Amores Perfeitos



Capítulo 20
Epílogo
Amores Perfeitos

"Amor não se conjuga no passado; ou se ama para sempre ou nunca se amou verdadeiramente".
M. Paglia

Um mês depois

A Toca toda estava iluminada, e o jardim decorado com lírios e véus. O dia nascera com um céu azul sem nuvens, o vento era ameno e servia apenas para refrescar os convidados, que andavam de um lado para o outro na jardim, os copos de bebida na mão. Elfos-Domésticos, devidamente remunerados, andavam por entre as mesas com bandejas, parecendo pequenas mesas com rodinhas. As pessoas conversavam alegremente em seus vestidos, ternos e chapéus.

Hermione olhava em volta sem conseguir acreditar que finalmente estava ali, se casando com Rony. Ela andava desesperada de um lado para o outro, se certificando que tudo estava perfeito, em seu vestido de noiva. Era simples e elegante, um tubinho branco com uma gola decotada de seda, as costas se abriam em V, com a mesma borda de seda, terminando em um laço elegante. Rony a observando de longe, a achara a mais bela criatura que já pisara na Terra. Era o homem mais sortudo do mundo apenas por ter podido conhece-la.

-Hermione, relaxa.- Gina murmurou, sentada sozinha em uma mesa.

-Mas, será que tudo está certo? As bebidas... e as pessoas não estão com fome?

-Isso é problema delas.- Gina riu, mas vendo que Hermione não se acalmava, continuou.- Estão todos se divertindo, Hermione. E é isso que importa. Está uma bela manhã, e você vai subir no altar com meu irmão em mais ou menos vinte minutos. Uma vez na sua vida, tente relaxar e aproveitar a festa.

-Certo. Relaxar.- Hermione disse, respirando fundo.- Céus, preciso de um calmante.

-Desde que não suba dopada no altar.- Gina riu. Hermione se virou a olhando com reprovação. Mas, antes que pudesse falar qualquer coisa, um barulho enorme as interrompeu.

Um vento forte passou pelo jardim, fazendo toalhas de mesa e vestidos levantarem, as pessoas tendo que segurar seus chapéus. O barulho aumentou se tornando insuportável. Todos, confusos, procuravam a origem da distração. Foi quando um por um, todos apontaram o céu, surpresos. Vindo de algum lugar, e obviamente pousando na ponta mais afastada do jardim da Toca, descia um helicóptero trouxa.

-Oh, ele foi longe demais dessa vez.- Hermione exclamou aborrecida.

Assim que as pás foram desligadas, a pequena porta do helicóptero foi aberta, e de lá surgiram duas pessoas. Uma delas era a famosa jogadora das Harpias, Heater Carter, a seu lado, sorridente e orgulhoso, estava Jorge Weasley. Desde que ele convencera Heater de que era sua alma gêmea, com o uso de Pares Perfeitos, ele não ficava feliz sem uma forma de chamar atenção. Bem, pelo menos com o helicóptero trouxa, eles manteriam os repórters bruxos desavisados de sua chegada. Os repórteres esperavam algo mais... mágico, vindo de dois bruxos.

-Você não podia deixar isso passar, não é mesmo?!- Fred gritou para o irmão, a mão em torno de Natália, a garota com a pinta na bochecha.

-Nunca.- Jorge sorriu, tirando os óculos escuros e abraçando a jogadora pela cintura.

-Exibido.- Hermione resmungou.- Vou ter uma conversinha com aqueles dois. Não quero que vendam nada na minha festa. Especialmente para o meu lado da família. Se não vão achar que estou me casando com um doido.

E ela se afastou brava, Gina rindo. Aquela era Hermione, incapaz de relaxar um momento. A ruiva olhou a sua volta entediada, Harry e Luna conversavam baixinho a um canto em meio a risadas. Ela sentiu um certo ciúme, não por Harry, mas pelos dois estarem juntos se divertindo, enquanto ela estava ali sozinha. Foi quando ouviu algo se momendo atrás da moita às suas costas, e uma pessoa inesperadamente surgiu, sentando-se em uma cadeira próxima da sua. Alguém que ela sabia não ter sido convidado.

-O que faz aqui?- Gina perguntou surpresa, e levemente magoada.

-O que mais poderia estar fazendo? Vim te ver.- Draco sorriu.

-Me ver?- Gina sussurrou furiosa. Então olhou em volta, todos estavam ocupados demais com a namorada famosa de Jorge, para prestar atenção nela em Draco.- Você desapareceu desde aquele dia em que derrubei uma caixa de Pares Perfeitos em você! Você não me procurou uma única vez! Não me escreveu uma carta! Ou um bilhete! Ou nada! Não bateu em minha porta! Não me seqüestrou! Não trombou comigo uma única vez! Não...

