O Casamento



Reino Unido, Londres. Quinze de Fevereiro.


Kevin Weasley é o mais novo Ministro da Magia em toda a história com apenas vinte anos, e felizmente, não é mais um conservador. Esta é a frase que quero ver escrita nos jornais bruxos do país. De família conhecida na política e opiniões fortes sobre a soberania bruxa, segue os passos democratas de seu avô, Fabiullus Creeve, e pode as-sumir o posto mais alto do ministério.

Minha missão nas últimas semanas foi acompanhar o crescimento político pro-priamente dito do então candidato único, e posso dizer que não foi das mais fáceis. Não vale a pena gastar minhas poucas linhas nesta coluna discursando sobre sua inteligência, muito menos descrevendo esta experiência. Eu não poderia dizer nada com certeza se somente o conhecesse por estas poucas semanas. Mas eu o conheço há muito mais tem-po.

Foi ele que me disse que podia fazer tudo aquilo que quisesse. Quando éramos calouros em Hogwarts, ele segurou minha mão durante a nomeação das casas, enquanto eu tremia. Quando eu chorava, ele aparava minhas lágrimas. Quando eu ria, ele ria co-migo. Não consigo lembrar-me de um só dia em que ele não estivesse ao meu lado, rin-do, chorando, ou simplesmente em silêncio. Esse era o Kevin que eu sabia que podia recorrer a qualquer momento.

Os últimos tempos foram atípicos, e percebi que sem ele eu era somente mais uma pessoa. Sem ele eu não tenho sonhos. Sem ele não tenho vontade de acordar, por-que não tenho para quem sorrir. Não tenho vontade de dormir, porque nem em meus sonhos ele parece estar comigo. Mas o que agora realmente me incomoda, é saber que não sou só eu que sinto falta. Era muito mais fácil me sentir rejeitada, muito melhor do que saber que a culpa foi minha. Ele me deixou pensando que eu iria ser mais feliz.

Dizem que ignorância é a qualidade dos tolos. Pois se este tolo for Kevin Weas-ley, eu diria que sua qualidade é o altruísmo. E é por este altruísmo que os bruxos do nosso país devem abrir suas mentes e comemorar esta nova conquista. Este líder que tanto pode fazer por nós. Poderemos então continuar a viver com a verdade.

Para mim, esta é a verdade: Eu amo nosso futuro Ministro.


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- Alguém viu a Sol por ai? – Perguntou Lua impaciente, olhando para todos os lados, enquanto a cerimônia de posse de Ministro não começava.

- Ela disse que talvez não viesse... – Disse Lindsey, tirando uma foto de Lily com Thomas e Chris, que estava no colo de Thomas e puxava a gravata deste. – Ela esta se sentindo uma idiota por ter escrito aquele artigo.

- Idiota? Foi a declaração de amor mais linda que eu já ouvi na minha vida. – Disse Anne.

- Pois é, mas ela esta achando que fez papel de idiota. O que ela queria é que ele fosse correndo atrás dela. Parece que isso não aconteceu, né? – Disse Lindsey dando de ombros.

- Acredite, não foi porque ele não quis... – Disse Sirius rindo. – Ela mandou muito bem... O cara ta mais apaixonado do que antes. Completamente nas nuvens!

- Irvy! – Disse Lily pegando as chaves do carro na bolsa. – Você precisa cumprir uma missão em meu nome, e eu só confio em você! Eu quero a cabeça dura da Sol aqui em dez minutos.

- Missão dada é missão cumprida chefa! – Disse Irvy levantando-se e puxando Arthur junto.

- Leva as minhas chaves! – Disse Lindsey jogando o molho de chaves para o ruivo. – E não acredite se ela disser que tem muito trabalho a fazer, ela esta de folga hoje!

- Hoje estes dois se acertam de uma vez por todas! – Disse Lua revirando os olhos.


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- Eles estão chegando! – Disse Jason baixo, após desligar o celular. – Arthur disse que foi difícil, mas ela acabou cedendo... Disse que é a última tentativa.

- Daremos agora inicio as perguntas ao nosso novo ministro. – Disse um homem negro e alto, que parecia ser do alto escalão do Ministério. Kevin sorriu fracamente, ao lado do avô. Uma salva de palmas seguiu-se as palavras do homem. Uma jornalista loira e baixinha levantou a mão.

