O Amor é Grande



Capítulo 17
O Amor é Grande

'O amor é grande e cabe no breve espaço de beijar.'
Carlos Drummond de Andrade

N/A- Última memória Rony e Hermione, por isso aproveitem! Mas, ainda tem o final da fic, não esqueçam!

Hermione acordou com a luz do sol batendo em seu rosto, resmungando ela se virou para o lado tateando a cama em busca de Rony, mas para sua surpresa ele já não estava ali. Lembrou-se então de seu pesadelo, e dele acalmando-a falando para que dormisse um pouco. Mas, pelo jeito ela não durmira só um pouco, o sol já estava alto no céu. Ela se levantou, e desceu as escadas, sorrindo ao passar pelas centenas de flores que Rony lhe comprara, para tomar um banho. Depois foi para a cozinha, onde encontrou a Sra. Weasley ocupada com o almoço.

-Olá, Hermione.- a gorducha senhora sorriu, mexendo o conteúdo da panela com a varinha.- Estava mesmo pensando se devia ir te acordar. Como está se sentindo?

-Bem melhor, obrigada.- Hermione respondeu timidamente, sentando-se em uma cadeira.- Sra. Weasley, a senhora viu o Rony?

-Ele saiu mais cedo com a Gina. Devem estar voltando para o almoço.

E quase como em resposta, a lareira da cozinha se encheu de fuligem e Gina saiu se espanando.

-Onde está o Rony?- Hermione perguntou preocupada, ao verificar que ele não estava com a irmã.

-Ficou para trás, tinha que comprar algo.- Gina falou apressada.- Bom dia para você também, Hermione! Mamãe, você viu o Harry?

-Está no quarto dele.- a Sra. Weasley respondeu surpresa com a pressa e o sorriso no rosto de Gina.

-Obrigada, mamãe.- e a ruiva imediatamente saiu correndo da cozinha em direção às escadas.

-Espere, o que aconteceu?- a Sra. Weasley perguntou preocupada, mas já era tarde demais. Então se virou surpresa para Hermione- Ainda ontem ela estava a beira das lágrimas, e agora corre toda sorrisos. Vai entender essa menina!

-O Rony não me deixou nenhum recado?- Hermione perguntou esperançosa.

-Não, querida. Ele disse que precisou sair, mas me avisou que você estava aqui.- a Sra. Weasley respondeu e Hermione corou ao lembrar-se da noite anterior, e tentou pequeno disfarçar um sorriso. - Por que, é uma emergência, querida?

-Não! Na verdade é só porque... bem...- Hermione corou ainda mais encarando as próprias mãos.- Eu queria ficar perto dele.

A Sra. Weasley sorriu, se aproximando e a abraçando com lágrimas nos olhos.

-Oh, Hermione. Você é a única menina certa para o Rony! Não sabe como ficamos felizes quando vocês começaram a namorar.

-Ah, obrigada.- Hermione sorriu. Então, subtamente se sentiu meio tonta e precisou se sentar.

-Hermione, querida? Está se sentindo bem?

-Para ser sincera, Sra. Weasley, não.- Hermione murmurou, antes de perder os sentidos.

XXX

Hermione sentiu um capuz ser retirado de sua cabeça. Ela estava de pé, com as mãos amarradas na frente do corpo, vestindo apenas um vestido de algodão branco e comprido. A sua frente estava todo o alto clero da Igreja, incluindo o Bispo vagamente familiar, e o Rei. Ela via Harry olha-los preocupado, mas sabia que mesmo como rei seu poder dentro da Igreja era limitado, não havia muito que ele pudesse fazer por seu cunhado e pela amiga da Rainha. Olhando em volta, viu Rony amarrado, vestido como ela, de pé a seu lado a uma pequena distancia, olhando-a preocupado. Ela sorriu para ele tentando acalma-lo, mas uma voz os interrompeu:

-O Cavalheiro Templário Ronald, aqui presente, está sendo acusado de traição ao Código de Conduta do Cavalheiro. O julgamente determinará sua expulsão da Ordem dos Cavalheiros, e do Reino. - o Cavalheiro Templário Superior disse em uma voz cheia de magoada.- Você nega o que fez?

