A escolha de um novo time

A escolha de um novo time



CAPITULO 11 – A escolha de um novo time


 


 


Lili passou a semana inteira estudando Magia. Tentando aprender a controlar seus poderes, que eram muito fracos ainda. De vez em quando, Lili sentia que sua mãe a olhava de algum lugar. Ela quase não podia ver Limmie e Liak, estava sempre na companhia de Hannah e da professora Brenna. Ela perguntou uma vez onde estavam as outras guardiãs para Brenna, mas ela apenas balançou a cabeça negativamente. Apenas sabiam que naquele mundo elas não estavam, pois uma já havia sido encontrada.


Telemaca falara uma noite para Lili que havia uma Guardiã em cada mundo. Hannah de Arton, Lili da Terra. Apenas os nomes dos outros mundos era conhecimento de todos: Tenebra, Vaucouleurs e Neufchâteau. Quase ninguém ainda se atreveu a ir aos distintos mundos para encontrar as outras guardiãs, por puro medo de não saber o que os aguardava.


Quem viajou por esses três mundos ninguém sabe, apenas foi encontrado um antigo livro de capa preta, há um ano, ao lado do arco na sala do castelo de Telemaca.


A semana passou lentamente, mas quando finalmente chegou o dia de Lili voltar, ela estava tão feliz que em seu rosto um sorriso de orelha a orelha era possível ser visto.


- Por que você e Liak não vêm comigo para Hogwarts? Ficam um tempo por lá, depois voltem.


- Eu não sei Lili. Não falamos com ninguém lá, imagina se não formos bem vindos?


- Que nada Li, conheço Dumbledore. Sei que ele adoraria sua visita.


- O que tens a perder com estava proposta querida? - Ingrid estava parada ao lado da neta e sorria.


- Nada vovó!


- Então aproveite. Será bom para você e para seu irmão. - Ingrid olha para a neta e lhe entrega um colar de prata com uma gota de cristal. - Isso irá lhe proteger. Quando precisares de mim é só apertá-lo.


- Obrigada vovó. - Limmie e Liak pegaram algumas mudas de roupas e foram para Hogwarts com Lili. Quando eles saíram do arco, foram recebidos com uma grande saudação. Dumbledore, Lupin, Jane, Harry, Rony, Mione e Gina estavam lá. Cada um deu um abraço apertado nos três. Limmie ficou meio encabulada, pois não conhecia ninguém.


- Bem vindos! – disse Dumbledore – Estou feliz por terem vindo junto. E meus parabéns pela bela fênix que ganhou. – o velho acariciou a cabeça de Nemeses que estava no ombro de Lili.


- Nós é que temos que lê agradecer Dumbledore, por nos receber. - Disse Limmie.


É estranho, mas Dumbledore não fez Limmie e Liak experimentarem o chapéu seletor. Colocou-os direto na Grifinória sem dar explicações de nada. Limmie ficara no quarto de Mione e Liak no quarto de Rony e Harry.


Dumbledore lhes dera uniformes para usarem enquanto permaneciam no castelo. Para não chamar atenção para eles.


No sábado:


- O que está achando do castelo? – perguntou Lili para Limmie, enquanto elas passeavam pela propriedade. Estavam indo para a cabana de Hagrid. Junto com elas vinha o trio e Liak.


- É tudo magnífico. Nunca pensei em que um dia eu iria conhecer tudo isso aqui.


- Que bom que gostou! – Lili sorri e bate na porta da cabana de Hagrid. Ele abre e sorri ao ver Lili.


- Pensei que você iria me esquecer. - falou ele com um tom desapontado. - Não se esquece dos amigos Hagrid.


Lili e os outros se sentaram à mesa e Hagrid lhes serviu chá e colocou uma bandeja cheia de quadradinhos de chocolate. Harry, Rony e Mione não pegaram. Eles falaram sobre o péssimo tato para cozinheiro de Hagrid para Liak e Limmie. Lili não ouviu e pegou um. Comeu com vontade.


- Vejo que é a única que gosta e consegue comer os meus quadradinhos. – disse Hagrid sinceramente.


- Não vejo nada de ruim neles. Jane me falou que eu vivia fugindo de Madame Pomfrey para comer esses chocolates.


- Ah… isso era verdade. Você era danada. Enquanto morou aqui em Hogwarts vivia aprontando, mesmo sendo pequena.


