O grande dia



O outro dia amanhecera com leve cheiro de terra molhada, Rony pode concluir que chovera aquela madrugada.
Tomou um banho, trocou de roupa, tomou seu café ao lado da irmã e o pai e quando finalmente terminou se dirigiu ao quintal.
Desde o dia que ‘acordara’ nesta nova casa, nunca reparara como era bonita realmente, como as flores eram bem cuidadas e cresciam sem cerimônia, como a grama mantinha um tom verde forte e como os arbustos eram bem cortados. Sua mãe não deixara de ser cuidadosa só porque não tinha mais o auxílio da magia.
Sentou-se em um banco de balanço branco que avistara a alguns passos da entrada da casa, encostou-se, apoiando a cabeça com as mãos, e fechou os olhos, para apenas sentir o cheiro que a chuva deixara na terra.
Lembrou-se de Hermione, aliás era impossível não lembrar dela, já que nesses dias era a única coisa que pensava, em seus cabelos, em seus olhos, em sua boca macia e gostosa... Tudo! Ela o fascinava, isso era fato. Sabia que estava cada vez mais apaixonado por ela, e ontem, percebeu que seu sentimento era correspondido, e não podia ter uma sensação melhor que essa. Não se importava mais com o resto do mundo, apenas com ela, apenas com a SUA menina linda.
Ouviu alguém se aproximar, mas não se importou, continuou de olhos fechados sem desviar seus pensamentos da morena. Sentiu alguém bater em suas pernas.
- Oh folgado! Será que pode ceder um pedaço do banco para eu poder sentar? – perguntou Gina com toda doçura que sempre usava para falava com Rony, ou seja, nenhuma.
- Você fica cada vez mais educada não? – ironizou, agora abrindo os olhos e se sentando, dando espaço para a irmã.
- Pensando na Mione?
- Como sabe?
- Ah, É obvio! Primeiro que é só isso que você faz. Segundo que você sorria que nem um bobo, então pode-se concluir...
- Ta! Entendi... – interrompeu, desconcertado e tentando tirar o tal sorriso do rosto, mas era impossível – E você e o Harry.
- Não existe eu e Harry... – sua expressão mudara radicalmente
- Gina, pára com isso! Ele está arrasado sabia?
- Pouco me importa... – disse ela, cortando ele e encarando o chão
- Tão óbvio é que eu pensava na Mione, quanto é óbvio que isso importa muito para você...
- Rony, seu amigo é um idiota arrogante, se você quer saber! – vociferou ela
- Você não percebe o quanto é idiota essa briga de vocês? Quer dizer, os dois se gostam, isso ta na cara – completou quando viu que ela tentava protestar – Agora estão brigados porque um tentou ajudar o outro, tudo bem, uma tentativa totalmente besta, mas uma tentativa ok? E por que não estão juntos agora? Por um infantil orgulho, só por isso! E olha que nunca se beijaram nem nada! Ou seja, não tem nada oficializado, mas todos sabemos, todos percebemos...
Gina não respondeu, continuou encarando o chão.
- Agora me dê licença, vou ali ver minha roupa para o baile – completou, saindo e deixando a garota sozinha, mergulhada em suas lamúrias.
Rony se mantinha deitado na cama, olhando, por alguns instantes, a janela a sua frente. O céu já estava completamente escuro, a chuva cessara e o manto negro era salpicados de cintilantes estrelas. O garoto escolheu a mais bonita e brilhante e deu-lhe um nome:
- Hermione – sussurrou para si mesmo
Ficou por alguns segundos admirando-a, como se pudesse, através dela, ver sua amada.
- Ronald! Ronald! Vá se arrumar, já são oito horas!
Essa não era a primeira vez que Gina o chamava aquela noite .O chamara outras duas vezes, mas Rony julgara ser muito cedo para começar-se a arrumar. Por que mulher demora tanto para arrumar? Para que precisam de tanto tempo? Sabia que não teria a resposta para essas perguntas, não agora.
