Grifinória X Sonserina

Grifinória X Sonserina



CAPITULO 12 - Grifinória X Sonserina


 


 


Natal! Tem melhor comemoração que essa? Toda a família reunida, uma alegria estonteante no ar e muitos presentes. Mas desta vez alguns alunos da Grifinória optaram passar o natal com os amigos não com a família.


Lili, Limmie, Liak e Harry haviam ficado em Hogwarts. Lili porque só tem sua irmã como parente. Harry sempre ficava na escola e Limmie e Liak porque eles não puderam voltar.


- Ei dorminhoca... Levanta ai... É natal! - Limmie estava sacudindo Lili pelos ombros.


- Me deixa dormi, ta tão quentinho aqui. - resmungou ela sem abrir os olhos.


- Ah não Lili. Nem pensar... Está um dia bonito lá fora para fazer guerrinha de neve. Vamos lá sua preguiçosa levanta.


- Então para de me sacudir senão o meu cérebro vai virar uma batida...


Limmie rio e parou de sacudi-la. - Vamos duma vez senão iremos perder o almoço.


- Almoço? - Perguntou abrindo os olhos.


- É... Você já dormiu de mais hoje, está na hora de levantar.


- Por que me deixou dormindo ate essa hora?


- Queria o que? Se eu tivesse te acorda cedo certamente há essa hora eu estaria na ala hospitalar me recuperando do feitiço q você me lançaria.


- Ei...


- Estou sendo franca oras.


Lili tomou uma duxa, colocou um vestido vinho, prendeu o cabelo em um meio rabo e desceu ainda meio sonolenta para o salão comunal.


Lá estavam Harry e Liak conversando enquanto jogavam xadrez.


- Bom dia! - Cumprimentou Lili.


- Seria boa tarde, o certo. - Falou Liak.


- Ta agora todo mundo vai tirar com a minha cara por que dormi demais?!


- Não. Bom, vamos andando que eu estou com fome. - Falou Harry se levantando.


- Não vão abrir os presentes? - Perguntou Lili olhando para o pinheiro ao lado da lareira, que estava entulhado de presentes aos seus pés.


- Depois. Vamos descer agora.


Como eram poucos os que ficaram Dumbledore reuniu todo mundo em uma mesa só. Para preservar o espírito natalino e porque não seria legal sentar todos em suas respectivas mesas sendo tão poucos. Após todos comerem, eles permaneceram ainda por um tempo há mesa. Dumbledore havia colocado um chapéu de bobo da corte, que havia ganhado em uma das bombinhas de bruxo. A irmã de Lili estava com um óculos todo ordenado de pedras rosa, completamente escandaloso.


- Ei porque está com essa cara? - Perguntou Harry para Limmie.


- Estou com saudade da vovó. Queria tanto que ela estivesse aqui. - Ela olhava o colar que sua avó dera para ela, estava bem firme em suas mãos. - Não sabia que eu era tão importante. - Falou uma voz doce, que três pessoas ali conheciam muito bem.


- Vovó! - Gritaram os três. Mas foi Limmie que pulou no pescoço da avó, quase a derrubando.


- Calma querida! Eu não sou mais tão jovem assim... Já tenho meus cento e tantos anos.


- Feliz Natal vovó! - Desejou Lili a abraçando.


Depois dos abraços Lili falou:


- Vovó esse aqui é o Harry.


- Vejo que está muito bonito. A primeira vez que o vi você não tinha nem um ano ainda. - Harry ficara meio corado, mas cumprimentou Ingrid. - Agora queridos eu tenho que tratar alguns assuntos com o Alvo. - A velha senhora dá as costas para o quarteto.


Havia uma pessoa deslocada do clima que predominava o ar. Draco Malfoy estava a um canto com os braços cruzados sobre o peito e a cara amarrada.


- Espera ai gente que eu já volto. - Lili se levanta e vai decidida até Malfoy.


- Feliz Natal. - Falou ela sentando-se ao lado do loiro.


- Igualmente! - A foz dele soou meio fria e melancólica.