Depois da breve visitinha a Hagrid, que durou a manhã inteira, eles almoçaram e Harry foi para o Campo de Quadribol para o teste que seria realizado hoje para decidir quem iriam ser os novos artilheiros e batedores. Lili gostava de quadribol, mas não era uma fanática obcecada como Rony, gostava de voar em uma vassoura, mas esporte não era sua área, preferia ficar só assistindo.


Vários alunos se escreveram de todas as idades. Harry e Rony decidiram quem seriam os novos componentes, juntos com McGonagall. Fora uma escolha difícil, já que havia de serem escolhidos apenas três artilheiros. E cinco alunos eram excelentes.


- Bom… - Começou Minerva. - O que tenho a lhes dizer é que todos são muito bons, mas temos que escolher apenas três artilheiros e dois batedores. São eles:


- Gina Weasley, 5º ano, Artilheira. Richard Graves, 3º ano, Artilheiro. Lívia Brum, 4º ano, Artilheira. Willian Voz, 7º ano, Batedor. Vivin Voz, 4º ano, Batedora.


Cada um que ouviu seu nome sendo chamado se dirigiu até Harry e Rony, um ao lado do outro.


- Espero que com esse time que eu escolhi possamos ganhar a Taça de quadribol. - Falou Harry.


- Pode deixar Harry. A gente irá ganhar. - Gina deu um sorrisinho.


Eles ficaram treinando durante uma hora, Mione, Lili, Liak e Limmie estavam assistindo.


 


Na segunda feira Limmie e Liak não quiseram voltar para Arton. Ficaram em Hogwarts, decidiram acompanhar as aulas do colégio durante uma semana, e se gostassem porque não ficarem pra sempre.


O senhor Olivaras apareceu no café da manhã para eles verem suas varinhas, por conta de Dumbledore, assim como o resto dos materiais. Limmie e Liak tinham dezesseis anos. Eles são elfos e elfos são muito mais velhos, mas em Arton, um elfo envelhece como um humano até os trinta anos, depois eles envelhecem um ano a cada dez, dando-lhes vida e beleza prolongadas.


Limmie, Liak, Harry, Rony e Mione iam juntos para as aulas, encontravam com Lili nas refeições e na sala comunal da Grifinória.


- E ai? Que acharam do primeiro dia de aula? - Perguntou Lili sentando-se em uma poltrona e atirando de qualquer jeito a mochila no chão.


- Cansativa, mas gratificante. - Disse Limmie que estava sentada no tapete, olhando para o fogo que crepitava na lareira. - A professora McGonagall é muito experiente, mas tem vezes que a gente se irrita com ela. De tanto que ela fica lhe dando broncas por coisas banais.


- Melhor ela do que aquele fantasma. - Disse Liak. - Isso que é ter uma matéria extremamente chata. Nem quando eu estava aprendendo a Historia do nosso povo era tão chata.


- Mas vocês ainda não viram o pior. - Disse Harry. - Aquele Snape é um inferno, vive pegando no pé dos Grifinórios.


- Ele gosta muito de te azucrinar meu caro amigo, junto com Neville. - Disse Rony. - Pobre Neville. Tenho pena dele quando Snape reclama da poção dele.


- É por isso que ele nunca consegue acertar nada. - Disse Mione. - Com aquele Urubu velho o espionando.


- Vocês tiveram sorte de não telo pegado justo no primeiro dia da semana, eu tive dois hoje. Por pouco eu não perco mais pontos. – disse Lili saindo da confortante poltrona para se juntar a Limmie que estava sentada no chão.


Eles estavam sentados em roda. Harry e Rony em uma poltrona, Mione sentada no chão, ao seu lado Liak, Lili e Limmie.


- É bom mesmo não perder mais pontos Maifayr, senão iremos acabar ficando em terceiro lugar no campeonato das casas. - Disse Colin Creevey, que detestara a garota desde a primeira vez que se viram.


- Não se preocupe Creevey. Os pontos que eu perco eu recupero com o meu talento, que não é o seu caso. - Lili alfinetou direitinho. Colin rumou para o seu dormitório.


 


O Natal estava chegando e Lili ainda não havia comprado todos os presentes. No sábado antecedente ao Natal ouve uma visita a Hogsmeade. Aproveitando essa ocasião Lili foi comprar os presentes. Fora com os amigos, mas se separou deles na porta do Três Vassouras, dizendo que iria comprar algumas coisas e que dali uma hora ela estaria de volta.


Era um presente para Jane, Mione, Rony, Harry, Limmie e Liak, e não sabia o que comprar nada lhe vinha na cabeça.


