Sobre Mentiras e Lobisomens



- Bom dia família! – Disse Lily entrando na sala de jantar para tomar café. Segurava cerca de quatro pesados livros.

- Merlin Lily, esta praticando musculação? – Perguntou Harry rindo. O feriado de Páscoa se aproximava e ele podia passar mais tempo com a família. – Parece a Mione nos tempos de Hogwarts...

- Se você e Rony me acompanhassem nos estudos, eu teria alguém para dividir o peso dos livros comigo! – Disse Mione enquanto passava geléia em uma torrada e ria.

- Pois é, eu também não tenho ninguém para me ajudar a carregar livros! – Disse Lily sentando-se a mesa. – E minha monografia não fica pronta nunca! Todo dia eu mo-difico, retifico, adiciono, retiro...

- E sobre o que é sua monografia Lily? – Perguntou Jasmine.

- É um projeto de lei... Juntei o útil ao agradável... Fiz uma pesquisa sobre os animais mágicos que estão entrando em extinção, e criei uma lei de proteção a eles... O projeto também visa leis aos animais em geral, mas minha principal meta são os extin-tos.

- Eu já disse que você é meu orgulho? – Perguntou Harry sorrindo para filha, que retribuiu.

- Bom dia! – Disse James que entrava correndo.

- Noite boa hein... – Comentou Lily rindo quando percebeu as olheiras do irmão.

- Fiquei lendo e quando vi já eram três da manhã! – Disse James servindo-se de café para espantar o sono.

- Vocês não parecem nada comigo... – Disse Harry quase para si mesmo.

- Ah, antes que eu me esqueça! – Disse James. – Thomas pediu pra você esperar ele hoje na Faculdade do Ministério as 13 horas, que quando ele sair da aula ele quer te levar em um lugar.

- Bom, eu tenho que devolver estes livros e só tenho uma aula... Acho que dá tempo! – Disse Lily dando de ombros. – Você sabe onde ele vai me levar?

- Sei... Mas ele disse que se eu te contasse ele queimava meus livros e envene-nava minha coruja! – Disse James sério.

- Então, onde ele vai me levar? – Perguntou Lily como se o que o irmão disse não a tivesse afetado.

- Eu preciso ir... – Disse Jasmine levantando-se e rindo dos irmãos.

- Hey! Você nem me contou como foi seu encontro! – Disse Lily.

- Um desastre! Nada que mereça ser contado! Nunca me decepcionei tanto com um cara... – Disse Jasmine revirando os olhos. – Um bom dia pra vocês, e rezem pra que eu não encontre com ele hoje!

- Ok! – Disseram Lily e James, que quando ouviram a porta da frente bater desa-taram a rir.

- O que foi? – Perguntou Hermione estranhando.

- Nada mãe... Esquece! – Disse Lily levantando-se e sendo seguida por James.

- Me dá uma carona Lil’? – Perguntou James.

- Tá... Mas eu não posso te buscar! Fica com o carro que o Thomas me traz em casa depois... – Disse Lily enquanto saia com o irmão.

- Eles cresceram muito... – Disse Harry olhando para porta por onde os filhos haviam saído.

- Mas você continua o mesmo gato, sabia? – Perguntou Mione sentando-se no colo o marido.


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- Você devia ser preso por deixar uma mulher grávida esperando, sabia? - Per-guntou Lily de braços cruzados em frente ao prédio da faculdade do Ministério.

- Desculpe... – Disse Thomas rindo da cara de raiva que Lily fazia para ele.

- Desculpe? Você esta quinze minutos atrasado! – Disse Lily. – Tudo bem, eu te desculpo! Mas só porque eu sei que você tem uma surpresa pra mim!

- Bem lembrado... Tá de carro? – Perguntou Thomas.

- Deixei com o James... – Disse Lily.

- Melhor ainda... A surpresa começa aqui... Vamos no meu carro! – Disse Thomas.

- Aonde você estacionou? – Perguntou Lily procurando o conversível preto de Thomas.

- Bem ali embaixo daquela árvore! – Disse Thomas apontando para um carro preto lindo... Mas aquele não era o conversível que era a paixão do loiro.

- Merlin, eu devo estar cega... Cadê? - Perguntou Lily. – Tá perto daquele Peu-geot preto?

- Na verdade... É aquele Peugeot preto! – Disse Thomas sorrindo.

- Porque você trocou de carro? – Perguntou Lily escandalizada com a notícia. – Aquele carro era o mais maneiro de todos!

