Mar de rosas



Capítulo 14: Mar de rosas

N/A: Gente antes de começar o capítulo quero agradecer a todos e cada um em especial por ler e comentar a fic, vocês não fazem idéia do estímulo que isso provoca, em falar do orgulho também, minha fic fico na terceira posição das mais lidas e tudo isso por vocês, meus mais sinceros agradecimentos, e me desculpar pela demora, mas o curso de engenharia da computação me saiu mais pesado do que imaginei pra primeira semana de aula........
Minha amigona Kika fez uma comunidade no orkut pra fic: http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=28662083



Kika esse capítulo é pra você..........









Gina estava visivelmente assustada.



-E a pergunta de um milhão de galeões, senhorita Granger. Quem é o estranho que está sentado diante de sua amiga? – perguntou maldosamente Vampira.






Hermione agora se via no centro das atenções, começou a tremer diante do peso que acabara de ser jogado em seus ombros, levantou-se e olhou para Rony que no momento havia escondido o rosto com as mãos diante da cena.





-Ele é....Harry Potter – disse deixando finalmente as lágrimas correrem por sua face.




Assim que voltou sua atenção para o homem viu que o mesmo já não tinha os olhos azuis e um tom de pele claro, era moreno com olhos incrivelmente verdes.



-Buh! – disse cínico quando viu a ruiva a sua frente ficar mais branca que um fantasma.













Sophie voltara a tamborilar os dedos no braço da poltrona, estava com uma expressão que perdia sua definição entre os termos de diversão e apreensão, observava cada expressão chocada que ali havia, mas limitou-se a se concentrar em Harry. Se por ao menos um segundo seu poder suplantasse sua coincidência e ainda mais com Lílian fora, teria sérios problemas. Mas conhecia seu pupilo muito bem, sabia que o mesmo se esforçaria para manter a sanidade até colocar toda mágoa acumulada em sete anos para fora. O segredo era não deixa-lo falar por muito tempo, mas levando em consideração que a ruiva logo se recuperaria e com certeza ela iria interromper seu discurso de discórdia, a briga ia ser boa, alias, muito boa.





-Deixa ver se eu entendi direito - disse Harry levantando-se ameaçadoramente – Você engravida, ao que tudo indica de mim, tem a criança e pra finalizar a abandona – disse ele soltando um bufo de impaciência – E eu que pago de monstro? Tenha a santa paciência né garota – terminou ele voltando para sua poltrona.
-Eu não tive culpa – respondeu Gina ainda em estado de choque.
-Suponho que deva ter sido minha então, ou quem sabe Voldemort voltou e a obrigou a fazer isso? Ele sempre esteve atrás de situações hediondas dessa magnitude – contrapôs Harry





Rony retirou as mãos que escondiam seu rosto e encarou a irmã, embora não concordasse em nada com o que ela tinha feito, não deixaria Harry a tratar assim.





-Harry vai com calma – disse o ruivo.
-Calma? Nem quando eu era o tolo “menino que sobreviveu” eu tinha, quem dirá numa situação como essa! Qual é Rony, você achava mesmo que receberia sua irmã com beijos e abraços depois do que ela fez? – respondeu emburrado.
-Ela não, mas pelo menos seus velhos amigos sim – argumentou Hermione.
-Hermione minha cara, não se deixe enganar pelas aparências. Embora eu seja muito parecido com o jovem com quem você estudou, seu amigo morreu há muito tempo – atacou o moreno.
-Morreu em que sentido? –perguntou apreensiva.





Harry a olhou como se avaliasse responder ou não sua pergunta, fechou os olhos e contraiu a face, quando tornou a abrir os olhos, os mesmo estavam rubros e havia leves marcas negras como teias de aranhas neles.




-Nesse sentido – disse sorrindo e uma voz gutural, logo em seguida voltando ao normal – Mas isso não vem ao caso no momento.




Se a família Weasley já estava impressionada, agora então parecia que haviam sido postos à frente do imperador do inferno.



-Olha só, o gato andou pegando geral na língua do povo – disse Vampira com seu habitual humor irônico.
-Vampira! – alertou Sophie em guisa de alerta.
-Guarde suas piadas para você mesma, garota dos caninos afiados – disse Vampira sorrindo.
-Exatamente – respondeu Sophie esboçando um sorriso.



-Como me reconheceu? – perguntou Harry a Hermione.
-“Não devo contar mentiras” – disse ela passando a sua mão direita nas costas da esquerda.



Mais alguns momento de silêncio em que Harry observava a frase em sua mão interessado.