Passou em frente a uma livraria, olhou pela janela aquela montanha de livros. “Mione adoraria estar aqui!” pensou Lili entrando na loja. Saíra de lá com dois pesados livros, um sobre todas as escolas de Magia do Mundo e o novíssimo exemplar do Hogwarts uma história, agora com cinco mil páginas.


Andou mais alguns minutos pelas ruas cobertas de neve de Hogsmeade até parar em frente a uma loja de artigos para Quadribol, onde comprou os presentes de Rony e Harry.


Para Rony, um livro com varias fotos do Chudley Cannons e uma Goles autografada pelos novos componentes do time. O presente para Harry fora um pouco difícil de escolher, não sabia exatamente do que o garoto gostava, resolveu arriscar com um exemplar de todos os Times de Quadribol do mundo e um novo quite de manutenção para vassouras, onde Lili pedira para o dono da loja escrever o nome de Harry.


Os presentes de Limmie e Liak foram comprados em dois lugares. Ela comprou um Arco de salgueiro, onde havia gravado o nome da amiga, Limmie Adaga-de-Prata em prateado, na mesma loja, que ficava numa pequena casinha escondida entre a Dedosdemel e uma loja de sapatos, ela comprou uma espada com símbolos rúnicos gravados na lamina, para dar de presente a Liak.


Lili estava voltando para o Três Vassouras, com todas suas compras encolhidas por um feitiço e guardadas dentro de uma sacola quando algo chama sua atenção; um colar de ouro, maravilhoso, com uma única pedra de rubi em forma de coração. Tinha que comprar um presente para a sua irmã e nada melhor do que aquele colar (nossa essa garota pode em olha quantas coisas caras ela comprou hahahaha).


Além de passar na lojinha antes de voltar para o Três Vassouras ela passou na Madame Malkin e comprou um vestido azul claro para sua irmã, uma calça de coro de dragão para Limmie e pediu para Madame Malkin onde poderia encontrar alguma loja que se fabricam bainhas para espadas. A senhora Malkin fez um favor para Lili vendendo a ela uma antiga e conservada bainha que tinha guardado no porão da loja. Para ser antigo era muito bonita, de coro de dragão norueguês e costurado com fios de ouro.


Ela entrou no Três Vassouras e encontrou os cinco sentados a uma mesa ao fundo do bar.


- Voltei. - Disse sentando-se e largando a sacola em cima da mesa, que provocou um estrondo.


- O que você tem ai dentro, pedras? - Perguntou Rony.


- Minhas compras.


- Ficou uma hora fora e só comprou uma coisa. - Falou novamente ele, agora metendo a mãe dentro da sacola.


- Tira mão Rony… Não comprei pouca coisa não, tive que as encolher para carregar.


- Rosmerta. - Chamou Harry. - Trás mais uma cerveja amanteigada.


- Não. Trás uma caneca de chocolate quente com muita vodka pra esquentar.


- A senhorita é muito nova para tomar essas coisas. - Falou Rosmerta.


- Ah, Rosmerta… estou congelando. Por favor, só dessa vez. - Ela faz uma carinha de suplica muito convincente.


- Tudo bem. - Rosmerta foi até o balcão e disse para o rapaz o pedido de Lili. Cinco minutos depois Rosmerta volta com uma caneca fumegante de chocolate quente com vodka. Ela toma vagarosamente o chocolate, conversando com os seus amigos.



J�a> ���p style='margin:0cm;margin-bottom:.0001pt;background:white'>- Não sinto ódio de Voldemort. Acho que ele não merece que eu sinta ódio dele. Prefiro apenas dizer que não gosto dele.


 


- Tem certeza?


- Absoluta! - Respondeu ela decidida.


- Passe! – disse ele indignado.


A porta se abre e ela entra correndo. Tinha que achar Liak e o medalhão. Ela anda por um corredor que a única luz do ambiente parecia estar se pagando, pois mal podia se enxergar a um palmo de seu nariz.


- Droga de escuridão! - Ralhou Lili. - LIAK! ONDE VOCÊ ESTÁ? - Lili começou a gritar pelo amigo.


No fim do corredor, quando entrara em um enorme salão teve que fechar os olhos por causa da claridade que era abundante. No centro do salão havia um lindo pedestal de mármore, onde em cima havia a estátua de um anjo, segurando um cajado na mão esquerda e o medalhão na mão direita. Aos pés do pedestal havia um corpo inerte, deitado no chão.