Na terceira vez, ele resolveu, finalmente, se levantar. Tomou seu banho, colocou sua calça social preta e a blusa de linho branca, calçou seus sapatos lustrados de manhã pela sua mãe, penteou os cabelos e passou perfume. Logo já estava na sala esperando por Gina e Carlinhos.
- Vamos gente! – gritava impaciente
- Calma, já cheguei! – Carlinhos descia apressado as escadas. – Vamos?
- Mas e a Gina?
- Aquele tal de Dino vai levá-la... Pegou o celular?
- O cel... o que?
- Celular...telefone móvel... – Carlinhos vendo que o irmão não tivera nenhuma reação positiva, enfiou a mão dentro do próprio bolso e tirou um pequeno aparelho lá de dentro. – se quebrar eu te mato! Ligue direto aqui pra casa...
- Ok... Ahm, você pegou com a Gina?
- O que?
- O endereço...
- Que endereço? Ah! O endereço da Hermione... – Rony corou violentamente – sim peguei. Então, vamos?
- Vamos.
Ele acelerou o passo para acompanhar o robusto Weasley a sua frente.
Era imensamente grato ao irmão. Tudo que fizera e a forma que tratara Hermione vinha dos conselhos de Carlinhos.
“Ronald, discutir não adianta!”
“Paciência... A hora de vocês chegará.”
“Sedução é importante e gentileza é essencial, nunca esqueça-se disso.”

- Ah! Já estava me esquecendo! – O irmão parou abruptamente à alguns passos de uma carro prata, e lhe entregou um buque de rosas brancas
- Pra mim? – emocionou-se falsamente Rony
- Claro que não seu besta – ele não segurou o riso – Você vai dar isso a Sra. Granger
- O que? Não é para Mione não?
- Não. Tire apenas uma rosa para ela, o resto dê a sua mãe. Se você quer ter alguma coisa séria com ela, primeiro é preciso conquistar a família. Agora vamos, atraso não é aceitável para um homem. – disse se dirigindo ao carro
- Ok. – Rony separou uma rosa e também foi para o carro.
Em poucos minutos já estavam à da linda casa de Hermione.
“É agora.” Pensou Rony, saindo do carro antes que o irmão pudesse falar mais alguma coisa.
Estava muito nervoso. Sua mente era invadida por imagens não muito amigáveis do pai da garota o expulsando da casa e dizendo que não o queria perto dela. Balançou a cabeça, evitando os pensamentos.
Chegou, mais rápido do que desejava à porta da casa.
Tocou a campainha e ouviu passos em direção a onde estava.
A porta se abriu. Segurou forte as flores em frente a seu corpo, como se elas pudessem o proteger de qualquer coisa que estava prestes a acontecer.
- Ronald, suponho. – disse uma mulher de cabelos castanhos, muito iguais aos de Hermione, mas mais ralos e um pouco branco na raiz.
- Sim...sim, senhora. – corrigiu-se rápido
- É ele mãe? Diz que já desço! – uma voz feminina gritou do alto da escada em frente a porta. Rony não teve dúvidas, era ela.
- Ta! – A mulher gritou em resposta, e, virando-se novamente para o garoto que estampava um nervoso sorriso no belo rosto salpicado pelos fios de cabelos ruivos, continuou – bem, você escutou não? – ela sorriu gostosamente.
- Sim, senhora...ahm – ele estendeu-lhe o buquê – são para a senhora...
- Mas... achei que fossem para a Mimi... – Sra. Granger tinha uma expressão perplexa no rosto pelo cavalheirismo do garoto e, então, aceitou o galanteio – Obrigada, querido. Que gentileza!
- Não por isso – ele, agora, segurava apenas uma rosa.
Ouviu-se passos,o que desvia por completo a atenção dos dois para a escada.
Rony sentiu seu coração palpitar no ritmo da batida dos saltos nos degraus.