-E quanto ao feitiço? – perguntou a senhora Weasley.
-Não vou fazer – responde Harry.
-COMO NÃO? – gritou a senhora exaltada – VOCÊ E GINA TIVERAM UM FILHO OU FILHA, QUE AO QUE PARECE CORRE PERIGO, COMO NÃO VAI TENTAR ENCONTRAR A CRIANÇA? – perguntou alterada.




Todos agora olhavam amedrontados para a senhora que tinha levantado e andado alguns passos em direção a Harry, Rony havia se encolhido no sofá, branco como mármore.
Harry estralou o pescoço numa clara atitude intimidadora que abalou temporariamente a ação agressiva de Molly e também se levantou.



-Primeiro: a senhora não tem o direto de gritar comigo, uma vez que quem fez a burrada aqui foi a sua filha – Gina o olhou ameaçadoramente – Segundo: é filha, MINHA FILHA – fez questão de acentuar – Terceiro: posso ser um monstro, mas sei muito bem onde minha garotinha anda – terminou ele cruzando os braços à frente do corpo.
-Qual o nome dela? – perguntou Molly emocionada.
-Lílian Evans Potter II – respondeu o moreno categórico.
-Nenhuma menção a família Weasley – comentou Molly magoada.
-Achei que os cabelos ruivos e o temperamento explosivo eram grandes o suficiente – respondeu olhando para a senhora a sua frente.
-Temperamento explosivo tenho eu – disse Rony exasperado – Aquela menina é uma capetinha, isso sim. Nem Fred e Jorge me fizeram passar tanto aperto quanto ela em quatro meses, francamente Harry – bufou o ruivo – E nem adianta me olhar assim mãe, mesmo que eu quisesse não tinha como avisar de nada – terminou ele emburrado.
-Ronald meu amigo, você sabe que se Lílian descobrir o que você falou dela, e com certeza ela vai, o incidente com a aranha será o menor de seus problemas – disse Harry.
-Incidente – bufou Rony.
-Incidente? – perguntaram os gêmeos curiosos.
-A gente gravou a cena, depois eu mostro pra vocês – disse Agapito com um sorriso de escárnio deixando Rony vermelho como um pimentão.





Nesse momento Harry fechou os olhos e seu rosto se contraiu numa expressão indecifrável, todos os cavaleiros colocaram a mão sobre o cabo de suas espadas e olharam atentamente para Sophie aguardando uma ordem, a mesma olhava concentrada para o moreno, nem ao menos respirava, soltou o ar ruidosamente quando a expressão de Harry suavizou e fez sinal de que estava tudo bem.
Hermione que o observava desde que o reconhecera viu que o que quer que estivesse acontecendo com seu amigo, não era nada bom.

Harry abriu os olhos e estralou o pescoço.



-Mas o mais engraçado é que nunca tive algo por muito tempo na vida. O meu título de monstro, por exemplo, foi roubado pela Weasleyzinha – começou Harry.




Sophie limitou-se a rolar os olhos, tinha grandes esperanças que o nome de sua filha retardasse ou diminuísse a briga eminente.




-Qual é o seu problema? – perguntou Gina se levantando do sofá.
-Você – respondeu Harry com pouco caso.
-Quero conhecer minha filha – disse ela próxima a ele.
-Até onde eu sei você não tem filha – respondeu sorrindo, ver a frustração e o autocontrole de Gina irem por água a baixo estava sendo muito prazeroso.




Uma solitária lagrima rolou pela face da ruiva que encarava seriamente o homem a sua frente.

- E o que você queria que eu fizesse? Você me abandonou – as palavras explodiram na boca de Gina.
- Você me expulsou! E quando eu mais precisava de você. Tem idéia de como eu saí daquela luta? Eu quase enlouqueci. Se não tivesse encontrado Lady Sophie... - Harry estava extrapolando toda a mágoa contida por anos – E ainda por cima você a rejeitou. Rejeitou a nossa filha!
- Eu estava assustada, sozinha e com medo num país estranho. Entrei em desespero, droga! Já disse que me arrependi.
- Tarde demais – Respondeu ele, com um olhar frio e cortante.
-Afinal aonde você quer chegar com isso? Quer que eu implore seu perdão? – perguntou deixando mais lágrimas virem.
-Você já chegou ao fundo do poço sozinha, tenha pelo menos autopiedade e se poupe de humilhações desnecessárias – disse ele cruzando os braços às costas.
-Acha que em sete anos eu nunca me arrependi do que falei, do que fiz com a nossa filha...
-Minha filha – interrompeu Harry.
-ELA TEM O DIREITO DE ME CONHECER, DE SABER QUEM EU SOU, QUE SOU A MÃE DELA! – gritou gina.
-E ela sabe, nunca escondi nada dela. Ela conhece toda a sua família, talvez seu pai já tenha se tocado de que foi com ela que ele conversou em Roma, não é senhor Weasley? – perguntou Harry, que obteve um aceno de confirmação.
-Você foi um covarde por agir assim – acusou a ruiva.




