De volta à Toca



Cap-3
De volta à Toca

Nos dias seguintes Harry percebeu que sua tia havia falado para Tio Valter e para Duda não incomodarem ele, mas ela continuava feliz quando ele chegava na cozinha, ficava preocupada quando ele demorava no quarto, ou seja ela realmente tinha incorporado o papel de sua tia. Como ele passou a semana com ela, ele aprendeu muitas coisas que segundo ela “já tinha tentado ensinar a Duda, mas ele não quisera aprender”. Ele aprendera um pouco de culinária, das manhãs que ficava com ela preparando o almoço, aprendera jardinagem, das tardes que ficavam plantando roseiras e tulipas no jardim, e ainda aprendeu alguns pontos de crochê, das noites em que descia para assistir jornal com ela e a via bordando. Enfim, ela ficou muito surpresa com o que Harry aprendeu em apenas 5 dias, que no ultimo dia disse até que ele aprendeu mais em uma semana que seu filho em anos. A semana foi muito agradável e quando chegou o sábado e Lupin veio buscá-lo ela até chorou.

“Harry cuide-se e não se esqueça de telefonar quando chegar lá, ou mandar uma coruja se for o caso de não ter um telefone.”disse tia Petúnia aos prantos na entrada da porta.

“Já ta indo tarde.” Resmungou Duda atrás dela.

“Já aturei muito descaso seu com seu primo, agora já chega, vamos conversar sério. Suba já pro seu quarto que eu já chego lá.” Harry ouviu tia Petúnia brigando com Duda antes dela fechar a porta e Lupin aparatar com Harry em direção à toca.

Harry não via a hora de chegar na Toca , rever seus amigos, e agora com o casamento de Gui e Fleur a casa estaria cheia. Mas esse retorno não estava sendo igual aos outros, pois agora não voltava desesperado por um lugar com pessoas que o tratasse bem, estava voltando porque apesar de todo o carinho que sua tia tinha lhe dado nessa semana ele gostava da Toca e era o lugar mais legal pra ele, tirando Hogwarts. Ele estaria em volta das pessoas que mais gostavam dele.

Em um piscar de olhos Harry e Lupin estavam na Toca, somente quando pisou nela ele lembrou de tudo que estava acontecendo no mundo bruxo. Ele olhou à sua volta e se deparou com o armário de vassouras, de repente sentiu uma tristeza e se lembrou de que Dumbledore não estava mais ali para ajuda-lo muito menos tira-lo de enrascadas e que agora Harry deveria ser caso de proteção máxima no ministério e que agora eles estaria em seus pés a cada passo que desse, isso sem falar em Voldemort e seus seguidores que agora estariam muito confiantes com a morte de Dumbledore.

A Toca continuava a mesma, tirando algumas bandeirinhas penduradas no quintal e que não havia mais galinhas soltas pelo terreno. A Toca era ainda um lugar aconchegante e para Harry e cada vez mais perto da porta da toca ele sentia toda alegria que aquele lugar lhe trouxera e quando chegou na porta sentiu que não estava errado, havia uma Srª. Weasley sorridente à porta pronta para lhe dar um daqueles abraços que só ela sabia dar.

“Harry, querido como você está? Bem, espero e sua tia? Entrem, entrem.” Acrescentou quando Lupin se aproximou “Remo estamos com visita, Alessandra Roma, acho que você a conhece ela está bem ali na sala de estar.

Harry percebeu que a Srª.Weasley apontava para uma moça que estava sentada ao lado de Gui em uma cadeira de madeira, e conversava seriamente com o Sr°. Weasley e com Tonks. Ela estava toda de azul marinho até o cabelo era da cor da roupa, Harry só pode ver seu rosto quando Lupin se apresentou a sala e levou Harry com ele. Ela deveria entre seus 16 anos, mas o mais estranho foi o que Harry sentiu, ele não sabia o que era aquilo, parecia que a conhecia há anos mas tinha certeza que nunca a havia visto.

No momento em que viu Harry ela se levantou como se tivesse levado um susto e como se fossem imãs ela foi em direção à ele e quando chegou próximo suficiente ela começou a olha-lo fixamente e a mexer em seus cabelos. Ninguém certamente entendeu o que se passava ali mas Harry sentiu-se tão bem com aquela estranha mexendo em seus cabelos que nem sentiu que todos olhavam para eles. Quando do mesmo jeito que começou ela parou e ele voltou a ver todos à sua volta, era como se ele estivesse hipnotizado.

“Arthur dessa vez eu tenho que ir, Gui foi muito bom revê-lo e Tonks foi muito bom conhece-la pessoalmente e não se esqueça do que combinamos. Lupin desculpe-me mas eu não posso me demorar mais tenho muito assunto para resolver ainda, mas falo com você mais tarde se puder, claro. Srª.Weasley muito obrigada pela hospitalidade, espero um dia poder retribuir e Harry Potter preciso falar com você em particular lá fora, por favor me acompanhe.” Disse a Alessandra à Harry depois de se despedir de todos .

Harry seguiu a garota se discutir, não sabia por que mas confiava nela.Quando ela estava saindo da Toca e ele a seguindo ele percebeu que ela estava triste, talvez fosse o jeito dela, mas não deixou de imaginar como ela ficaria sorrindo. Quando eles chegaram no jardim ela entregou a ele um pergaminho.

“Harry talvez você não saiba quem eu sou, mas antes de tudo eu quero lhe dizer que eu lhe conheço muito bem. Minha missão aqui hoje é impedir que você faça a maior besteira de sua vida e que você volte para Hogwarts, por isso eu preciso que você leia isto.” Ela apontou para o pergaminho que estava nas mãos de Harry.

“Cara filha,
Eu escrevo para lhe pedir um favor,
Como eu estou à beira de minha morte eu quero que você conclua o que eu começei.
A.D.

A caligrafia era bem fina, e lembrava a ele a letra de Dumbledore. Mas ele não sabia quem era esse A.D. nem essa tal de Alessandra e muito menos conseguia pensar no que isso tinha a ver com ele.

“Eu vou ser direta, Harry Albus Dumbledore é meu pai” disse logo “eu sou filha adotiva dele, e você nunca ouviu falar de mim porque eu não morava aqui, e para uma pessoa como meu pai me expor significava morte para mim, então somente os mais íntimos sabiam de minha existência. Mas o que importa é que você entenda por que você tem que voltar para Hogwarts, por que eu tenho que terminar o que meu pai começou e para isso preciso de você.”

“Mas eu não vou voltar à Hogwarts!”

“Você precisa, eu sei o que você passou naquela noite e até entendo que não queira voltar mas é preciso. Pense que eu que sou a filha dele vou voltar porque você que era leal à ele não vai. Harry ele morreu para manter a escola aberta e você é algo essencial para que isso aconteça. Então prometa que vai.”

“Prometo que vou pensar.”Harry não entendeu como essa resposta foi sair de sua boca, porque ele sabia que não queria voltar.

A menina sorriu e no momento seguinte desapareceu. Harry voltou intrigado para dentro da Toca porém quando chegou lá encontrou uma recepção calorosa que somente a família Weasley poderia dar.

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