Um amor para recordar






Nta: Liz entra olha para um lado , olha para o outro... está limpo! Bom, não me olhem com essa cara! =x Recomeçando, sim estou aqui e com capítulo novo. Tive vários contratempos nesse período um deles foi provas na faculdade os quais ainda me encontro. E até por isso, uma má notícia, não vai ter respostas ao comentários hoje. Eu sei que é chato e eu não gosto de fazer isso, mas é necessário, minha gente estou muito atarefada esses dias e responder os comentários seria esperar pelo menos alguns dias para postar, coisa que não queria fazer.Devo adicionar que estou com um problema em casa já que nao estou tendo muito apoio aqui na arte de escrever, melhor dizendo o pessoal aqui de casa acha que é um perda de tempo. Entao eu escrevo escondida, fazer o que? Mudando de assunto...

Queria agradecer pelos tantos parabéns que recebi no meu aniversário, pessoas que ligaram para mim, mandaram scraps ,fizeram depoimentos. Devo até ressaltar Lorenna que fez um depoimento pra mim lindo, Renan que me ligou ,entre outros. E claro Letícia que mandou um email lindo que eu chorei e tudo, obrigada LeLe! Você esta no meu coração! Alias todos estão! Amandita minha nova amiga, Márcia e Betynha ( minha ídola) por me aturarem ..etc.. viu como eu não consigo não responder aos comentários!?

Sintam-se todos abraçados, beijados e agradecidos por mim ! Aos leitores novos sejam bem-vindos e deixem sempre comentários!!! No próximo essa autora desnaturada vai responder cada um ok?

E uma última notificação: Participarei do challenge da Betynha no Fórum, ou seja,
Mais uma shortfic minha ok?! Espero que gostem!

É só procurar por lá I Challenge R/H Mestrando : Betynha Weasley
Para quem não conhece , é a autora de Behind The evidence e Para sempre nós dois
( propaganda básica!! Vou cobrar heim mulher!)

Esse capítulo me baseei na música Someday We’ll Know do filme Um amor para recordar nome- título do capítulo, se alguém quiser baixa-la para ler , esta aí o nome.


ATENÇÃO!!!!!!! Deixe seu email ao comentar para que eu possa te notificar de uma futura atualização!!!

Até a próxima. Mil beijoss

Liz Negrão






Capítulo10:

Um amor para Recordar

A manhã passara numa velocidade exorbitante. Atolada de trabalho no Ministério, Hermione resolvera ocupar sua manhã de domingo com os inúmeros relatórios empilhados na mesa de seu escritório doméstico. Quando percebeu, já havia se passado horas desde que ela começara a trabalhar. Bichento ronronou carente para a dona pedindo atenção, e ela, com muito custo e feições pidonas do gato, saíra do aposento e foi para a sala. Sentiu um friozinho perpassando o rosto, dando-lhe uma sensação de frescor. Foi assim que lembrou, quando olhou pela janela, que o outono já estava por vir e o frio também. As folhas das árvores perdiam as forças e caíam leves no chão, dando um tom amarelado à paisagem de Londres. De repente seu pensamento logo foi tomado pelo almoço que estava por vir e a expectativa de ver Ron mais uma vez provocou nela uma sensação estranha. Não sabia se boa ou ruim. Era apenas uma sensação.

Pegou Bichento no colo e rumou para o quarto a fim de tirar aqueles pensamentos de sua cabeça. Tomou um banho e trocou de roupa, colocando um vestido leve e confortável para uma tarde de domingo. Enchera o pote de comida e água do gato, a pedido do próprio, que, enquanto ela penteava os cabelos, miava pedindo atenção. Por fim saíra de casa rumo ‘À Toca, ainda com o mesmo sentimento estranho dentro dela.
(...)


James ouvia perplexo tudo que Ron o contava, e por conta disso ficara sem falar por alguns minutos, coisa difícil de acontecer.

- James?! Está tudo bem, cara? – Ron dizia preocupado. O moreno parecia muito calado e pensativo, mas sem seu ar maroto de sempre.

- Ham? – disse meio perdido. – Ah, sim. Eu estou bem, Weasley. Só estava pensando. – Ron o olhou desconfiado e quando ele notara lhe lançou um olhar cinicamente tranqüilo dando de ombros após uma risadinha divertida. – É... eu não esperava isso de você! – Ron não entendeu. – Weasley, pegador... – acrescentou dando uma gargalhada das orelhas vermelhas de Rony.