- Senhor Ministro, mesmo com a eleição, o único assunto que se ouve falar des-de ontem é a declaração de amor que a jornalista Sol Weasley fez ao senhor na primeira página do Profeta Diário. Seria ela a futura primeira dama?

- Não acho que meu neto precise responder este tipo de pergunta senhorita, a vida pessoal do ministro, na medida do possível, permanece pessoal. – Disse Fabiulus defendendo o neto dos leões.

- Mas é intrigante que ela tenha se declarado assim, as vésperas do resultado. – Disse outro jornalista, com cara de quem havia cheirado algo mito ruim.

- Sol não tem nada a ver com a minha campanha. – Disse Kevin seco. – E espero que você seja menos insolente da próxima vez que referir-se a uma pessoa que nem mesmo conhece.

- Mas quem não conhece a menina prodígio do Pasquim? – Perguntou uma jor-nalista em voz alta e retoricamente, fazendo os demais jornalistas presentes rirem.

- Meu relacionamento com ela, no entanto não faz parte do vasto conhecimento dos senhores, estou certo? – Perguntou Kevin sorrindo levemente. – Me corrijam se eu estiver errado, mas ninguém aqui sabe mais do que eu sobre isso.

- Sendo ela sua prima, é mesmo estranho que vocês tenham se relacionado. É verdade que o pai dela a deserdou? – Perguntou um jornalista de vestes roxas e um den-te de ouro substituindo um incisivo.

- Ela é muito mais do que minha prima. – Disse Kevin, ao ver a loira entrar na sala de conferencia do Ministério onde ocorria a coletiva. – Ela é o amor da minha vi-da! – Completou ao ver um leve sorriso brotar dos lábios da mulher que amava. Kevin não conseguia mais ficar só parado, saiu do púlpito e no segundo seguinte já tinha seus braços envoltos na cintura de Sol, e os lábios colados ao da loira.

- Você é louco? – Perguntou Sol rindo, enquanto milhares de flash´s eram dispa-rados na direção dos dois.

- Senhoras e Senhores, desta vez sou eu que quero fazer uma pergunta. – Disse Kevin alto o suficiente para que todos pudessem ouvir. – Sol Weasley, você aceita ser minha esposa pelo resto da sua vida?

- Ai Meu Deus! – Disse Lua sem ar. – Ela vai desmaiar... Ai Merlim! É impres-são minha ou... Ah! Não! Ele tem um anel!

- Oh Kevin... – Disse Sol olhando repetidamente para Kevin e o anel em sua mão. O silêncio era ensurdecedor. – Eu não sei o que dizer...

- É melhor você dizer que sim, porque senão eu vou virar a piada do ano... Meu mandato mau começou, e já vou ter uma charge desmoralizadora? – Disse Kevin rindo, mas nervoso.

- Eu nunca pensei em dizer não! – Disse Sol abraçando Kevin o beijando.


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Cinco Meses Depois...


- Eu sabia que isso ia acontecer! – Disse Mione, enquanto Lily tinha três costu-reiras a sua volta apertando seu vestido de noiva.

- Eu também sabia... – Disse Lily bufando. – E eu disse para Cissy, mas ela não me ouviu!

- Lily querida, você tem que concordar comigo... Não é comum que depois de ter um filho você fique ainda mais magra do que era antes. – Disse Cissy.

- Eu estou nervosa, ok? – Disse Lily agitando os braços. – Eu não consigo comer assim!

- Querida, não é culpa sua! – Disse Amanda que ajudava Ginny a seu pentear. – E isso é uma dádiva! Queria eu estar tão bem seis meses após dar a luz!

- Oh Merlim! Nem me lembre! – Disse Ginny. – Mas olha só... Nossos filhos vão se casar. Parece que foi ontem!

- Kevin e Sol querem esperar até a casa ficar pronta... Merlim eles estão deses-perados com tanta coisa a se fazer... – Disse Amando sorrindo.

- Mamãe, olha quem acordou! – Disse Anne entrando com Chris no colo.

- Mamama. – Balbuciou o loirinho esticando os bracinhos para a mãe.