- Liak! - Ela se ajoelha e vira o amigo. Estava vivo ainda. “Graças a Merlin você não está morto” pensou ela enxugando uma lagrima que lhe caia do olho.


Ela levantou-se, olhou para estátua que segurava o medalhão. Ficou parada ali por uns cinco minutos admirando a beleza da estátua. Ela pegou cuidadosamente o medalhão e olhou-o atentamente. Dum lado havia um Dragão Negro de olhos vermelhos, do outro um lindo tigre branco de olhos verdes. Os olhos do dragão eram de rubis e os do tigre eram esmeraldas.


Quando ela colocou em seu pescoço uma luz dourada começou a envolvê-la, era uma sensação agradável, como se aquela luz ao redor dela estivesse abraçando-a. Abriu lentamente os olhos e viu sua mãe a sua frente, usando um lindo vestido lilás, seus cabelos estavam soltos com uma pequena aureola de flores brancas na cabeça e duas lindas asas brancas.


- Mãe! - Lili ouviu sua voz distante, como se outra pessoa estivesse falando. - Meu anjo! - Disse à mulher que andou lentamente até Lili, pegando nas mãos dela.


- O que está fazendo aqui?


- Eu, antes de você colocar o medalhão, era a guardiã do medalhão. Agora, meu anjo, está na hora de passar esta responsabilidade para você e finalmente poderei descansar em paz.


- Não vá! Por favor. Não posso viver sem você. - Lili abraça a mãe com todas as suas forças.


- Não sou mais necessária nesse mundo meu anjo. E alguém a espera do outro lado.


- Mas…


- Agora eu tenho que ir. Mas eu sempre estarei em suas lembras e em seu coração. E sempre estarei olhando você, onde eu estiver.


- Adeus, mãe!


- Adeus meu anjo e se cuide.


A luz dourada some e Lili se vê novamente em frente à estátua. Liak já estava acordado e a esperava, preocupado.


- O que aconteceu? Você não estava nem piscando, pensei até que você tinha morrido.


- Quando eu coloquei o medalhão a minha mãe veio falar comigo. - Ela foi perceber agora que o medalhão não estava mais em seu pescoço, mas sim em suas mãos.


- Vamos embora.


- Vamos! - Lili colocou novamente o medalhão. Não esperava que acontecesse alguma coisa, mas aconteceu. Uma luz prateada a envolveu e seu corpo começou a mudar. Seus cabelos negros ficaram soltos, seus olhos ficaram prateados, suas orelhas ficaram iguais as de Liak. Sua calça, blusa e capa desapareceram, no lugar delas ela vestia agora um lindo vestido lilás, igual o da mãe e sapatilhas brancas. Em seus cabelos havia uma aureola de prata com uma meia lua de pingente. De suas costas começaram a nascer asas, asas de anjo. Lindas asas brancas. A luz prateada se dissipou e Liak arregalou os olhos.


- Lili você…


- Eu virei um anjo! - Ela olhava pra si mesma abismada.


Lili os teleportou diretamente até o pégaso.


- Finalmente você chegou! - Disse o pégaso para ela. Aparentava ter adoecido muito mais desde que Liak e Lili haviam partido.


- Não se preocupe, eu o ajudarei. - Lili colocou a mão direita sobre o coração do pégaso e a esquerda sobre o próprio peito. - Com os poderes que há mim foram destinados a serem protegidos, faça essa bela criatura voltar a viver. Tendo assim, um ano de minha vida. - Uma luz azulada saiu do peito de Lili e entrou no do pégaso, que imediatamente se levantou.


- Obrigado! - Agradeceu o pégaso.


- Não há o que agradecer. - Lili sorri e fica olhando os dois pégasos indo embora.


- Acho que está na hora de voltarmos para casa, vovó deve estar nos esperando. - Disse Liak tirando Lili de seus pensamentos.


- Só tem um problema Liak. Eu não posso voltar com a aparência de um anjo.


- Tente voltar o normal.


- Acho que só se eu tirar o medalhão. Mas eu não quero tirar. - Lili começou a tentar a voltar ao normal. Disse apenas uma frase: - Terminei a minha missão.


Lili voltara ao normal, mas continuara com os olhos prateados e as orelhas de elfo (Gente não são as orelhas de elfo como as do Dobby. As orelhas de Lili são iguais as dos elfos do Senhor dos Anéis. No mundo de Arton, todos os elfos são assim).

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