- Não começa, cara! – Ron não pôde deixar de rir também. De repente o amigo o olhou sério pondo a mão em seu ombro.

- Você vai tê-la de volta, amigo! Nessa eu nem vou apostar! – James sorriu para o amigo que o retribuiu com o mesmo gesto. Os dois aparataram rumo ‘À Toca.

(...)
- Harry! – Gina gritava a plenos pulmões. O moreno se assustou com o grito, pensando em ser algo que pudesse ter acontecido à ruiva, se levantou de súbito em direção às escadas subindo de três em três degraus. Mas se arrependeu ao ver o rosto da mulher vermelho vivo. Gina respirava ofegante, porém parecia perfeitamente bem. Um único pensamento veio á sua cabeça: “sujou”.

Quando ele tentara abrir a boca em sua defesa, a ruiva o interrompera.

- Harry, eu já lhe disse para não mexer nas minhas caixas! São as minhas coisas, por que as mudou de lugar? – Gina tinha as mãos na cintura e um dos pés batendo ritmado no chão. O marido só queria ajudar, afinal ele e Dobby ficaram de ajeitar o quarto do bebê antes que Gina viesse fazer as suas desejadas modificações no quarto. Havia muitas caixas de pertence velhos no recinto e tanto dela quanto dele também. O moreno, ao arrumar as bagulhadas da esposa, deixara as caixas dela na prateleira de baixo a fim de ser mais acessível a ela, caso precisasse de algo. Mas parece que ela não gostava de tal gesto de preocupação.

- Potter, eu estou falando com você! – A ruiva ralhou, seus olhos firmes e decididos queimando em brasa. Harry abrira a boca para tentar falar, mas não saía nenhum som. Gina o olhava sem desviar e impaciente arqueou a sobrancelha o encorajando.

- Gi, só quis ajudar. As caixas estavam um tanto bagunçadas e de qualquer jeito desde que chegamos aqui! – Gina respirava fundo para buscar fôlego.

- Mas por que as mudou de lugar, Potter? – As mãos ainda na cintura e a expressão severa como nunca.

- Eu as coloquei aqui para que você não tivesse trabalho, amor. No seu estado não é bom carregar pe... – O que Harry tentara falar não foi ouvido, um grito ensurdecedor tomou conta do quarto. Gina gritava injuriada com a super-proteção do marido. Já havia virado rotina os tantos rompantes da ruiva. Com seu gênio forte ela explodia facilmente e descontava em Harry, o que era pior. O bom era que o moreno era paciente com a esposa, Hermione o explicara que o comportamento de Gina era completamente normal devido à sua recente gravidez. “Algumas grávidas ficam com os nervos à flor da pele, Harry! Você precisa ter paciência...” Harry respirou fundo a fim de voltar o foco para Gina e escutar o que ela estava falando por fim. No entanto percebera que a gritaria cessara e ela só o olhava intensamente, sem nenhuma expressão declarada. Ficara preocupado, afinal essa hora era o momento final que ela daria um grito maior que todos os anteriores e saía num rompante, ficando aproximadamente umas três a quatro horas sem lhe dirigir a palavra. Porém isso não aconteceu. Ao contrário, sua feição ficou tensa, seus olhos marejados de lágrimas contidas de muito tempo. Harry não tivera outra reação a não ser a de ir em direção à mulher e abraçá-la, nem parecendo que há poucos minutos eles estavam numa rotineira discussão.

- Oh amor, não chora! O que foi? – Harry fazia carinho na cabeça da esposa, quando ela o olhava ainda chorando e ele depositara um beijo em sua testa. O moreno a pressionou mais ainda contra o seu peito, a fim de expulsar o que quer que fosse que a fazia chorar.

A ruiva olhou o marido e começara a falar com certa dificuldade.
- Eu só estou com medo, Harry... – Gina o abraçou ainda mais forte e ele correspondeu. – E se ele não gostar de mim? De nós? Acho que não estou preparada para isso Harry, não ainda...
- Não precisa ficar com medo Gin. Nós enfrentamos uma guerra juntos, podemos enfrentar qualquer coisa. Seremos ótimos, você vai ver! Vai ser uma ótima mãe. – Acrescentou sorridente. Gina assentiu e também sorriu ao marido, se desvencilhou do abraço e começou a mexer na caixa ao lado como se o momento de poucos segundos anteriores não tivesse existido. Harry chegara a sorrir, era incrível como o humor dela variava em questão de minutos. Ele não via a hora desta fase passar.

