Reunião de emergência

Reunião de emergência



CAPITULO 13 - Reunião de emergência


 


 


Como Dumbledore presumira. A notícia de que aqueles dementadores foram enviados por Voldemort como um aviso chegou como um choque. Muitos alunos abafaram gritinhos e começaram a cochichar uns com os outros.


Harry e Lili olhavam para Dumbledore que apenas lhes olhou com calma e disse:


- As aulas estão suspensas por hoje e gostaria muito que vocês aproveitassem esse tempo para pensar no que fazer.


- Mione, Rony, Limmie e Liak - Começou Lili - Reunião de emergência. Avisem quem puderem que eu e Harry vamos falar com Fred e Jorge.


Harry e Lili saíram correndo do salão principal, com Dumbledore de olho neles.


- Como vamos avisá-los? - Perguntou Harry enquanto corria atrás da garota.


- Pelo único modo que temos nesse momento. Pó de Flu. Fred e Jorge devem estar na loja há essa hora.


- Mas não tem pó de flú na sala comunal.


- Eu tenho um saquinho no quarto.


Ela ajoelhou-se em frente à lareira.


- Incêndio! - Ela joga o pó de flú na lareira e coloca a cabeça dentro dela - Loja Gemealidades Weasley. - A cabeça dela girou durante um tempo até que parou em uma pequena saleta cheia de gente.


- Fred, Jorge. Onde vocês estão?


- O que ouve Lili. Alguma reunião de emergência? - Perguntou Fred.


- Isso mesmo. Por favor, venham rápido. Direto para a sala comunal da Grifinória.


- Ok.


A cabeça de Lili volta para o salão. - Agora só falta avisar minhas amigas.


- Mas como? Não podemos usar pó de flú, é proibido cruzar fronteiras. - disse Jorge que já estava saindo da lareira.


- Esperem aqui que eu já volto “Por favor, esteja com o seu celular, Gi”.


Lili mandara uma mensagem pelo laptop para o celular da amiga e esperava agora, olhando da janela da torre para o portão do castelo.


- Temos que descer. Elas já devem estar chegando.


- Como é que elas vêm? - Perguntou Harry.


- Aparatando.


- Elas só têm quinze anos.


- Lá a gente aprende a aparatar no quinto ano.


Lay, Gi e Alex estavam na frente do portão. Sérias e todas de preto.


- Nos de um bom motivo para nos fazer sair assim da França! - falou Alex irritada, tentando pegar ar. - Não pense que é fácil aparatar nesta longa distancia. Se não for algo importante eu te mato Lili.


- Não se preocupe. A coisa é muito seria. Vamos para a nossa sala.


Na sala de reuniões:


- Eu e Harry chamamos todos aqui de ultima hora porque, como Dumbledore, queremos lhes avisar do pior. Aqueles dementadores voltarão, mas não sozinhos. Temos certeza de que Voldemort mandara Comensais da Morte para cá. Então desde agora eu e Harry decidimos que nós protegeremos o castelo. Custe o que custar, nós não deixaremos Voldemort derrubar Hogwarts. – Falou Lili apoiada na escrivaninha.


- Mas somos apenas adolescentes. – Falou Ana Abott.


- Somos capazes de lutar. Se necessário morrer, morreremos. Agora estão todos dispensados.


O resto do dia o sexteto mais Luna, Neville e Gina, ficaram conversando sobre o que poderia ser feito. E Alex, Lay e Gi voltaram para a França de imediato.


Em outra parte do castelo uma moça estava chorando.


- Por que justamente comigo? O que eu fiz para sofrer tanto.


- Calma querida. - Disse uma voz angelical.


- Mãe. - Jane vê Julie parada ao seu lado.


- Eu o quero de volta.


- Querida. Sirius não está morto.


- Mas como não ele caiu no véu do departamento de mistérios.


- Ele foi parar em Tenebra. Ainda está vivo.


- Então eu irei buscá-lo. Custe o que custar.


