Anfitrião



Capítulo 22:

"O inimigo mais perigoso que você poderá encontrar será sempre você mesmo." (Friedrich Wilhelm Nietzsche)

Ao tocar o cinzeiro, Gina sentiu a mesma sensação desconfortável de ter um anzol enganchado no umbigo e sentir a família se entrechocando ao seu redor era de longe uma sensação confortável.
Agradeceu intimamente que Gui e Fleur haviam voltado para a França na noite anterior, Merlin sabe o quanto a Veela reclamaria de viajar através de chave de portal.
Tão logo a sensação começou, ela teve fim. Ao que tudo indicava, a magia impregnada nesta chave era diferente. Uma viagem intercontinental deveria ser mais longa, mas de qualquer forma a ruiva desistiu de pensar sobre esse fato uma vez que a palavra magia ganhara novos significados além da mesquinharia à qual estava acostumada a conviver diariamente.
Começou a observar o novo cenário ao seu redor e sorriu ao ver um galante Rony ajudando os pais de Hermione, maravilhados com a fantástica viagem mágica a se recomporem. Gostou dos detalhes arquitetônicos do pátio no qual estavam, ouviu Hermione comentar que os mesmos eram inspirados no estilo renascentista, por fim deixou a admiração de lado ao lembrar que estava em uma mansão Malfoy.
Na parede oposta havia uma fileira de belos e reluzentes carros esportivos estacionados e mais uma porção de coisas das quais não fazia idéia do que eram, espalhadas pelo recinto. Achou saudável continuar na ignorância. Agora mais calma, a enorme sensação de opressão voltou a dominar seu peito. O que teria, afinal, acontecido a Harry? Onde Lílian estava agora? Será que estavam bem?

-Ora, me sinto extremamente honrado em receber a visita de tantos grifinórios e seus acompanhantes trouxas em meu humilde casebre - Comentou uma voz arrastada as costas do grupo.

Gina, como os irmãos, já se voltavam para o sonserino para dar uma resposta muito mal-criada, mas se surpreenderam - Afinal esse lance de surpresa já estava ficando irritante - Pensou a ruiva. Draco estava todo trajado de negro, as vestes lembravam as que os antigos comensais da morte usavam, só que em vários lugares estavam rasgadas e seu rosto com vários cortes que ainda sangravam.

-O que aconteceu com você? - Perguntou Horan, contendo uma gargalhada com muito esforço.
-Tropecei na escada – Respondeu de forma fria.
-Certo – Murmurou Horan confuso – Belinda mandou que eu os trouxesse para cá, ao que tudo indica nosso garoto maravilha morreu – Explicou o brutamontes.
-Pode respirar, ruiva. O santo Potter está vivo. Ou pelo menos ele estava respirando quando sai – Comentou recebendo um olhar mortal de Gina – Bom de qualquer forma vocês devem esperar pela Sophie. Venham, vou mostrar minha humilde casa, por favor tentem não roubar nada – Provocou o loiro.

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Denetor andava impaciente de um lado para outro da sala na qual estavam. Vampira divertida observava - o caminhar nervoso.

-Tenho certeza de que, se você fosse mortal, à uma hora dessas suas pernas já teriam entrado em falência e estaria no mínimo paraplégico – Comentou ela, vendo o mesmo parar de andar e sentar-se ao seu lado no sofá.
-Como você consegue ficar tão calma? - Perguntou aborrecido.
-Não tenho sentimentos – Respondeu sarcástica.
-Você é mesmo impossível – Murmurou vendo a mesma fazer uma falsa cara de surpresa – Sophie arrisca demais, não sei se concordo com ela – Falou, observando suas mãos.
-Meu caro, nós já decidimos sobre isso. E além do mais, ela planeja isso desde muito antes de existirmos. O plano pode não ser perfeito, porém quanto mais etapas conseguirmos finalizar, mais próximo do êxito alguém conseguirá ficar se falharmos. No final, pode ser que exista alguma esperança para nós – Explicou ela, com os olhos nublados.
-Você acredita demais nas possibilidades – Contrapôs Denetor.
-Alguém nessa relação tem que acreditar em alguma coisa... – Devolveu ela.
-Alguma vez, em todos esses anos, você desejou que nós nunca tivéssemos nos conhecido? Que não tivéssemos sido amaldiçoados com a vida eterna? Alguma vez desejou a morte? - Perguntou quase aflito.
-Não! Nunca me arrependi. Terei você pelo resto da eternidade. O papel de dramaticidade da nossa união é seu, preocupação traz rugas e deixa a gente velha – Riu ela.
-Você é impossível – Repetiu ele mais uma vez.

