. Mas é que não me recordo. Seu nome me veio a cabeça, nem sei porquê. – mentiu
- Molly ficaria triste de ver um filho dela mentindo dessa maneira, Ronald.
Rony sentia-se cada vez mais confuso. Era impressionante, até no mundo trouxa ele tinha esse ‘dom’ de confundi-lo, se assim pode-se chamar.
Dumbledore, vendo que o menino não reagira, continuou:
- Você sabe muito bem o porquê que meu nome veio a sua cabeça quando me viu. Sabe muito bem... – disse se levantando e andando de um lado para o outro pela sua própria varanda – aliás, Ronald, me chame de professor Dumbledore.
- Por que? O senhor leciona na minha escola? Nunca o vi por lá.
- Não, não
- Então em qual?
- Hogwarts. – se limitou a dizer.
Rony sentiu seu coração dar um pulo. Uma súbita vontade de gritar lhe veio a garganta, mas a segurou, pois não seria nem um pouco educado.
- C-como assim?- balbuciou
- Isso mesmo que você escutou. Ou vai dizer que já se esqueceu de Hogwarts?
- N-não, quer dizer, tenho que ir, Harry me espera.
Dumbledore olhou-o e sorriu.
- Tudo bem. Quando estiver proto para conversar sobre isso, me procure, você sabe onde vou estar. – disse, virando-se e entrando na casa.
Rony estava extasiado. “ Como? Como?” Era na única coisa que conseguia pensar.
Nem prestara atenção para onde estava indo, apena andava e pensava no que acabara de ocorrer, quando percebeu que já havia chegado à casa do amigo.
A casa de Harry tinha o mesmo tamanho da dele, mas com um estilo diferente, tipo espanhola. Bem bonita, na opinião do ruivo. Tinha um extenso jardim e, nos fundos, pelo o que conseguira ver, uma linda cachoeira artificial que jorrava água cristalina.
Rony tocou a campainha, impaciente.
- Rony? Achei que não ia mais vir. – disse o amigo, ao atender a porta
Ele entrou na casa e bateu a porta a suas costas.
- Onde é seu quanto?
- Lá em cima. Mas, por que?
O ruivo não respondeu, apenas o pegou pelo pulso e foi ate o quarto que o amigo indicara.
- Agora fala! Já estou ficando preocupado...
- Alvo Dumbledore – disse Rony, ofegante
- O velho doido, que mora aqui perto?
- Velho doido? Harry, ele é um grande bruxo, isso sim! – pensou, não estava mais no mundo bruxo. – quer dizer, no mundo bruxo, ele era...
- Como? Aqui ele é considerado louco.
- Por que?
- Primeiro porque ele vive em uma casa totalmente destruída e segundo porque , para todo mundo que chega para falar com ele, o velho diz que é mago, que é diretor de uma escola chamada Hogwarts... – Harry parou, espantado.
- AH! Legal, agora eu também sou louco! Imagina se eu tivesse contado isso para todo mundo... – indignou-se
- Era tudo verdade, não era?
- Claro que era Harry! Por isso que estou assim! Olha, todos que eram do mundo bruxo, não lembram de nada disso. Agora, eu encontro um bruxo muito importante aqui, neste mundo, e ele lembra, como eu! Bem, o que eu não entendo, é por que ele vive em uma casa tão arruinada... – Rony estava confuso
- Não sei, não tenho a mínima idéia... – Harry estava tão confuso quanto ele.
Foram distraídos por um barulho que vinha do lado de fora. Correram para a janela e conseguiram ver um grande caminhão e, do lado de fora, esperando-o, alguém que Rony conhecia muito bem.
- Snape! – gritou
- É... Mais um?
- Sim
- Mas, por que está na frente da casa do Voldemort, esperando um caminhão?
- Aquela é a casa do Voldemort?
- Sim... Ah, e ali está ele! – disse, apontando para um homem alto, pálido, com os olhos e cabelos escuros, apesar se levemente salpicado por fios brancos. Vestia um terno preto com uma blusa branca.
- Mas, aquele não é o Voldemort. Espera... Claro! Que burro! Tom Riddle... Você tinha comentado comigo, quando o vira na câmara secreta.
- O que?
- Esquece...
Harry o olhou, confuso
- Esse é o nome verdadeiro dele, mas ele não gosta de ser chamado assim, prefere Voldemort. – explicou ao ruivo.
O caminhão agora estava com a capota aberta, e lá se via vários banners com o rosto de Riddle estampado, sorridente. Havia também panfletos, faixas, bonés, camisetas e muitos outros tipos de propagandas políticas.
- Eles já começaram a fazer a as propagandas?
- Sim, aliás,ele está atrasado, pois os outros já começaram...
- Parece que não foi ele quem atrasou...
O motorista descera do caminhão e discutia com o, visivelmente bravo, Riddle.
- Tenho medo do que ele vá fazer com esse homem, Harry. Vamos lá...
Rony correu, descendo as escadas apressado, com o amigo em seus calcanhares. Quando, finalmente, já estavam na rua, aproximaram-se cautelosamente.