Mas, Gina não conseguiu continuar seu discurso sobre suas frustações, porque naquele momento Draco recompensou todas as suas falhas. Ele a beijou apaixonadamente, de uma maneira que Gina nunca havia sido beijada antes.

-Tudo bem, eu te perdôo.- ela murmurou ainda de olhos fechados.

-Eu estive ocupado.- ele se justificou, tentando esconder um sorriso.- Não foi tão fácil para mim aceitar a idéia de gostar de você, Weasley.

-E o que o fez mudar de idéia?

-Senti saudades.- ele respondeu simplesmente, e ela sorriu feliz, então olhou em volta.

-Você sabe que essa não é a melhor hora, não é mesmo? - ela falou preocupada.- Estamos no casamento do meu irmão. Minha família inteira está aqui, e não sei se você sabe, mas Weasleys e Malfoys não têm muita simpatia um pelo outro. Com a excessão óbvia de nós.

-Eu sei. Já tenho tudo planejado.- Draco falou, estendendo a mão para ela.- Eles estão distraídos. Então, que melhor hora para a gente ir?

-O quê?- Gina perguntou surpresa, vendo a mão dele estendida.- Nós vamos fugir juntos?

-Se quiser encarar dessa maneira.- ele deu de ombros.- E não se preocupe, já escrevi sua carta de despedida para a sua família, e já coloquei em cima da mesa de seus pais.

-Você está falando sério?

-Hum, hum.- ele confirmou. Então ele viu algo brilhar nos olhos dela, e um lindo sorriso se espalhando por seu rosto sardento.

-O que estamos esperando?- ela perguntou, segurando a mão dele. Seu coração acelerado pelo toque dele.

Draco ficou de pé, a abraçando.

-Obrigado.- sussurrou no ouvido dela.

-Pelo quê?- Gina perguntou, abraçando-o de volta, mas feliz do que se lembrava já ter sentido.

-Você disse, aquele dia, que eu iria te agradecer. E devo dizer que apesar de ter sido transportado no tempo, para viver em um mundo nojento, um lustre ter caído em cima de mim, ter tido que lutar uma batalha, ter desmaiado nos piores horas, como no meio da festa de aniversário da minha mãe e em um jantar com uma garota...

-Bem feito...

-Tudo valeu a pena, só para te encontrar. De alguma forma, naquele dia em que nós trombamos, eu encontrei minha felicidade. Por mais incrível que possa parecer, eu sei que você é a única que pode me salvar.

-Te salvar?- ela perguntou erguendo as sobrancelhas.

-Você sabe...- ele respondeu tímido.- Todo mundo diz que sou despresível, então acho que devo ser mesmo.

-E desde quando você se importa com que os outros dizem?- ela ergueu ainda mais as sobrancelhas.

-Pronto, já disse tudo o que eu precisava ouvir.- ele sorriu, e ela revirou os olhos.

-Você sabe que isso, ficarmos juntos quero dizer, vai gerar muitos problemas, não sabe?- ela perguntou, não queria que ele tomasse uma decisão precipitada, e fosse para sempre infeliz com ela.

-Quem se importa?- ele deu de ombros.- Eu só quero que você esteja comigo, feliz ao meu lado.

-Sobre isso você não precisa se preocupar.- ela murmurou sorrindo.

E com isso, ele a beijou mais uma vez. E a segurando perto dele, desaparatou levando-a junto.

Tudo o que aconteceu passou despercebido para o resto da festa, as pessoas estavam ocupadas demais, até mesmo os trouxas, para se preocupar com o casal que desaparecera no ar. E apenas logo antes de Hermione entrar no altar, foi que o Sr. Weasley encontrou a carta.

-Nenhuma palavra a Molly, até depois da cerimônia.- ele falou para Rony, parecendo muito pálido, entregando a carta para o filho.

Rony leu a carta, seus olhos se arregalando a cada linha. Vendo a expressão do noivo, Hermione se aproximou, lendo a carta por cima do ombro dele.

-Ela não precisava ter fugido.- Rony exclamou furioso.

-Ela não fugiu, apenas foi embora.- Hermione disse tentando consertar a situação.

-A Hermione está certa.- o Sr. Weasley murmurou se sentando, trêmulo.- A Gina agora é maior de idade, tem o direito de decidir o próprio futuro.- falou nada satisfeito.- Só espero que ela seja feliz.