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Sophie fitava a linha de cores tênues formada pelo horizonte. Seus pensamentos, porém, estavam muito mais distantes. Perdida em uma mente caótica, criada a ferro e muito fogo, a mulher de aspecto ferozmente belo e jovem refletia sobre os últimos acontecimentos. Embora não fosse seu plano inicial dar a poção que levaria a mente de Harry ao mundo dos mortos sem o mesmo estar preparado, já havia previsto que algo do gênero talvez viesse a ocorrer. Sabia das possíveis ramificações desta loucura, só esperava que as conseqüências não fossem as mais terríveis. Desejava poder conviver com esta sua decisão e arcar com as conseqüências.

Sentia a mente de Aeron pulsar tentando encontrá-la, matá-la, tê-la novamente para si. Incrível como mesmo morto e novamente trazido ao mundo dos vivos, as coisas não mudavam. Tinha certeza de que o mesmo morrera, afinal tivera o prazer de ver o brilho de seus olhos se apagarem lentamente. Não descasaria até matá-lo depois da traição da qual fora vítima, da qual resultara em sua transformação para o que se tornara hoje. Há muito que havia deixado de acreditar no bem ou no mau, movia sua força de acordo com o que achava que era menos pior. “Bom” era uma palavra forte demais.

Havia mostrado a Rony a cara do homem que fizera o ritual que trouxera Aeron de volta a vida. Homem este, que por ganância, por ânsia de poder, agora deveria morrer, para que a perseguição a Lílian terminasse. Pobre Rony. Ficara arrasado.

Suspirou ao ver o ultimo raio de sol ser tragado pela escuridão. Há uma hora dessas, Draco já deveria ter recebido sua mensagem com a autorização para levar todos ao jogo que Lílian tinha programado assistir. Estava na hora de trazer Harry de volta. Sorriu com o significado que a palavra “volta” assumiria em breve, muito em breve.

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Draco realmente estava se divertindo como há tempos não fazia. Enquanto mostrava seu “humilde casebre”, alfinetava Fred e Jorge que só não tinham avançado no loiro aguado ainda, porque a mãe estava praticamente fungando no cangote dos dois. E o que era pior, Rony estava compactuando com o loiro nas alfinetadas. Hermione e Gina estavam pra lá de perplexas.

No meio da “excursão” pelo “casebre”, Draco foi interrompido por um elfo-doméstico, fato que fez Hermione torcer o nariz para o loiro. Rony tentou disfarçar a gargalhada com um acesso de tosse, mas o pobre homem falhou miseravelmente.

-Granger, espero que a idade não tenha afetado sua visão e inteligência. Caso não tenha notado, este elfo-doméstico está vestindo um legítimo terno Armani. É completamente livre – Tripudiou ele, recebendo um envelope das mãos da criaturinha e um rosnado baixo da mulher. Rony recomeçou o acesso de tosse.

O loiro, com a feição mais enfadonha do mundo, rompeu o lacre do envelope e começou a leitura do papel, deixando a família em frangalhos diante de suas mudanças de expressão e franzir de sobrancelhas.

-Malfoy – Resmungou Horan, recebendo um olhar complacente – Eu estou ficando ansioso, muito ansioso – Completou ele estralando o pescoço e indicando a carta.

Hermione, ao que via, a expressão “ansioso” deveria ser alguma figura de linguagem, uma metáfora, para indicar qualquer coisa menos ansiedade. Talvez o brutamontes estivesse tentando parecer educado na frente de tantas pessoas. Lembrou-se de Hagrid, um amor de pessoa, mas quando estava irritado as coisas realmente saiam dos eixos.

