A apavorante terra de Tenebra

A apavorante terra de Tenebra



CAPITULO 14 - A apavorante terra de Tenebra


 


 


Ela não enxergava nada. Nada mesmo. Conjurou luz e saiu à procura de Sirius.


Tudo ali era horrível. A lua era vermelha, como se estivesse sangrando. O chão negro como o ébano, nada vivo a quilômetros de distancia. Apenas se via ao longe uma vila feia e um enorme castelo, também negro.


Foi se aproximando cada vez mais e mais. Seu nervosismo aumentava a cada passo que dava. O que aconteceria a ela e Sirius, como voltaria com ele desacordado pelo meio daquela estrada abandonada. Ela pára em frente ao castelo e não vê ninguém. O portão está aberto. Lá dentro, bem baixinho, podia se ouvir uma voz embriagada. E risos fininhos e agudos.


Ela olhava para os lados e do nada começou a aparecer um monte de soldados de pele alva e armadura negra, seus olhos vermelhos e fundos.


Continuou a andar sem olhar para aqueles seres. Tinha que achar Sirius, e não seria um monte de vampiros sanguinários que a impediria. Do nada, ela começou a correr feito uma louca pelos corredores do castelo sombrio e escuro. Com apenas a pouca luz que emanava de sua varinha. Não sabia para onde ia. Estava seguindo as vozes. Mas no meio de uma bifurcação as vozes param e ela se sente perdida.


Se ela fica-se ali viraria refeição de vampiro. Seguiu sua intuição. Foi pelo corredor da direita e acertou. Sirius estava sentado na ponta de uma mesa de mais ou menos cem lugares. Ao seu lado estavam duas vampiras, rindo da bebedeira dele. Não havia mais ninguém no salão.


- Sirius! Ela grita da porta.


- Quem é Sirius? - Perguntou uma das vampiras.


- Saiam de perto dele suas sanguessugas.


- Agora nos ofendeu.


- Ai, coitadinhas. Vão se catar suas branquelas. O devolvam.


- Ele é nosso.


- Uma ova. Ele é meu e vem comigo.


Jane avançava para as duas moças e Sirius com uma raiva muito grande.


- Afaste-se de nós sua imunda. Não tens direito de tirar nosso brinquedinho.


- Ele não é brinquedinho, é uma pessoa agora seria gentileza da parte de vocês me devolverem ele.


- Só em sonhos minha querida. - Disse a outra vampira que ficara calada até então.


Sem previsão ela lança dois feitiços estuporante nas vampiras que caiem desacordadas no chão.


- Sirius - Ela dá, um tapinha na cara dele. - Sirius acorda, por favor. Não me deixa. Vamos lá Sirius, volta pra mim. - Ela continua tentando, mas ele não acorda. - Sirius seu idiota. Acorda. Por favor, eu te amo.


Ela lhe dá um beijo e lança um feitiço nele para carregá-lo de volta para o portal. Os vampiros ainda a esperavam lá fora, mas não se atreveram a tocar nela. Era como se agora estivessem com medo dela. Sirius vinha flutuando em sua frente, murmurando coisas sem sentido e bêbado como um porco.


Quando cruzou o véu, abraçada nele ela sentia as lagrimas correndo sobre sua face. Era como se elas nunca mais fossem parar. Do outro lado alguém a esperava. Muito preocupado.


- Pelo bom Merlin você está bem. Você me deu um grande susto menina.


- Desculpe-me Alvo. Não era minha intenção.


- Sei que tinha bom motivo para sumir desse jeito. - O velho bruxo olha Sirius por cima dos óculos de meia lua e sorri. - Deixe que eu o leve para a enfermaria.


Jane ficou por um bom tempo ainda sentado no chão da sala, chorando. Quando o sol já estava começando a acordar ela se levanta e vai para enfermaria ver como ele está.


Sirius estava na última cama da enfermaria, dormindo como uma criança. Madame Pomfrey havia lhe dado uma poção para a embriaguez e um para dormir.


- Não se demore muito, querida. - A mulher olhava para Sirius com muito medo. Mas recebera ordens de Dumbledore para tratar do homem e não contar para ninguém que ele estava ali.


- Não se preocupe, serei breve.