-Não se preocupe, Sr. Weasley.- Hermione respondeu gentilmente, lembrando-se do que Gina havia lhe dito sobre ter visto Malfoy, sob os efeitos de Pares Perfeitos.- Eu tenho certeza que ela será muito feliz.

Logo a música começou, e todos correram para seus lugares. Como era um casamento bruxo, um representando do Ministério da Magia faria a cerimônia, e apenas dois padrinhos seriam necessários. Nesse caso, Harry e Luna. Fora mesmo uma sorte não terem escolhido Gina.

Hermione se retirou para arrumar o cabelo, voltando logo em seguida, completamente vestida. Sorrindo, segurou o braço de seu pai, caminhando para o pequeno dolmo de madeira entalhada, cercado por uma trepadeira de rosas, onde o homem de sua vida a esperava com um sorriso.

Rony mal podia acreditar como ela estava linda, os cabelos presos em um coque, cacheados como ele gostava, uma véu solto e curto sobre sua cabeça, suficiente apenas para chegar a seus ombros. Nada mais parecia existir, a não ser Hermione caminhando em sua direção. Ele estufou o feito, achando que não agüentaria tanta felicidade sem explodir.

O pai de Hermione a entregou um tanto relutante a Rony, e a cerimônia começou. As palavras de preche foram ditas, mas ninguém estava escutando. Os convidados pelo tédio, o casal porque só tinha olhos um para o outro. Por isso foi um grande susto, quando o Padre falou.

-Ronald Bilius Weasley, aceita Hermione Jean Granger como sua legítima esposa?

-Aceito.- Rony respondeu, colocando o anel na mão delicada da garota.

A alguns passos dali, Harry sussurrou no ouvido de Luna:

-E você Harry Potter, aceita Luna Lovegood? Sabe o que eu diria? Só se for agora.

-O que está falando, Harry?- ela perguntou surpresa.

-Praticando. - ele exclareceu.

-Praticando?

-Luna, casa comigo?- ele perguntou, se aproximando mais.

-O quê?- ela repetiu surpresa.

-Eu te amo, e não quero passar mais um dia longe de você. Simples assim. Então, você aceita?

-Só se for agora.- ela sorriu, lembrando-se das palavras dele. Então acrescentou- Mas, o agora tem que demorar um pouquinho, até prepararmos tudo, e para não estragar o casamento do Rony e da Hermione.

-Tudo bem, desde que não demore muito.- ele concordou sorrindo.

-Duas almas que se pertecem são mais que almas-gêmeas, são uma só. Como se caminhassem de mãos dadas por um único caminho. Mesmo antes de se reencontrarem realmente. Então, não se preocupe, agora que te achei não vou a lugar nenhum.- ela sorriu, descansando a cabeça no ombro dele, Harry acariciando seus cabelos.

O casamento não havia parado, por causa da conversa dos dois. Hermione e Rony, já de alianças ouviam as palavras do representante do Ministério da Magia.

-E agora, diante da lei, declaro-os marido e mulher. Pode beijar a noiva.

-Nós nos amamos sempre, através dos temos, das eras, de várias vidas.- Rony sussurrou para Hermione, erguendo lentamente o véu dela.- Sem deixar nunca, um de querer o outro. Sem jamais esquecermos de nossa promessa, ficarmos eternamente unidos no fim. E agora, finalmente, a estamos cumprindo nessa vida.

-Meu amor por você é um pedaço meu que você carrega sempre, para te proteger e te apoiar sempre que se sentir sozinho.- ela sussurrou para ele, por sua vez.- Seu amor por mim, é sua lembrança em minha vida, seu pedaço em mim que não me deixa te esquecer, não importa quanto tempo passe. Meu coração é seu, e o seu é meu, para sempre.

E com essas palavras eles se beijaram. De repente, uma música que não estava no programa começou a tocar ao longe. E se Rony não estivesse enganado, era 'Aleluia'. Rompeu o beijo confuso, e a música parou.

-Você ouviu isso, Hermione?

-Ouvi.- ela respondeu, o puxando para perto de novo.- E quem se importa?

E o beijou mais uma vez, a música recomeçando a tocar. A algumas fileiras de distância, Fred e Jorge se parabenizavam pela idéia genial.

A festa prosseguiu normalmente, as pessoas bebendo, comendo e dançando. Hermione estava recebendo os parabéns de sua família, quando sua prima desmaiou na fila. Ela se virou imediatamente, furiosa, na direção de Fred e Jorge, que cumprimentavam Rony.

