Encontros e desencontros










Capítulo 9: Encontros e desencontros



N/A: Gente desculpe por demorar, como já disse tive problemas com meu pc e sabe como é a correria de final de ano, ai minha tia foi pra praia e emprestou o pc dela pra mim, tudo bem que não tem nem entrada usb, mas pelo menos tem o Word, ai meu PC voltou do concerto e td ta entrando nos eixos!!!!!









Hermione lia concentrada, um pergaminho em sua sala no hospital bruxo Saint Mungos. Olhava atentamente o papel que informava sobre uma generosa doação de galeões às suas pesquisas, o que na verdade era muito estranho, uma vez não tinha comentado com ninguém da necessidade de fazer um novo pedido de verba. Sua mais nova pesquisa era sobre o vírus causador da licantropia, não esperava descobrir uma forma de controlar o vírus, mas sim elaborar novas poções para amenizar ou controlar as transformações durante o período da lua cheia.
Há algum tempo já lia vagas matérias de jornais bruxos sobre o remetente, um tal de Lord Grinfindor. Tinha certeza de ter ouvido Rony comentar sobre ele ser um auror de uma equipe internacional.
Pensando melhor no nome, Hermione se recordou de uma antiga lembrança, algo que há muito tempo descobrira, mas não seria coincidência demais?




Flashback



Depois que voltara a Londres com a família Weasley, Hermione começou a buscar sem descanso o paradeiro de Harry. Foi à casa dos Dursley (“Como pude ser tão idiota, nem morto Harry voltaria aqui”); foi até Godric Hollow´s (“Começo a achar que o nome de Godric estar até no lugar onde Harry morou não possa ser mera coincidência, seria Harry o último descendente de Godric? Preciso pesquisar sobre isso”); Hogwarts (“Como assim, Dobby, Winky e as coisas do Harry sumiram da noite para o dia?”); E por último no Largo Grimauld, onde constatou que o amigo podia ter passado uma vez que o feitiço do fiel havia sido traçado, mas executou alguns feitiços térmicos e energéticos, mas nenhum revelou indícios de que um bruxo poderia estar ali a pelo menos algumas semanas.
Resolveu partir para o seu melhor palpite até ali e não se surpreendeu ao constatar que a família Potter eram os últimos descendentes a carregar o sangue de Godric Grinfindor.



Fim do flashback




Ainda pensando nessas lembranças, Hermione voltou-se para a janela. Há muito tempo deixara de acreditar em coincidências, seria o auror Grinfindor seu amigo Harry desaparecido há quase sete anos? Até a profissão se encaixava!


Olhou novamente para o pergaminho. Seria sua mente tentando lhe pregar uma peça ao assemelhar a caligrafia da carta com a do amigo? Quando estamos por demais desesperados, acabamos vendo o que queremos mesmo que isso não seja realidade. Por via das dúvidas, dobrou a carta e a guardou no bolso da calça. Ainda guardava as cartas que o amigo lhe enviara quando ainda estudavam juntos, iria tirar a prova assim que seu plantão terminasse o que não demoraria a acontecer.


Assim que seu plantão terminou, juntou rapidamente suas coisas para ir embora. Mais cedo naquele dia, Rony lhe escrevera dizendo que precisava ter uma conversa séria com ela logo após o trabalho. Há algum tempo que estavam meio afastados, o relacionamento meio frio, só se viam nos fins de semana. No fundo Hermione começava a achar que Rony tinha outra, já até tinha conversado com Gina sobre suas suspeitas, no que a ruiva gargalhou gostosamente por logos minutos para a irritação da mesma e disse que ela estava delirando, Rony era por demais apaixonado por ela pra cometer tal loucura, mas ultimamente a morena já não tinha tanta certeza.









Arthur Weasley andava esfregando as mãos em um gesto característico seu de ansiedade, esperava a chegada da equipe de aurores liderados pelo membro da Ordem da Fênix Quin Shacklebot para partir para uma conferência em Roma, por medidas de segurança o próprio Quim também iria.
Já tinha perdido as contas de quantas voltas já tinha dado em sua sala bufando que odiava ter que ficar esperando, era irritante demais.