Imediatamente Gina se arrependeu de suas palavras, por um momento achou que viu o antigo Harry olhando para si, por um breve momento.
Harry a avaliou seriamente, tinha uma estanha impressão que lembrava repulsa que fez Gina se sentir um verme.

-Você tem razão, eu sou um covarde. Um covarde por um dia ter te amado, um covarde por um dia ter namorado com você, um covarde por um dia ter sonhado em construir uma família com você, um covarde por ter tentado te proteger – parou tomando fôlego – Um covarde por ter depositado minhas esperanças de um dia ser feliz em você – Gina sentia seu coração estilhaçar dentro do peito – Covarde por achar que a mulher que eu amava iria na última hora mudar de idéia e desistir de abrir mão da própria filha. Talvez essa tenha sido minha maior covardia, tentar reparar seu erro, essa talvez tenha sido a única parte feliz dessa história, eu sou relativamente um monstro, mas ainda sou fraco, mesmo que eu te enfrente como agora não vou chegar a lugar nenhum, grave bem na sua mente esse alerta; NÃO ESPERE ESSE TIPO DE FRAQUEZA DA MINHA FILHA – terminou ele voltando-se para Sophie que lhe acenou com a cabeça e sem nem mesmo olhar para trás se retirou da biblioteca.




Gina chorava compulsivamente, as palavras de Harry ecoavam em alto e bom som em sua mente continuamente, nem sentiu Hermione a abraçar, só voltou a si quando percebeu que estava sentada e Sophie estava em sua frente segurando um cálice.




-Tome um pouco, vai ajudar – e ficou vigiando até que a garota tomasse todo seu conteúdo – Respire fundo – disse pegando o cálice de novo.
-Até que ele não reagiu tão mal – disse Denetor se aproximando.
-Só o nome da Lílian é capaz de milagres quando se trata dele – disse Sophie se levantando – Melhorou? – perguntou Sophie.




Gina limitou-se a acenar, ainda chorava, mas já se sentia bem melhor, alguma coisa a fez olhar para Sophie que a olhava atentamente.

-Você não vai entregar a guerra por causa de uma batalha perdida, não é? – perguntou a Lady.
-Não ainda – respondeu à ruiva limpando as lágrimas.
-Só um conselho. Lílian volta em alguns dias, e quando Harry disse sobre o gênio difícil dela ele não estava brincando. Como ele, ela gosta de ser desafiada. E como você, ela não admite que batam de frente com ela. Provavelmente ela testará todos, cuidado com os truques dela, ela tem o habito de brincar com o medo das pessoas. E Harry é um pai extremamente coruja que vai rir na cara de vocês se reclamarem e vocês – disse ela apontando para os gêmeos – Muito cuidado, ela vai querer provar pra vocês que ser uma descendente dos marotos é aprontar além da imaginação de vocês, perguntem ao Rony. Depois não digam que eu não avisei, se possível – soltou uma sonora gargalhada – Durmam com um olho aberto, entenderam? Vamos jantar? – perguntou por fim.









Denetor estava imóvel em cima de uma das várias ameias que existiam no castelo, seus olhos semi-serrados denotavam uma calma que estava longe de existir em sua mente. Tudo havia começado com Sophie e pelo visto ela fazia questão de terminar, ela era uma ótima jogadora com os peões de vidas e seus cavaleiros, não havia dúvidas, mas intimamente começava a se questionar se o preço de sua ousadia não seria alto demais. Suas desconfianças sobre os espectros vestidos de prata, somados com a longa história de sua comandante era por demais catastróficas, mas ela falaria no momento certo.
Pulou da ameia e seguiu para o alçapão de entrada para o castelo. Tinha virado um vampiro por uma ideal maior, era uma bela noite de lua cheia, uma noite perfeita para convidar esse ideal que atendia pelo apelido de Vampira para um passeio cheio de segundas, terceira ou mais intenções.










