No cemitério



N/A: Oi!

Não sabia que escrever era tão viciante! Essa é minha segunda fic! Eu ainda estou escrevendo a outra, e vou me dedicar igualmente as duas.

A idéia dessa fic veio do nada, e eu não resisti em escrever! Vai ter bem mais H/G que a outra, pelo fato deles começarem separados, mas o casal principal continua sendo R/H (que é meu shipper favorito).

Apesar de ser contada pelo ponto de vista da Mione, sempre teremos situações pela visão de Rony, Harry e Gina e vai ser um pouco engraçada. Por enquanto não tenho a estória toda em mente, apenas os primeiros capítulos, vamos ver o que vai dar! Espero que vocês me ajudem e curtam a fic!

Boa leitura!


~~~~ §§ ~~~~



O Sol começava a se esconder atrás da montanha, seus últimos raios incidiam sobre o gramado verde esmeralda, aveludado e intacto, como se ninguém ousasse pisar ali, com medo de macular algo tão belo e importante. Apenas duas árvores com uma aparência centenária, deixavam no gramado a sombra de suas largas copas, uma em cada canto do lugar, de modo que apenas a ponta da sombra de uma encostava-se à da outra, assim como os galhos. Entre elas, parecendo peças de decoração, dando um toque sagrado e místico, várias lápides imponentes de mármore coalhavam o chão.


Sentada em frente a uma das lápides, com um buquê de flores-do-campo pequenas e coloridas nas mãos, encontrava-se uma mulher de cabelos castanhos e ondulados, olhos da mesma cor que os cabelos, e um sorriso brincando nos lábios, ao mesmo tempo em que uma lágrima solitária rolava por sua face. Ela olhava a pedra de mármore em sua frente, onde se lia: Sr. e Sra. Granger, pais amados e exemplares.


Hermione fechou os olhos, respirou fundo e sentiu o delicioso cheiro da grama se misturar com o das flores, enquanto uma brisa leve acariciava seu rosto, secando a lágrima e levando junto com ela a tristeza.


Aquele lugar sempre lhe trazia paz, esperança, conforto e um pouco de saudade. Algumas vezes passava as tardes ali, aproveitando toda aquela tranqüilidade. Mas hoje era um dia especial, fazia cinco anos que eles haviam morrido. Apesar de ainda sentir a falta dos pais, nada se comparava ao dia em que em que eles se foram, quando ela tinha apenas dezessete anos. No dia 10 de Setembro de 1997.


A guerra acabara há quatro anos, mas fizera uma devastação terrível, tanto física quanto psicológica. Não só para Hermione, mas para quase todos os bruxos, e alguns trouxas também. A família Weasley perdera dois de seus membros: Carlinhos e Percy. Demorou um bom tempo para as coisas voltarem ao normal e as pessoas superarem.


Agora ela se lembrava dos pais com saudade, não com tristeza como costumava fazer. E sempre que sentia a falta dos dois ou estava chateada, se sentava ali e contava a eles o que estava acontecendo, desabafava, conversava. Quem visse pensaria que ela era louca, mas ela sabia que eles a escutavam, onde quer que estivessem e tinha certeza que a protegiam. Apesar de parecer estranho, aquele era o lugar em que ela mais gostava de estar.


Depositou com carinho metade das flores ali, se levantou com a outra metade nas mãos e se despediu deles. Sentindo a grama macia sob os pés, caminhou vagarosamente pelo lugar, admirando a paisagem tão conhecida a sua volta. Nas lápides de Alastor Moody, Percy Weasley, Carlos Weasley, Quim Shacklebolt e Filius Flitwick ela deixou uma flor, um sinal de respeito e saudade.


Aquele era o cemitério da Ordem da Fênix, ficava perto de Hogsmeade, todos os participantes da Ordem que se foram estavam ali, menos Dumbledore, o cemitério foi criado um mês após sua morte. Apesar dos pais dela não terem feito parte da Ordem, MacGonagall fez questão que eles fossem enterrados ali, em homenagem a Hermione. Era lindo e ao mesmo tempo triste. Tantas vidas sacrificadas por causa daquela guerra...


Após todo esse ritual, ela aparatou. Estava em seu apartamento, onde um dia morara com os pais, e para onde só conseguira voltar a três anos atrás, pois as lembranças, que ainda estavam muito frescas na memória, a entristeciam. Durante a guerra não teve parada certa, vivia viajando com Harry, e depois morou com os Weasley por um ano. A Sra. Weasley fez questão que fosse assim, cuidou dela como se cuida de uma filha. Hermione ficou lá enquanto fazia seu curso para se tornar Curandeira. Quando começou a trabalhar e ganhar dinheiro suficiente para se sustentar, resolveu morar sozinha. Na verdade não foi exatamente por isso que saiu da casa dos Weasley, mas o verdadeiro motivo não importava mais... Era melhor não lembrar.


Fazia dois anos que Gina morava com ela, desde que começara a trabalhar como auror. Era bom ter a melhor amiga por perto, morar sozinha era muito triste, sem graça, ainda mais depois de ter morado com uma família enorme, acolhedora e barulhenta como os Weasley.