Rotina e monotonia eram duas das várias palavras que não faziam parte do dicionário dos Cavaleiros da Luz. Ultimamente Lady Sophie havia optado por sair das sombras e deixar algumas notícias sobre a Ordem se espalharem aos quatro ventos, nem mesmo Denetor conhecia o motivo.
Estavam em Roma agora, iriam participar da conferência de ministros bruxos que aconteceria em alguns dias, mas desta vez não estariam fazendo segurança nem caçando ninguém. Sophie havia de alguma forma conseguido que todos os cavaleiros fossem convidados, mas Harry logicamente iria como Lord Grinfindor, a simples menção de seu nome em um evento desta magnitude poderia causar grandes transtornos.
Durante algumas horas Harry se perguntava em qual momento da vida Dumbledor a conheceu e o que resultou desta parceria, sabia que o título de Lady Sophie não era seu verdadeiro nome, mas de uma coisa tinha certeza. Quando soubesse da história de vida da pessoa que tanto havia lhe ensinado nos últimos anos ficaria extremamente chocado.



Lílian estava exultante, dentro de alguns meses completaria sete anos, fazia aniversário no mesmo dia que seu pai. E logicamente o fato de que agora seus poderes e treinamento estavam suficientemente bons, começava a participar de pequenas incursões com os cavaleiros, mesmo a contra gosto de seu pai, e a conferência seria mais uma. Como diria Agapito “Há coisas que somente ela pode fazer sem levantar suspeitas, obviamente se levarmos em conta que as pessoas envolvidas não a conheçam”.




Sophie atenta aos indícios que ninguém via e levando em consideração coisas que sabia há muitos anos, treinava a pequena pessoalmente. Claro que seus exercícios não eram puxados como os do pai, que aparentemente não tinha limites em crescimento em níveis de magia, mas sua inteligência a fazia uma aprendiz sem igual.
E para o divertimento de um pai coruja e atenção redobrada para qualquer ser que tivesse a sorte ou azar de cruzar seu caminho, contando com os elfos domésticos (menos Dobby), Lílian tinha o talento para atrair confusão como seu pai, só que com um diferencial bárbaro, a garota parecia ter herdado o gênio maroto do avô e ter ainda acrescentado os genes de Fred e Jorge Weasley, ou resumindo, onde quer que Lílian estivesse era bom ficar com os dois olhos bem abertos se não quisesse virar cobaia de suas traquinagens ou cair nas suas freqüentes armadilhas.




Como todos os demais que iriam à conferência menos Sophie, a ruivinha teria que se disfarçar, principalmente a cor dos cabelos (“Que culpa eu tenho se nasci perfeita?” – dizia ela), mas como tudo era motivo para brincadeira, perguntou ao pai se azul Royal era uma cor discreta.





Crescera ouvindo o pai contar suas aventuras em Hogwarts, sobre Voldemort, sobre Rony e Hermione e também sobre sua mãe. A garota via o esforço descomunal que o pai fazia ao tocar nesse assunto, nunca ouvira de sua boca uma palavra sequer que denegrisse a imagem de Gina. Harry nunca lhe escondera o que aconteceu, só dizia que o problema que sua mãe tinha era com ele e que mais cedo ou mais tarde elas se conheceriam, tudo há sua hora.




Harry achava-se sentado em uma poltrona na frente a uma lareira olhando concentrado o fogo que ali ardia multicolorido.



-Harry você sabe que essa conferência irá reunir bruxos do mundo todo – disse Sophie pegando uma Sing Sauer da mesa a sua frente – o que inclui...
-O Sr. Weasley – completou ele prontamente, que no momento se encontrava com os cabelos negros batendo na altura dos ombros, a barba rala que não tirara desde sua fuga há quase sete anos e olhos azuis para disfarçar ainda mais sua aparência – Não estamos atrás de ninguém e também não há nenhum alvo a proteger, não estamos indo para lá apenas para ouvir meia dúzia de bruxos esnobes discutindo sobre política, certo? – questionou Harry.
-De alguns políticos em especial sim, esse tipo de reunião é formidável para se confirmar rumores e espalhá-los sem levantar suspeitas e espero encontrar uma pessoa para formalizar um convite – respondeu ela verificando a munição da pistola.
-Por acaso eu poderia saber quem seria a pessoa e o tipo de convite? – perguntou ele tentando não parecer curioso, mas fracassando miseravelmente.
-Não – respondeu ela enfiando a arma no coldre de ombro por baixo do paletó que usava – e mesmo que dissesse você não acreditaria – completou ela num tom de que a conversa havia terminado.