- Sabe a quanto tempo eu pedi isto? – Tom não alterava a voz, mantinha-a no tom normal, mas tinha a expressão dura, quase agressiva.
- Não senhor.
- Pois procure se informar mais! E fique sabendo que não vou pagar por nada disso, passou o prazo prometido... – desviou o olhar, estressado.
- Sinto muito senhor, mas, se não pagar, terei que levar de volta.
- Acho que não vai querer fazer isso. – voltando-o a encará-lo, supresso, como se estivesse desafiando-o.
- Pois quero, sim senhor – respondeu firme
- Não, não quer.
Riddle afastou o blazer, mostrando algo ao homem que o deixou completamente horrorizado. Rony só conseguiu ver um brilho prata.
- Voldemort, acho que não precisa disso – Snape olhava para o local que o ruivo vira o brilho, um pouco assustado.
- Severo, aprenda. É assim que devemos tratar esse tipo de gente. – disse encostando no objeto, ameaçando tirá-lo
- NÃO!- o motorista gritou – não precisa, vou descarregar o caminhão. P-por conta da casa. E me desculpe a demora.
Tom sorriu malignamente.
- Muito bem.
O homem começou a descarregar o caminhão rapidamente.
- Harry, oi! – cumprimentou-o Riddle, ao ver o garoto se aproximar, e escondeu o objeto novamente com o blazer.
Snape, que olhava para o motorista, monitorando-o, virou-se e encarou com desprezo o garoto e o amigo, que vinham se aproximando.
- Potter. – disse
- Snape - respondeu no mesmo tom, e virando-se para o visinho – senhor Riddle
- Garoto, garoto – Voldemort se aproximou deles e deu um tapa amigável no ombro de Harry – sabe que não gosto que me chame assim, não é?
- Desculpe senhor, força do hábito.- O garoto não parecia nem um pouco amigável, aliás, depois de ter conversado com Rony sobre o vizinho e a possibilidade de ele ter tentado matá-lo, nunca fora mais o mesmo.
- Mas e ai, como vai seu pai?
- Muito bem, obrigado
- E sua mãe?
Snape se virou e o encarou.
- Também muito bem.
- Isso é bom
- Tem certeza? – disse sem pensar, o garoto
- O que? – espantou-se
- Ahn... tem certeza que vai, sabe, deixar os banners nesta cor? – Tentou escapar, apontando para o único dos banners aberto.
- Por que? Não gostou?
- Não, não é isso, é que...ah, sei lá, está bom. – forçou um sorriso
Voldemort sorriu de volta, era quase doentio, mas um sorriso.
- E quem é seu amigo?
- Rony Weasley
- Hum... então é da família de Arthur Weasley e Percy? Os avise que logo estarei trabalhando junto a eles, lá na prefeitura.
“Não, se eu conseguir impedir.” Pensou o ruivo.
- Claro, claro. – mas disse apenas isso em voz alta.
- Então, mande lembranças para seus pais, Harry, tenho que ir agora. Tenho que mandar organizar tudo isso, afinal, já estou atrasado e ainda tenho um compromisso mais a noite...
- Sim, até logo então.
O meninos não queriam se arriscar, não, pelo menos, na frente de Voldemort. Então esperaram para que estivessem voltado para o quarto de Harry para comentarem alguma coisa.
- Por favor, não me diga que aquilo que ele tinha na cintura era uma arma... – disse meio assustado, Harry, após bater a porta à suas costas.
- Uma... arma? – perguntou Rony, confuso.
- É... Você acha que não era?
- Eu nem ao menos sei o que é isso!
Harry riu, tinha esquecido daquele detalhe.
Foi até sua estante e tirou uma revista, folheando-a e mostrando a figura de uma arma de fogo para Rony.
- E o que isso faz?
-Você não ia querer saber... Vamos apenas dizer que, bem, se ele desse com uma bala, que é atirada por isso, na sua cabeça, certamente, agora sim você iria para outro mundo, se é que me entende.
Agora Rony entendia o medo do motorista e o espanto de Snape.
- E o que devemos fazer? – perguntou Harry
- O que devemos fazer? O que devemos fazer? Harry, nada lógico! Não quero morrer!
- Rony, mas não podemos! Viu como ele tratou aquele homem? Imagina quando for prefeito! Precisamos fazer algo...
- E o que você tem em mente? – perguntou, escondendo o medo que sentia.
- Primeiro precisamos falar com meu pai, para ver se descobrimos o por quê de tanto ódio por nós.
- E depois?
- Bem, por enquanto não sei, mas vamos fazer uma coisa de cada vez não é? Tirando que temos o campeonato de futebol que começará em breve.
- Nossa, tinha me esquecido disso!
- Pois é. Mas hoje não vamos fazer nada, apenas o trabalho, pois preciso de nota em História.
- Ah! – gritou preguiçosamente.
- Ah, nada! Vamos logo...

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N/A: geeente, desculpem pela demora, mas estava muito chiea de coisas para fazer! Escola...espero que entendam. Mas eu voltei o/ e vou postar mais para vocês ok?
espero que me compreendam e que me perdoem
beeeijos!

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