Subiu as escadas indo para o seu quarto, decidida a tomar um banho, e encontrou Gina no corredor, saindo apressada do próprio quarto, toda arrumada: calça jeans, bota de salto alto em couro de dragão, camiseta branca colada, jaqueta também em couro de dragão, brincos dourados e compridos e uma maquiagem leve que apenas realçava a beleza da moça. O perfume floral de Gina tomava conta de todo o corredor e seus cabelos vermelhos, úmidos e soltos davam o toque final à produção. Ela era muito elegante, além de bela. Hermione admirava isso em Gina, essa ousadia e imponência, não que ela mesma não soubesse se vestir e tivesse sua graça, mas com certeza era mais recatada e simples do que a amiga.

- Você já chegou? – perguntou Gina – sempre demora horas... Como foi a visita?

- Ótima, deu pra relaxar um pouco – disse Hermione feliz – deixei uma flor para os seus irmãos também.

- Que bom – disse Gina simplesmente, ela parecia se recusar a falar e pensar no sofrimento da guerra, tentava apagar essa parte de sua vida.

- Mas aonde você vai desse jeito? – perguntou Hermione curiosa.

- O Dino vai me levar a uma boate trouxa, não te contei? – disse ela tentando parecer displicente e começando a descer as escadas.

- Ah – disse Hermione com um sorriso – então o Dino é o novo namorado...

- Nem vem, Mione – disse Gina já descendo as escadas – A gente é só amigo! Escutou? A-MI-GO!

- Sei – disse Hermione irônica – até parece que não te conheço, Ginevra! – ela gritou para a amiga que já estava no andar de baixo. Ouviu o barulho de Gina abrindo a porta e saindo. Provavelmente os dois iriam com o carro do pai de Dino, já que não poderiam aparatar em um lugar público lotado de trouxas.


Hermione entrou embaixo do chuveiro ainda pensando em Gina. A amiga tinha seguido a vida normalmente, parecia feliz agora. Sofreu muito no início com o afastamento de Harry, mas respeitou a decisão dele, e eles ficaram o ano inteiro da guerra afastados e muito preocupados com outras coisas, Gina com as mortes dos irmãos e o sofrimento que isso causou a mãe, e Harry em acabar com Voldemort. Quando voltaram a conviver novamente, ele estava arredio e assustado com tudo que sofreu e ela orgulhosa de mais para se aproximar dele, desde então os dois se tornaram amigos, se tratavam muito polida e cordialmente e evitavam falar no passado. Hermione achava que era uma pena, pois eles eram perfeitos um para o outro e nenhum deles parecia encontrar alguém: Gina era a garota mais bonita e cobiçada no mundo bruxo e a cada semana aparecia com um namorado diferente, mas nunca tinha uma relação profunda com nenhum deles e sempre que a coisa começava a ficar séria ela pulava fora. Harry também era o garoto mais cobiçado do mundo bruxo, mas se relacionara apenas com duas garotas esse tempo todo, (as únicas que não se aproximaram dele por interesse), mas nunca pareceu realmente apaixonado e agora estava solteiro.


Hermione detectava paixão no ar a quilômetros de distância, tinha certeza que ali ainda tinha muita coisa mal resolvida. Via a maneira com que os dois se olhavam e se tratavam, como gostavam de estar juntos e conversar quando se encontravam, como se preocupavam um com o outro. Harry e Gina nunca a enganaram, não seria agora.


Saiu do banheiro e foi para o quarto se trocar. O cômodo era espaçoso, bem decorado e tinha uma enorme cama de casal. Ela olhou para a cama e soltou um muxoxo de desaprovação. Aquela cama tão grande a incomodava imensamente, afinal de contas, não tinha ninguém para cobrir aquele vazio, só servia para fazê-la se sentir ainda mais sozinha. Não diminuíra a cama, pois não combinaria nada com o quarto e ficaria infantil demais, a única solução era encontrar alguém para ocupá-la...


Tinha tido alguns namorados, todos certinhos, presunçosos, arrogantes... Enfim: chatos. Ela se empolgava apenas no começo dos namoros, depois começava a perder a graça e o encanto. Sabia que nunca se apaixonara por nenhum deles. Não sentira por nenhum nem a metade do que sentira pelo primeiro de todos, com o qual ela descobriu o que era o amor, descobriu o que era paixão. Mas agora ele estava bem longe dali, a centenas de quilômetros, e ela sabia que era melhor assim. Ela mesma escolheu que fosse assim...


Olhou para sua escrivaninha, onde se encontrava uma foto dos tempos da escola, lá estava Harry parecendo um moleque magricela de um lado, ela no meio e “ele”, Ronald Weasley, muito alto e desengonçado do outro lado. Tinha um xodó por aquela foto, já que hoje em dia era muito raro os três se reunirem. Ela e Harry se viam mais frequentemente, já que ambos moravam e trabalhavam em Londres. Rony morava na Irlanda agora, vinha para a Inglaterra apenas nas festas de família e aniversários dos amigos, quase nunca recebia uma carta dele. Ela sabia que ele estava feliz, jogava em um time de quadribol famoso, Morcegos de Ballycastle, se tornara o jogador mais querido do time e conquistara nos últimos três anos a Liga Britânica e Irlandesa, era muito rico também. Ela ficava feliz por ele ter conquistado tudo que queria. Rony e Harry continuavam melhores amigos, como Hermione sabia que seria. Pelo que Harry contava, os dois se correspondiam todos os dias. Ela sentia muita falta daqueles dois, se eles soubessem o quanto eram importantes pra ela...