- Eu apenas quero lhe dizer que ele não se lembra de você querida. De qualquer maneira você tem que trazê-lo de volta nem que tenha que desacordá-lo.


Depois da conversa com a mãe, Jane foi para a sala onde estava guardado o portal. Não voltaria até conseguir trazer Sirius de volta. Cruzou o véu. Um vento gélido percorreu sua coluna, seus pés foram tirados do chão, rodava e rodava. Até que parou e seus pés tocaram o chão.


 


… � Ked� � a todo custo e ele desse jeito… aff!” Limmie passou o melhor natal de toda a sua vida. Divertira-se muito durante à tarde, que foi presenteada com uma guerrinha de neve. De tardezinha eles quatro se despediram de Ingrid. Quando começaram a abrir seus presentes, cada um fazia uma cara diferente. O melhor presente que Lili ganhara, segundo ela mesma, fora um laptop da irmã. Sem saber como a irmã tinha colocado internet. Além desse presente ela ganhara mais uns onze presentes.


 


À noite durante o jantar que foi muito mais belo que o almoço Jane deu uma ótima notícia, ela seria a nova professora de Astronomia. Lili ficara muito contente com a irmã. Fora sempre o que ela quis, ensinar astronomia a bruxos.


- E não pense que pegarei leve com você maninha.


- Me esforçarei para ser a melhor mana. Vai se orgulhar de mim. - Ela abre um grande sorriso.


- Já me orgulho muito.


 


Quem disse que tudo na vida é perfeito. Naquela sexta-feira, às nove horas da noite seria a primeira aula prática de astronomia. Grifinórios e Sonserinos do quinto e sexto ano. Não podia negar que estava muito nervosa. Sempre dera aula para crianças trouxas que eram bem mais fáceis de impressionar. Mas esse era seu sonho e agora que o conseguira não iria voltar atrás, por nada nesse mundo. Apenas por uma coisa que ela nunca mais teria.


O som da porta sendo escancarada a tirou de seus pensamentos. Jane desceu do peitoral da sacada e foi encontrar-se com seus alunos. Ela vestia o vestido que Lili havia lhe dado de natal. Sorriu para os seus alunos, respirou fundo e começou a falar.


- Boa noite! Hoje, como nossa primeira aula pratica não lhes pedirei nada complicado. Apenas gostaria que vocês observassem as estrelas e os planetas. Se algo os interessar anotem e me entreguem. Devo avisar-lhes que estarei observando e não gostaria de presenciar nenhuma gracinha, quem trabalhar bem pode ter certeza que terá algum credito na nota final. Agora me sigam, por favor.


Ela os levou para a sacada da torre. Onde estavam várias lunetas postas em cima de uma mesinha.


- Peguem uma luneta e comecem a observar. Os bancos estão no armário da sala. Quem desejar que os pegue.


A maioria pegou bancos e sentaram-se espalhados pela sacada. Lili sentara-se bem longe do grupo de alunos. Estava sentada no parapeito da sacada observando as estrelas. Sua luneta estava em seu colo.


- Não usará a luneta? - Perguntou Jane.


- Não é necessário. Estou enxergando perfeitamente.


- Sabe… Cada vez eu encontro algo parecido com a mamãe em você.


Lili olha para a irmã, essa a olhava com lágrimas nos olhos.


- Não fisicamente. - Continuou ela. - Seu jeito de às vezes estar no mundo da lua, seus olhos tão aguçados como os de uma águia.


- Sabe mana… ela ainda nos olha. Pelo menos eu a cinto perto de mim. Dando forças para continuar. Você não a sente?


- Sempre! - Jane dá as costas e vais ajudar os alunos.


- Espero que você esteja ainda ai, mãe. Você partiu muito cedo. - Uma lágrima escapa e alguém vê, antes de Lili secá-la.


A aula estava indo bem. Jane estava sempre os ajudando até Lili se prontificara para ajudar a irmã, mas ela não aceitara.


