Um pouco de Hogwarts



Cap-13
Um pouco de Hogwarts

No corredor não havia muita gente, apenas alguns alunos que ainda se caminhavam para os dormitórios e alguns monitores que vasculhavam desde já os corredores em busca de infrações, Harry passou por dois deles, um da Corvinal e outro da Lufa-lufa. Harry chegou na antiga sala de Dumbledore, ou pelo menos na frente da gárgula de pedra que guardava a sala do diretor, mas ele havia esquecido que era preciso de uma senha para entrar no gabinete do diretor. “Como eu pude esquecer de pedir a maldita senha? E agora o que eu vou fazer? Ela vai pensar que eu não vim!” pensava Harry enquanto batia a cabeça na parede como modo de se punir.

Nesse momento a gárgula começa a girar e Harry dá um pulo para trás de susto. Quando a gárgula pára, ele observa que não havia ninguém e resolve subir, chegando em frente à porta do antigo gabinete de Dumbledore, ele ouve vozes do lado de dentro da sala.
Ele bate na porta e recebe autorização para entrar, ele abri a porta com cautela com medo de interromper alguma conversa importante, mas no momento em que consegue ver ele vê Alessandra conversando com um homem.

Mas não era um homem normal, pois a cor da sua pele que não era normal, era branca, muito branca. Quando o estranho olhou em direção à Harry ele pode ver que ele não era apenas um estranho, ele nem chegava a ser um ser humano, ele era um vampiro. Com olhos vermelhos ele olhou fixamente para o rapaz que acabara de entrar na sala e deu um sorriso, mostrando seus dentes pontiagudos. Harry olhou depressa para Alessandra que parecia sorrir também, e quando ele fez menção de tirar a varinha ela chamou sua atenção.

“Harry este é Ítalo Hank!” disse a garota sorridente- “Um de meus amigos.” Fazendo Harry retirar a mão da varinha.

“Prazer conhecer o senhor! Harry Potter é realmente um imenso prazer conhecer o senhor.” Disse o vampiro fazendo uma referência para o rapaz.

“Para mim também é um prazer conhece-lo sr°. Hank!” disse Harry temeroso retribuindo a referência.

“Nós já terminamos, não é Hank? Acho que agora eu tenho um compromisso com o senhor Potter!” disse ela dando outro sorriso para o menino.

O sr°. Hank desapareceu em um piscar de olhos, surpreendendo Harry que quase caiu com o susto. Alessandra teve um ataque de riso o que fez Harry rir junto, mas isso não demorou muito, com pouco tempo eles já estavam conversando, ela sentada na antiga cadeira do pai e ele na cadeira em frente a escrivaninha.

“Eu não quero ser inoportuno, mas...”

“Você está curioso para saber o que um vampiro estava fazendo aqui.” Interrompeu e concluiu Alessandra.

“Como você consegue isso?”

“Isso o que?”

“Essa coisa de saber o que eu vou dizer.”

“Ah, é fácil! Você deixa muito exposto. Sua mente fica muito vunerável!”

“Quer dizer que você está lendo minha mente?”perguntou Harry meio desconfiado

“De certa forma, mas claro com respeito! Não me atrevo a ir fundo sem a autorização do dono.” Disse ela com um sorriso no rosto, o que fez Harry ficar desarmado.

“Então por que o Hank estava aqui?” perguntou Harry tentando mudar de assunto.

“Ah o Hank é meu amigo à muito tempo, quer dizer não tanto assim. Mas parece que nos conhecemos desde crianças. Mas isso não importa! O fato é que eu pedi para o Ítalo vir até Hogwarts para me ajudar!”

“Como um vampiro pode te ajudar?” perguntou Harry curioso.

“Parece que você não conhece muito sobre os vampiros não é Harry?”

“Não muito!”

“Pois bem, eles são os únicos que conseguem ver a real intenção das pessoas. Para dizer a verdade eles utilizam esse dom para poder ver medo em suas vítimas.”

“Mas não tem perigo deles atacarem algum aluno?”

“Claro que não, pode não parecer, mas o Ítalo e seu grupo são frutíferos!”

“Frutíferos? E isso existe?”

“Claro! Eles são muito excluídos pela sociedade vampiresca!”

“Até parece que eu estou conversando com a Luna!”

“Ela é legal, e tem até algumas coisas que ela fala que tem sentido!”

“Você conhece a Luna?”

“Luna! Quem é Luna?” perguntou Alessandra meio aérea.

“Você acabou de falar dela como se a conhecesse há anos!”

“Falei? Não! Deve ser impressão sua. Mas vamos falar do motivo que lhe trouxe aqui.” Ela olhou para Harry e percebeu que estava sendo correspondida. - “se lembra quando eu disse que eu vim para cá porque meu pai me chamou para terminar o serviço que ele começou, mas não conseguiu terminar?”

“Lembro, só não entendi o que foi.”

“Meu pai estava dando aulas para você não era?”

“Sim, ele estava.”