(...)


Ron e James aparataram na toca. O ruivo fizera um tour com o amigo para lhe mostrar a casa da família, o que fora bem divertido quando chegaram ao jardim em frente à casa tomado de gnomos rebeldes. James nascera trouxa, não era muito acostumado com alguns hábitos bruxos, principalmente relacionados à casa. Molly abrira a porta com um sorriso de orelha a orelha, recebendo um James encantado e um Ron saudosamente sorrindo.

- Chegaram Arthur! – A matriarca gritava em direção a escada. Ron nem precisou dizer nada, em poucos segundos sua mãe o afogou num abraço apertado, acrescido a beijos molhados na bochecha e onde mais poderia alcançar.

- Mamãe?! – Ralhou Ron. – Não precisa tanto! – Molly franziu o cenho, mas depois relaxou sorrindo ao filho e indo à direção a James que se prontificou a estender-lhe mão antes que a senhora o fizesse.

- Sra. Weasley, muito prazer sou James Stuart. A ruiva lhe sorriu retribuindo ao aperto de mão. – O prazer é meu querido, finalmente pude conhecê-lo pessoalmente. Molly deu um sinal para que entrassem na casa. O batedor olhava deslumbrado por todos os lados. Pensava consigo mesmo em como uma casa que vista pelo lado de fora era torta, poderia se manter em pé? Só magia! Respondeu a si mesmo. Ron que a pouco estava ao seu lado, não se encontrava mais ali. O ruivo estava envolto por cabeças vermelhas e uma dessas era bem pequena a qual tentava escalar as costas largas do tio.

- Tio Ron!! – O pequeno Lui gritava, tinha um pouco da voz estridente da mãe, Fleur. No entanto nada fora do normal para uma criança de dois anos. O menino era ruivo, mas tinha traços de veela da mãe. Porém Fleur insistia em dizer que o filho seria igual ao pai, Gui, quando crescesse. Um estalo se fez presente na sala e da lareira saíra um Harry todo sujo de cinzas batendo as roupas com as mãos. E em poucos segundos, Gina Potter também chegara com uma cara de poucos amigos especialmente quando lançava olhares em direção ao marido. A ruiva pareceu mudar sua feição ao ver seu irmão mais velho, Ron. E lhe salvando das “levadiçes” do sobrinho o puxou para um abraço apertado cheio de saudade.

- Ron, não acredito?! Você chegou, meu irmão! – Gina afastou o ruivo pelos ombros para ter uma melhor visão e poder atestar que estava tudo bem com ele. Feita a analise Gina o apertou mais uma vez e seus olhos já estavam marejados de lágrimas. Ron ficara assustado, não que sua irmã não estivesse ficando cada vez mais parecida com sua mãe, mas daí chorar? Isso já era demais. Trocou olhares com Harry, mas este deu de ombros com um olhar cansado. Coisa que o ruivo estranhou. Depois que Gina o libertou, Ronald pôde abraçar seu velho amigo. Por quanto tempo não faziam isso? O goleiro achou também que o amigo pensava assim, já que o retribuiu com um abraço forte, e palmadas nas costas nada delicadas.

- Cara, quanto tempo? – Disse Harry. – Eu que o diga, Potter! – Respondeu Ron numa brincadeira fazendo uma imitação fiel do Professor Snape que morrera na guerra. O moreno riu e foi acompanhado pelo amigo que engataram num papo o qual com certeza iria durar a tarde toda.

O ruivo aproveitou para contar todas as novidades a Harry, ou melhor nem todas é claro. Incluindo sem dúvida o Quadribol e a sua contratação permanente no time. O amigo ficara animado quando ele o convidou para assistir um jogo que aconteceria na próxima semana.

- Irei certamente Ron. – Disse um Harry radiante. De repente o ruivo lembrara de ter que apresentar seu amigo James a Harry. Ronald até esquecera do amigo por um instante, já que vira que este estava se entrosando muito bem com a família. Naquele momento o batedor estava realmente entretido com os gêmeos que volta e meia soltavam gargalhadas. Ron resolvera não interromper, afinal James não gostava de perder a piada.
Então virou-se em direção a Harry que parecia decidido em fitar a esposa.

- O que aconteceu, vocês brigaram? – Perguntou Ron observando a cara cansada de Harry que abriu um sorriso, o qual Ronald não entendera o motivo para tal ato.