Lili olhava para as estrelas distraidamente e não vira que Malfoy e Parkinson estavam tramando contra ela. Dentro da mochila de Malfoy havia um balaço. Enfeitiçado por Malfoy e Parkinson, que acertariam Lili e Harry, motivo eles tinham de sobra, mas nenhum para o acontecimento daquele momento. Enquanto Jane explicava algo para um garoto da Sonserina, Malfoy pega a mochila e solta o balaço. Lili nem percebera o ato do garoto e o balaço a acerta no braço. Derrubando-a do parapeito da sacada. Após acertar Lili, o balaço acertou Harry no estomago. O garoto não conseguira se desviar. Depois da primeira pancada e de Lili ter caído. Draco, o único que vira a garota cair, foi ver se a garota continuava caindo ou estava espatifada no chão lá em baixo.


Draco simplesmente não vira nada e sem querer falou um pouco alto de mais.


- Ela havia caído! Mas como, ela tinha que estar lá embaixo.


- Quem deveria estar lá em baixo, Sr. Malfoy? - Perguntou Jane séria atrás do garoto.


- Ham… a Srta. Maifayr havia caído professora.


- Não se preocupe ela não morreu.


- Mas ela caiu… que eu saiba, ela não estava com uma vassoura. E não sabe voar.


- Você é que pensa Malfoy. - Draco vira-se e encara dois olhos prateados. Deu dois passos para trás e viu um anjo em sua frente.


- Por favor, Lili querida. Poderia destruir esse balaço? Perguntou Jane enquanto tentava erguer Harry.


- Sem problemas professora. - Ela pisou no parapeito da janela e olhou para o balaço. Em menos de um segundo o balaço se transformou em pó.


- Mas você…


- Eu o que Malfoy? - Perguntou ela com uma voz sinistra. - Ta achando que eu morri é. Sinto muito lhe dizer isto meu caro, mas não será desta vez que se livrara de mim. E agora com licença que você me fez derrubar minha luneta e anotações lá em baixo.


Ela se atira de costas e cai em queda livre ate o chão. Onde para graciosamente, pega a luneta e os pergaminhos e volta para a sala de Astronomia.


- Por favor, querida. - Falou Jane quando ela voltou e agora estava sentada novamente no parapeito da janela, ainda em forma de guardiã. - Já que esta assim poderia pedir alguma informação para os centauros?


- Será um prazer. - Ela sorri e desce para a floresta proibida.


- O show acabou. Voltem ao trabalho.


Lili sabia que não era pelo motivo de falar com os centauros que sua irmã a mandara para lá. Pois se fosse por eles tinha o Firenze, não, não eram os centauros. Era para ela dar uma volta, refrescar a memória. Rever tudo que havia acontecido com ela já. E pensar muito bem no que acabara de acontecer.


 


Os dias iam passando e finalmente ocorreu o primeiro jogo de quadribol: Grifinória X Sonserina. O dia havia amanhecido um pouco nebuloso, mas estava previsto para chover somente no final da tarde. E o jogo aconteceria pela manhã.


- Droga o jogo! - Lili pulou da cama super rápido. Ultimamente estava dormindo de mais e seus sonhos andavam muito confusos. Não contara a ninguém sobre eles. Eram tão confusos que tinha certeza que ninguém ligaria, mas ela tinha certeza que significavam algo. Isso já não era momento para pensar sobre o sonho. Estava atrasada para o jogo. Tinha certeza que a partida já havia começado, pois podia ouvir os gritos vindos do campo.


- Eu os mato. Por que não me acordaram. Ai que ódio.


Ela saiu correndo pelo retrato do salão comunal, tentando vestir a capa. Passou na cozinha onde pegou uma torrada e suco de abóbora. - Ai, eu mato vocês. - Ela para ao lado de seus amigos que gritavam histericamente.


- Desculpa Lili. - Falou Mione.


- Ok. Sem problemas. E ai quem ta na frente?


- 40 a 0 para a Grifinória. - Falou Limmie.


- Bom! E o Harry que não pegou o pomo ainda?


- Eles não o viram ainda.