-Eu não nego que fui contra os princípios e as leis dos Templários.- Rony falou corajosamente, mas de perto Hermione pode ver que a mão dele tremia.- Mas, não afirmo o envolvimento de ninguém em minha decisão.

-Muito bem, não há nada que dizer a sua defesa?- o Superior falou, como se pedisse a Rony uma explicação.

-Se me defender estaria mentido. Fiz o que fiz e não nego.- Rony respondeu e um murmurio correu por todos, mas o ruivo ignorou.

-Então, eu o declaro Expulso da Ordem dos Templários, e do Reino. Deverá partir esta noite no mais tardar.- o Superior disse tristemente, e estava se retirando para uma cadeira a um canto quando pareceu pensar suas vezes, e se voltou dizendo- É com muito pesar que o faço, você foi um Cavalheiro forte, corajoso e justo como poucos jamais o foram. Espero que tenha feito a escolha certa, mas sempre será uma grande perda para a Ordem dos Templários.

-Obrigado.- Rony falou baixinho, mas foi interrompido por uma voz forte vinda do outro lado do salão.

-Irmã Hermione, a senhorita está aqui para julgamento de heresia e traição, podendo ser setenciada a morte na fogueira.- o Superior de seu convento falou em uma voz carregada de revolta.- A senhorita está sendo acusada de ter um relacionamento mais íntimo do que o recomendado pela Igreja, com o ex-Cavalheiro Templário aqui presente. A senhorita nega isso, Irmã?

-Não.- Hermione falou com toda a coragem que possuia, erguendo a cabeça e tentando impedir que as lágrimas, que teimavam encher seus olhos, escorressem.

Suas palavras foram seguidas por um murmúrio chocado e revoltado dos padres, freiras, e cidadões do Reino ali reunidos. Injúrias foram lançadas a Hermione, mas ela se manteve firme em pé sem tremer, embora por dentro estivesse apavorada.

-A senhorita não nega mesmo sob ameaça de morte na fogueira?- o Superior insistiu supreso.

-Eu posso ter desrespeitado uma lei da Igreja, mas não vou desrespeitar uma lei Dele e mentir.- ela disse firme, os múrmurios aumentando em número e revolta.

-Se fosse tão respeitosa como diz ser, não estaria sendo julgada.

-Eu cometi um erro por amor, e não por falta de caráter. - ela exclareceu, então olhou para Rony.- Mas, saibam todos que não me arrependo do que fiz. E nunca vou me arrepender.- ela falou olhando duramente o padre que a acusava.

-Vossa Excelência Reverendíssima.- o Superior se virou para o Bispo.- Esta mulher é certamente, não apenas um perigo para a Igreja, mas para a sociedade. Claramente falta-lhe respeito e moral, ela deve ser queimada na fogueira o mais rapidamente possível, antes que seu comportamente impune corrompa outras jovens. Aconselho até mesmo esta tarde!

Hermione ficou pálida, e sentiu como se fosse desmaiar, e Harry se mexeu em sua cadeira para interferir, mas não foi preciso. Quando o Bispo abriu a boca para dar seu veredito, foi interrompido por um grito desesperado de Rony:

-Não! Não. Me queimem no lugar dela! Não percebem que só queríamos viver em paz? Nós nos amamos, nada foi planejado para desrespeitar nenhum regulamento ou Ordem Divina. O amor sendo algo criado para o bem, não devia ser condenado em nenhuma circunstância. Então, por que condenam, os que amam, à morte? Deixem-na viver, ela não fez nada de errado.

-Amor!- o Superior do Convento riu.- Isso que vocês chama de amor não passa de um desrespeito de último grau...

-Basta.- o Bispo falou em um tom de voz baixo, mas firme, que fez todos se calarem.