~~~~ §§ ~~~~




Sentado em um uma poltrona de couro de um escritório imponente e elegante, encostado de uma maneira displicente, jogando todo o corpo para trás, encontrava-se um homem muito bem vestido, ruivo de olhos azuis, muito alto e forte, com um dos seus maiores sorrisos estampado no rosto. Tudo isso, adicionado ao seu grande senso de humor e seu jeito de garoto, o deixava extremamente atraente. Ele olhava para seu empresário abobado, sem acreditar no que ouvia. Havia acabado receber uma proposta de duzentos mil galeões anuais para jogar.

- Você só pode estar brincando! – disse Rony, e quando entendeu que o homem a sua frente falava sério, quase deu pulos de alegria – isso é o dobro do que eu ganho!

- Exatamente – disse o empresário sorrindo com a animação dele.

- Mas qual é o time?

- União de Puddlemere!

- Uni... O que? O da Inglaterra? – perguntou Rony perplexo.

- Sim, grande time! – disse o empresário interpretando erroneamente a perplexidade de Rony - Agora está investindo em jogadores jovens. Já contrataram Alicia Spinnet e Demelza Robins, dizem que é o favorito para ganhar a Liga esse ano, mesmo encima dos Morcegos, por isso eles querem você.

- Demelza... Mas... Eu vou ter que voltar para a Inglaterra? – perguntou Rony parecendo apavorado.

- Claro que sim! É um time inglês, eles querem todos os jogadores morando lá – respondeu o empresário espantado que Rony tivesse feito uma pergunta tão boba - Isso não é bom?

- Não! Quero dizer... Sim, mas eu não sei se quero – respondeu Rony confuso. Voltar para a Inglaterra e encarar os problemas que o fizeram sair de lá era, no mínimo, assustador, sentia muita saudade da família e dos amigos, mas não sabia se estava pronto para voltar.

