Algumas Verdades





*♥ ~* ♥ * Every Step You Make, I’ll Be Watching You *♥ ~* ♥ *

— Ei! – exclamou Raymond, revoltado. – ‘Pera lá, Draco: que ela é muito boa, eu sei, mas você não precisa experimentar também, viu?

O loiro deu uma risada sarcástica, e deu um beijo na face de Hermione. Estavam brincando de pega, apesar da idade, e Draco era o pegador. O loiro, com aquele sorriso sarcástico e malicioso de sempre, agarrara Hermione pela cintura, segurando-a com força enquanto ela tentava em vão se soltar. Ela se debatera, gritara, implorara, mas ele não a soltara.

A garota se aquietou e sentiu-se ser colocada no chão.

— Certo. – Ela parecia indignada, batendo os molares num tec-tec irritante. – O que eu faço, agora?

— Estou cansada – disse Gina, ofegante, chegando perto dos dois. – Vamos parar um pouco?

— Só quando eu descobrir o que fazer com ela – replicou Draco, pensativo. – Ah, vamos, Ginny, me dá uma ajuda!

— Para quê? – A ruiva riu. – Para torturá-la? Draco, você sabe fazer isso melhor que eu.

— Hum... – Ele suspirou, consternado. – ‘Tá, desisto por enquanto. Você ainda me paga, Hermione. E falo sério.

— Posso tê-la de volta? – perguntou Raymond, azedo.

Mi Hermione, su Hermione – replicou Draco, soltando a garota.

Voltaram os três para dentro de casa. Era o último dia de férias deles; as cartas de Hogwarts já haviam chegado, a sra. Weasley já havia comprado os poucos itens novos das listas e eles estavam se preparando psicologicamente para o fim das férias. Ainda era cedo, pouco depois das sete e meia, e todos estavam exaustivamente cansados. Draco ficou fora da casa, desgnomizando o jardim junto a Gabrielle, Raymond e Rony. Gina sumiu com Harry quando eles chegaram ao terceiro andar. Era uma sexta-feira, e todo o restante da família estava fora de casa, à exceção de Carlinhos, doa gêmeos e da sra. Weasley. Hermione entrou no quarto que dividia com Gina, resignada, e desabou sobre a cama. Tirou o jeans e enfiou-se sob o corbertor fino que a matrona da família Weasley trocara ainda naquela manhã. Podia ouvir os berros dos rapazes lá fora e os gritinhos finos de excitação de Gabrielle.

— Ray, a linha de quarenta metros é a cerejeira, não a bétula! – gritou Rony, pelo visto atirando um gnomo longe. – Pinheiro! Sessenta metros significa cento e quarenta pontos! Estamos ganhando, Gaby!

— Posso jogar? – perguntou a garotinha e, pelo andamento da situação, os rapazes deixaram. – Ah! Olmo!

— Linha de cinqüenta! – Draco parabenizou a loirinha. – Você é muito boa.

Hermione desviou a atenção, suspirou e afundou o rosto no travesseiro. Tinha o cheiro de Ray. Ele trocara os travesseiros novamente, como fazia de vez em quando. A garota nunca se perguntara o porquê. Envolveu o objeto com carinho, relaxando imediatamente. O quarto de Gina era agora um amontoado de formas indefinidas e sons ininteligíveis. Sentiu-se resvalando para o sono devagar, mas não se moveu.

Uma batida na porta despertou-a completamente. Com um simples e sonolento “Entre!”, a porta se abriu, revelando um Raymond excepcionalmente suado e sujo de terra. Ele sorriu e suspirou, não ousando chegar perto da garota.

— Posso tomar um banho aqui? – perguntou, sem esmaecer. – Draco está usando o nosso banheiro, e prefiro não interromper Harry e Gina, seja o que for que eles estejam fazendo.

— Claro que pode, seu bobo! – exclamou ela, soerguendo o tronco e apoiando-se na cabeceira da cama. – Hum... Seja rápido...

Raymond limitou-se a sorrir de lado e entrar no banheiro. Logo, Hermione ouviu o barulho do chuveiro sendo ligado. Espreguiçou-se. Não imaginara que seu cochilo durara tanto. Apenas Rony estava lá embaixo, ainda desgnomizando o jardim com Gaby. Ele evitava Hermione sempre que podia, e ela sequer sabia o porquê.