Ela sentou-se na cama e começou a tirar os longos cabelos negros do rosto dele. Como era lindo, mesmo dormindo. Apenas um eu te amo foi sussurrado e seguido por um leve beijo, saindo da enfermaria.


Naquela manhã Dumbledore conversava com Fudge pela lareira de sua sala:


- Meu caro amigo. - Dizia Fudge. - Como queres que eu marque uma audiência para quem já está morto?


- Estou lhe dizendo Fudge, Sirius está vivo e quero marcar uma audiência. Ele precisa dizer tudo que sabe, ele é um homem inocente.


- Eu sinto muito Dumbledore, mas não acredito que Sirius Black seja inocente, mas marcarei a audiência. Daqui algumas horas eu lhe informarei para quando ela será marcada.


- Bom dia Fudge e obrigado.


Lá pelas três horas da tarde Dumbledore recebeu a noticia de que Sirius acordara e Fudge lhe avisara que a audiência estava marcada para o dia seguinte. Chamou Harry para lhe dar a noticia.


- Sente-se, Harry.


Harry se sentou na cadeira e olhava para o diretor curioso.


- Eu chamei-lhe aqui somente para dizer que tem alguém na enfermaria que gostaria de ver-te. E mais, você e seus amigos não comparecerão as aulas amanhã à tarde. Tenho uns assuntos a tratar e vocês me acompanharão.


- Sim senhor. Com licença.


Harry foi para enfermaria e quando viu quem estava olhando por uma janela quase teve um treco (olha bicha a solta hahahah coitado do Harry). Correu até Sirius e lhe deu um grande abraço.


- Pensei que não iria cumprir com sua palavra. - Disse o rapaz se desvencilhando do abraço do padrinho.


- Eu sempre cumpro o que falo.


Harry ficou conversando com o padrinho durante horas. Sirius contou-lhe que iria ser julgado amanhã à tarde.



gin:0 �ag� �:.0001pt;background:white'>- Já me orgulho muito.


 


 


Quem disse que tudo na vida é perfeito. Naquela sexta-feira, às nove horas da noite seria a primeira aula prática de astronomia. Grifinórios e Sonserinos do quinto e sexto ano. Não podia negar que estava muito nervosa. Sempre dera aula para crianças trouxas que eram bem mais fáceis de impressionar. Mas esse era seu sonho e agora que o conseguira não iria voltar atrás, por nada nesse mundo. Apenas por uma coisa que ela nunca mais teria.


O som da porta sendo escancarada a tirou de seus pensamentos. Jane desceu do peitoral da sacada e foi encontrar-se com seus alunos. Ela vestia o vestido que Lili havia lhe dado de natal. Sorriu para os seus alunos, respirou fundo e começou a falar.


- Boa noite! Hoje, como nossa primeira aula pratica não lhes pedirei nada complicado. Apenas gostaria que vocês observassem as estrelas e os planetas. Se algo os interessar anotem e me entreguem. Devo avisar-lhes que estarei observando e não gostaria de presenciar nenhuma gracinha, quem trabalhar bem pode ter certeza que terá algum credito na nota final. Agora me sigam, por favor.


Ela os levou para a sacada da torre. Onde estavam várias lunetas postas em cima de uma mesinha.


- Peguem uma luneta e comecem a observar. Os bancos estão no armário da sala. Quem desejar que os pegue.


A maioria pegou bancos e sentaram-se espalhados pela sacada. Lili sentara-se bem longe do grupo de alunos. Estava sentada no parapeito da sacada observando as estrelas. Sua luneta estava em seu colo.


- Não usará a luneta? - Perguntou Jane.


- Não é necessário. Estou enxergando perfeitamente.


- Sabe… Cada vez eu encontro algo parecido com a mamãe em você.


Lili olha para a irmã, essa a olhava com lágrimas nos olhos.


- Não fisicamente. - Continuou ela. - Seu jeito de às vezes estar no mundo da lua, seus olhos tão aguçados como os de uma águia.


- Sabe mana… ela ainda nos olha. Pelo menos eu a cinto perto de mim. Dando forças para continuar. Você não a sente?


- Sempre! - Jane dá as costas e vais ajudar os alunos.