- Você não quer jogar por duzentos mil galeões anuais? – perguntou o empresário fazendo uma de suas pequenas chantagens.

- Bem... É... Você está certo, só um louco não aceitaria – se rendeu Rony, não poderia ser tão mal assim, ficaria perto do Harry e de sua mãe– Quando eu tenho que ir?

- Quanto antes melhor – disse o empresário feliz por tê-lo convencido, já que seu salário também aumentaria – eles já começaram a treinar para a Liga. Você tem que fazer uma propaganda, se entrosar com o time, essas coisas.

- O centro de treinamento deles fica perto de Londres, certo? – perguntou Rony um pouco confuso ainda.

- Sim – respondeu o empresário animado – seria bom que você morasse por lá, você sabe, estimularia os torcedores locais.

- Ok – disse Rony pensativo - vou dar um jeito.



~~~~ §§ ~~~~




Sentado em uma das cadeiras da cozinha cavernosa e fria, com os pés descansando preguiçosamente sobre a mesa comprida de madeira, se encontrava um homem com cabelos negros muito espetados e olhos extremamente verdes. Ele lia um memorando com uma cara preocupada, duas finas rugas formadas em sua testa. Seus olhos parados em um pedaço específico do pergaminho:

“... para realização desta missão, escolhemos como sua parceira a auror Ginevra Weasley, que é a melhor em Disfarces e uma ótima investigadora. Estaremos comunicando-a amanhã...”


Os dois sempre trabalharam em missões separadas, era mais graduado que ela, e apesar de encontrá-la diariamente, não falava mais do que “Oi, bom dia” e “Tchau, boa noite”. Essa missão exigiria intimidade, coisa que ele não tinha há aproximadamente cinco anos com Gina, e isso o assustava. Sabia que eles eram apenas amigos, mas só de pensar em ficar próximo dela novamente o antigo monstro em seu estômago, que ele imaginara adormecido para sempre, voltava à vida.

“Esquece seu idiota! Ela tem todos os homens a seus pés, nunca olharia para você de novo”.
“Mas e se ela ainda me quiser?”
“Perdeu sua chance, você não a merece”.


Harry suspirou, era melhor não pensar nisso, desde as sete horas da noite, quando o memorando chegara, ele não parava de lê-lo. Quanto mais pensava, mais ansioso ficava e decidiu que era melhor dormir. Aparatou em seu quarto (antigo quarto da mãe de Sirius), e caiu na cama olhando para o teto.

Ele olhou para o cômodo decorado em móveis sóbrios e masculinos. Ainda bem que reformara essa casa horrorosa depois da guerra, não conseguiria viver em um lugar mofado e todo decorado em cobras, continuava a ser uma casa enorme e solitária, mas ao menos agora parecia mais com ele e estava mais bonita e alegre.



~~~~ §§ ~~~~




Gina andava o mais rápido que seu salto alto permitia por uma rua cheia de jovens bem arrumados e metidos, alguns deles em carros enormes e caros. Muitos homens a olhavam admirados com sua beleza, todos pensando que ela deveria ser louca por sair correndo daquela maneira. Mas no momento ela nem percebeu isso, estava morrendo de raiva, louca para sumir dali, voltar para casa. Virou a primeira esquina que encontrou e percebendo que o lugar estava vazio, aparatou.


Encontrava-se na cozinha do apartamento que dividia com Hermione, se dirigiu até a sala tirou as botas e a jaqueta e se jogou no sofá, fechando os olhos, exausta. Só queria se acalmar e recuperar o fôlego, não pensar em mais nada.

Após alguns minutos ouviu o barulho de Hermione abrindo a porta do quarto e se dirigindo a sala também.

- Tão cedo? O que aconteceu? – perguntou ela se aproximando do sofá. Gina ainda de olhos fechados respondeu:

- Foi uma droga. Uma imensa e completa droga.

Hermione que estava acostumada às confusões em que Gina se metia, devido a seu gênio nada fácil, se sentou no sofá afastando as pernas da amiga, curiosa.

- O que aconteceu desta vez?