Os minutos se arrastaram. A garota enfiou a cabeça novamente no travesseiro e, cerca de vinte minutos depois, Raymond saiu do banheiro.

— Que pena... – murmurou ele, fingindo estar sentido, ao avistar a namorada deitada. – Bom, não irei acordá-la...

— Ray! – exclamou Hermione, sentando-se, indignada. – Desde quando você se preocupa se eu estou dormindo ou não?

— Bom... – Ele revirou os olhos e sorriu. – Eu não me preocupo... – Ele aproximou-se dela. Ainda não tinha vestido a camisa ou a calça. – E você – Ray baixou a voz até um sussurro e colou a boca no ouvido da garota – sabe muito bem disso.

— Não, Ray... – Ela tentou afastá-lo, sem sucesso e sem muita vontade. – O quarto não é só meu...

— Garanto que Gina está ocupada... – replicou ele, beijando-lhe o pescoço suavemente.

— Ray, não...

Mas Hermione sabia que já perdera a batalha. Raymond era implacável quando queria, e a garota tinha plena consciência disso. Sentiu que já sucumbia ante as carícias do namorado, e deixou-se levar. Ele era terno, suave, provocante até o último suspiro. O cobertor logo deixou de envolver apenas a garota, e o rapaz não parecia propenso a parar.

— Hermione, você não vai acred...

Raymond deu um pulo e sentou-se na cama. Hermione fez a sua melhor cara de santa, mas não funcionou muito bem. Gina realmente adentrara o quarto e, agora que conseguia raciocinar, Hermione percebia que realmente tinha “quase”, como a ruiva dizia.

— Pelo menos foi na sua cama – disse Gina, cética. – Ray, cai fora daqui. Sério, é conversa de ga-ro-tas. Chispa!

Um pouco atordoado pela aparição completamente inesperada de Gina, o rapaz pegou as roupas e estava quase saindo quando a ruiva o chamou. Olhou-o de cima a baixo algumas vezes e liberou-o logo depois. Voltou-se para Hermione.

— O do Harry parece maior – disse, sentando-se na cama, analítica.

— Gina! – O rosto de Hermione passara do salmão ao vermelho-berrante e do vermelho ao escarlate em milésimos. – A gente nem estava fazendo nada, ‘tá...

— Uhm-hum, sei... – Ela gargalhou. – Hermione, querida Hermione, se estivessem fazendo, eu teria sido mais discreta e caído fora daqui logo. O que eu vim fazer aqui é um pouco mais... mais.

Hermione finalmente levantou a cabeça para prestar atenção na amiga e só então percebeu que Gina tinha a nova colcha laranja dupla-face do Chudley Cannons do irmão enrolada no próprio corpo, como uma capa ou algo assim. A garota tinha certeza de que a ruiva estava de jeans, e compridos, ainda por cima, quando a deixara, depois da brincadeira. E, conhecendo Gina como ela conhecia, tinha até medo de perguntar onde fora parar a calça e, pelo visto, o restante das roupas da amiga, também.

— Tudo bem, eu preciso de um ouvido e o seu é o melhor aqui de casa e o único que não vai me dedurar. – A ruiva se empertigou na cama e tomou um ar solene. – Lembra o “quase”? – Hermione concordou lentamente com a cabeça. – Pois é. Eu cheguei lá. Depois do “quase”.

— Você e o Harry...? – Gina concordou, e a outra boquiabriu-se. – Por Merlin, Gina! Quando foi isso?

— Tipo uns minutos atrás? – Era visível que nem a ruiva acreditava.

— Wow! Peraí; você fez isso em casa, em plena luz do dia, no quarto do seu irmão que, só pra te conscientizar do absurdo, poderia ter entrado no quarto do nada?!

— É... – Ela mordeu o lábio. – Bem, e foi na cama errada, mas...

— Cama errada? – repetiu a outra, sentindo que aquilo era um pesadelo. – Na cama do Rony?!

— Por que você acha que eu estou vestindo a colcha dele?

— Gina... – Hermione estava muito surpresa para ser realista e muito cética para pular de alegria. – O teu irmão vai te matar, estripar, fazer lingüiça e colocar no varal para secar. Você e o Harry.

— Não, ele não vai, até porque ele não vai saber. – A ruiva ajoelhou-se. – Por favor, Hermione, não conta pra ele.