Quando finalmente viu Hermione, sentiu uma forte corrente elétrica atravessar seu corpo. O sorriso que antes era nervoso e amarelo, se tornou largo e radiante.
“Como está linda!” pensou Rony, enquanto acompanhava com o olhar a descida da garota.
Hermione também tinha o mesmo sorriso no rosto. Usava o vestido dado por Gina, combinando com sandálias pretas com pedrinhas brilhantes nas tiras da frente. Era um salto bem razoável, para uma garota que andava carregada de livros o tempo todo. Mas não agora. Não mesmo! Tinha uma postura muito mais ereta, até mais do que no baile de Hogwarts, parecia mais feliz também.
Segurava junto ao corpo uma delicada bolsinha preta. “O que será que leva nela?” pensou, distraído “ O que importa isso agora, Ronald?” bronqueou a si mesmo.
Voltando a atenção a Hermione, desviou seu olhar ao rosto que tanto o encantava. Estava cuidadosamente maquiando, uma maquiagem leve e sutil, mas que a deixava muito mais bonita. Seus cabelos também ajudavam bastante a melhorar sua figura. Não eram mais rebeldes e crespos, oh não! Formavam agora cachos perfeitos que desciam até seus ombros livres, além de estarem absurdamente luminosos.
- Oi! Como estou? – perguntou sorrindo, quando, finalmente, parou ao lado da mãe.
- Está linda filha! Esse vestido que sua amiga deu é realmente magnífico! – confessou, admirada.
- Muito linda, quer dizer, você... Apesar do vestido também ser – atrapalhou-se Rony, sentindo sua bochecha corar pelo constrangimento, mas sem tirar o grande sorriso do rosto.
- Olha filha, o que ele me deu – estendendo-lhe empolgada o buquê
Hermione olhou incrédula da mãe para Rony. Ele apenas assentiu e lhe estendeu a rosa que trazia nas mãos.
- E essa é pra você. – disse, ainda meio encabulado
- Ronald! Obrigada... – Rony não sabia como, mas Hermione se iluminou mais de felicidade com tal ato. – então, vamos?
Ele assentiu e estendeu-lhe o braço para que ela segurasse.
- Tchau mãe- Despediu-se Hermione, dando-lhe a flor e pegando o braço de Rony – coloca ela na água pra mim...
Eles caminharam até o carro sem falar uma palavra, estavam muito nervosos e constrangidos para isso.
- Então você é a Hermione, não é? – disse Carlinhos, ainda sentado na poltrona do motorista.
- Sim... – respondeu sorrindo
- Realmente ela é linda Ronald, como você falou, sem tirar nem pôr – disse olhando para o irmão, que tinha as orelhas da cor dos cabelos. – Prazer, sou Carlinhos – apresentou-se, agora virado-se para ela
- O prazer é todo meu – ela também estava bem vermelha.
Eles entraram na parte de trás do carro.
O caminho foi silencioso, com tentativas frustradas de Carlinhos de puxar assunto que logo era cortado por Rony, em respostas diretas e secas. Estava muito envergonhado para conversar.
Quando chegaram, o ruivo saiu de seu lugar e correu para abrir a porta de sua acompanhante, que agradeceu surpresa e lisonjeada.
- Quando quiserem ir embora não esqueça de me ligar Ronald, ok? – Lembrou-o Carlinhos, sem sair do carro.
- Pode deixar – respondeu, batendo com a mão no bolso, onde se localizava o celular.
- Então, adeus.
- Adeus – responderam em uníssono.
O casal ficou parado por alguns instantes, observando o carro sumir no final da rua.
Rony, ainda muito nervoso, estendeu a Hermione seu braço novamente. Ela aceitou feliz.
Caminharam pela entrada cheia de gente. Passaram pela porta, que era vigiada por dois seguranças com plaquetas.
- Ronald Bilius Weasley e Hermione Jane Granger – Adiantou- se ela.