- Calma... Eu ainda tenho ele... Mas esse aqui... – Disse batendo no capô o carro. – vai ser o carro que meu filho vai andar! Eu amo meu conversível, mas ele só tem dois lugares! Não tem espaço pra uma criança!

- Você tá realmente levando essa história a sério... – Disse Lily sorrindo para o loiro.

- E você não viu ainda a segunda parte a surpresa! – Disse Thomas abrindo a porta do carro para Lily entrar.

- Você vai me levar pra Nova Zelândia? – perguntou Lily rindo, já na milésima tentativa frustrada de descobrir a surpresa de Thomas.

- Não Lil’... Mas eu te levo um dia... – Disse Thomas rindo das opções impossí-veis que Lily começava a inventar.

- Tá... Eu desisto! – Disse Lily olhando seu reflexo no espelho retrovisor.

- Tudo bem... Você vai descobrir em alguns minutos! Abre o porta luvas e colo-ca a venda que tem ai dentro. – Disse Thomas, observando a morena fazer o que ele dizia.

- Não é nada pervertido né? A ultima vez que Thomas Malfoy e uma venda coe-xistiram em uma história... – Disse Lily provocando o loiro.

- Você pediu mais e não me deixou dormir... – Disse Thomas malicioso, fazendo Lily fingir estar escandalizada.

- Olha o que fala na frente do meu filho! – Disse Lily rindo.

- Chegamos... – Disse Thomas, saindo do carro para abrir a porta para Lily. – Você consegue ver alguma coisa?

- Não... Mas estou sentindo cheiro de Gerânios... Estamos perto da estufa do tio Neville? – Perguntou Lily.

- Quem consegue te enganar hein? Eu dei milhares de voltas pra você não perce-ber para onde estávamos indo! – Disse Thomas rindo.

- Posso saber que surpresa você tem pra mim dentro a nossa vila? – Perguntou Lily.

- Sabe a casa o jardim? Aquela que ia ser o Instituto Potter... – Perguntou Tho-mas. – Cuidado com o degrau.

- O que tem? – Perguntou Lily sendo amparada por Thomas após tropeçar.

- Agora, ela é nossa... – Disse Thomas tirando a venda dos olhos de Lily, dei-xando-a ver uma linda casa, com flores na janela e gramado verde na frente.

- Só falta a cerca branca de madeira e o cachorro que se chama Bob! – Disse Lily sorrindo e olhando de lado para Thomas.

- Pensei que você tinha esquecido isso... – Disse Thomas gargalhando, enquanto abria a porta principal da casa.

- Eu nunca esqueço nada. – Disse Lily sorrindo, enquanto observava a casa. Estava recém-pintada e a madeira do chão brilhava. O corrimão da escada era dourado e reluzia de tão brilhante, mas não havia móveis.

- Achei que você gostaria de decorar... E eu também não sou muito bom com decoração... A Anne se ofereceu, mas eu achei melhor que você fizesse! – Disse Tho-mas observando os olhos de Lily que percorriam todo o espaço.

- Aquela traidora sabia e não me contou? – Perguntou Lily. – E foi por isso que o James estava com aquela cara de cansado! Como ele mente bem!

- Eles me ajudaram ontem... Ficamos a noite toda pintando e limpando a casa. – Disse Thomas. – Quer ver o segundo andar?

- Claro! – Disse Lily subindo correndo as escadas, empolgada, e abrindo a pri-meira porta que encontrou.

- Esse é o seu quarto... – Disse Thomas. – Fique tranqüila, estamos em quartos separados... Pelo menos por enquanto! – Completou malicioso, enquanto Lily lhe lança-va um olhar mortal.

- Você é um cafajeste mesmo... – Disse Lily com os olhos estreitos.

- Aquela porta é um banheiro, e esta é uma passagem para o quarto do bebê. Quando ele ficar maior nós a fechamos. Meu quarto também tem uma passagem pro quarto dele. – Disse Thomas, abrindo a porta.

- Lembre-me de deixar esta porta sempre fechada... Evitar visitas noturnas inde-sejadas sabe? – Disse Lily rindo, mas parando ao observar o quarto em que seu filho iria dormir quando nascesse. As paredes eram brancas e o teto era mágico, assim como o Salão Principal de Hogwarts, o céu era azul e as nuvens brancas pareciam algodão.

- De noite o céu fica estrelado... Eu mesmo fiz feitiço! – Disse Thomas parando atrás de Lily.