— Como se eu fosse louca de contar para o Ronititinho que a sua irmãzinha caçula perdeu a virgindade com seu melhor amigo bem debaixo do nariz dele – retrucou a garota, cética. – Eu gosto de viver.

— Obrigada – suspirou Gina, aliviada.

— Mas me diga, em detalhes não sórdidos, pelo amor de Morgana, como uma garota como você faz isso assim, no meio do dia, aparentemente de uma hora para outra?

Gina sorriu, se ergueu, abriu da porta do banheiro, encheu a banheira, começou a tomar banho e foi contando a história a Hermione. A cada fim de frase, a garota boquiabria-se mais. Era evidente que nem Gina nem Harry haviam realmente pensado naquilo, o que tornava tudo, na visão da ruiva, “mais excitante”. Hermione teve o bom senso de não querer saber em que sentido.

— O que quer dizer que agora você e Harry realmente não tem mais nada a esconder um do outro, não é? – disse Hermione, ao final, sorrindo de lado.

— É – respondeu Gina, saindo do banheiro enrolada em um roupão. – E sabe de uma coisa? Estou feliz por isso.

A outra fez um gesto de negação com a cabeça e deitou-se na cama, os pés tocando o chão. Gina puxou uma roupa do armário, vestiu-se e sentou-se na própria cama para se pentear.

— Você estava “quase” com o Ray, também – murmurou a ruiva, vendo que a disposição da amiga subitamente caíra

— Eu sei; não foi a primeira vez – replicou Hermione, suspirando. – E a pior parte é que eu não quero chegar depois do “quase”.

— E daí? – tornou Gina, sem entender. – Você não chegaram lá.

Hermione se calou por alguns momentos. Seria tão desleal assim o que ela e Ray quase haviam feito? Ela definitivamente não estava pronta para ir tão longe, e muito menos daquele jeito, intempestivamente. Aflita, ela sentiu a resolução se formando e se fotalecendo em sua mente. Enquanto ela não estivesse pronta, talvez Raymond não fosse seguro. Ela desconhecia completamente a empatia que o rapaz tinha em relação a ela. Ela não tinha idéia de que ele sabia que ela não estava preparada.

— Eu acho que vou dar um tempo, Gina – murmurou ela, preocupada. – Eu realmente adoro o Ray, mas... Eu não vou me perdoar se eu chegar lá sem estar pronta.

— Sua decisão. – A ruiva trançou os cabelos e pegou a colcha do irmão. – Eu ainda tenho que lavar e devolver a colcha do Rony, e... – Um fio cor de carne despregou-se do tecido laranja. – Ai, meu Merlin.

— Isso não é uma... uma Orelha Extensível? – hesitou Hermione, cautelosa.

Gina concordou com a cabeça. Definitivamente, isso era um problema.

O tempo que ela teve para pensar foi quase nulo antes de ouvir uma batida na porta. Apavorada, a ruiva se encolheu na cama, enquanto Hermione ia atender à porta.

— Oi, Fred – disse a garota, sorrindo, ao ver o rapaz. – O que houve?

O rapaz mostrou a outra ponta da Orelha Extensível para a garota. Hermione sabia que teria que mentir. E rápido. Muito rápido, porque Jorge e Rony haviam acabado de aparecer de detrás de Fred.

— Sabia que é uma baita indiscrição ficar ouvindo a conversa dos outros? – perguntou a garota, cruzando os braços.

— Dizia respeito a nós, também – retrucou Fred. – A toda a família.

— Gente, é uma peça de teatro – disse ela, como se isso fosse óbvio.

— Citando a mim, Harry, Gina, você e Ray? – perguntou Rony, cético.

— Duh, claro que não! – Ela revirou os olhos. – Nós usamos os nomes que conhecemos para ajudar nas reações! Querem participar?

Ela indicou o quarto com um aceno alegre, mas os rapazes preferiram não entrar. Rony, crente de que a irmãzinha ainda era uma santa, engolira a história. Fred e Jorge nunca o fariam, mas preferiram não insistir. Hermione sabia que, enquanto fosse apenas uma suspeita, seria mais fácil de lidar do que se fosse algo certo.

— E eu quero minha colcha de volta – disse Rony, antes de virar as costas e começar a andar. – Limpa. Bem limpa.