-Desculpe, é um recado da Sophie. Ela diz que vamos seguir com os planos normalmente, Hórus voltará com a Lílian e vamos assistir ao jogo – Respondeu, carbonizando a carta.
-Beleza! – Comemorou Horan, fazendo uma dançinha pra lá de esquisita.
-Pelos cuecões de Merlin, Horan! Contenha-se – Repreendeu Draco indicando as famílias Weasley e Granger, que estavam até com lágrimas nos olhos tentando a todo custo não rir. Rony a esta altura já estava deitado no chão segurando a barriga.
-Comprou os uniformes? - Perguntou Horan tentando disfarçar.
-O pacote completo. Agora vou mostrar seus aposentos – Disse Draco seguindo em frente – Hum, Rony? - Chamou o loiro.
-Vou para o mesmo quarto de sempre? - Perguntou o ruivo se, escorando para levantar.
-Sim. Você precisa passar no meu escritório para você sabe o que – Disse o loiro enigmático.

Rony olhou um instante com a confusão estampada em seu rosto.

-Ah! Ta. Certo então. Nenhum problema? - Perguntou por fim.
-Não! - Disse o loiro.
-Certo, eu vou esperar você lá então – Anuiu o ruivo, tomando a direção oposta da qual Draco encaminhava sua família.
-Que negócio é esse, de vocês se tratarem pelo primeiro nome e ficarem de segredinhos? - Perguntou Horan, desconfiado.
-Não vem não, projeto de hipogrifo radioativo. Você não pode me ameaçar dentro da minha própria casa – Encerrou Draco sarcástico, recebendo um olhar descrente de Horan.

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Estava ofegante, suas pernas já não lhe obedeciam. Correr era impossível, a sensação de ter mil facas rasgando seus pulmões foi mais forte, parou arfante, precisava recuperar o fôlego, era o fim.

-Qual é Lílian? Você geralmente agüenta mais que isso – Zombou Horus, voltando à forma humana.

A garota nem se deu ao trabalho de responder a provocação, limitou-se a sentar e respirar profundamente.

-Você está bem? - Perguntou por fim o lycan preocupado.
-Fazia tempo que não fazia isso. Fiquei algum tempo com os centauros amigos de Sophie e depois dei uma relaxada nos exercícios. Horan vai palitar os dentes com as minhas costelas se descobrir – Sorriu a pequena, vendo o homem sentar ao seu lado.
-Bom, então vamos torcer para ele não descobrir que você não consegue correr. Não se cobre demais, você tem apenas sete anos e é capaz de coisas que bruxos mais velhos demoram a conseguir. E uma simples perseguição de um lycan contra uma criança não é lá muito justa, certo? Mas não era sobre isso que eu estava perguntando – Falou, passando a mão sobre seus sedosos cabelos rubros.
-E sobre o que você estava perguntando? - Inquiriu ela.
-Seu pai. A ruiva mais jovem é a sua mãe, não estou certo? Os outros são a família dela? – Perguntou, testando o terreno.
-Não sei se gosto dela. – Cuspiu a menina - Ela perturba meu pai, não gosto de vê-lo assim. Mas o Rony é uma figura, adoro ele. Tem os gêmeos de quem papai falava, e o Arthur também é legal. Mas a Molly também causa desconforto no meu pai, mas acho que gosto dela. Tem a Mione também, ela é legal e muito inteligente, o Gui e a metida da Fleur e os pais da Mione com a regra de não comer açúcar – Descreveu ela fazendo uma careta.
-É, não ter uma overdose de açúcar é um crime – Riu-se ele.
-Por isso que a Mione é brava, ela não pode ser feliz sem açúcar – Disse a pequena fazendo pose de sábia.
-Vou anotar essa no meu diário. A propósito, acho melhor voltarmos. Se a Lady permitir, ainda vamos assistir ao jogo. Melhor estarmos prontos – Comentou Horus jogando a pequena sobre os ombros.

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-Algum progresso? - Perguntou o homem.
-Não! Sinto até a risada dela, mas não consigo estabelecer um ponto no globo em que ela possa estar – Respondeu Aeron abrindo os olhos.
-Espero que você a mate antes que ela nos encontre – suspirou Agapito – Não agüentava mais fazer papel de bom moço. Tomara que à uma hora dessas o Potter já tenha ficado louco no mundo dos mortos – Sentenciou ele.

