De volta a uma quase normalida



Cap-23
De volta a uma quase normalidade.

Harry foi acordado com tapinhas no rosto dadas por Hermione enquanto Rony o segurava. Quando se levantou sentiu-se tonto e novamente foi segurado por Rony que não o deixou cair, se lembrou do que tinha acabado de acontecer e procurou pela causa de todo aquele esforço, Sírius. Quando o achou desacordado sendo apoiado por Lupin enquanto Alessandra tentava acorda-lo. Ele se aproximou com a ajuda dos amigos.

“O que ele tem?” perguntou Harry preocupado.

“Eu acho que está fraco, por causa do tempo longo que ele passou lá. É muito gasto de energia, temos que leva-lo direto para a enfermaria de Hogwarts.” Respondeu Alessandra.

“Não seria melhor levarmos ele para o saint Mungus?” perguntou Hermione.

“Lá o pessoal do ministério iria saber, seria muito arriscado levarmos ele sem eles pegarem a gente.” Disse Tonks.

“Então acho que podemos voltar para o castelo!” disse Harry.

“Agente vai ter que aparatar para Hogsmead, porque a chave portal que eu consegui foi só para a vinda.” Disse Tonks.

“Harry você já está bem o suficiente para aparatar?” perguntou Alessandra.

“Estou!”

“Lupin você consegue levar Sírius para Hogsmead com você?”

“Consigo.”

“Então acho que está tudo certo, vamos porque você demorou a acordar e se ficarmos mais um pouco podem nos pegar.” Dizendo isso Alessandra saiu conduzindo o grupo de volta para o Átrio. De lá todos aparataram para Hogsmead e de lá todos se conduziram para o castelo, com Sírius desacordado levitando logo atrás deles. Entraram no castelo e Alessandra mandou os garotos irem curtir o restinho da festa enquanto ela e Lupin levavam Sírius para a ala hospitalar. Com muita relutância Harry foi arrastado por Rony e Hermione para a festa, que há essas horas deveria estar acabando.

Chegando lá encontraram muitos alunos ainda dançando no salão, Rony partiu em direção à comida quase que imediatamente, Harry foi arrastado por Hermione até a mesa na qual estavam sentados Gina, Neville e Luna, que conversavam animadamente.

“Onde vocês estavam cara? A festa está ótima!” perguntou Neville que estava bastante animado.

“Estávamos na diretoria, conversando com a diretora.” Disse Hermione rapidamente.

“É, estávamos lá.” Confirmou Harry.

“Ei Harry, tem certeza que você não vai fazer mais as reuniões da A.D.? Não que a professora não seja legal.” Perguntou Luna, que estava vestida com um sobre tudo estrelado e um chapéu que mudava de cor, sem falar dos brincos que eram exageradamente rosa.

“Tenho Luna, eu estou cheio de coisa e ainda tem o quadribol que nem equipe a grifinória tem formada.” Respondeu Harry, depois de beber um grande gole de cerveja amanteigada que Rony trouxe para ele.

“Um brinde?” sugeriu Hermione animada.

“É um brinde, à Harry!” disse Rony.

“Não à mim, à Sírius!” corrigiu Harry.

“Um brinde à Harry que consegue salvar todos sempre!” disse Luna.

“Um brinde ao nosso herói.” Disse Gina falando pela primeira vez.

“Não fica assim Harry, essa é a verdade, você é um herói, o nosso herói.” Disse Hermione sorrindo quando percebeu que Harry não gostara do comentário.

“Eu, não sou um herói, só tive sorte e a ajuda dos meus amigos.” Respondeu Harry encabulado.

“Então um brinde à Harry, à sua sorte e aos seus amigos.” Disse Rony com a boca ainda cheia de bolinho. Todos riram e aceitaram o brinde. Harry e Hermione também aproveitaram para comer dos quitutes que Rony roubara da mesa central.