- O idiota do Dino não parava de me rodear, não deixava nem eu respirar! – disse Gina abrindo os olhos e se sentando – tinha esquecido como ele é grudento! Pensando bem, acho que foi por isso que terminei com ele em Hogwarts.

- Mas é só por isso que você está tão nervosa? – perguntou Hermione com aquele ar de quem sabe das coisas.

- Claro que não! – respondeu Gina – Um cara chegou em mim e o idiota do Dino simplesmente me puxou e me beijou na frente dele! Depois disse pro cara sair fora que eu era sua namorada! – disse Gina fazendo uma careta de desagrado - Eu o empurrei e dei um belo tapa na cara! Depois saí correndo e deixei ele sozinho.

- Mas, Gina – disse Hermione tentando amenizar a situação – você sempre soube que o Dino ainda é apaixonado por você. Claro que ele não ia aceitar sair com você e te ver com outro cara.

- Eu sei, Mione – disse Gina – é claro que eu não ia ficar com ninguém! – e completou num sussurro quase inaudível – eu até estava pensando em dar uma chance ao Dino - depois continuou alto - Mas eu odeio homem possessivo, que fica dando uma de machão, pensando que pode mandar em mim.

- Bom, acho que depois dessa, nem você nem o Dino vão querer se encontrar de novo – disse Hermione – vocês não combinam mesmo.

Gina deitou a cabeça no colo da amiga e disse mais calma:

- Não mesmo. Só não entendo porque eu só atraio esse tipo de homem: Grudento e ciumento.

Hermione soltou uma risada e Gina também sorriu.

- Porque você é linda! – disse Hermione – E qualquer um que estiver com você vai perceber que tem pelo menos uns quinhentos na fila. Isso desperta ciúme.

- Sei – disse Gina corando um pouco com o elogio e depois rindo – ainda bem que o Rony está morando bem longe, se não seria mais um ciumento na minha vida. O maior de todos por sinal.

Hermione riu, tentando disfarçar o quanto ouvir o nome dele ainda a balançava, e mudou de assunto completamente.

- Você trabalha amanhã?

- Sim – respondeu Gina desanimada – eles tem uma nova missão pra mim, acho que é super-secreta, porque eu ainda não sei nadica de nada sobre, vou descobrir amanhã. Vai ser minha primeira missão secreta – disse ela ansiosa.

- Isso parece interessante – disse Hermione pensativa – É melhor a gente dormir então, eu também tenho que acordar cedo.

- Você sempre acorda cedo – disse Gina se levantando do sofá e bocejando – ainda bem que amanhã é sexta. Quero que sábado chegue logo, não agüento mais trabalhar.

Hermione lançou um olhar de reprovação na direção de Gina, que ignorou. As duas subiram as escadas silenciosamente e foram cada uma para seu respectivo quarto. Hermione se deitou em sua cama. Havia enchido ela de almofadas enormes e travesseiros, na tentativa de não se sentir tão sozinha, pensara em um urso bem grande, mas ficaria ridículo uma mulher de vinte e dois anos, prestes a completar vinte e três, com um urso na cama.


Virou-se de lado acomodando a cabeça no travesseiro e deu de cara com a foto dela com os amigos, ficou admirando por um tempo os sorrisos, a alegria daquela época. Esperava receber pelo menos uma carta de Rony nos próximos dias, afinal de contas dia dezenove era seu aniversário. Apesar de tudo eles ainda se correspondiam nas datas importantes como Natal e aniversário. E se Harry não aparecesse para lhe dar parabéns pessoalmente iria mandar um berrador pro amigo. Mas ela queria ver Rony também... E a única maneira de vê-lo era em uma festa... Era isso! Ia fazer uma festa de aniversário! Só para os amigos e a família, no caso os Weasley. Iria dar trabalho, mas ela estava precisando de um pouco de confusão em sua vida tão regrada. Mas por enquanto era melhor dormir, tinha um dia cheio amanhã, sábado ela se preocuparia com isso.


~~~~ §§ ~~~~



N/A: Bom pessoal, é isso aí.

Tomara que tenham gostado!
Comentem lá, a opinião de vocês é muito importante.
Críticas construtivas são sempre bem vindas!


bjuss


Ana Fuchs


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