Na casa dos Blanchet



A viagem até a França foi tranquila. Gina apesar de estar nervosa ficou admirada com a paisagem e se não fosse a situação em que se encontrava teria dito que adorou ter viajado de avião. Do aeroporto foram de carro até uma cidade chamada Montpellier, cidade francesa conhecida por ter belos jardins.


A casa dos Blanchet era na verdade uma mansão. Na entrada, um jardim enorme com uma passagem que conduzia-os à uma imponente casa. A sala era ricamente mobiliada. Diversos quadros sobre paisagens campestres davam um ar de tranquilidade ao ambiente. Sra. Margareth ordenou que o mordomo levasse Gina para conhecer seu aposento. Gina acompanhava Sr. Alfred, o mordomo, por uma bela escada de mármore branco. Nem acreditou quando ele mostrou o seu quarto. Era lindo! Parecia quarto de princesa. Todo decorada em tons rosas, tinha uma cama ao centro com um dossel. Mobílias brancas e tapetes persas davam ao quarto um toque bem delicado. O mordomo colocou as coisas de Gina (apenas duas malas pequenas) em cima da cama e pediu que o acompanhasse de volta à sala.


Saindo do quarto encontrou um belo rapaz, loiro, olhos azuis, um concorrente à altura de Draco Malfoy. Ele sorriu, mostrando dentes perfeitos. Estendeu à mão para Gina dizendo:


-Prazer em conhecê-la Srta. Weasley. Meu nome é Paul Seja bem vinda à nossa casa!


-Prazer Paul - disse Gina encabulada com tamanha gentileza.


-Posso acompanhá-la até à sala?


-Claro - e Gina enlaçou o braço do moço que oferecia gentilmente.


Desceram as escadas sob os olhares dos pais de Paul. Sra. Margareth fez um comentário um tanto quanto indelicado ao marido:


-Pena que essa moça não tem juízo. Com essa idade e grávida.


-Não julgue-a querida. Façamos com que ela, filha de nossos amigos, seja muito bem hospedada aqui.


-Com certeza meu marido. Gina será tratada como princesa e terá à disposição todos os recursos necessários ao seu bem estar.


-Gostou do aposento Srta. Weasley? - indagou Sr. Blanchet.


-Muito. Agradeço aos senhores por estar sendo tão bem recebida.


-Vejo que já conheceu nosso filho - disse Margareth.
-Sim minha mãe. Encontramo-nos quando Srta. Weasley saía do quarto. É uma moça encantadora.


-Por favor Paul. Me chame de Gina.


-Se prefere assim. A partir de hoje chamarei-a de Gina - disse encarando-a com aqueles lindos olhos azuis. Gina abaixou os olhos.


-Vamos então jantar. A viagem foi cansativa e espero descansar cedo hoje - disse Sr Blanchet.


O jantar foi tranquilo. A família Blanchet, apesar de imensamente ricos, não eram esnobes e tão cheio de pompas, fazendo com que Gina ficasse bem à vontade. Eles conversavam sobre a cidade e de como era tranquila.


Os dias passaram lentamente na opnião de Gina. Dois dias depois de ter chegado, ela, Paul e Sra. Blanchet foram à Beauxbaton fazer à matrícula de Gina. Foram bem recebidos por Madame Maxime, que sabia dos problemas da ruiva, devido à uma carta enviada por Alvo Dumbledore, solicitando vaga para sua aluna. Como não queria que Gina fosse motivo de críticas na nova escola, a diretora de Beauxbaton resolver que Gina estudaria em casa e que faria os Nom´s após o nascimento da criança. Eles aceitaram a proposta.


A partir desse dia Gina estudava durante a parte da manhã e ficava com o resto do dia livre. Não tinha a companhia de Paul que estava estudando, só estava em casa quando os pais chegaram com a ruiva, por que estivera doente e pudera ficar em casa se recuperando.


Mas não teve uma noite que Gina não chorou de saudades. Ficava horas olhando pela janela. Seus pensamentos eram endereçados até uma certa sala em Hogwarts. Como queria ter tido a chance de se despedir de Snape. De saber toda a verdade. Será que Snape gostava de sua mãe? Em sua cabeça tentava negar essa hipótese, mas tinha aquela carta como prova. Era a letra dele. Mas ele dizia que a amava. Via sinceridade em seus olhos. Aqueles olhos negros, frios que a faziam estremecer. Queria poder falar com ele, mas sua mãe disse novamente quando viera visitá-la que seria perigoso enviar corujas. Esperava ansiosa que Hermione viesse vê-la nas férias, que ela contasse como Snape estava. Sua barriga já estava aparecendo. Sentia a criança mexer. Sentia-se muito triste, porque sabia que a criança que carregava não teria seu pai ao lado nos primeiros instantes de vida.

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