- Hermione disse que é normal, eu tenho que ter paciência. – O ruivo se sentiu ainda mais confuso e fez uma de suas caretas. Harry assim que percebeu que a grande notícia não chegara aos ouvidos do amigo escancarou ainda mais seu sorriso.

- Gina está grávida, Ron! – O ruivo arregalara os olhos do tamanho de pires e fez uma cara engraçada que fez o moreno rir.

- Você está brincando, né? – Harry agora gargalhava

- Não, Ron – Harry nem quis saber o que se passava pela cabeça de Ron agora. O ruivo pigarreou decidido, tentando afastar uns pensamentos nada bons de Harry e sua irmãzinha em uma certa intimidade que ele sabia que acontecia obviamente, mas preferia omitir pra si mesmo o fato. Achou que fosse bem mais confortável deste jeito. Sacudiu a cabeça pretendendo afastar aqueles pensamentos e sorriu realmente feliz, era melhor mesmo que seu lado maduro aflorasse. O ruivo abraçou o amigo, radiante com a idéia de ter mais um pestinha para lhe encher certamente.

Ouviu-se um barulho na porta assim que Gina foi se juntar a eles no sofá. O estomago de Ron embrulhou ao perceber quem poderia ser e sem querer se sentiu mais alto, prendeu a respiração e tentou ser indiferente a partir do momento. Harry e Gina se entreolharam com sorrisos desconfiados tentando não se fazerem notar. Porém Gina não pôde evitar um risinho que fez Ron acordar para o que acontecia a sua volta e se ajeitar de forma incomoda na poltrona.

Era Tonks, a criatura que rugia em seu peito soltou um murmúrio de decepção, mas não deixando para trás o velho rastro de arrepio na espinha. A mulher chegara extrovertida com seu eterno jeito de menina, ainda desastrada diga-se de passagem, pois quando fora abraçar Fred lhe dera uma cotovelada que foi desculpada por Lupin que vinha em seu encalço, tímido com a expansão da esposa.

Ronald virou-se para a irmã e disse animado:

- Quer dizer que vou ser tio de novo? – O ruivo cruzou os braços com uma falsa indignação apesar do sorriso nos lábios. Ginevra dera uma gargalhada e abraçou o marido. O que quer que fosse que a fizera estar chateada, já fora esquecido.

- Sim, irmãozinho. – disse carinhosa. – Queria deixar surpresa, por isso não falei nada sobre isso em carta, precisava lhe contar cara a cara. – Acrescentou a todo sorrisos. Rony por um minuto não quisera dizer nada, ficou ali admirando a felicidade da irmã e como ela parecia ainda mais feliz ao lado de Harry naquele momento que certamente era um dos fatores daquela felicidade toda. Abraçou sua irmã de súbito e esta chorou mesmo que silenciosamente. James vinha caminhando em direção a eles e Ron fez questão de apresentá-lo à irmã e ao cunhado. O batedor sempre galante não perderia um momento por nada, mesmo que não levasse nada em troca.

- A senhora é mais bonita pessoalmente do que em fotos, com todo respeito é claro! – acrescentou olhando para Harry cauteloso, nem queria dizê-lo, mas quando viu já tinha escapado. Ron sentiu Harry grunhir ao seu lado e apertar a mão de Gina quando ela estendeu a mão livre pra para que James a beijasse.

- Pode me chamar de Gina, James... – disse sorridente ao novo amigo do irmão. James corou de leve e não teve coragem de olhar Potter nessa hora. Só queria ser simpático, querer chamar atenção era de sua natureza, não queria causar desconfortos. No entanto o ambiente estava nebuloso quando ele trocara olhares com Harry, e mesmo assim tentara ser simpático.

- Potter. – acrescentou Harry quando James lhe chamara pelo primeiro nome, ao som de risinhos de Ron e uma cara severa de Gina devido à sua má educação.

Os quatro conversaram sobre tudo, até Harry foi capaz de esquecer o que acontecera a pouco quando recomeçaram o assunto Quadribol. Gina olhava a porta de cinco em cinco minutos, chamando a atenção de Rony que por mais que estivesse entretido, suas entranhas estavam ansiosas para a chegada de alguém. A ruiva sentiu o olhar do irmão sobre ela e lhe sorriu nem precisando ler seus pensamentos. Ronald tentara não sorrir com o consentimento de que havia entendido aquele olhar, mas Gina o conhecia bem para não reparar nisso.