Ele se ergueu e caminhou lentamente até Rony e Hermione. Suas roupas eram longas e brancas, e combinavam com seu cabelo e barba. Foi então que a pouca consciência da Hermione do futuro, ainda presente na Hermione do passado, reconheceu Dumbledore. Ele era igual ao que fora em seu tempo em aparência, mas seria o mesmo em sabedoria e justiça? Afinal, aqueles eram outros tempos e outras circunstâncias, ela e Rony não era alunos em uma detenção, e Dumbledore não era o diretor de uma escola. Ele parou logo em frente a Hermione olhando-a atentamente.

-A senhorita disse que cometeu um erro por amor. Foi mesmo isso? - ele falou calmamente e com bondade.

-Não, não foi um erro.-Hermione admitiu.- Mas, eu devia ter agido diferente. Deveria ter pedido meu afastamento da Igreja.

-E por que não o fez?

-Fui obrigada por minha família, se me retirasse não teria para onde ir e...- Hermione engasgou com as lágrimas encarando seus próprios pés.

-E...- Dumbledore insistiu.

-E eu não queria terminar com o futuro dele, fazendo-o se retirar de sua Ordem de Templários. Ele sairia certamente por mim. Eu estava certa do que queria, mas tinha medo de magoa-lo, que ele saísse e logo se arrependesse.

-Então, no fim a senhorita não mentiu. - Dumbleore disse parecendo satisfeito.- Foi um erro por amor.- e quando ela ergueu os olhos, viu que ele sorria. Aquilo a encheu de nova coragem e esperança.

O Bispo se afastou de Hermione se aproximando de Rony, que nervoso encarava o chão.

-E o senhor, Cavalheiro? Argumenta que o amor foi feito para o bem, então não deve ser condenado. Acredita mesmo nisto?

-Com todas as minhas forças.

-Morreria por ela?- o Bispo perguntou, e Rony olhou para Hermione antes de responder.

-Nesse exato instante se fosse preciso. Afinal, meu coração já é dela. Prefiro me tornar um fantasma para acompanha-la eternamente, a deixa-la perder a vida e todas as coisas maravilhosas que esta possui, por minha causa.

-Da maneira com que falou parece gostar da vida.

-Gosto, de cada segundo dela.

-No entanto morreria por Hermione.

-Sim, queremos o melhor para quem amamos. E nesse momento, infelizmente, a única coisa boa que posso dar é minha vida em troca da dela.

O Bispo deu um pequeno sorriso, e se retirou novamente para sua cadeira. Ele olhou para todos os presentes e falou:

-Esses dois jovens podem e devem ser julgados pelas faltas que cometeram.

O Bispo falou em uma voz profunda que assustou a todos, Hermione olhou nervosamente para Rony que parecia levemente esverdeado. Dumbledore dera a entender que os havia entendido, e agora ele falava a todos sobre condenarem-na e a Rony? Será que tinha se enganado e toda a esperança estava perdida?

-E seriam certamente condenados, - o Bispo continuou mais brandamente.- se os laços que os uni não fossem tão fortes. A Igreja condena as heresias, mas nunca o amor. Está claro para todos que o amor que os uni é grande, e não devemos condena-los por isso. Afinal, o amor tem razões que a própria razão desconhece. Estão expulsos de suas Ordens, porém livres! Discutirei com o rei sobre seus destinos, mas fiquem tranqüilos que não lhes queremos nenhum mal.

O salão ficou em um estupefado silencio. Hermione ouviu aquelas palavras como em um sonho, sentiu sua mão ser desamarrada, mas nem viu por quem. Naquele momento só tinha olhos para Rony, que a encarava com lágrimas nos olhos ao ser desamarrado. Assim que se viram livres, eles exitaram por um momento, então como um, correram para os braços um do outro.

-Terminou tudo bem.- Rony falou, e sua voz transparecia que nem ele podia acreditar em suas prórprias palavras.- Terminou, Hermione, terminou.