- Ok... Podem entrar – Autorizou um deles.
Seguindo as ordens eles entraram.
Rony admirou por um estante. A festa trouxa era um pouco diferente da bruxa. As meninas em geral vestiam vestidos mais curtos e menos formais, o meninos, como ele mesmo, não usavam paletó nem gravata. Conversavam alto, sentados em mesas redondas que circundavam uma pista e mais a frente havia um palco com alguns instrumentos musicais.
- Ali está o Harry! Vamos até lá...
Hermione não deu-lhe tempo para concordar, segurou em seu pulso e puxou-o para onde o amigo estava sentado sozinho com Luna, que usava um vestido tão amarelo quanto os cabelos, era inegável sua estranheza e, por mais surpreendente que isso parecesse, sua beleza.
- Ah... Olá! – Cumprimentou Harry, visivelmente nervoso.
- Oi! Podemos nos sentar com vocês? – Perguntou Hermione
- Sim, por que não? – Luna lhes indicou duas cadeiras a frente dos dois.
Rony adiantou-se e puxou a cadeira para Hermione sentar.
- Obrigada!
Harry o observava surpreso. Rony não se importou e foi se sentar ao lado de sua acompanhante.
- Onde ela está? – Perguntou Hermione o obrigando a voltar a sua atenção a ela, todavia não foi ele quem respondeu...
- Ainda não chegou. Não vê o quanto ele está nervoso? – respondeu calmamente Luna, com seu tom sonhador costumeiro.
- Vo-você sabe?
- Sim... Não podia fazer isso com ela não é? Não podia usá-la. Explique-lhe tudo e perguntei se ela topava...
- E, bem... O que há de mau em ajudá-los? – completou a loira.
Hermione apenas sorriu, contente.
- Se estão falando da Gina, ela acabou de chegar... – Pescou Rony.
Todos se viraram e viram uma deslumbrante ruiva entrar no salão. Não parecia tão iluminada pela felicidade quanto Hermione, mas estava igualmente linda.
Usava um vestido preto de alça grudado no corpo até a cintura, com uma tira coberta por lantejoulas também pretas em baixo do busto. Após a cintura, a saia descia em camadas, até chegar um pouco depois dos joelhos. Tinha os cabelos mais lisos que o normal, uma maquiagem composta por traços grossos de lápis nos olhos e um brilho bucal, e claro, o indispensável sapato de salto alto e a bolsinha também preta e com lantejoulas.
Rony desviou seu olhar, parando no amigo que tinha um expressão de pesar e ódio ao ver a pessoa que acompanhava sua irmão mais nova, Dino Thomas.
- Mione...
- Calma Harry, ainda não é a hora...
- Ta bom, finjo que sei para não fica perguntando – disse Rony, com a intenção de induzi-los a contar.
- É melhor assim – Harry não desgrudara os olhos de Gina, que fingia não ver.
Rony não escondeu sua decepção.
- Calma, em breve saberá – Hermione alertou-lhe. Ele pode notar o tom levemente empolgado dela.
Ficaram por alguns minutos sentados ali,se servindo dos deliciosos salgadinhos que as garçonetes ofereciam, apenas Harry não comia.
- Não me desce nada – explicou, cada vez mais nervoso.
- Então isso vai te distrair
Luna apontara para a porta, de onde saia uma pessoa muito grande, em todos os sentido, que identificaram sendo Goyle, aparentemente muito feliz por estar sendo acompanhado por Lilá, que, ao contrário, mantinha uma expressão de nojo e medo que alguém a avista-se naquela situação.
Ela usava um vestido bonito, mas que não chegava aos pés dos de Gina e Hermione. Também pareceu perceber isso, ao encarar a mesa onde o grupo havia sentado. Se sentiu bastante constrangida, todos notaram.