“Quer dançar Harry?” disse Gina no ouvido dele.

“Eu não sei dançar Gina.” Disse Harry meio surpreso com o pedido.

“Eu sei, mas me acompanha nessa música, como amigo!” disse a ruiva sorridente, até que ele aceitou e Gina o conduziu até o meio do salão onde tinha uns três ou quatro casais dançando.

“Você está melhor Gina?” perguntou o moreno quando eles começaram a dançar.

“Estou ainda me recuperando, mas eu não lhe chamei para dançar para falar de mim. Chamei para saber o que vocês fizeram hoje quando desapareceram.” Disse a garota firme.

“Nós fomos resgatar Sírius.” Respondeu o garoto rapidamente.

“E conseguiram?”

“Sim.”

“Onde ele está?”

“Na enfermaria, com Lupin, Tonks e Alessandra.”

“Harry? Se eu perguntar uma coisa você me responde com sinceridade?”
disse a garota agora olhando nos olhos dele.

“Desde quando eu consigo omitir algo de você?” dizendo isso Harry conseguiu tirar um sorriso dela.

“É mesmo, você nunca conseguiu mentir para mim! Mas o caso é você está muito próximo dessa tal Alessandra ultimamente, você está gostando dela?” essa pergunta fez Harry engolir seco, ele estava ou não gostando dela?

“Claro que não, ela é só uma amiga!” respondeu Harry tentando não olhar para os olhos de Gina.

“Você não consegue mentir para mim Harry, se lembra? Não precisa ficar com vergonha de mim, esqueceu que eu sou sua amiga antes de tudo? E além do mais, quem te conhece melhor do que eu que fui sua namorada?”

“Eu não estou mentindo Gina, eu só estou confuso. Eu gostaria de não tocar nesse assunto.”

“Está bem, mas Harry esse tempo que a gente ficou sem se falar direito eu percebi que sentia sua falta não como namorado, mas como amigo. Falta de sair nessas aventuras, de conversar, de jogar quadribol. Eu só quero que a partir de agora sejamos como antes, e eu prometo que pela minha parte eu vou fazer de tudo para que isso aconteça.”

“Eu também.” Quando disse isso ela o abraçou, mas não foi um abraço qualquer, foi um abraço de amigos.

“Vamos voltar para a mesa? Acho que eles estão sentindo sua falta.” Disse a garota indicando a mesa onde os amigos estavam. Ele aceitou e quando voltaram encontraram Hermione discutindo com Rony.

“O que houve aqui? Foi só eu sair para você começarem?” perguntou harry tentando desfazer aquele clima chato que estava na mesa.

“É o Rony, ficou enciumado quando eu falei que a festa estava parecendo com o baile de inverno do quarto ano.” Disse Hermione que parecia estar furiosa.

“É que ela estava se lembrando do Vitinho.” Disse Rony mais furioso ainda.

“Rony você é um idiota! Você sabe que não rolou nada entre a Mione e o Krum.” Disse Gina se intrometendo na briga.

“Mas bem que ela queria!” deixou escapar Rony.

“Eu sou uma idiota! Eu deveria ter ficado mesmo com ele, mas eu fiquei esperando por você como uma idiota, pra que? Para ficar ouvindo seus ciúmes e insinuações para cima de mim.” Ela disse isso chorando, e saiu correndo pelo salão à fora.

“Ronald, você passou dos limites. Você não a merece.” Disse Gina saindo atrás da amiga.

“Rony, você vai ficar aí parado?” perguntou Harry ao amigo que agora escondia o rosto com as mãos.

“O que você quer que eu faça, eu sou realmente um idiota, não deveria ter falado aquilo, eu sei. Mas agora eu já falei e a magoei mais uma vez.”

“Vai lá Rony e pede desculpas à ela, ela vai entender.” Disse Neville que assistira a briga juntamente com Luna.

“Ela não vai me perdoar, eu sempre faço isso. Prometo que não vou fazer mais não consigo me controlar.”