- Ei é natal. Por que todo esse desanimo?


- Não lhe interessa. - Falou secamente.


- Ihulllll… só não morde. - Zombou ela. – Como é Natal acho que você poderia se juntar a nós.


- A vampira agora virou caridosa. – disse ele irritando Lili.


- Que ironia. Mas me responde o que tem contra o Harry?


- Ele se acha o maioral porque tem aquela cicatriz idiota na testa.


- Ei agora falou mal… ele não tem culpa de ter aquela cicatriz idiota na testa.


- Humf... - Draco levantou-se e saiu do salão.


 “Mas q garoto mal educado… eu sendo educada a todo custo e ele desse jeito… aff!” Limmie passou o melhor natal de toda a sua vida. Divertira-se muito durante à tarde, que foi presenteada com uma guerrinha de neve. De tardezinha eles quatro se despediram de Ingrid. Quando começaram a abrir seus presentes, cada um fazia uma cara diferente. O melhor presente que Lili ganhara, segundo ela mesma, fora um laptop da irmã. Sem saber como a irmã tinha colocado internet. Além desse presente ela ganhara mais uns onze presentes.


À noite durante o jantar que foi muito mais belo que o almoço Jane deu uma ótima notícia, ela seria a nova professora de Astronomia. Lili ficara muito contente com a irmã. Fora sempre o que ela quis, ensinar astronomia a bruxos.


- E não pense que pegarei leve com você maninha.


- Me esforçarei para ser a melhor mana. Vai se orgulhar de mim. - Ela abre um grande sorriso.


- Já me orgulho muito.


 


Quem disse que tudo na vida é perfeito. Naquela sexta-feira, às nove horas da noite seria a primeira aula prática de astronomia. Grifinórios e Sonserinos do quinto e sexto ano. Não podia negar que estava muito nervosa. Sempre dera aula para crianças trouxas que eram bem mais fáceis de impressionar. Mas esse era seu sonho e agora que o conseguira não iria voltar atrás, por nada nesse mundo. Apenas por uma coisa que ela nunca mais teria.


O som da porta sendo escancarada a tirou de seus pensamentos. Jane desceu do peitoral da sacada e foi encontrar-se com seus alunos. Ela vestia o vestido que Lili havia lhe dado de natal. Sorriu para os seus alunos, respirou fundo e começou a falar.


- Boa noite! Hoje, como nossa primeira aula pratica não lhes pedirei nada complicado. Apenas gostaria que vocês observassem as estrelas e os planetas. Se algo os interessar anotem e me entreguem. Devo avisar-lhes que estarei observando e não gostaria de presenciar nenhuma gracinha, quem trabalhar bem pode ter certeza que terá algum credito na nota final. Agora me sigam, por favor.


Ela os levou para a sacada da torre. Onde estavam várias lunetas postas em cima de uma mesinha.


- Peguem uma luneta e comecem a observar. Os bancos estão no armário da sala. Quem desejar que os pegue.


A maioria pegou bancos e sentaram-se espalhados pela sacada. Lili sentara-se bem longe do grupo de alunos. Estava sentada no parapeito da sacada observando as estrelas. Sua luneta estava em seu colo.


- Não usará a luneta? - Perguntou Jane.


- Não é necessário. Estou enxergando perfeitamente.


- Sabe… Cada vez eu encontro algo parecido com a mamãe em você.


Lili olha para a irmã, essa a olhava com lágrimas nos olhos.


- Não fisicamente. - Continuou ela. - Seu jeito de às vezes estar no mundo da lua, seus olhos tão aguçados como os de uma águia.


- Sabe mana… ela ainda nos olha. Pelo menos eu a cinto perto de mim. Dando forças para continuar. Você não a sente?


- Sempre! - Jane dá as costas e vais ajudar os alunos.


- Espero que você esteja ainda ai, mãe. Você partiu muito cedo. - Uma lágrima escapa e alguém vê, antes de Lili secá-la.


A aula estava indo bem. Jane estava sempre os ajudando até Lili se prontificara para ajudar a irmã, mas ela não aceitara.