Enquanto o Hummer modificado no melhor estilo da tropa norte americana, com equipamentos tecnológicos de ponta que nem mesmo os trouxas ainda haviam pensado e muita magia pra terminar seguia o trajeto que levava ao palácio de Klaus, uma homenagem a um grande bruxo romano que ficou famoso devido a sua bravura em torneios de feitiços na Roma antiga, Harry fazia uma retrospectiva dos lugares pelos quais já havia passado nesses últimos anos. Com certeza as várias cicatrizes que haviam marcado seu corpo falavam por si só, mas esse não era um bom momento para perder-se em meio a lembranças. A cidade a sua volta era de uma riqueza cultural tanto bruxa quanto trouxa impressionante, fez uma anotação mental para descrever isso para Hermione, ele sentia que o dia que teria de enfrentar seus amigos se aproximava como uma fera traiçoeira, por enquanto estava livre de ter que se preocupar com eles, não que não quisesse essa preocupação, mas seu delicado estado de variação mágica podia causar grandes catástrofes como quase já havia ocorrido em outras ocasiões. Exigia dele uma concentração absurda e distração só iria prejudicar sua sanidade e com um humor tão a flor da pele como o seu, sabe-se lá Merlim o que teria feito ou se tornado com tanto ódio que permanecia em seu coração, devia tudo o que era a Sophie, não podia negar.
O jipe foi deixado a duas quadras estrategicamente escolhidas do local da conferência.




-E que comece o baile de máscaras – disse Sophie sarcasticamente galgando os degraus de mármore branco até a entrada do palácio.










Rony tamborilava nervosamente os dedos no braço da poltrona, será que Hermione não havia recebido sua coruja? Se ele se atrasasse tinha certeza que Quin lhe arrancaria pessoalmente cada fio de cabelo ruivo que havia em sua cabeça e todo seu esforço para conseguir terminar o plano que tinha feito iria pro brejo.

Enquanto andava os poucos metros do beco onde costumava aparatar até seu apartamento, Hermione já tinha tomado uma decisão, iria falar tudo que estava engasgado em sua garganta e terminaria de uma vez com Rony, estava cansada de ser enganada. Ledo engano.

Ao chegar a seu apartamento Hermione abriu a porta com tanto estardalhaço que Rony pulou da poltrona onde estava sentado distraidamente.



-Mione ainda bem que você chegou, não posso demorar ou Quin vai me ma...




Rony não chegou a terminar a frase, engoliu em seco diante do olhar assassino que a mesma lhe dirigia.



-Hermione o que...
-O que aconteceu Ronald – Rony engoliu em seco, não sabia o porquê, mas pelo visto estava seriamente encrencado – é que certo alguém que eu gostava está aparentemente me enganando – disse ela sarcasticamente.
-Quem? – perguntou ele inocentemente.
-Você! – disse ela avançando alguns passos.
-Hermione para de brincadeira, agora falando sério...
-RONALD – gritou ela- Chega, você não me engana mais com essas conversinhas de que não tem tempo, está tudo acabado entre nós, ouviu bem? ACABADO! – disse ela gritando a última palavra.



Rony ficou branco feito mármore, fechou os olhos e respirou o mais fundo que seus pulmões permitiram.