Hermione se permitiu soltar uma gostosa gargalhada e agarrou mais forte o braço de Rony. Percebendo isso, a loira, do outro lado do salão, fechou a cara e foi se sentar bem distante daquela mesa.
- Ela seguiu seu conselho Hermione – comentou rindo, Harry
- Pois é, como eu disse, ela ia acabar vindo sozinha. Sorte dela que avisei ao Goyle.
Todos da mesa riram.
Ouviu-se passos desajeitados subirem o degrau do palco, roubando a atenção de todos. McGonagall deu três batidas no microfone a sua frente, testando para ver se funcionava.
- Harry, Harry! Vai, antes que ela anuncie a valsa! – Hermione o cutucou fortemente
- Ta! Estou indo!
Ele levantou rápido e correu até o palco, onde a professora permanecia testando o objeto.
- Bem... 1,2,3, testando. Agora acho que está funcionando direito. Bem, como é de costume...
- Professora! Espere! – Harry vinha correndo subindo as escadas ofegante.
- Potter! O que foi?
- Posso... Posso falar, sabe, ai no microfone?
Ela o olhou desconfiada.
- Juro que é rápido! – completou, nervoso
- Tudo bem Potter, mas não demore.
Ela se afastou, abrindo caminho para o menino que chegou mais perto do objeto. Ele suava visivelmente.
- Ahm... Queria roubar-lhes a atenção por alguns segundos...
- Ah! Você não Potter! – ouviu Malfoy gritar do fundo do salão, seguindo de risos perceptivelmente forçados de Pansy, seu par.
Ele os ignorou, forçava a se concentrar apenas e unicamente em Gina.
-Ahm... Não sou muito bom nisso, mas...Vim aqui me desculpar com uma pessoa, como ela não conversa comigo – lançou um olhar furtivo a Gina. Ela o olhava concentrada.- tive de vir aqui na frente de todos para que ela me escuta-se. Gina, olha, eu sei que fui um idiota, um babaca, pretensioso, prepotente...
- Agora a novidade! – outro grito de Malfoy, seguido, novamente, pela risada irritante de Pansy. Harry continuou a ignorá-los
- Me chame de como quiser! Mereço sim, até mais! Mas me entenda, olhe o meu lado... Não fiz por mau, juro! O que fiz foi inteiramente para te agradar e só! Como... Como poderia querer te magoar? Se tudo o que penso é como posso te agradar? Gina, não me pergunte como, porque nem eu sei, como estou aqui em cima falando esse tanto de coisa que nem imaginei falar para outra pessoa, mas por você... apenas por você, faço qualquer coisa. Saiba que quando nos esbarramos, literalmente, no corredor pela primeira vez, nunca mais pensei em outra coisa a não ser em você. Pode parecer estranho isso ser tão imediato, sei, também me assustei, mas o que faço? Não mando no meu coração não é? Ruiva, estou perdidamente apaixonado por você, e sei muito bem que sente o mesmo... Por favor, não me torture mais assim, sua indiferença é a pior coisa que existe, não sei mais quanto tempo aquentarei isso...
Harry parou e fitou o chão. Tremia dos pés a cabeça de tanta ansiedade. Estava muito assustado, não imaginava que falaria tanto em tão pouco tempo.
Ouviu suspiros sonhadores pelo salão e, logo depois, saltos batendo contra os degraus de madeira.
Ele levantou novamente o rosto. A Ruiva o admirava com os olhos cobertos por lágrimas, contrastando com um lindo sorriso de felicidade.
- Você não sabe o quanto eu esperei por isso... – ela sussurrou
- Desculpe... por tudo! Por demorar tanto...
Ela se direcionou para o microfone
- Harry Potter, eu também estou perdidamente apaixonada por você e... desculpe-me por ser tão orgulhosa, também não agüentava mais ficar longe de você, meu príncipe.
Harry a segurou pela cintura, puxando-a para mais perto. Encostaram os lábios selando o primeiro beijo da noite e, quem sabe, o mais apaixonado também.

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