Ela cutucou Liak que estava a seu lado e perguntou.


- Você já o viu?


- Aham. Há dois minutos atrás estava perto das balisas da Sonserina.


- Espero que o Harry ache logo. Acho que a chuva não vai esperar até à tardinha para dar as caras.


Digamos que o tempo estava cadê vez pior. Havia uma ventania dos infernos. O jogo passara do meio dia e ainda não terminara. Estava Grifinória: 180 e Sonserina: 100. Começara a cair uma chuva gélida e voraz. Mas isso não apagou o animo dos participantes. Logo que a chuva começou Harry pediu tempo para que Hermione fizesse o feitiço impervius.


- Prontinho Harry. - Hermione entregou os óculos de volta ao garoto e a partida recomeçou. Mais uma hora se passara e nada. Nada do pomo e a chuva tava cadê vez mais forte. Lili olha em volta do campo para ver se conseguia enxergar o pomo, mas nada.


Harry estava a mais de dez metros do chão e nada de enxergar aquele maldito pomo. Draco estava um metro a baixo. Olhando paro os lados também. Mas cuidando todos os movimentos do moreno. Quando Harry olhou na arquibancada onde estavam Dumbledore, Minerva, Jane, Lupin, Snape e Lúcio Malfoy ele o viu. O pomo pairava a poucos centímetros da cabeça do diretor. Draco percebeu e saiu voando em direção ao pomo, mas não pode se comparar uma Nimbus 2001 a uma Firebolt. Mesmo com a distância entre os dois, Harry alcançou Draco, logo após o ultrapassando. Harry via aquele pontinho dourado parado ali. Impôs mais velocidade, quando o pomo estava quase entre seus dedos ele viu uma coisa que não o agradara nem um pouco. Dementadores, pelo menos uns vinte. Harry olha assustado para baixo, ele não estava com a varinha, não tinha como fazer o feitiço. Quando Harry começou a ouvir a voz de sua mãe gritando, mais alguém sofria como ele. Lili, ela ouvia uma risada fria lhe cobrir a mente e a resistência de sua mãe. Mas antes que eles desmaiassem um patrono foi lançado. Um enorme cão afastara os Dementadores do campo. Harry olhou para baixo para ver de quem pertencia o patrono, Jane, a irmã de Lili estava de joelhos no chão.


Depois de se recompor Harry volta a procurar o pomo e em menos de cinco minutos ele estava com o pomo na mão e descia para o gramado enlameado.


 


Enquanto os Grifinórios faziam festa no salão comunal, Dumbledore estava bufando de raiva em seu escritório.


- Isso Minerva foi um aviso. Ele vai voltar.


- Temos que avisar os alunos.


- Eu sei. Eu sei amanhã eu lhes darei esta noticia e suspenderei as aulas conforme o choque.


 


Harry e Rony pegaram à capa de invisibilidade e foram pela estatua da bruxa caolha para a Dedosdemel pegar alguns doces. E é claro no Três Vassouras buscar cerveja amanteigada. Às duas e meia da madrugada Minerva apareceu no salão comunal avisando-lhes que já bastava. O resto do castelo queria dormir.


/p>�3< �" @! rgin:0cm;margin-bottom:.0001pt;background:white'>- Não há o que agradecer. - Lili sorri e fica olhando os dois pégasos indo embora.


 


- Acho que está na hora de voltarmos para casa, vovó deve estar nos esperando. - Disse Liak tirando Lili de seus pensamentos.


- Só tem um problema Liak. Eu não posso voltar com a aparência de um anjo.


- Tente voltar o normal.


- Acho que só se eu tirar o medalhão. Mas eu não quero tirar. - Lili começou a tentar a voltar ao normal. Disse apenas uma frase: - Terminei a minha missão.


Lili voltara ao normal, mas continuara com os olhos prateados e as orelhas de elfo (Gente não são as orelhas de elfo como as do Dobby. As orelhas de Lili são iguais as dos elfos do Senhor dos Anéis. No mundo de Arton, todos os elfos são assim).

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