- Você tem certeza? – Perguntou Lily, fitando o único móvel de toda a casa, um berço branco que estava no meio do quarto.

- Se você não gostou nós podemos trocar... Eu só queria deixar o quarto mais infantil... – Disse Thomas abraçando Lily pela cintura, ainda com ela de costas, fazendo a morena estremecer, enquanto a mão o loiro acariciava sua barriga.

- Não é disso que eu estou falando... O berço é lindo, eu adorei tudo... Mas... – Disse Lily sendo calada pelo leve toque dos lábios de Thomas.

- Eu te amo... Eu amo meu filho... Eu nunca tive tanta certeza na minha vida. – Disse Thomas.


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- Bom dia senhorita Weasley! – Disse a recepcionista do setor de Emergência do St. Mungus, quando Jasmine passou por essa.

- Bom dia Rose... – Disse Jasmine sorrindo. – Algum paciente na Emergência?

- Muitos... Imagino que o Doutor Harold ficará muito satisfeito se tiver alguma ajuda! – Disse a recepcionista sorridente.

- Claro... – Disse Jasmine deixando o sorriso morrer um pouco. – Tinha que ser ele! – Completou pegando algumas pranchetas de pacientes na caixa de atendimento e se encaminhando para os leitos.

- Jasmine! Que bom que esta por aqui, isso aqui tá um caos hoje! – Disse uma loira que aparentava ter uns quarenta anos e corria atrás de um senhor que gritava en-quanto suas pernas pareciam ter vida própria. – Senhor, por favor! É só um poção inje-tável!

- Bom tarde senhor Carlton, eu sou a Residente Weasley e vou cuidar do senhor hoje! – Disse Jasmine sorridente, entrando em um dos leitos da enfermaria da Emergência.

- Uma residente? Eu exijo um médico formado! – Disse o velho com pose aris-tocrática.

- Estão todos envolvidos em outros casos... Mas fique tranqüilo, eu nunca perdi nenhum paciente. – Disse Jasmine a fim de apavorar o velho, enquanto olhava com a-tenção as feridas que o homem tinha por todo o corpo.

- Foi um maldito cachorro que fez isso comigo! – Disse o senhor, vendo que a ruiva trabalhava com competência.

- Tem certeza que foi um cachorro? Nenhum lobisomem? – Perguntou a ruiva observando um enorme arranhão nas costas do homem.

- E nós estamos em Lua Cheia mocinha? – perguntou o senhor já duvidando da competência da jovem.

- Lobisomens não transformados também fazem estragos devastadores... Em Paris uma vez peguei o caso de uma criança que perdeu o coro cabeludo, graças a um lobisomem não transformado. – Disse Jasmine.

- Que horror... Não, não... Era um cachorro, tenho certeza... – Disse o homem apavorado.

- Vou pedir para a enfermeira lhe trazer uma poção anti-raiva e lhe fazer feitiços de cura. Fique tranqüilo, nenhuma ferida ficou infeccionada! Passo para ver o senhor em meia hora, e lhe dar alta! – Disse a ruiva. Afastou a cortina para sair do leito e deu de cara com a pessoa que menos queria encontrar.

- Olá Jasmine... – Disse Harold galante, medindo a ruiva dos pés a cabeça, fa-zendo esta corar.

- Olá Harold... Mil desculpas, mas ainda tenho pacientes para examinar, então depois nos falamos... – Disse a ruiva tentando se desvencilhar do incomodo homem.

- Mas eu queria tanto ouvir a história do lobisomem não transformado que tirou o coro cabeludo do menino... – Disse o moreno sorrindo.

- Tudo bem, eu falei aquilo só pra me vingar daquele petulante... – Disse Jasmi-ne lendo um dos prontuários, mas sem conseguir não rir por ter sido pega mentindo para um paciente.

- Sabe, eu estava pensando... Você é nova na cidade, e talvez você queira... Sei lá, alguém para te mostrar uns lugares legais. – Disse o MediBruxo andando ao lado da ruiva.

- Harold... Não vai dar certo! Você é inteligente e super bonito, mas... – Disse Jasmine parando de andar e olhando para o moreno que sorriu levemente.

- Mas você deixou algum namorado na França... – Interrompeu o moreno.

- Não... Eu terminei um relacionamento relâmpago a pouco tempo! Eu ainda gosto dele, apesar de saber que é burrice. Eu não consigo ainda ficar com outros caras... – Disse Jasmine sorrindo levemente. Não queria dizer para Harold que ele era chato. – Ontem eu nem conseguia te dar a atenção que você merecia e...