-Tudo bem, eu já estou mais do que acostumado com você descontar sua raiva e frustração em mim, mas daí me acusar de estar te enganando e terminar tudo é ir longe demais. O que anda acontecendo com você ultimamente? Há tempos você anda estranha... Que foi, se cansou de brincar de namorar com o pobretão aqui? – disse ele vermelho de raiva perdendo todo o alto controle.
-Não seja estúpido Rony, sua condição financeira nunca contou no nosso relacionamento – disse ela receosa de que estava fazendo tempestade em copo d´água como costumava fazer sempre que seu ciúme suplantava sua razão – E que história é essa de eu descontar minha raiva e frustração em você? – perguntou atônita.
-Ah qual é Hermione, nunca o que faço é bom o suficiente pra você, sempre que você tá nervosa com algo ou alguém sou eu quem sofre em suas mãos, tenho que ficar disputando sua atenção com livros... LIVROS Hermione, sempre que venho aqui durante a semana e pergunto como foi seu dia você ignora minha pergunta. Responda-me qual foi a última vez que você compartilhou algum pensamento ou idéia comigo? – perguntou ele.
-Pelo menos eu não tenho outra – retrucou ela tentando se livrar do peso de sua consciência.
-Hermione não viaja, aonde você arranjou essa idéia estúpida? Jamais em toda minha vida eu amei ou desejei outra mulher que não fosse você – disse ele com lágrimas escorrendo pela face.
-Como não, você está a cada dia mais distante Rony – disse ela com os olhos marejados.
-Porque a cada dia que passa você me afasta mais de você. Ou você acha que implorar por sua atenção não cansa? Não negue Hermione você tem vergonha do que eu sou, você nunca me levou nas festas que suas amigas do hospital fazem, raramente me deixa ir com você até a casa dos seus pais e muito menos conversar com eles. Sabe o quanto é desgastante passar horas planejando fazer uma surpresa pra você e depois ver estampado em seus olhos que não fiz nada mais que minha obrigação? Sabe o quanto é desumano ir até o hospital lhe fazer uma surpresa e você nem aparecer pra dizer que está ocupada? Quantas e quantas vezes ao ir embora ouvi suas amigas comentarem em alto e bom som onde você estava com a cabeça ao me trocar pelo Krum, mais isso não é o mais humilhante – disse ele passando as mãos nos longos cabelos ruivos.




Hermione estava em estado de choque, embora não quisesse admitir, Rony acabara de esfregar a verdade em sua cara e ele tinha razão até demais, jamais dera muita importância aos sentimentos, jamais havia percebido o quanto sua indiferença machucava Rony. Ela sempre tão inteligente e atenta a tudo o que acontecia a sua volta acabara dispensando atenção à única coisa que necessitava dela, seu amor.



-Desculpe Rony, eu não tinha percebido –disse ela admitindo a culpa, mas percebendo que ainda teria que ouvir mais resolveu dar continuidade – O que é mais humilhante? – perguntou respirando fundo.
-Sabe eu sempre me culpei por isso, pensava que o problema era comigo, Merlim eu até li alguns dos seus livros de medibruxaria só para poder dividir um momento com você, mas acabo de perceber que diante de seus olhos eu vou ser sempre a menino burro e preguiçoso, acabo de perceber que você nunca me perguntou como foi meu dia – disse soltando um bufo sarcástico – E ai, quando finalmente, depois de tanto esforço o pobretão consegue dinheiro o suficiente para comprar um apartamento digno da Sra. Sabe-tudo para pedi - lá em casamento, ela como, sempre por si só decide, como se isso fosse novidade, terminar tudo. Mas não se preocupe Hermione – disse ele finamente a encarando – o idiota aqui não vai mais atrapalhar sua magnânima vida – ao que ele tira uma pequena caixa de veludo preta do bolso e a atira com violência na mesa de centro e em seguida enxuga suas lágrimas com uma violência ainda maior – Agora que você está livre e desimpedida, siga os conselhos de suas amigas, corra atrás do Krum. Pelo menos ele não precisará trabalhar tanto para lhe dar coisas a sua altura e ser bom o suficiente para você apresentar a suas amigas – ao terminar suas palavras fez uma sarcástica reverencia e saiu do apartamento batendo a porta ao passar.