Logo os três sumiram na sala de jogos. Hermione fechou a porta e escorregou até o chão, exausta de alivio. Olhou para Gina com aquele olhar de “bem, escapamos, por hoje”, e poderia jurar que recebera um “é... por hoje” em resposta.

Depois de algum tempo lavando e secando a colcha de Rony, as duas devolveram-na ao quarto do rapaz e foram para a sala, encontrando ali apenas um Draco charmosamente estirado no tapete felpudo com uma Gabrielle infantilmente deitada a seu lado, adormecida. O rapaz parecia muito um irmão mais velho para a pequena Gaby, principalmente agora que Gui e Fleur estavam oficialmente casados e saindo para a lua-de-mel no início da semana seguinte. Ela se apegara ao loiro a ponto de trocar a rara companhia da irmã por alguns minutos correndo com o rapaz.

— Olá, Ginny, Mione. – Draco sorriu, aquele sorriso nunca isento de malícia, e soergueu o tronco. – Procurando seus “pertences”? – Ele se referia a Harry e Raymond, e as duas sabiam disso. – Acho que estão lá em cima, jogando com os gêmeos.

— Eles não fazem mais nada além de jogar? – murmurou Gina, aborrecida, atirando-se no sofá.

— Bem, não quando não há garotas com eles – replicou o rapaz, sem esmaecer.

— Draco! – exclamou a ruiva, rindo em seguida. – É, você tem razão. Eles são inúteis quando estamos longe.

— Quer uma ajuda com Gaby? – perguntou Hermione, solícita.

— Ah, sim, claro; agadeceria imensamente se você pudesse tirar o braço dela daqui, para eu poder me mover. – A garota fez o que o loiro pedia-lhe em poucos instantes. – Muito obrigado, Hermione.

O rapaz ergueu-se e pegou Gabrielle no colo. Subiu ao quarto da garota com uma agilidade admirável e voltou à sala o mais rápido que pôde. Sentou-se ao lado de Gina e sinalizou a Hermione que tomasse seu lugar a seu lado.

— Seguinte: as moças aqui estão a fim de sair comigo? – perguntou ele, num tom de voz displicente e autoritário.

— Ahm... – Hermione olhou para a ruiva, que deu de ombros. – Claro! Estamos negligenciadas, mesmo...

A garota, na realidade, não estava muito empolgada. Precisava dizer a Raymond que queria dar um tempo e não fazia idéia de como fazê-lo sem magoar o rapaz. Draco, no entanto, pegou-a pela mão e, agarrando Gina com a outra, foi saindo da sala.

— Ei, que rapto é esse? – perguntou Rony, recém-chegado ao corredor onde os três então estavam.

— Vou sair com as duas, já que vocês parecem não dar muita atenção a elas – explicou o loiro, dando de ombros. – Qualquer coisa, diga aos “pertences” que suas donas saíram para passear comigo.

— Não seja por isso. – O ruivo inflou os pulmões e aumentou o tom de voz ao máximo. – Ray, Harry! Malfoy está roubando as namoradas de vocês!

Um tropel de passos pôde ser ouvido, e logo os dois desciam as escadas, esbaforidos. Gina tinha uma cara de quem poderia comer o irmão fritinho no almoço. Rony, no entanto, nem pareceu perceber.

— Roubando, Malfoy? – Harry fez um gesto de negação com a cabeça. – Que feio...

— Alguns anos atrás, e em alguns países, você teria suas mãos cortadas – completou Raymond, cético. – Até a Hermione, Draco? Compreendo a Gi, mas a minha Mione?

— Eu não sou sua, Ray – disse Hermione, abruptamente.

Todos os olhares voltaram-se para ela, e ela tinha plena noção disso. Com alguma dificuldade para escolher um ponto para focalizar, a garota baixou a cabeça.

— Eu sempre me referi a você como minha – objetou ele, suavemente, sem entender a reação da namorada – e você nunca se importou.

— Eu acho que... Ray...

— Nós precisamos conversar – interrompeu-a o rapaz, polido.

— Estamos indo – murmurou Gina, segurada por Harry. – Se precisar, avise.

Draco, Harry e Gina saíram do corredor, subindo as escadas até o andar superior. Hermione encarou o namorado, temerosa.

— Algo está errado aqui, não é? – perguntou Raymond, astuto.

— Eu quero dar um tempo – respondeu a garota, tentando não vacilar, antes que perdesse o último fiapo de coragem.