- Ontem? – Perguntou o moreno.

- No restaurante... Eu sei que fui uma péssima companhia, e até me admira você vir me convidar pra sair de novo! – Disse Jasmine.

- Desculpe ruivinha... Mas acho que você esta se confundindo... Nós nunca saí-mos juntos! – Disse Harold olhando estranho para Jasmine.

- Como... – Questionou Jasmine, mas antes de terminar a frase já havia entendi-do. – Sirius!


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Domingo de Páscoa é bom em qualquer família, mas naquela família enorme e unida era sempre melhor! Molly sempre se esforçava para fazer os mais variados pratos, todos aqueles que seus filhos e netos adoravam!

- Eu não acredito que minha filha vai sair de casa... – Disse Harry incrédulo logo após Lily e Thomas anunciarem sua decisão. Estavam todos reunidos na sala de estar da Toca, do mais velho ao mais novo da família, neste caso o ainda não nascido bebê de Lil’e Tom.

- Pai! Eu vou ser sua vizinha! – Disse Lily abraçando o pai.

- Mas é que eu sempre sonhei que você ia se casar, e eu ia te levar no altar... Não assim, deste jeito... Morar junto com um homem! – Disse Harry ainda chateado.

- Isso ainda pode acontecer pai... – Disse Lily beijando o rosto de Harry, e o-lhando para Thomas. – Eu e Tom vamos morar juntos, mas como amigos! Não somos namorados nem nada do tipo, só queremos que o bebê tenha o máximo de contato com nós dois!

- E pode deixar padrinho... Eu vou cuidar bem dos dois! – Disse Thomas que era abraçado por Ginny.

- Você não esta pronto para sair de casa... – Disse Ginny superprotetora.

- Mãe, ele dirige uma empresa... Acho que também pode cuidar a própria vida! E vai ser bom pra esse mimado ver como é acordar e não ver a mesa do café posta, não ter quem faça comida, quem lave a roupa dele... – Disse Anne venenosa.

- Anne, eu sou rico... E Elfos domésticos são absolutamente necessários! – Disse Thomas virando os olhos. - Eu não confio na Lily na cozinha!

- Pro seu governo eu cozinho muito bem! Melhor que você pelo menos... – Disse Lily.

- O que não é muito difícil, já que a minha especialidade na cozinha é água quente! – Disse Thomas fazendo todos rir.

- VOCÊ É UM HOMEM MORTO! – Gritou Jasmine que entrava na Toca. Ha-via saído de seu Plantão no St. Mungus e fora direto para Toca.

- Merlin, o que aconteceu Veela? – Perguntou Lily num salto.

- ESSE... ESSE... – Dizia apontando para Sirius, que a olhava assustado, en-quanto a raiva consumia a ruiva.

- O que ele fez desta vez Jasmine? – Perguntou Remus severo olhando para o filho. Ainda estava pálido de sua ultima transformação, mas enérgico, já que tratava-se de algo errado que seu filho havia feito.

- Você se acha muito esperto né? Achou que eu nunca ia descobrir que era você? – Perguntou Jasmine vermelha de raiva, ainda em um tom de voz suficientemente alto para ocasionar uma otite em qualquer presente.

- Veela, fica calma... – Disse Clemence, que antes estava abraçada com Dan, mas agora segurava a ruiva que parecia querer esganar Sirius.

- Calma? Ele acha que eu sou idiota? Primeiro me traí... Depois se faz passar por outra pessoa! – Disse Jasmine soltando-se de Clemence e agora com o olhar de decep-ção para Sirius.

- Eu fiz isso porque eu não agüento mais essa sua cabeça dura! Eu te amo sua ruiva burra! – Gritou Sirius, assustando a todos, inclusive Jasmine.

- E é assim que você me ama? Me fazendo passar por idiota na frente do Harold? – Perguntou Jasmine.

- Você ainda foi atrás deste cara hoje? Eu não fui desagradável e chato o sufici-ente? – Perguntou Sirius raivoso.

- Ele foi falar comigo... E olha que azar o seu... Me convidar pra sair! – Disse Jasmine. – Eu disse que não ia dar certo, porque ontem não tinha sido legal... E sabe o que ele me disse? Que eu devia estar enganada, porque ele NUNCA tinha saído comigo!