Lili olhava para as estrelas distraidamente e não vira que Malfoy e Parkinson estavam tramando contra ela. Dentro da mochila de Malfoy havia um balaço. Enfeitiçado por Malfoy e Parkinson, que acertariam Lili e Harry, motivo eles tinham de sobra, mas nenhum para o acontecimento daquele momento. Enquanto Jane explicava algo para um garoto da Sonserina, Malfoy pega a mochila e solta o balaço. Lili nem percebera o ato do garoto e o balaço a acerta no braço. Derrubando-a do parapeito da sacada. Após acertar Lili, o balaço acertou Harry no estomago. O garoto não conseguira se desviar. Depois da primeira pancada e de Lili ter caído. Draco, o único que vira a garota cair, foi ver se a garota continuava caindo ou estava espatifada no chão lá em baixo.


Draco simplesmente não vira nada e sem querer falou um pouco alto de mais.


- Ela havia caído! Mas como, ela tinha que estar lá embaixo.


- Quem deveria estar lá em baixo, Sr. Malfoy? - Perguntou Jane séria atrás do garoto.


- Ham… a Srta. Maifayr havia caído professora.


- Não se preocupe ela não morreu.


- Mas ela caiu… que eu saiba, ela não estava com uma vassoura. E não sabe voar.


- Você é que pensa Malfoy. - Draco vira-se e encara dois olhos prateados. Deu dois passos para trás e viu um anjo em sua frente.


- Por favor, Lili querida. Poderia destruir esse balaço? Perguntou Jane enquanto tentava erguer Harry.


- Sem problemas professora. - Ela pisou no parapeito da janela e olhou para o balaço. Em menos de um segundo o balaço se transformou em pó.


- Mas você…


- Eu o que Malfoy? - Perguntou ela com uma voz sinistra. - Ta achando que eu morri é. Sinto muito lhe dizer isto meu caro, mas não será desta vez que se livrara de mim. E agora com licença que você me fez derrubar minha luneta e anotações lá em baixo.


Ela se atira de costas e cai em queda livre ate o chão. Onde para graciosamente, pega a luneta e os pergaminhos e volta para a sala de Astronomia.


- Por favor, querida. - Falou Jane quando ela voltou e agora estava sentada novamente no parapeito da janela, ainda em forma de guardiã. - Já que esta assim poderia pedir alguma informação para os centauros?


- Será um prazer. - Ela sorri e desce para a floresta proibida.


- O show acabou. Voltem ao trabalho.


Lili sabia que não era pelo motivo de falar com os centauros que sua irmã a mandara para lá. Pois se fosse por eles tinha o Firenze, não, não eram os centauros. Era para ela dar uma volta, refrescar a memória. Rever tudo que havia acontecido com ela já. E pensar muito bem no que acabara de acontecer.


 


Os dias iam passando e finalmente ocorreu o primeiro jogo de quadribol: Grifinória X Sonserina. O dia havia amanhecido um pouco nebuloso, mas estava previsto para chover somente no final da tarde. E o jogo aconteceria pela manhã.


- Droga o jogo! - Lili pulou da cama super rápido. Ultimamente estava dormindo de mais e seus sonhos andavam muito confusos. Não contara a ninguém sobre eles. Eram tão confusos que tinha certeza que ninguém ligaria, mas ela tinha certeza que significavam algo. Isso já não era momento para pensar sobre o sonho. Estava atrasada para o jogo. Tinha certeza que a partida já havia começado, pois podia ouvir os gritos vindos do campo.


- Eu os mato. Por que não me acordaram. Ai que ódio.


Ela saiu correndo pelo retrato do salão comunal, tentando vestir a capa. Passou na cozinha onde pegou uma torrada e suco de abóbora. - Ai, eu mato vocês. - Ela para ao lado de seus amigos que gritavam histericamente.


- Desculpa Lili. - Falou Mione.


- Ok. Sem problemas. E ai quem ta na frente?


- 40 a 0 para a Grifinória. - Falou Limmie.


- Bom! E o Harry que não pegou o pomo ainda?