Mais uma vez um movimento de porta e uma senhora Weasley afoita com a presença do convidado. De longe Ron pôde vê-la ser abraçada pela sua mãe e em seguida por seu pai. Harry o olhou com um diálogo mudo que o fez até sorrir. Mesmo ele não dizendo nada a ninguém que ainda nutria sentimentos por ela, os verdadeiros amigos facilmente perceberiam.

Ron respirou fundo e levantara prontamente para cumprimentar a amiga. Todos também o fizeram e ela veio radiante em direção a eles. Hermione logo abraçara Gina que retribuiu de imediato. James fez questão de cumprimentá-la e se apresentar ele mesmo. Ron estava ao lado de Harry quando este cumprimentara Hermione com um abraço. Ron se posicionou para fazer o mesmo quando ela veio em sua direção. A amiga sorriu ao encontrar os olhos do ruivo e ele retribuiu. Ron fez menção de abraçá-la, mas travou no meio do caminho. A morena colou de leve, mas não se intimidou, abraçou-o sem hesitar. Ele não pôde evitar e correspondeu soltando sua respiração do pulmão que parecia há muito tempo presa. Hermione podia sentir aquele cheiro, o cheiro a que a mantinha anestesiada, leiga do que acontecia a sua volta. Se soltou rápido daquele abraço antes mesmo que pudesse se perder naquele mundo que ela conhecia bem. Todos os olhavam atentos, seria uma espécie de espetáculo por acaso?! Foi o que ela pensou consigo mesma quando percebeu os inúmeros olhares os fitando com um estimado interesse. Ron pigarreou e se manteve ereto tentando fingir indiferença com a situação.

Gina foi a que cortou o silêncio. Hermione sentou-se junto com ela encorajando a todos fazerem o mesmo.

- Todas as vezes que nos vemos é assim. Parece que não nos vemos há séculos. – disse a ruiva. Hermione sorriu

- É verdade. E nos vimos ontem, o que é o mais engraçado. – Respondeu a morena

- Rony você não viu ontem Hermione... – Adicionou Harry e logo se arrependera quando Gina lhe lançara um olhar de censura. O ruivo engolira seco olhando para Hermione que corou, mas se ajeitou na cadeira e disse como se fosse a coisa mais natural do mundo:

- Vi sim, ele passou lá em casa ontem. – Sem sequer olhar para o ruivo nesta hora. James soltou um risinho contido quando reparara no rubor da face de Ron.

- Quem foi até sua casa ontem, Hermione? – Disse Jorge ao se juntar a eles na sala.

- Eu – disse Rony decidido, não se importando com os olhares em cima dele. – Eu quis fazer uma surpresa para ela. – Gina olhou para o irmão Jorge que já ia fazer uma de suas preciosas piadas, quando fora surpreendido pelo severo olhar da irmã. Harry notara que urgentemente era necessário mudar de assunto ou então Ron e Hermione enfiariam as cabeças no primeiro buraco disponível, por isso foi ele o encorajador.

- Gina, por que você não mostra as roupinhas que sua mãe já fez para o bebê? – Disse Harry animado. A mulher abrira um grande sorriso e se levantou para buscar as coisas, mas Hermione interrompeu a amiga segurando sua mão.

- Deixa que eu pego, Gina! Onde está? – Falou Hermione que queria sair dali o mais breve possível. A ruiva poderia até indignar-se com a amiga por achar que ela não poderia subir uma escada ou coisa do gênero, mas entendia a situação e pelos olhos de Hermione, ela queria ficar sozinha.

-Estão no meu quarto, você vai ver logo em cima da cama. – Disse Gina. A morena se dirigiu à escada quase despercebida pelos outros, afinal já tinham emendado em um outro papo que por alguma razão ela não queria participar. Sentiu o olhar de Ron sobre ela, mas não retribuiu, seguiu em direção aos quartos. Já estava em frente ao quarto de Gina, quando algo a impulsionou a quebrar sua maior regra: entrar num lugar que poderia lhe trazer muitas lembranças, o quarto de Ron. Sim, ela queria entrar, estar mais uma vez entre aquelas quatro paredes. Fazia muito isso quando ele estava fora, era uma maneira de tê-lo perto. Seria como se vivesse tudo aquilo de novo e isso ela não permitiria que acontecesse. Sua cabeça martelava, mas num súbito impulso Hermione se viu diante daquela porta. Não se importou em abrí-la, não haveria ninguém todos estavam lá embaixo. Foi reconhecendo o lugar, não havia mudado nada até mesmo os pôsteres dos Cannons estavam lá. Na mesinha de cabeceira uma agenda, reconheceu como a sendo a que deu de presente a Ron num natal. Era para lembrá-lo constantemente de fazer suas tarefas, coisa que ele sempre esquecia. Sorriu com aquele pensamento e tomou a agenda nas mãos. Alguns natais mais tarde, Ron fizera questão de mostrá-la que conseguira cessar a magia que continha ali, e só então ele disse que ia usá-la.