Mas, ela não conseguia falar, chorando, o abraçando e aproveitando cada segundo ao lado dele.

-E Srta. Hermione.- Dumbledore voltou a falar, chamando a atenção dela.- Tente ser um pouco menos defensiva, especialmente quando está certa. As pessoas podem confundir isso com falta de respeito e moral.

E ele sorriu, deixando o Supervisor do Convendo lívido de raiva. Hermione então, rindo, se virou e abraçou com Rony como se nunca mais fosse solta-lo.

Quando ela abriu os olhos, não estava mais no julgamento, nem na Toca. Estava em uma casa em que nunca havia estado antes, mas que era familiar. Hermione andava pelos cômodos com móveis bem cuidados, e flores espalhadas por toda a casa. Era um lugar lindo e encantador, e quando ela abriu a porta sentiu-se mais surpresa. A casa ficava em uma pequena colina rodeada por um grande jardim, um lago, um pomar e um bosque. Foi quando viu alguém aparecer no portão do jardim, e segurando as saias para cima, Hermione saiu correndo na direção da pessoa pulando em seus braços.

-Está em casa.- ela falou alegremente, enquanto Rony levantava a aba de seu chapéu para Hermione poder vê-lo.

-Fiquei fora apenas para ir ao mercado.- ele sorriu.

-Você sabe que as estradas estão cheias de bandidos.- Hermione murmurou contrafeita.

-É para isso que serve o fato de eu ter sido um Cavalheiro, ou não? Além do mais, a casa que o Rei nos deu é maravilhosa. Não podemos reclamar.

-Não. - ela respondeu abraçando-o, e ele passou um braço em volta dela enquanto caminhavam.- Eu não vou reclamar, especialmente agora que estamos juntos.

E com isso, ele lhe deu um beijo. E ela sentiu como se as emoções através dos tempos, das muitas vidas que vivera ao lado de Rony, se encontrassem ali, naquele momento enquanto os dois entravam em casa.

XXX

-Hermione? Você está bem?- a Sra. Weasley voltou a perguntar, quando viu a menina abrir os olhos lentamente.

-Rony...- Hermione murmurou fracamente, desgrudando o rosto do tampo da mesa.

-Ele ainda não chegou, querida.- a voz da Sra. Weasley soou preocupada - Rony disse que você estava mesmo desmaindo. Apenas não imaginei que acontecesse assim, tão rápido e sem aviso.

-Tudo bem, Sra. Weasley. Acho que apenas vou lavar o rosto.- Hermione falou, se levantando e perdendo o equilíbrio.

-Calma.- a Sra. Weasley disse alarmada, segurando Hermione para que essa não caísse.- Tem certesa de que pode ir sozinha?

-Tenho, é só que dessa vez a memória pareceu mais forte. Fiquei só um pouco confusa. - ela se levantou novamente, começando a caminhar para a porta.- Mas, estou bem.

Ela saiu da cozinha e começou a subir a escada. Dumbledore estava na memória, ela e Rony foram inocentados! Estavam morando no campo, em uma casa doada pelo rei. Havia dado tudo certo mesmo! Lembrou-se do que Rony lera para ela duas noites atrás, na caixa do 'Pares Perfeitos': Possibilita cerca de cinco à dez desmaios, dependendo da força de seu amor e do tamanho de seu problema. O problema dela havia terminado. Ele e Rony haviam ficado juntos, aquele era o fim. Só podia ser o fim de seus desmaios! Ela soltou um grito feliz, o que foi sorte porque na semi-escuridão da escadaria ajudou-a não ser atropelada por Gina.

-Ei, quase não te vi aí, Hermione.- Gina falou, descendo as escadas correndo.

-Aonde você vai, Gina?- Hermione perguntou curiosa.

-Eu vou ser feliz, Hermione! - Gina sorriu, recomeçando a descer a escada - Me deseje boa sorte!

