Frustração




Capítulo dezenove

Eles seguiram para o hotel minutos depois de conversarem com o Lupim. Tudo estava decidido e bem planejado, e Hermione, por mais que pensasse e se precavesse, não saberia como poderia dar errado.
O plano estava, aparentemente, sem falhas.
Lupim mandara um patrono para o ministério, e a equipe de base da missão não tardou ao encontrar o endereço de Cheusitor Kysheel.
Ele era mestre em poções, e fora escalado para trabalhar como cozinheiro no castelo de Windsor há alguns anos atrás. Ele conquistava a todos com seus diferentes tipos de sabores, devido as poções criadas por ele mesmo que se misturavam a comida tornando-a especialmente boa.
A principio, Cheusitor Kysheel não parecia ser o portador de alguma razão especial para que os Lestrange fossem a sua busca, a não ser seu dom extraordinário na fabricação de poções.
- Harry, está tudo bem? – indagou Hermione, ao tempo que eles entravam no quarto de hotel e Harry sentava-se no sofá, com o olhar perdido.

- Sim.

Hermione se sentou ao seu lado e repousou um braço sobre seus ombros.

- Não conseguirá me enganar nunca. – ela disse, acariciando a face do amigo com a ponta dos dedos.

- Não quero enganá-la, Hermione. Apenas estou... pensando que essa história está nos enrolando demais.

- Como?

- Nunca conseguimos nada concreto, Hermione. Sempre chegamos a ligações indiretas para com os Lestrange, mas nunca nada que possa realmente nos levar até eles! É como tentar pegar fumaça...

- Harry, nós estamos conseguindo! – disse Hermione, suavemente. Entendia a preocupação de Harry muito bem. Conhecia o amigo em demasiado para acreditar que ele se sentia fracassando toda a vez que os enrolavam sobre os Lestrange. Ele sentia como se estivesse em débito com Cho, e Hermione sabia. – Conseguimos algo hoje, e não tardará até chegarmos até eles.

Harry deitou-se no sofá e repousou sua cabeça no colo de Hermione. A morena sorriu, passando os dedos pelo cabelo azeviche do amigo. Ele parecia uma criança desapontada.

- Sinto... – ele fechou os grandes olhos verde-esmeralda por um momento – Sinto como se estivesse falhando a cada dia que passa.

A mão de Hermione buscou a dele instantaneamente, e ela o olhou com ternura.

- Harry, não. – murmurou – Você não está falhando, ninguém aqui está. Tudo tem seu tempo, nós vamos capturá-los na hora certa, eu prometo.

- É a única coisa que eu posso fazer por Cho, e por mim mesmo.

Ele virou a cabeça e fitou Hermione, que sorriu tristemente. Ela depositou um suave beijo na testa do moreno e acariciou-lhe os cabelos, antes dele fechar os olhos e ela o contemplá-lo.
Ele precisava de amparo, e ela sempre estaria ali para ele. Harry se sentia impotente, queria prender os assassinos de sua esposa e Hermione estava ali para apoiá-lo e ajudá-lo, em todos os momentos enquanto uma corriqueira parte de si gritava para fazer algo mais.

Ela o deixou descansar, aproveitando o contato do corpo dele próximo ao seu, e ao alcance de suas mãos. Ela sorriu. Adorava tocá-lo.

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- O QUE?

- Sim, mamãe. Grávida! – ela sorria brandamente, e Molly esqueceu completamente o quão brava deveria estar com Gina. A velha senhora levou as mãos ao coração e tremeu por inteira, antes de abraçar a filha com fervor.

- Oh querida! Oh querida! Oh por Merlim, que maravilha! – Molly soluçava.

- Tudo bem, mamãe. – Gina bateu levemente nas costas da mãe – Respire.

- Isso é ótimo! Querida, espere até contarmos a seu pai! Vamos organizar um belo jantar para comemorar, o que acha meu bem?

Draco olhou para Gina, sorrindo.

- Eu acharia uma boa idéia, e quanto a você querida? – ele disse, segurando-a pela cintura.

- Bem... – Gina olhou desconcertada para a mãe – Eu aceito o jantar. Mas só quando Harry e Hermione voltarem da missão. Quero que estejam presentes.

- Oh por favor, Gina! – Draco rolou os olhos – Para quê esperar Potter e Granger? Eles podem demorar anos naquela missão.

- Draco, não exagere. Eu vou esperar Harry e Hermione.

- Então deixe para fazer o jantar de comemoração juntamente com a festa de formatura do nosso filho. – ele disse, rispidamente.

Foi então, que Gina se virou apavorada para a porta da cozinha. Daniel estava encolhido com os seus grandes olhos verdes cheios de lágrimas. Estava horrorizado.

- DRACO MALFOY, OLHE O QUE VOCÊ FEZ! – berrou Gina, raivosa. Draco encolheu os ombros e Molly o olhou feio, enquanto Gina corria até o menino e o abraçava.

- Papai e Mamãe não voltam por anos? – ele perguntou, enquanto Gina o abraçava.

- Não, querido. Não dê ouvidos a esse loiro idiota. Eles voltam em breve, logo logo. Não se preocupe, oh por Deus Danny, não chore meu amor.

O garotinho se enroscou no pescoço de Gina, enquanto ela lançava um olhar furioso para Draco e sussurrava: - Você me paga.

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N/A) Desculpem pela demora, contudo, o capítulo está aqui. No capítulo passado houve uma confusão de nomes, desculpem-me. Era pra ser Cheusitor Kysheel mesmo, não Austor e bla³.
Desculpem-me, vou corrigir isso.
O próximo capítulo virá sábado que vem se houver comentários, eu já tenho ele pronto.
Espero que gostem, beijão! :*

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