- Me dá ele aqui Anne... – Disse Lily pegando o filho.

- Eu não vou conseguir apertar seu vestido se você estiver segurando ele. – Disse a costureira.

- Pois eu acho melhor você conseguir, senão eu vou me casar de jeans e camise-ta! – Disse Lily de cara feia.

- Calma Lily. – Disse Mione suspirando. – Você já marcaram não é? Então acho melhor ela tirar o vestido antes que a cabeça quente dela acabe queimando ele.


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- Quem diria... – Disse James olhando Thomas apertar a gravata em frente ao espelho do antigo quarto do amigo. – Se me contassem eu nunca acreditaria.

- Eu também sempre achei que você ia se casar antes do que eu. – Disse Thomas rindo do amigo, e vendo uma sombra escura passar pelos olhos deste. – Mas você prefe-re ser idiota demais...

- Foi ela que terminou comigo... – Disse James.

- Porque você agiu como um idiota. – Disse Thomas. – Anne não é uma garoti-nha indefesa, James. Eu sempre disse isso, e ninguém nunca acreditou! Ela é bem mais forte do que aparenta.

- Ela esta com problemas... As duas últimas publicações foram um fracasso. – Disse James com o rosto entre as mãos.

- Como você sabe? – Perguntou Thomas.

- Eu andei pesquisando... – Disse James levantando-se sem encarar o amigo.

- Você quer dizer investigando... – Disse Thomas observando o amigo. - Since-ramente cara, se você se importa tanto, porque não diz pra ela?

- Ela terminou comigo... E ela tinha razão. Eu realmente não estava do lado dela quando ela precisava. Foi difícil ouvir tudo aquilo, mas ela não disse nenhuma mentira. Eu realmente fui egoísta e mesquinho. – Disse James.

- Dizem que o primeiro passo é reconhecer seu próprio erro! – Disse Thomas abraçando o amigo. – E também dizem que nunca é tarde demais...

- Sua mãe pediu para avisar que Lily vai se atrasar... O vestido ficou largo de novo. – Disse Draco rindo.

- De novo? – Disse Thomas tentando olhar através do telescópio trouxa de seu antigo quarto, mas dando de cara com o quarto de James, ao invés do de Lily. – Parece que alguém usou meu telescópio...

- Oh! Agora eu entendi o porquê de Anne freqüentar tanto o seu quarto nos últi-mos tempos. – Disse Draco olhando para James. – O que eu não entendo é porque vocês terminaram... – Completou, recebendo um olhar de desanimo de seu afilhado.

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- Cheguei! – Disse Clemence correndo pelas escadas da casa dos Potter, enquan-to descalçava os sapatos. – Eu tomo banho em cinco minutos, eu prometo!

- Graças a Merlin, íamos ter que pedir para Emile ser dama no seu lugar! Não que a idéia tenha sido nossa, já que foi ela que se ofereceu! – Disse Jasmine já vestida.

- Sua prima é uma vaca! Até meu lugar como dama ela quer roubar? – Disse Clemence com o sotaque francês carregado.

- Deve ser difícil ser filha da tia Gabrielle... Não dá para culpá-la. E também... Ela é a única que cabe dentro do seu vestido. – Disse Jasmine.

- Aposto que ela ia adorar... – Disse Clemence já entrando no banheiro. – Quem sabe ela não tentava enganar o Dan dizendo que era eu.

- Ela estava só tentando te tirar do sério... E o Dan não deu a mínima para ela. – Disse Jasmine rindo.

- Pois ela conseguiu! – Disse Clemence batendo a porta do banheiro, mas a a-brindo logo em seguida. – Odeio que mexam no que é meu! – Completou com um sorri-so sarcástico.

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- Pai. – Disse Lily parada em frente a porta de sua casa, de braços dados ao pai. Atrás daquela porta estavam todos os seus amigos, e também o homem que amava.

- Fale princesa. – Disse Harry calma olhando para a filha.

- Eu to com medo. – Disse Lily olhando para pai.

- Que bom... Mostra que você é humana. – Disse Harry beijando em seguida a testa da filha e em seguida do neto, que estava no colo desta.

- Vamos? – Disse, e logo depois a porta se abriu.