Assim que a porta bateu Hermione desabou no sofá, sentia uma dor violenta no peito. Parecia que seu coração estava se desintegrando em milhões de pedaços e a única culpada por essa dor era ela mesma e dessa vez não poderia mais descontar sua frustração em Rony, ao que seu coração deu mais um forte aperto ao pensar nisso, julgava que Rony tinha a amplitude emocional de uma colher de chá, quando na verdade quem a tinha era ela.
Recordou-se das inúmeras visitas do ruivo ao hospital e das broncas de Gina por não ir vê-lo, lembrou-se de quando ele ia esperar por ela no final do expediente e carinhosamente a abraçava e perguntava como foi seu dia, do estranho olhar que ele lhe lançava enquanto lia, das vezes que saia com as amiga e esquecia de avisá-lo, e ele lá, só esperando a disponibilidade e vontade dela.
Ao se colocar no lugar dele ficou ainda mais indignada consigo ao constatar que se fosse ela jamais teria suportado tanta indiferença e descaso. Se único consolo foi buscar o celular na bolsa e discar o número de Gina.










Rony corria em direção ao Quartel dos Aurores, seus passos ecoavam nas paredes agora sem vida devido ao horário.
Entrou sem fazer cerimônia quando alcançou a sala.



-Quin sei que meu atraso não tem desculpa, pode arrancar minha cabeça se quiser – disse o ruivo tentando recuperar o fôlego.
-Eu arrancaria se tivesse tempo, sua sorte é que não pretendia sair no horário estabelecido. Todos prontos? – disse Quim olhando o seleto grupo de homens ao seu redor e obtendo confirmação de todos – Então vamos – disse ele saindo porta a fora em direção a gabinete do ministro.










Quin estava exultante, um amigo seu que era responsável pela guarda do ministro da magia alemão lhe havia apresentado a chefe de uma importante organização autônoma, Lady Sophie, com quem conversava agora lhe encaminhando para junto do Sr.Weasley a quem pretendia apresentar e tentar estabelecer algum laço útil aos dois lados, laços estes que eram a finalidade maior da conferência.




-Sr. Weasley? –chamou Quim educadamente.




Arthur terminou a conversa com dos dirigentes do departamento de controle e mau uso dos artefatos dos trouxas do ministério chinês e voltou sua atenção a Quim.



-Olá Quin – respondeu ele voltando sua curiosidade à mulher que o acompanhava.
-Gostaria de lhe apresentar Lady Sophie, comandante da Ordem dos Cavaleiros da Luz. Conversamos sobre os comandados dela na última reunião, o Lord Grinfindor é um de seus pupilos – disse ele.





Imediatamente o Sr.Weasley estendeu a mão em direção a mulher, no que recebeu um forte aperto.



-É um prazer conhece-lo pessoalmente ministro, espero que os recursos que doei ao seu ministério estejam sendo bem usados – disse ela polidamente.
-Pode ter certeza minha cara - disse ele sorrindo.
-Gostaria de apresentar ao senhor os meus designados, eles estão no refeitório, me daria à honra de um chá? – perguntou ela lançando seu melhor sorriso cativante.





O Sr.Weasley olhou com dúvida para Quin, mas como recebeu deste um sinal afirmativo, ofereceu cavalheiramente o braço a Lady Sophie e partiram conversando amenidades.
Durante o caminho, Quin e o Sr.Weasley não resistiram ao jeito cativante de Sophie e logo estavam falando dos segredos do ministério.

-Sabe Sophie – disse o Sr.Weasley – eu estou em uma enrascada, talvez você possa me ajudar. A questão é que estou com um certo problema cardíaco, os medibruxos dizem que não passa de stress, mas não posso me ausentar do ministério agora, os medibruxos dizem que posso agüentar mais um ano na condição que estou – tem alguma coisa a sugerir? – perguntou aflito.
-Tenho, mas aqui não é um lugar para se discutir isso. Posso ajudar a resolver, mas isso só aconteceria daqui a três ou quatro meses, tempo a suficiente para eu resolver uns problemas pendentes. O que me diz? – perguntou ela.
-Aceito sua proposta, não tenho escolha. Não posso abandonar o ministério, alguns partidários das trevas estão dando dor de cabeça por ai – disse ele sombrio.
-Isso sempre acontecerá ministro, não tenha dúvidas, Quin eu tenho uma proposta pra você – disse ela voltando sua atenção para o segurança que caminhava ao seu lado.