-O que vocês deram para ela?- Hermione pergunta descofiada.

-Nós? - Fred perguntou surpreso.

-Ela provavelmente desmaiou de emoção, Hermione.- Jorge exclareceu.

E eles se afastam, vendo que ela não estava muito convencida.

-O que você acha? Contamos para ela, Jorge?- Fred perguntou a uma distância segura.

-Não, Fred. Já temos com o que nos preocupar, sem ter que ficar olhando sobre o ombro, para ver se a Hermione vai nos azarar.- Jorge sorriu, recolocando os óculos escuros.- Além do mais, foi uma excelente venda.

-Ei. Você acha que a avó de Hermione compraria 'Pares Perfeitos'?

-Difícil.- Jorge sorriu ainda mais.- Mas, não impossível. Podemos tentar, afinal negócios são negócios.

-Se sentindo diferente?- Rony perguntou a Hermione, depois de todos terem cumprimentado-nos.

-Não, por quê?- ela perguntou surpresa.

-Porque acabamos de nos casar!

-Bem, acho que não fez muita diferença porque vivemos sob o mesmo teto à muito tempo, comemos juntos, estudamos juntos, trabalhamos praticamente juntos, fazemos supermercado juntos, vamos a festas juntos, e passamos o natal e o ano novo juntos. Afinal, o que pode mudar?

-Puxa, Hermione. Você fez me sentir como se estivéssemos casados desde os onze anos!

-E isso é ruim?- ela perguntou tristemente.

-Não. É só que fizemos tudo isso com o Harry também, e é estranho pensar nisso. Eu dormia até no mesmo quarto que ele.

-Só que vocês não se beijam todo dia.- ela sorriu.

-Argh, nunca! - Rony fez uma careta.- Ainda bem.

-Além do mais, o casamento tem mais uma vantagem, sabia?

-O quê? E não me diga que é porque você não precisa se depilar mais!

-Rony, eu estou falando sério!- Hermione exclamou indignada.

-Eu também. Por favor! Tia Muriel não parava de falar nisso.- ele estremeceu.

-Bobo.- Hermione sorriu.- O que eu ia dizer é que nós podemos ter filhos, ser uma família, Rony!- ela sorriu.

-Fi-filhos...?- ele gaguejou surpreso.- Isso é... isso é maravilhoso Hermione! Imagine, uma pequena Hermione para pegar no meu pé! E alguém para jogar xadrez e quadribol comigo!

-Essa não era exatamente a idéia...- Hermione murmurou, surpresa com a afobação dele.- Mas, se te faz feliz, acho que está valendo.- ela suspirou.

Luna se aproximou de um elfo para pegar uma bebida, quando Rony passou por ela, falando sozinho e perdido em pensamentos.

-E eles podem ter o nome dos meus jogadores de quadribol preferidos.- o ruivo falava com um brilho nos olhos.

-O quer que faça, Luna.- Hermione sussurou ao ouvido da amiga.- Não fale sobre filhos perto do Harry.

E se afastou, correndo atrás do marido.

-Sobre o que estavam falando?- Harry perguntou, se aproximando.

-Filhos.- Luna respondeu simplesmente e Harry engasgou com a bebida que tomava.- Mas, não se preocupe. Hermione me aconselhou a não falar sobre isso perto de você.

-Filhos?!- ele exclamou, ignorando a última frase dela, seus olhos se arregalando.- Por quê? Você está grávida? Luna, esse é o momento mais feliz da minha vida e... você pode dar o nome para ele de Sirius!

-Harry, eu não estou grávida.- ela o interrompeu, surpresa com a alegria dele. Afinal, homens não tinham pavor de crianças?

-Ah.- ele murmurou decepcionado. Silencio seguiu, então ele perguntou.- Mas, você quer ter filhos, certo?

-Claro, Harry.- ela sorriu. Ele daria um pai perfeito.

E a abraçando, ele a beijou carinhosamente. Só foram interrompidos por Hermione, que subindo numa cadeira anunciou a todos que iria jogar, com muita pena é claro, seu buquet de lírios. Imediatamente, como abelhas atraídas por mel, as mulheres correram para um bolinho, se empurrando, toda a dignidade esquecida em busca de um marido ou a glória de pegar o buquet da noiva. Hermione quase caiu, quando uma dupla furiosa brigou para ficar mais perto dela, trombando com a cadeira onde a noiva estava de pé. Vendo o grupo de mulheres constituídas por tias solteiras, divorciadas, casadas e crianças, brigando no meio da festa, Luna suspirou abraçada a Harry:

-Acho melhor eu ir até lá.