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- Nervoso? – Perguntou Draco, ao lado de Thomas.

- Você acha que ela se arrependeu? – Perguntou Thomas.

- Não. Acho que isso responde a sua pergunta. – Disse Draco, quando a porta abriu-se e por ela passaram Lily e o pequeno Christopher, acompanhados de Harry.

A morena sorriu para o loiro, que sentiu as pernas fraquejarem. Quando foi que aquilo tinha acontecido afinal? Desde quando eles se amavam? E Chris? Teria prova maior de que os dois foram feitos um para o outro? Havia reclamado com ela por ter emagrecido, mas ele próprio não conseguira comer naquele dia. Já viviam como marido e mulher, e até um filho os dois tinham! Mas o casamento fazia com que tudo ficasse mais real.

- Oi. – Disse Lily quando chegou ao lado do loiro, enquanto Chris balançava os braços para ser pego pelo pai.

- Oi. – Disse Thomas sem ser capaz de dizer mais nada para a mulher da sua vida, enquanto pegava o filho no colo.

- Hoje celebramos a união de dois bruxos que se amam. E reza a lenda, que quando duas almas gêmeas se encontram, o mundo todo sente cheiro de flores. E muitas outras vidas são iluminadas. – Disse McGonnagal, que celebrava mais um casamento naquela família. – Para quem conhece estes dois porém, acho que concordam comigo que seria mais cabível um terremoto ou algum tipo de desastre natural. – Disse fazendo com que os presentes gargalhassem. – Mas afinal, tanto ódio só poderia significar amor. E deste amor, nasceu um fruto. E acredito eu, nasceram ainda outros.

- Não tão cedo. – Disse Lily revirando os olhos, fazendo Thomas rir.

- Façam seus votos, por favor. – Disse McGonnagal, com seu sempre polido tom de voz.

- Tom, eu juro que eu tentei fazer meus votos... Mas no meio de tanta confusão eu conseguia lembrar as 12 propriedades do sangue de dragão, da receita da poção de enriquecimento de ferro do Chris e até do número de convites de casamento enviados. E admito que me frustrou não conseguir colocar no papel o que eu realmente sinto. Mas ai eu lembrei do tempo que nós não estávamos juntos, e descobri porque eu te amo. Eu te amo porque você consegue me fazer sentir tanta coisa pela primeira vez. Foi por você que eu me apaixonei pela primeira vez. A segunda pessoa por quem me apaixonei, foi o nosso filho. E a terceira vez foi quando me apaixonei pela idéia de me casar com você. E hoje, eu me apaixonei pela quarta vez: Me apaixonei novamente por você quando te vi aqui, me esperando para ser meu marido pelo resto de nossas vidas. E eu espero me apaixonar ainda muitas vezes por você. – Disse Lily olhando para Thomas, que respirou fundo, e sorriu abertamente.

- Eu tenho que confessar que também não escrevi meus votos... Mas era de se esperar de alguém que nunca fez os deveres de casa. Mas eu achei algo melhor do isso... – Disse Thomas rindo, enquanto tirava um papel do bolso da calça – Uma carta que você me escreveu quando eu saí de Hogwarts: “Tom, sei que nunca foi nada sério o que aconteceu conosco em Hogwarts, e mesmo quando ficávamos escondidos nas férias as coisas eram sem compromisso... Mas sabe, ainda gosto dos seus beijos, e você sabe, a gente se dá muito bem quando nenhum dos dois esta falando... Eu até sei que não devia estar escrevendo isso para você, mas eu não estava pensando em deixar pra lá e quando te ver de novo fingir que não aconteceu nada... Sabe, eu sei que nunca ia dar certo mes-mo, então a gente podia só continuar como está... Não se atreva a me escrever! Se al-guém recebe a coruja por mim vai ser o fim! Se quiser então aceitar minha propos-ta,aparece dia vinte em Hogsmeade. No mesmo lugar de sempre. Lily” Acho que não preciso dizer que aceitei, certo? E eu sempre vou aceitar. Sempre foi assim, e sempre vai ser. É só me chamar.

- Eu vos declaro, - Disse McGonnagal levantando a varinha e dela saindo um raio em forma de corda dourado, que envolveu os noivos. – marido e mulher.