Lílian contemplava o céu. Calmamente, observava cada grupo de estrelas tentando entender as histórias que contavam, embora em uma semana não fosse o suficiente para apreender todos os andos e meandros da filosofia dos centauros, já percebia em si grandes mudanças.
Havia apreendido a manusear um arco, ficara encantada a ponto de ganhar um confeccionado com chifre e pêlos de unicórnio.
Seus poderes estavam totalmente alterados, resultado de um ritual do qual participara, Ethar limitou-se a dizer que Sophie lhe explicaria melhor as implicações do mesmo.
Sentia-se triste por seu tempo naquele refúgio estar terminando. Por outro lado estava contente porque em breve iria rever o pai e os demais cavaleiros, tinha tido até uma nova idéia para assustar o “titio Ronald” com aranhas. Sentia que algo estava incomodando e muito seu pai, mas ainda estava bem dentro do possível. Ainda.



Aquiles trotou placidamente até a ruiva deitada na relva, sentou-se ao seu lado e se colocou a observar o céu também.



-Ethar disse que amanha pela manhã você volta ao convivo de seus semelhantes – disse Aquiles.
-To sabendo – respondeu a criança.
-Há novos moradores no castelo – tornou a falar o centauro depois de um tempo.
-A família Weasley em gênero, número e grau – disse ela ainda fitando a céu.
-Como sabes pequena? – perguntou o centauro desviando o olhar do céu e fitando a ruivinha.
-Eu sinto – disse ela encarando o centauro.
-O lugar de encontro foi mudado, Sophie mandou uma mensagem que dizia que você podia, como posso dizer, mandar uma olá antes de aparecer, ao seu estilo, embora não tenha muito significado para mim – disse ele.

Lílian limitou-se a sorrir, entendia perfeitamente o sentido da palavra olá, ao seu estilo.










Sophie olhava irritada para o relógio em seu pulso, encontrava-se sentada à mesa do café da manhã e Harry ainda não havia voltado ao castelo, quando o mesmo irrompeu pela porta.
Estava vestido impecavelmente com um terno preto e uma camisa de seda azul turquesa, que pela leveza do tecido assentava-se perfeitamente em seus músculos e fazia a felicidade da população feminina que tivesse o prazer de olhá-lo, incluindo nesta lista: Fleur, Molly, Hermione e Gina; que no momento também se encontravam no recinto.




-Bom dia – disse placidademente.
-Você ainda se lembra de quando contrariou minhas ordens e fiz você correr por quatro horas de cueca no meio do gelo? – perguntou a guisa de bom dia.
-Como se eu pudesse me esquecer – respondeu prevendo a enrascada.
-Que bom, porque da próxima vez que desligar seu celular e eu tiver que procurar por você, aquilo vai parecer uma brisa fresca em uma tarde de verão – disse sorrindo diante do arrepio do moreno.
-Desculpe – disse envergonhado.
-Você tem 10 minutos para comer. Vamos dar um passeio no lago – disse ela com um olhar que não agradou a Harry.
-Mas hoje ta frio – argumentou o moreno.
-Só vamos esticar as pernas, é um ótimo dia para caminhar – encerrou ela a conversa.



Harry suspirou e voltou a comer, seu instinto dizia que havia mais por trás do “é um ótimo dia para caminhar”, que seus ouvidos haviam captado.




Depois de todos prontos, eles seguiram para o tal lago. Arthur e os filhos seguiam conversando alegremente a vitória do time laranja, Hermione e Gina seguiam confabulando baixo sobre o físico de Harry e Rony, Molly trocava experiências vividas com seus filhos com Fleur, Horan e Agapito pareciam duas crianças atirando qualquer coisa que tivessem sorte de encontrar um no outro, Harry caminhava mecanicamente por estar incomodado com a presença de Gina que nem demonstrava se importar com a discussão do dia anterior e Sophie simplesmente ria de Horan e Agapito.




Assim que chegaram ao seu destino, Harry se afastou um pouco do grupo e sentou em uma grande pedra, Rony começou a atirar pedras no lago e os demais se dividiram a fim de explorarem o local.



O que se seguiu aconteceu muito rápido.



Rony caiu no chão urrando de dor com uma flecha transpassando a coxa direita, Agapito foi atingido no ombro e antes que Harry conseguisse reagir sentiu algo pontiagudo cutucando sua nuca, lentamente retirou a mão da espada e engoliu em seco, não ousaria pagar com a morte o preço por sua distração.











N/A: Ufa esse capítulo foi difícil de escrever, cara que sufoco, tivesse um colapso criativo, culpa da criatividade da MarciaM, que convidou a minha pra dança ula ula no Hawai, mas tudo bem, gente talvez agora eu demore um pouco pra atualiza a fic por causa da facul, mas não irei abandonar vocês certo, hoje não irei responder os coments porque tenho que estuda, meu curso é fogo, mas não deixem de comentar, plissssssssssssssssss, beijos....

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Comentários (1)

  • Tronos

      Caraca, a menina tem brincadeiras cruéis...

    2011-04-23
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