Assim que reuniram os outros três aurores que estavam junto com o ministro naquele dia seguiram em direção ao refeitório.




-Olá meus queridos meninos e menina – disse Sophie às pessoas que estavam conversando animadamente na mesa a sua frente – Trouxe algumas pessoas para que vocês conheçam. Este e o Sr.Weasley o ministro da magia inglês. Quin chefe dos aurores do ministério inglês e seus subordinados, John, Alan e Ronald, que alias é filho do Sr.Weasley – disse ela apontando cada um – e estes são Agapito, Horan, Lord Grinfindor e Lílian – disse ela apontando as pessoas que estavam sentadas na mesa.






O pobre Sr.Weasley ficou durante todo o chá admirado com a inteligência da pequena Lílian, ela lhe lembrava alguém só não sabia quem. Deu boas gargalhadas com as indagações da pequena sobre o fato de ele gostar de sofrer uma vez que torcia para o Chudley Cannons e se divertiu ainda mais com as piadas infames de gnomos que a mesma contava.
Depois de muita conversa trocada, já havia ficado tarde e Quin queria aproveitar a luz do dia para sair do edifício por questões de segurança.




-Ronald eu estava conversando com o seu chefe sobre aurores promissores e ele falou muito bem de você – na mesma hora Rony corou como um rabanete – Gostaria de convidá-lo para passar algum tempo treinando com a gente, Quim disse que por ele tudo bem. Você receberá pagamento e mais algumas coisas, mas a condição reinante é, por pelo menos três meses você ficará sem notícias de sua família e do mundo – disse ela fitando seriamente os olhos do ruivo.







Harry e Lílian pararam suas xícaras de café a meio caminho da boca, Rony por outro lado parecia ter sido petrificado, ficar meses sem noticias de sua família era um preço alto demais, mas sua mente lhe lembrou da terrível separação pela qual havia passado. Talvez fosse bom mudar de ares por um tempo, aprender novas maneiras de lutar como havia ouvidos algumas histórias da equipe, e tinha algo naquele Lord Grinfindor e na garotinha que o deixavam inquieto, sentiu todas as atenções sobre si.





-Eu aceitaria se fosse você Ronald – disse Quim – seria uma ótima oportunidade de aprimoramento para quem sabe no futuro ocupar uma posição mais alta no departamento.



Rony olhou mais uma vez os olhos da mulher a sua frente e neles encontrou o pingo de coragem que lhe faltava.



-Eu aceito – disse ele finalmente.
-Ótimo, então vamos, ainda temos coisas a resolver antes de o dia terminar. Sr.Weasley eu entro em contato com o senhor assim que possível. Quin muito obrigado por ceder o Ronald a mim – disse Sophie levantando-se da cadeira seguida pelos outros.
-Pai explique tudo direitinho para a mamãe – disse Rony abraçando o pai.
-Filho, mas e a Hermione? – perguntou o pai.
-O senhor vai entender tudo quando voltar a Londres, não se preocupe. Vamos buscar minhas coisas? – perguntou ele voltando-se para Sophie.
-Você está com sua varinha? – perguntou ela.
-Sim – respondeu o ruivo.
-É mais do que o suficiente. Vamos pessoal – e assim Rony e o restante dos cavaleiros acompanharam Sophie de volta ao Hummer.

-Até logo Sr.Weasley, gostei de conhecer o senhor – disse Lílian lhe estendendo a mão.
-Porque até logo? – perguntou ele apertando a mão da criança.
-Tenho a impressão de que nos encontraremos em breve – disse ela sorrindo.











Rony ficou abismado assim que entrou no possante carro, nem nos filmes trouxas que assistira com Hermione exibiam tanto luxo e magia. Ficou calado o trajeto inteiro até o palacete em que a ordem estava hospedada observando cada detalhe do carro.
O Hummer estacionou em frente de um enorme palacete e todos adentraram, Rony ainda estava tímido e só seguia ordens.