- Espero que você esteja ainda ai, mãe. Você partiu muito cedo. - Uma lágrima escapa e alguém vê, antes de Lili secá-la.


A aula estava indo bem. Jane estava sempre os ajudando até Lili se prontificara para ajudar a irmã, mas ela não aceitara.


Lili olhava para as estrelas distraidamente e não vira que Malfoy e Parkinson estavam tramando contra ela. Dentro da mochila de Malfoy havia um balaço. Enfeitiçado por Malfoy e Parkinson, que acertariam Lili e Harry, motivo eles tinham de sobra, mas nenhum para o acontecimento daquele momento. Enquanto Jane explicava algo para um garoto da Sonserina, Malfoy pega a mochila e solta o balaço. Lili nem percebera o ato do garoto e o balaço a acerta no braço. Derrubando-a do parapeito da sacada. Após acertar Lili, o balaço acertou Harry no estomago. O garoto não conseguira se desviar. Depois da primeira pancada e de Lili ter caído. Draco, o único que vira a garota cair, foi ver se a garota continuava caindo ou estava espatifada no chão lá em baixo.


Draco simplesmente não vira nada e sem querer falou um pouco alto de mais.


- Ela havia caído! Mas como, ela tinha que estar lá embaixo.


- Quem deveria estar lá em baixo, Sr. Malfoy? - Perguntou Jane séria atrás do garoto.


- Ham… a Srta. Maifayr havia caído professora.


- Não se preocupe ela não morreu.


- Mas ela caiu… que eu saiba, ela não estava com uma vassoura. E não sabe voar.


- Você é que pensa Malfoy. - Draco vira-se e encara dois olhos prateados. Deu dois passos para trás e viu um anjo em sua frente.


- Por favor, Lili querida. Poderia destruir esse balaço? Perguntou Jane enquanto tentava erguer Harry.


- Sem problemas professora. - Ela pisou no parapeito da janela e olhou para o balaço. Em menos de um segundo o balaço se transformou em pó.


- Mas você…


- Eu o que Malfoy? - Perguntou ela com uma voz sinistra. - Ta achando que eu morri é. Sinto muito lhe dizer isto meu caro, mas não será desta vez que se livrara de mim. E agora com licença que você me fez derrubar minha luneta e anotações lá em baixo.


Ela se atira de costas e cai em queda livre ate o chão. Onde para graciosamente, pega a luneta e os pergaminhos e volta para a sala de Astronomia.


- Por favor, querida. - Falou Jane quando ela voltou e agora estava sentada novamente no parapeito da janela, ainda em forma de guardiã. - Já que esta assim poderia pedir alguma informação para os centauros?


- Será um prazer. - Ela sorri e desce para a floresta proibida.


- O show acabou. Voltem ao trabalho.


Lili sabia que não era pelo motivo de falar com os centauros que sua irmã a mandara para lá. Pois se fosse por eles tinha o Firenze, não, não eram os centauros. Era para ela dar uma volta, refrescar a memória. Rever tudo que havia acontecido com ela já. E pensar muito bem no que acabara de acontecer.


 


Os dias iam passando e finalmente ocorreu o primeiro jogo de quadribol: Grifinória X Sonserina. O dia havia amanhecido um pouco nebuloso, mas estava previsto para chover somente no final da tarde. E o jogo aconteceria pela manhã.


- Droga o jogo! - Lili pulou da cama super rápido. Ultimamente estava dormindo de mais e seus sonhos andavam muito confusos. Não contara a ninguém sobre eles. Eram tão confusos que tinha certeza que ninguém ligaria, mas ela tinha certeza que significavam algo. Isso já não era momento para pensar sobre o sonho. Estava atrasada para o jogo. Tinha certeza que a partida já havia começado, pois podia ouvir os gritos vindos do campo.


- Eu os mato. Por que não me acordaram. Ai que ódio.


Ela saiu correndo pelo retrato do salão comunal, tentando vestir a capa. Passou na cozinha onde pegou uma torrada e suco de abóbora. - Ai, eu mato vocês. - Ela para ao lado de seus amigos que gritavam histericamente.


- Desculpa Lili. - Falou Mione.


- Ok. Sem problemas. E ai quem ta na frente?