Ela abriu, folhas em branco. De repente notara um pergaminho dobrado entre uma página e outra. Seu corpo congelou quando notou do que se tratava, rapidamente sua mente foi invadida por lembranças daquele dia.


Natal de 1997
- Me solta, Ron! – Hermione gritava enquanto Ron a agarrava por trás a fim de lhe fazer cócegas. A morena desistiu e deixou-se levar pelo namorado. Os dois estavam no quarto dele às gargalhadas quando um pergaminho caíra do bolso da morena. Ron se abaixou e pegou, deixando uma Hermione bem vermelha.

- Hei, isso é meu! – Gritou ao namorado quando este abrira o pergaminho e começara a ler.

“O amor é paciente
É benigno
Não arde em ciúmes, não se ufana
Não se ensoberbece,
Não se conduz inconvenientemente
Não procura os seus interesses,
Não se exaspera não se ressente do mal...


- Que isso, Mione? – Perguntou curioso quando notara a face corada da namorada.
- Nada que te interesse, Ronald! – ralhou Hermione tentando ser severa, mas foi em vão. Ronald, então, voltara ao poema.

Não se alegra com a injustiça
Mas regozija-se com a verdade,
Tudo sofre, tudo crê,
Tudo sofre, tudo espera, tudo supera.
O amor jamais acabará”

- É bem legal! – O ruivo acrescentou, Hermione sorriu diante da careta do namorado e o abraçou.

- Legal?! – Hermione ria. – Você é um legume mesmo! – disse ainda rindo.

- Ah Mione, só porque eu não conheço esses poretas trouxas? – Hermione riu.

- São poetas, Ron! E são muito bons! As poesias deles são lindas, você devia lê-las de vez em quando.

- Ok, então! – Disse o ruivo que dobrou de volta o pergaminho em dois colocando-o dentro da agenda. – Você me dá esse que no seu próximo aniversário eu declamo pra você! É assim que fala, declamar? – ele corou ao dizer. Hermione assentiu e o olhou divertida.

- Nossa Ron, o meu aniversário é daqui a muito tempo! – disse praticamente rindo da careta do namorado.

- Então, Mione. Vai dar tempo de decorar, quero fazer bonito... – Ele disse sério, mas sua seriedade foi cortada pela gargalhada da namorada que o abraçou ainda mais e disse:

- Você é um legume mesmo, mas eu gosto de você mesmo assim! – Acrescentou sorridente enquanto recebera do namorado um beijo apaixonado.

Fim do Flashback

Hermione sacudiu a cabeça a fim de espantar todas aquelas lembranças e, ainda com a agenda, na mão abriu o pergaminho, mas parou no meio do caminho quando notara que Ron estava na porta a encarando.


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N/B.: saudações caros leitores. Peço-lhes perdão pela minha demora em betar o capítulo. Altas coisas pra fazer. E ainda um maldito ser pré-histórico resolveu me atacar esses dias. Meu sangue foi sugado por um Aedes Aegypt e acabei ficando com dengue, o que realmente me atrapalhou em várias coisas (mosquito cretino! vai sugar o “!” da sua...!).
Okok... perdoem o linguajar... bom! Eu prometi betar ateh hoje, e aí está! Enjoy!



LUISÂO (Luis H. R. Almeida):
Iuaheiuaheiuaheiaueh... nunca tinha ouvido falah em “ficar pequeno” pro lado d alguém... iuaheiuaheiuhae... tu eh daonde, vei?
Abrass

Sofiagw
“Renan (beta super competente)”
Assim eu fico vermelho e emocionado xp
Mal ae! N deu pra eu dah uma passada na sua fic... vo tentah ainda essa semana ^^
Bjuusss!

deya-amy_loka
^^
Vlw! Mas eu nunca li nenhuma fic sua... me fala o nome dela pra mim dah uma lida ;)
Bjuusss!

E Bjuus pra Priscila Louredo tbm!!!

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