-Jack! – chamou Sophie e um instante depois um elfo aparatou a sua frente.
-Senhora chamou? – perguntou o elfo fazendo uma reverência.
-Jack chame Vampira e Denetor à sala de estar, por favor, avise aos outros elfos para prepararem tudo, partiremos em breve – disse ela encaminhando-se para a sala sendo seguida pelos demais.



Sophie sentou em uma poltrona, o resto da equipe se arrumou pela sala como pôde. Agapito deitou no tapete em frente à lareira, Horan ocupou um sofá inteiro e o tal de Lord Grinfindor sentou em outra poltrona com a garotinha em seu colo e impacientemente aguardaram Denetor e Vampira.




-Agora que estão todos aqui vamos direto ao assunto. Vamos sair de Roma meia noite. Ronald estes são Vampira e Denetor, por causa da condição deles é que teremos que deixar o país de madrugada, mas acho que antes de partir algumas pessoas nesta sala devem ser apresentadas pelo que realmente são – disse Lady Sophie dirigindo seu olhar para o homem e a garotinha sentados na poltrona a sua frente.





Assim que Lady Sophie terminou de pronunciar a clara indireta, ambos se levantaram, o que sucedeu foi no mínimo impressionante, o homem com um leve estralar de pescoço adquiriu olhos de um intenso verde esmeralda e a garota por sua vez mudou o pálido tom de pele para um moreno claro, seus cabelos antes negros foram clareando até chegar ao ponto de um ruivo vinho e seus olhos adquiriram o mesmo tom verde dos do homem ao seu lado.


Rony engasgou com a saliva, como não tinha percebido quem era o cara antes?





-Sr.Weasley apresento-lhe Harry Tiago Potter e sua filha Lílian Evans Potter II – disse Sophie sorrindo diante do estado letárgico que Rony havia acabado de entrar.










N/A: Autora pulando para baixo da cama escapando com alguns fios de cabelo queimados devido a inúmeras azarações, gente sorry, eu não postei antes pq meu pc quebrou, esse cap foi escrito 90% no papel, ai tive q passa pro pc e depois termina e ainda mudei algumas coisas e sei q tem gente querendo me arranca o coro pq separei o Rony e a Hermione, mas isso tinha que acontece pro bem da fic, e ai gostaram do cap? Odiaram? Comente plisssssssssss

Respondendo aos coments:


juliia-chan: pronto o Harry não usa mas óculos, deve ta um gato de barba, ui ui.

Marcio (Rabino) HP e o poder amor: e as divagações de Hermione finalmente apareceram

Aline Guimarães: sorry por demorar de novo, mas não foi culpa minha

MarciaM: ta eu sei q vc não gosta da Sophie mas o problema é seu, bom pelo menos os encontros começaram a ocorrer

Kika: sua dedo duro não é pra fica espalhando isso por ai, kkkkkkkkkkkk, te adoro miga

Christian S. A: lamento não ter sido mais rápida, mas não foi minha culpa

Claudio Souza: meu beta mais beta da florreios vc sempre tem o privilégio de ser o primeiro, gosto?

Lize Lupin: o encontro vai demora um poquinho mas aguarde

Priscila Louredo: esse cap não teve muitas novidades mas é importante

Tonks Butterfly: kkkkkkk di nada

*!nah!*: agora q meu pc voltou eu dou uma passada de lá assim q possível

Taciana: sorry mas não foi minha culpa não postar antes

M Potter: uma curiosidade a menos e muitas mais criadas agora kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

Kris_Lee_Malfoy: Demoro, mas temos q canta no palco, kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

Byzinha Lestrange: eu passei da sua fic, ADOREI, não nunca li Bento, do André vianco eu tenho aqui os sete, sétimo e o senhor da chuva, obrigada por me lembrar vou relelos para futuras idéias, eu tive medo de comprar bento pq tds estão falando q os livros dele são repetitivos, qual sua opinião?

viviane a s batista: seja bem vinda, nossa vicia mm, ler e escrever, kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk, chocolate tb, quando ao encontro aguarde, kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk





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Comentários (1)

  • Tronos

    kkkkkkkkkk Não sei por que, mas imaginei Harry como o Conde de Monte Cristo, tem muitas semelhanças...  

    2011-04-23
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