-Só se quiser. Você não precisa, afinal, eu estou aqui, não estou?- ele falou, beijando-a sobre os olhos.

-Só que dá mais sorte, se eu conseguir pegar o buquet.- ela respondeu, bravamente caminhando para a multidão em fúria.

Preocupado com o fato de Luna se pisoteada, afinal ela era tão pequena e frágil, Harry ficou observando a multidão de hormônios enlouquecidos. Se precisasse resgataria-a do meio daquela loucura.

-É um... - Hermione começou, virando de costas, as mulheres brigando para ficar na frente.- É dois... É três!

Hermione jogou o buquet, as mulheres o olhando em câmera lenta. Houve um longo rugido geral delas, e o chão tremeu quando elas caíram por terra para pegar o buquet, que saiu voando de mão em mão, rolou no chão, parando aos pés da única pessoa que estava parada calmamente fora da multidão.

Luna simplesmente se abaixou, pegando o buquet a seus pés, e voltou para perto de Harry.

-Pronto.- ela sorriu.

-Luna, você é incrível!- ele riu feliz, puxando-a para perto e a beijando. O buquet seguro na mão dela, para a decepção de todas as outras mulheres. Menos Hermione, que sorria de longe satisfeita.

XXX


-Draco Malfoy, o que você está aprontando?- Gina perguntou, quando se encontrou de olhos vendados.

-Se eu pudesse contar, não seria uma surpresa.- ele respondeu pela centésima vez.- Você é muito impaciente, Weasley!

-E você muito teimoso, Malfoy!- ela respondeu no mesmo tom de brincadeira.- Você me arrastou do casamento de meu irmão...

-Você não parecia estar fazendo algo contra sua vontade.- ele a lembrou.

-Bem, você me aparatou até uma clareira, vendou meus olhos, e faz quinze minutos que estamos andando. Não pode me culpar por estar curiosa.

-Já chegamos.- ele respondeu feliz, tirando a venda dos olhos dela.

Gina abriu os olhos, mas não coinseguia acreditar no que estava vendo. Fechou-os e os abriu novamente. Não, era demais para poder acreditar.

-Você disse que eu não te procurei no último mês.- ele falou com um sorriso, ao ver a expressão encantada dela.- E eu disse que foi porque estava ocupado. É que estava procurando isso.

-Draco... isso é...?- ela gaguejou maravilhosa.

-É. O castelo que vimos em nossas visões. Demorou um tempo para encontra-lo, mas eu o visitei e depois chequei a história. É mesmo o nosso castelo.

-E você...?- ela gaguejou.

-Eu o comprei, sim. Afinal, foi aqui que nos conhecemos e nos apaixonamos.- ele respondeu, aquelas palavras ainda soando estranhas ao ouvido dele.- Espero que tenha gostado do meu presente.

-Draco você é tão...!

-Maravilhoso? Incrível?- ele perguntou.

-Metido.- ela sorriu, passando os braços em torno do pescoço dele.- E muito romantico.

-E culpa é toda sua.- ele a acusou sorrindo.- Afinal, nunca me senti assim antes.

-Bom isso não é tão surpreendente. Afinal, somos almas gêmeas. Feitos para ficar juntos!

-Eu não te amo porque tenho que te amar, mas porque quero te amar.- ele respondeu revoltado.

-É mesmo? E o que mais você quer?

-Quero que todos os dias do ano, todos os dias da minha vida, de meia em meia hora, de cinco em cinco minutos me diga: 'Eu te amo'.

-Só isso?- ela perguntou.- Então tá. Eu te amo, Draco.

-Eu também te amo, Gina.- ele sorriu.

E ficando na ponta dos pés ela o beijou mais uma vez. Eles tinham que compensar muito nessa vida, todas as outras em que viveram separados. E ela sorriu feliz porque sabia que aquele era apenas o começo, de uma vida inteira juntos.

N/A- Sim, finalmente acabou! Eu queria agradecer a todos que tiveream a paciente de ler até o fim, e que comentaram! Foi o que me animou para terminar essa fic. Nossa, ficou bem melosa, não é? Então, muito obrigada! Agora preciso ir, porque meu irmão ficou fora 4 dias e quer usar o computador. Irmãos... não entendem a magia, a beleza e... bem, vocês entenderam, de Harry Potter. Um feliz ANO NOVO para vocês! E atá a próxima! Beijos, Mary Campbol
PS_ Assistam PS:EU TE AMO, cara, eu queria ter feito o roteiro desse filme

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