— Você quer dizer separar-se de mim por um tempo? – tornou o rapaz, sem transparecer a surpresa.

— Ray, não é você... Sou eu... – Ela engoliu em seco, uma espécie de soluço nervoso.

— Há... Você sabe... – Ele hesitou.

— Alguém no caminho? – Hermione negou com a cabeça. – Eu gosto de você, Ray. Se houvesse alguém, eu te contaria. Eu não sou uma mentirosa.

— O que significa que isso é apenas uma trégua pacífica?

— Eu voltarei para você, Ray – jurou a garota, verdadeiramente. – Você sabe disso.

— Bem... então esse é o adeus, não é? Ao menos por enquanto.

Hermione reprimiu o choro quando sentiu os lábios de Ray tocaram seu rosto e, logo em seguida, afastarem-se. O rapaz sorriu ainda uma vez antes de deixá-la para trás. Ela subiu as escadas correndo e atirou-se na cama, deixando lágrimas e confusão tomarem conta de si ouviu uma batida na porta, mas não se moveu.

— Posso entrar? – perguntou Gina, preocupada.

— Vá em frente – murmurou a outra.

— O que houve? – A ruiva sentou-se na beirada da cama, afagando os cabelos da amiga com carinho. – Ele terminou com você?

— Ele suportou numa boa – respondeu Hermione, limpando as lágrimas da face. – Mas eu sinto que fui cruel com ele. Eu não expliquei coisa alguma, e ele acreditou em mim.

— Você estava dizendo a verdade – replicou Gina, sensata. – Vocês não terminaram, só deram um tempo. Você vai voltar para ele quando se sentir mais segura. Você pode continuar amando-o.

— Assim espero. – Ela afundou o rosto no travesseiro. – Assim espero.

Passou o restante do dia no quarto, com Gina e, quando a ruiva se ausentava, Rony. O rapaz estava perturbado. Achava que tinha sido ele o responsável pelo pequeno contratempo no relacionamento de Hermione e Ray, e se mostrava muito solícito.

Na realidade, pensava a garota, quando ele mencionava o assunto, eu lhe devo um “muito obrigada”, Rony, por me dar a oportunidade de falar com Ray. De verdade.

Mas ela nunca proferia a sentença. Quando, já de madrugada, resvalou para um cochilo inquieto, do qual acordou inúmeras vezes, passando mais tempo acordada que dormindo, era o ruivo que estava a seu lado, esperando-a dormir para poder fazer o mesmo. E, como ela não conseguisse dormir mais que trinta minutos sem acordar, o rapaz acabou adormecendo ali mesmo, na cadeira, ainda, lá no fundo, se culpando pelo que ocorrera.

*♥ ~* ♥ * Ron/Hermione 4 Ever * ♥ *~ ♥ *

*Fugindo das pessoas iradas e impacientes* Oi!! Pois é, escritores demoram um bocado, às vezes... Boooom, mas o capítulo está aqui, sim, sim, e as capas do primeiro capítulo, bem como a capa do segundo (aquela que substituiu a capa de verdade da fic), estão aquii! É, eu sei, haja empenho, e tudo o mais, mas eu gosto de fazer isso.

Vou até ser boazinha e postar uma prévia – minúscula, já vou adiantando – do próximo capítulo. (É o mínimo que eu podia fazer, não é? Depois de tanta demora...)

*♥ ~* ♥ *

— O trem em movimento tem esse poder – afirmou o ruivo, afagando os cabelos da garota com a outra mão e retesando a que pousara sobre seu ventre. – Vai se trocar? Haverá reunião de monitores em pouco tempo.

— Eu realmente preciso ir? – perguntou ela, desanimada.

— A menos que você saiba de algo mais interessante para se fazer...

[...]

— Nada que possamos fazer em público – replicou ela[...].

*♥ ~* ♥ *

Agradecimentos:

Novamente a Naty, pelos mesmíssimos motivos de antes e porque ela é a chataaaa (!!!!) que me ligou hoje e quase me matou por telefone pra eu postar o capítulo;

A Manu Riddle, que eu espero que tenha recebido o e-mail avisando que eu finalmente postei o capítulo da fic;

A Raysa Aride Coimbra Bicalho, que comentou a fic e a capa (!!);

A quem continua lendo e passando por aqui, apesar de não comentar.

Obrigada!!
Kisses & See ya! o/

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