Aeron e o outro bruxo limitaram-se a encarar Agapito.

-O que vai acontecer quando descobrirem o que você fez? - perguntou um divertido Agapito para o bruxo.
-Limite-se a cuidar do seu precioso rabo, cavaleiro – Respondeu o homem, se retirando da semi-escura sala.

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Rony placidamente tomava uma xícara de chá na sala de jantar da mansão de Draco, enquanto assistia ao desenho animado que passava na enorme Tv de plasma. Usando sua visão periférica, estava totalmente consciente que Hermione, sua mãe e companhia limitada estavam observando-o. Totalmente atentos a ele desde a conversinha misteriosa que tivera com Draco. Estava apostando consigo mesmo quem se renderia primeiro à curiosidade. Sua mãe ou Hermione?
Ria-se em pensamento, Sophie lhe havia dito que isso iria acontecer, esperava sinceramente cumprir com as orientações por ela dada, embora não soubesse ao certo o que significasse suas orientações, mas o alvo fazia sua consciência queimar como um explosivin. Como diziam por ai, vingança é um prato que se come frio. Mas um copo de vinho até que viria bem a calhar, estranho como a vida se encaminha.

-Rony? - Chamou sua mãe.

Bingo!!! Bom vamos lá Rony, concentre-se, não ria sob hipótese alguma. Isso, respire fundo - Pensou ele.

-Sim mãe – Respondeu ele.
-O que Draco queria com você? - Perguntou ela, como quem não quer nada.
-Tratar de negócios – Respondeu, enchendo sua xícara de chá novamente.
-Que tipo de negócios meu amor? - Perguntou amavelmente a mãe.

Rony naquele momento chegou a uma conclusão: As mães deviam ser os seres mais terríveis da face da Terra ou todas as mulheres em geral eram também.

-Negócios imobiliários – Expôs, sentindo as primeiras gotas da tempestade que cairia.
-Como assim filho? Você queria comprar uma casa para morar sozinho? - Perguntou Molly começando com a chantagem emocional.

“Mães... Seres do mal” - Riu-se Rony.

-Não mãe! Justamente por isso que eu estava tratando de negócios com o Draco. Como eu pretendia casar, me matei de trabalhar para comprar um enorme apartamento perto do Saint Mungus. Mas, como eu não vou mais casar, resolvi vender para não cair na tentação de morar sozinho e perder todas as oportunidades de ser mimado pela senhora – Explicou ele adoçando o chá.

As gotas da chuva agora começavam a tomar formas de ciclone.

-Por quê? Fiz mal mamãe? - Perguntou sadicamente enquanto provava o chá.

A sala estava em um silêncio sepulcral. Draco, que havia se sentado à mesa, enchera a boca de biscoito tentando abafar o riso diante da cara de Hermione.
Qualquer que fosse a resposta da senhora Weasley, a mesma jamais chegou a declarar. O silêncio só foi quebrado com a chegada de Isadora, Leo e Ronan, alguns minutos mais tarde. Rony continuava assistindo o desenho placidamente.

**********************

Em algum momento impreciso da tarde, Lílian voltou com Horus. Os dois, juntamente com Leo e Draco, ficaram insuportáveis. Rony decidiu por fim, que era melhor dormir a ouvir Horan que se juntara ao bando de arruaceiros a cantar, mais uma vez, o hino dos Panters, vestidos com as enormes camisetas brancas com detalhes amarelos, sob a regência de Isadora.

Após tomar um reconfortante banho quente, deitou-se na enorme cama de dossel. Resolveu, com algum esforço, fazer os exercícios de respiração, atenção e mais alguns truques que Sophie lhe havia ensinado, os quais dizia serem úteis a um auror e que para dominá-los era preciso treinar com a mente relaxada.

Rony relaxara e se aprofundara tanto nos exercícios de respiração, que nem percebeu a porta do quarto em que estava abrir e fechar suavemente, nem mesmo quando a pessoa blasfemou ao bater em uma malão na semi-escuridão do quarto. Só reagiu quando sentiu o colchão afundar de seu lado direito. Sua mente agiu rapidamente, em um segundo já tinha o atacante imobilizado e a varinha apontada para sua garganta.
Quando percebeu que o atacante era simplesmente Hermione, soltou-a imediatamente e voltou a se deitar na cama e puxou a coberta até as orelhas.