- 40 a 0 para a Grifinória. - Falou Limmie.


- Bom! E o Harry que não pegou o pomo ainda?


- Eles não o viram ainda.


Ela cutucou Liak que estava a seu lado e perguntou.


- Você já o viu?


- Aham. Há dois minutos atrás estava perto das balisas da Sonserina.


- Espero que o Harry ache logo. Acho que a chuva não vai esperar até à tardinha para dar as caras.


Digamos que o tempo estava cadê vez pior. Havia uma ventania dos infernos. O jogo passara do meio dia e ainda não terminara. Estava Grifinória: 180 e Sonserina: 100. Começara a cair uma chuva gélida e voraz. Mas isso não apagou o animo dos participantes. Logo que a chuva começou Harry pediu tempo para que Hermione fizesse o feitiço impervius.


- Prontinho Harry. - Hermione entregou os óculos de volta ao garoto e a partida recomeçou. Mais uma hora se passara e nada. Nada do pomo e a chuva tava cadê vez mais forte. Lili olha em volta do campo para ver se conseguia enxergar o pomo, mas nada.


Harry estava a mais de dez metros do chão e nada de enxergar aquele maldito pomo. Draco estava um metro a baixo. Olhando paro os lados também. Mas cuidando todos os movimentos do moreno. Quando Harry olhou na arquibancada onde estavam Dumbledore, Minerva, Jane, Lupin, Snape e Lúcio Malfoy ele o viu. O pomo pairava a poucos centímetros da cabeça do diretor. Draco percebeu e saiu voando em direção ao pomo, mas não pode se comparar uma Nimbus 2001 a uma Firebolt. Mesmo com a distância entre os dois, Harry alcançou Draco, logo após o ultrapassando. Harry via aquele pontinho dourado parado ali. Impôs mais velocidade, quando o pomo estava quase entre seus dedos ele viu uma coisa que não o agradara nem um pouco. Dementadores, pelo menos uns vinte. Harry olha assustado para baixo, ele não estava com a varinha, não tinha como fazer o feitiço. Quando Harry começou a ouvir a voz de sua mãe gritando, mais alguém sofria como ele. Lili, ela ouvia uma risada fria lhe cobrir a mente e a resistência de sua mãe. Mas antes que eles desmaiassem um patrono foi lançado. Um enorme cão afastara os Dementadores do campo. Harry olhou para baixo para ver de quem pertencia o patrono, Jane, a irmã de Lili estava de joelhos no chão.


Depois de se recompor Harry volta a procurar o pomo e em menos de cinco minutos ele estava com o pomo na mão e descia para o gramado enlameado.


 


Enquanto os Grifinórios faziam festa no salão comunal, Dumbledore estava bufando de raiva em seu escritório.


- Isso Minerva foi um aviso. Ele vai voltar.


- Temos que avisar os alunos.


- Eu sei. Eu sei amanhã eu lhes darei esta noticia e suspenderei as aulas conforme o choque.


 


Harry e Rony pegaram à capa de invisibilidade e foram pela estatua da bruxa caolha para a Dedosdemel pegar alguns doces. E é claro no Três Vassouras buscar cerveja amanteigada. Às duas e meia da madrugada Minerva apareceu no salão comunal avisando-lhes que já bastava. O resto do castelo queria dormir.



/p>�3< �" @! rgin:0cm;margin-bottom:.0001pt;background:white'>- Não há o que agradecer. - Lili sorri e fica olhando os dois pégasos indo embora.


 


- Acho que está na hora de voltarmos para casa, vovó deve estar nos esperando. - Disse Liak tirando Lili de seus pensamentos.


- Só tem um problema Liak. Eu não posso voltar com a aparência de um anjo.


- Tente voltar o normal.


- Acho que só se eu tirar o medalhão. Mas eu não quero tirar. - Lili começou a tentar a voltar ao normal. Disse apenas uma frase: - Terminei a minha missão.


Lili voltara ao normal, mas continuara com os olhos prateados e as orelhas de elfo (Gente não são as orelhas de elfo como as do Dobby. As orelhas de Lili são iguais as dos elfos do Senhor dos Anéis. No mundo de Arton, todos os elfos são assim).

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