“Por que você não faz um trato com ela?” perguntou Luna.

“Como?”

“Já que você não consegue se controlar, deixe ela lhe controlar. Faça um pacto com ela, para que ela lhe lembre desses momentos de arrependimento. Tenho certeza que funciona.” Disse a garota aluada.

“Pode funcionar Rony, vá falar com ela, se desculpe se declare se for necessário!” aconselhou Harry.

“Eu vou!” disse o ruivo se levantando e saindo no mesmo caminho que sua namorada fez.

“Se eles continuarem assim, não vou ter um momento de paz.” Disse Harry pegando um copo e enchendo de cerveja amanteigada.

“Harry, cara, eu tava mesmo querendo falar contigo!” disse Dino, se sentando no lugar que antes era ocupado por Rony.

“Fala Dino, sou todo ouvidos.”

“É sobre o time de quadribol. Já que a Kátia saiu do colégio, eu pensei se podia ficar no lugar dela.”

“Eu vou ter que fazer um teste pois você não é o único interessado na vaga, mas tenho certeza que você vai se sair bem como no ano passado.”

“Você tem alguma idéia de quando vai ser esse teste? Para eu treinar até lá.”

“Provavelmente vai ser no final de semana que vem, mas não está nada certo.”

“Valeu cara, vou indo porque o pessoal está me esperando.” Disse o garoto apontando para um grupinho de meninas que conversavam alegremente do outro lado do salão.

“Até, Dino!” respondeu Harry. Quando ele olhou para trás viu uma Gina enfurecida indo de encontro a sua mesa.

“O Rony é um idiota, não sei como a Hermione foi gostar dele.” Disse a ruiva sentando na mesa e pegando seu copo de bebida e dando um longo gole.

“Ele foi lá?” perguntou Harry à amiga.

“Foi, e eu os deixei sozinhos conversando. Mas vamos deixar que eles se entendam, o que o Dino queria com você?”

“Saber se podia ser da equipe de quadribol.”

“É mesmo o quadribol, quando você vai fazer os testes?”

“Talvez nesse fim de semana.”

“Alguma notícia de quando vão ser os jogos? O pessoal da corvinal está estressadíssimo, com a falta de informações de quadribol.” Disse Luna.

“Não me avisaram nada, mas estão comentando que o primeiro jogo vai ser no fim de novembro.” Respondeu Harry.

“A gente vai ter pouco tempo para treinar Harry!”

“Eu sei, mas infelizmente não deu para pensar nisso antes.” Depois dessa resposta, todos ficaram em silêncio até que Neville se levantou e postou-se
ao lado de Luna.

“Luna, você quer dançar comigo?” perguntou ele meio envergonhado.

“Claro!” disse a garota simples.

“Vai lá Luna!” apoiou Gina quando Neville e Luna se levantaram para dançar.

“Acho que vou subir, ainda preciso ir lá na enfermaria para ver como o Sírius está e estou muito cansado, o dia foi cheio.” Disse o garoto a Gina depois de um bocejo.

“Eu quero ir com você, já que você vai à enfermaria ver o Sírius.”

“Então vamos!” disse o garoto se levantando e seguindo em direção à saída.

Eles subiram até a enfermaria e encontraram lá apenas Lupin com o amigo ainda desacordado. Lupin explicou à Harry que sírius estava dormindo e que provavelmente permaneceria assim por alguns dias, por causa do seu gasto de energia. E mandou os garotos embora para o dormitório, pois já estava tarde. Harry e Gina foram conversando animadamente até a sala comunal onde se despediram e cada um seguiu o caminho para seu dormitório, chegando ao seu Harry percebeu que o amigo ainda não voltara e resolveu ir dormir. Colocou seu pijama, deitou na cama, fechou as cortinas e dormiu feliz, pois a poucos metros dali estava seu padrinho são e salvo.

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