-Boa sorte.- Hermione respondeu confusa, e já estava recomeçando a subir as escadas quando uma cabeça ruiva inconfundível apareceu nos pés da escadaria. - Acabou, Rony! Acabou! Meus demaios acabaram! - ela gritou feliz, correndo para abraça-lo.- E nós ficamos juntos, em uma casa de campo!

-Que bom, Hermione.- ele sussurrou feliz, soando levemente confuso.

-E você está em casa.- ela murmurou, soltando-o. - Onde esteve a manhã toda?-perguntou levemente aborrecida pela ausência dele.

-No Beco Diagonal.- ele respondeu, sentando-se em um degrau.

Ela sentou ao seu lado, segurando a mão Rony, levemente corada ao se lembrar da noite anterior.

-Está escuro aqui.- ele respondeu, acendendo todas as velas do corredor, deixando o lugar todo iluminado. Hermione notou que ele parecia um pouco nervoso.

-Aconteceu alguma coisa?- ela perguntou preocupada.

-Não, não aconteceu nada.- ele sorriu, passando a mão no cabelo em um gesto muito conhecido dela.- Mas, na verdade eu tenho um surpresa. E acho que, agora que esses malditos desmaios terminaram de uma vez, seja a melhor hora.

-Que surpresa?- ela perguntou com uma voz mais melosa, que sabia ter muito influência sobre ele.

-Eu vim te dizer que... te amo.- ele falou, respirando fundo.- Antes e depois de todos os acontecimentos, em todas as transformações da vida, antes do primeiro riso e da primeira mágoa. Você sabe que muitas pessoas apaixonam-se muitas vezes na vida, mas poucas amam ou encontram um amor verdadeiro. Ou às vezes encontram e por não prestarem atenção nos sinais, deixam o amor passar, sem deixá-lo acontecer verdadeiramente. Por isso, estou te dando isso.

E de um bolso ele retirou uma pequena caixinha de veludo azul escuro estendendo a ela. Trêmula e sem fala, Hermione segurou a caixinha. Aquele era o momento, a hora que ela esperara por tanto tempo, por isso não devia estar nervosa e com lágrimas nos olhos, mas era impossível controlar sua felicidade. Lentamente, ela abriu a caixa e para sua surpresa encontrou um carretel de linha vermelho, no lugar de um anel. Ela olhou cofusa para Rony, que mais calmo amarrou a ponta da linha no dedo anular de Hermione, onde deveria fica o anel.

-Nossa vida teve um começo, e foi se desenrolando diante os nossos olhos.- ele falou, começando a desenrolar o carretel.- Tiveram muitas coisas no nosso caminho, amizade, carinho, amor e também muitas falhas, brigas, cíumes, enganos. Ainda assim a nossa linha não se rompeu. Passamos por perigos maiores do que imaginávamos possível agüentar, sofremos, nos machucamos, e voltamos sempre os mesmos, para a nossa linha da vida. Que, por mais enrolada que tenha sido, sempre nos guiou para o único lugar em que poderíamos terminar. - ele falou, terminando a linha por onde escorregou um anel, até o dedo de Hermione.- Casa comigo, Hermione?

-Caso.- ela respondeu com um fio de voz, e um sorriso nos lábios. E sem mais demora o beijou.

N/A- Ok, admito que a idéia do carretel foi do diretor do filme 'Lado a Lado', mas o discurso do Rony foi idéia minha, muito obrigada! Eu sei, demorei um ano para atualisar. Mas, como tem cerca de 9 pessoas ainda lendo, e algumas me disseram que estavam rezando pelo próximo capítulo, aqui estou eu. Desculpem DE VERDADE! Vocês não sabem como estou brava comigo mesma, odeio quando não atualizam as fics. Enfim, espero que tenham gostado tanto quanto eu! Adorei os diálogos, de alguma forma saiu do jeito que eu queria, o Dumbledore! E o que a Gina está aprontando, hein? Descubra no próximo capítulo. Beijos

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