-Por Merlin Rony, que susto – Reclamou a mulher.

O ruivo não agüentando o tom de censura se descobriu.

-Já ouviu falar de educação? Bater na porta antes de entrar? Ou qualquer coisa do gênero? – Perguntou, aborrecido – Eu estava treinando, podia ter machucado você – Bufou indignado.
-Me desculpe – Murmuro Hermione chocada.

Como resposta, Rony se cobriu novamente. A mulher se levantou da cama e com um gesto de varinha iluminou o quarto, para não tropeçar novamente ao sair do quarto. Foi quando deu-se conta que o malão em que tropeçara era o mesmo que Leo dizia ser dela e Rony.

-Você trouxe o malão pra cá – Comentou ela, voltando a se sentar na cama. Mudara de idéia quanto a sair do quarto do ruivo brigada com o mesmo, precisava resolver aquela situação. A revelação deste na hora do chá e a lembrança da última vez que estiveram juntos martelavam estacas afiadas em sua consciência.

O ruivo só resmungou. Quem sabe se a ignorasse, talvez ela ficasse ainda mais brava e saísse do quarto logo.

-Vamos dar uma olhada? - Perguntou animada, rindo do papel de criança birrenta que o mesmo fazia.

Como não obteve resposta, ela tirou o tênis que calçava e subiu na cama. Segurou bem forte as pontas da coberta e a puxou de uma vez, jogando no chão.

-Vamos lá Roniquinho – Riu-se ela.
-Não – Respondeu-lhe dando as costas e enfiando a cabeça debaixo do travesseiro.

Hermione, como uma criança travessa, começou a pular pela cama pedindo por favor.
Rony não agüentando mais, simplesmente a derrubou de costas na cama com os pés e a prendeu com o lençol.

-Não vou olhar aquele malão agora – Respondeu ele rudemente, não cederia às vontades da mulher assim.
-Então não vou sair daqui – Respondeu turrona, se livrando do lençol.
-Ótimo! Fiquei aí então – Encerrou ele, pegando a varinha e apagando as luzes do quarto.

Hermione ouviu a ruivo se acomodar na cama e sorriu com seus próprios pensamentos. Iria judiar um pouquinho do mesmo. Tateando a cama, encontrou o largo tórax de Rony. Sentiu-o se arrepiar quando lhe tocou a pele. Engatinhou para perto do mesmo e ergueu seu braço direito.

-O que você pensa que vai fazer? - Perguntou confuso.
-Dormir um pouco – Respondeu marotamente, repousando a cabeça no ombro largo e acomodando o braço dele em sua cintura.

Rony estava confuso, não era assim que a “sua” Hermione deveria agir. Mas se a música tinha mudado, mudaria a dança também.

-Ok – Respondeu entrando na brincadeira e puxando o corpo da mulher mais junto do seu e assim adormeceu.

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Gina andava pelos corredores da mansão contando as portas. Observava pelas janelas dispostas a intervalos regulares, que estava em uma ala oposta à que sua família estava hospedada, uma vez que ao invés de floresta, avistava um lago. Provavelmente artificial pela sua forma quadrada perfeita.
Ao chegar de frente à porta indicada deu leves batidas e aguardou. Depois de certo tempo bateu novamente já impaciente, não obtendo resposta girou a maçaneta abrindo a porta lentamente.


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N/A: E DEPOIS DE SÉCULOS EIS UM CAPÍTULO, gostaria de agradecer a paciência e a impaciência de todos, mas depois de junho eu peguei uma grade pesada na facul, estágio ao invés de ajudar acabou atrapalhando minha vida, este capítulo dedico ao Cláudio, além de beta e muito mais do que um amigo e a Márcia, também amiga, inspiradora e cuja inspiração rouba a minha as vezes, como fazia muito tempo que não postava peço que comentem para medir o desempenho do cap, agora acho que os capítulos vão voltar a serem postados com freqüência, beijos a todos.....

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