- Eles não o viram ainda.


Ela cutucou Liak que estava a seu lado e perguntou.


- Você já o viu?


- Aham. Há dois minutos atrás estava perto das balisas da Sonserina.


- Espero que o Harry ache logo. Acho que a chuva não vai esperar até à tardinha para dar as caras.


Digamos que o tempo estava cadê vez pior. Havia uma ventania dos infernos. O jogo passara do meio dia e ainda não terminara. Estava Grifinória: 180 e Sonserina: 100. Começara a cair uma chuva gélida e voraz. Mas isso não apagou o animo dos participantes. Logo que a chuva começou Harry pediu tempo para que Hermione fizesse o feitiço impervius.


- Prontinho Harry. - Hermione entregou os óculos de volta ao garoto e a partida recomeçou. Mais uma hora se passara e nada. Nada do pomo e a chuva tava cadê vez mais forte. Lili olha em volta do campo para ver se conseguia enxergar o pomo, mas nada.


Harry estava a mais de dez metros do chão e nada de enxergar aquele maldito pomo. Draco estava um metro a baixo. Olhando paro os lados também. Mas cuidando todos os movimentos do moreno. Quando Harry olhou na arquibancada onde estavam Dumbledore, Minerva, Jane, Lupin, Snape e Lúcio Malfoy ele o viu. O pomo pairava a poucos centímetros da cabeça do diretor. Draco percebeu e saiu voando em direção ao pomo, mas não pode se comparar uma Nimbus 2001 a uma Firebolt. Mesmo com a distância entre os dois, Harry alcançou Draco, logo após o ultrapassando. Harry via aquele pontinho dourado parado ali. Impôs mais velocidade, quando o pomo estava quase entre seus dedos ele viu uma coisa que não o agradara nem um pouco. Dementadores, pelo menos uns vinte. Harry olha assustado para baixo, ele não estava com a varinha, não tinha como fazer o feitiço. Quando Harry começou a ouvir a voz de sua mãe gritando, mais alguém sofria como ele. Lili, ela ouvia uma risada fria lhe cobrir a mente e a resistência de sua mãe. Mas antes que eles desmaiassem um patrono foi lançado. Um enorme cão afastara os Dementadores do campo. Harry olhou para baixo para ver de quem pertencia o patrono, Jane, a irmã de Lili estava de joelhos no chão.


Depois de se recompor Harry volta a procurar o pomo e em menos de cinco minutos ele estava com o pomo na mão e descia para o gramado enlameado.


 


Enquanto os Grifinórios faziam festa no salão comunal, Dumbledore estava bufando de raiva em seu escritório.


- Isso Minerva foi um aviso. Ele vai voltar.


- Temos que avisar os alunos.


- Eu sei. Eu sei amanhã eu lhes darei esta noticia e suspenderei as aulas conforme o choque.


 


Harry e Rony pegaram à capa de invisibilidade e foram pela estatua da bruxa caolha para a Dedosdemel pegar alguns doces. E é claro no Três Vassouras buscar cerveja amanteigada. Às duas e meia da madrugada Minerva apareceu no salão comunal avisando-lhes que já bastava. O resto do castelo queria dormir.


/p>�3< �" @! rgin:0cm;margin-bottom:.0001pt;background:white'>- Não há o que agradecer. - Lili sorri e fica olhando os dois pégasos indo embora.


 


- Acho que está na hora de voltarmos para casa, vovó deve estar nos esperando. - Disse Liak tirando Lili de seus pensamentos.


- Só tem um problema Liak. Eu não posso voltar com a aparência de um anjo.


- Tente voltar o normal.


- Acho que só se eu tirar o medalhão. Mas eu não quero tirar. - Lili começou a tentar a voltar ao normal. Disse apenas uma frase: - Terminei a minha missão.


Lili voltara ao normal, mas continuara com os olhos prateados e as orelhas de elfo (Gente não são as orelhas de elfo como as do Dobby. As orelhas de Lili são iguais as dos elfos do Senhor dos Anéis. No mundo de Arton, todos os elfos são assim).

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