- Eu queria que você enxergasse que eu sou o cara certo pra você! – Disse Sirius um pouco triste. – E de quebra tirar aquele cara da sua cola.

- O que você quer é me fazer de idiota! – Disse Jasmine já amolecendo, mas ainda se fazendo e durona.

- A idéia foi minha Veela... O Sirius veio me pedir ajuda, e o tá cara de quatro por você mesmo... Eu achei que já tava na hora de você amolecer um pouco! Ele já prendeu a lição! –Disse Clemence.

- Mas é claro que esta idéia idiota é sua! – Disse Jasmine para a loira. – Quem é que sempre me mete nessas furadas?

- Hey! Também não precisa ofender né? – Disse Clemence. – Minha idéia era perfeita ok?

- De qualquer forma todos vocês estão errados! Sirius por se fazer passar por outra pessoa, depois de tudo que eu e Nimpha ensinamos sobre ética com Metamorfis-mo... Clemence e Dan por darem força com esta idéia. – Disse Remus em sua pose pro-fessoral.

- Eu? Eu não ajudei em nada! – Disse Dan desesperado.

- Ajudou ficando calado! – Disse Becky olhando para o filho.

- Era meu amigo! – Disse Dan. - Eu não podia dedurar ele... E também, ninguém mais agüentava o Sirius melancólico! Vocês não viram o que aconteceu com ele na Lua Cheia! Ele virou um monstro!

- Muito obrigada! – Disse Sirius irônico.

- Vai dizer que você sairia daquele jeito na rua? – Perguntou Dan rindo da cara do amigo.

- O que aconteceu? – Perguntou Jasmine tentando transparecer o mínimo de in-teresse.

- Eu não te contei... Mas eu só não sou um Lobisomem, porque o meu poder Metamórfico não deixa! Geneticamente falando, ser Lobisomem é uma característica recessiva e ser Metamórfico é uma característica Dominante. Eu sou Heterozigoto!

- Traduzindo... – Disse Dan.

- O Sirius é um Lobinho domado... Ser Lobisomem interfere nos poderes meta-mórficos e ser Metamorfomago interfere nas transformações na Lua Cheia. - Disse Sol apertando as bochechas de Sirius, que revirava os olhos entediado, fazendo com que Jasmine sorrisse levemente.

- Eu perco o controle sobre os meus poderes... – Disse Sirius.

- Acontece que depressão também causa desequilíbrio no Metamorfismo, e aí... Bem, o Sirius virou um meio lobo na ultima Lua Cheia! O nariz dele cresceu absurdamente, os olhos ficaram vermelhos e o corpo coberto de pelos! - Disse Kevin segurando o riso.

- E... Doeu? – perguntou Jasmine, ainda tentando passar por desinteressada, mas fracassando imensamente.

- Só um pouco... – Disse Sirius feliz por Jasmine estar preocupada com ele.

- Tudo bem... Eu te desculpo! Mas eu juro que se você me fizer passar por idiota mais uma vez, se me enganar mais uma vez... Você vai rezar pra virar lobo e fugir pra bem longe de mim! – Disse a ruiva ameaçadora.

- O amor é lindo... – Disse Lua revirando os olhos, e desviando o olhar de Jason, que não parava de olha-la.

- O almoço esta servido! – Disse Dobby fazendo uma imensa reverencia quando apareceu na porta da cozinha da Toca.



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N/A: Olá leitores amados! Ahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh! *Carol desvia de um feitiço verde que ela faz questão de ignorar a intensão*. Demorei, eu sei... Mas tenho meus motivos... O carnaval é o maior deles!!!!!! E também, vcs reclama e barriga cheia viu?rs Cara, eu to esperando att de milahres de fics, e sabe o que é NENHUMA ser atualiada?? Quem suber de fics boas que sao atualizadas com frequencia por favor, me indiquem!!!!

Fiquei muito feliz por vcs terem aprovado a minha ideia de fazer ACE 1.5!!!!! A idéia esta de pé, e agora é certo: ELA VAI EXISTIR!


Um grande beijo para todos...


Ah, eu tenho um recado: Estou procurando uma Beta... Tipo, eu nunca tive uma, mas eu sei que alguem tinha se oferecio em um comentario, só nao lembro quem... De qualquer forma, quem estiver interessada, deixa um comentário. Se tiver alguma fic que ja betou, deixa o link pra eu dar uma olhada...

Acho que é isso...

Bjokas!!!!!!

PAD

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