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- Como ele é lindo Thomas. – Disse Susan Lewis, uma das diretoras da empresa de Thomas. – Parece muito com você.

- Nada que um feitiço plástico não conserte, obviamente! – Disse Adam Zabine, que estava noivo de uma das gerentes da empresa de Draco.

- Estava te procurando... Pensei que tinha fugido com o meu filho, mas vejo que só estava se gabando... – Disse Lily sorridente.

- E quando vocês encomendam um irmãozinho pro Chris? – Perguntou Susan Lewis. – Ou será que você tem medo de não conseguir repetir com a mesma perfeição?

- Impossível não conseguir... A gente faz direitinho, se é que você me entende... – Disse Lily olhando para a mulher e fazendo-a perder a pose.

- Vamos continuar cumprimentando as pessoas, Lily. – Disse Thomas puxando a morena. - O que foi isso? Vai publicar nossa vida sexual no jornal? – Perguntou Tho-mas assustado com a atitude da esposa.

- Eu sei muito bem que esta é aquela que dá em cima de você. – Disse Lily pe-gando Chris do colo de Thomas. – E eu não quero saber de nenhuma mulher em cima de você!

- Em baixo também dá certo... – Disse Thomas rindo, enquanto levava um tapa de Lily.

- Merlin, mal se casaram e já estão se matando. – Disse James rindo, quando o casal chegou a mesa dos amigos. – E aí cara? Beleza? – Completou bagunçando os ca-belos do sobrinho.

- Ames! – Disse Chris apontando para o tio e sorrindo.

- James, eu e o Thomas queríamos falar com você. – Disse Lily olhando para Thomas.

- Nós queríamos que você fosse o padrinho do Chris... Já que você ajudou tanto eu e Lily, e também é o cara mais responsável do mundo. Além de amar o Chris. – Dis-se Thomas.

- Claro que eu aceito... Mas vocês vão deixar eu dar livros de aniversário pra ele? – Perguntou James rindo.

- Claro... Desde que você saiba que ele vai achar você o pior padrinho do mun-do. – Disse Lily dando de ombros.

- Vocês viram a Anne por ai? – Perguntou James olhando ao redor.

- Encontrou com um cliente com cara de poucos amigos, e agora esta conver-sando com ele. – Disse Irvy apontando para a loira que olhava compenetrada para um bloco de anotações. Parecia anotar tudo o que o homem a sua frente falava.

- Não dá mais... – Disse James levantndo-se e seguindo em direção da loira. – Desculpe a demora Anne, podemos resolver os problemas agora.

- James? – Disse Anne assustada.

- O senhor seria? – Perguntou o tal cliente, Sr. Marshall, que havia escrito um romance bruxo.

- James Potter, o Editor da “Floreios e Borrões”. – Disse James estendendo a mão para o homem, e recebendo um olhar incrédulo de Anee. – No entanto, acho que seria mais interessante nos encontrarmos em um lugar mais tranqüilo para descutirmos assuntos de negócios... Aqui estamos sujeitos a qualquer um ouvir nossa conversa.

- Claro... Podemos agendar um almoço. – Disse o Sr. Marshall levantando-se e entregando a James um cartão, retirando-se em seguida.

- Você não precisava fazer isso... –Disse Anne sem olhar para James.

- Eu não quero que as coisas sejam assim... – Disse James virando o rosto da loira para ele. – Eu sei que eu fui muito idiota... Mas eu você também sempe soube o quanto eu sou orgulhoso... Mas eu te amo, Anne. E se eu tiver que engolir meu orgulho para ficar com você, é isso que eu vou fazer...Eu quero te ajudar Anne. Eu quero geren-ciar a editora com você. Eu quero casar com você. – Disse James, antes de ver o sorriso mais lindo que já havia visto nos lábios de Anne, e beija-la como se nunca houvessem se beijado antes.


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N/A: Tá acabando... Mas ainda tem Um alguém como eu 1.5 - Nossos filhos em Hogwarts! acho que vou escrever um epílogo e terminar esta fic aqui...

Tirando minhas demoras, vcs gostaram da fic? Faltou alguma coisa??? Deixem sua opinião, please! É muito importante pra mim.

Bjs
PAD

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