“E pelo que ele me disse.” Disse a garota apontando para um quadro que estava pendurado na parede, esse era novo. Nele havia um Dumbledore adormecido, coisa que ele não havia reparado até aquele exato momento.- “ Ele estava lhe preparando para o confronto final, para o dia em que você enfrentaria Voldemort ao ponto de só sobrar um de vocês. E com certeza queremos que você seja o sobrevivente.”

“Você sabe da profecia? E das aulas?”

“Sei de tudo que tem a ver com você?” disse ela com um jeito doce de falar.

“Como assim? Tudo que tem a ver comigo?” perguntou ele intrigado.

“Quer dizer, que tem a ver com você vencer Voldemort.” Disse ela sem jeito tentando explicar o que tinha dito.- “Você deve estar com fome! Vamos comer?” disse ela se levantando e pegando ele pelo braço.

“Então você me chamou para me dar aulas?” perguntou Harry tentando esclarecer as coisas.

“Hoje não! Hoje eu vou lhe contar uma história que descobri ontem. Só para esquentar as coisas entre a gente, quer dizer,,,, para deixar a gente mais intimo, mais amigo!” disse ela enquanto abria uma porta que havia nos fundos do gabinete do diretor.

Eles entraram em um cômodo enorme, mais parecia uma casa, havia sala de estar, jantar e uma sala de estudos com muitos livros, ate parecia uma biblioteca. Havia um quarto e provavelmente a porta ao lado do quarto seria o banheiro do quarto, era tudo aberto, não havia paredes que separassem os cômodos, apenas cortinas cor de rosa e lilás, mas muito bem organizado. Harry ficou bobo com a organização do local, até parecia que a garota era parente de Hermione, tinha etiquetas em todos os livros, tudo parecia milimetricamente arquitetado para o local em questão.

“Gostou do meu cantinho?” perguntou ela sorridente ao ver o olhar que Harry lançou sobre seu quarto.

“Aconchegante!”

“Que bom que gostou, porque vamos passar muito tempo juntos aqui, estudando claro!” disse ela rapidamente quando percebeu que ele estranhou o que ela falou.-“ Mas vamos ao jantar, eu vou lhe contar o que eu descobri durante ele.” Disse ela apontando para uma mesa preparada para dois que estava num dos subcômodos do quarto.

Ele se apressou para arrastar a cadeira para ela sentar, e depois se sentou. Ela fez os pratos enxerem juntamente com as taças. Enquanto eles comiam a entrada, ela começou a falar.

“Sabe Harry, graças a você eu descobri umas coisas muito importantes de Hogwarts, sobre a história desse lugar.”

“É? E como eu ajudei nisso?”

“Você descobriu a câmara secreta!”

“E como isso ajudou você?”

“A pergunta é: O que você sabe sobre os fundadores de Hogwarts?”

“Eu sei o que todo mundo sabe, muito pouco. Só sei que são quatro os
fundadores, Helga Hufflepuff, Salazar Slyterin, Godric Gryffindor e Rawena Ravenclaw. Eles juntos fundaram Hogwarts e depois de um tempo Slyterin brigou com os outros porque só aceitava sangue puro e saiu da escola deixando uma câmara com um monstro que limparia o colégio dos sangues ruins.”

“Poxa pareceu um discurso, mas é isso que todos sabem. Mais cedo você me perguntou o que o Ítalo fazia aqui, pois bem, ele me acompanhou até a câmara ontem e hoje mais cedo. Foi junto com ele que eu fiz essas descobertas incríveis!”

“Quais descobertas?” perguntou Harry interessado.

“Antes deixa eu servi o prato principal.” Ela só fez mexer um dedo e os pratos que estavam em suas frentes desapareceram e imediatamente surgiu outro com Strogonoff que estava com um cheiro maravilhoso.-“Pois bem, descobri que tudo que sabíamos dos fundadores era mentira!”

“Como assim mentira?”

“Na câmara havia pergaminhos muito antigos com relatos do próprio Gryffindor escritos com seu próprio punho. E eu descobri algo que mudara para sempre a história de Hogwarts, principalmente pelo lado que vocês da Grifinória.”

“Como isso poderia mudar a visão dos estudantes da Grifinória?”

“Vamos pelo começo. Pelo o que eu li, todo esse terreno que pertence a Hogwarts pertencia à Salazar, que era um nobre, ele era diferente e sua família também, desde criança ele foi educado para ser um nobre bruxo. Claro que naquela havia a inquisição e por isso toda a educação do nobre e jovem Salazar era trancada e escondida dentro desse castelo.”

“Mas aconteceu um fato que mudou para sempre a vida de Salazar, ele descobriu que tinha um irmão, mas o irmão não era como ele, o seu irmão era um pobre camponês, filho de um caso de seu pai com uma pobre camponesa. Então quando soube que tinha um irmão eu imagino que ele tenha tratado de saber se o irmão tinha poderes iguais ao dele pois se alguém descobrisse antes dele o segredo da família estaria perdido e todos seriam mandados para a fogueira e perderiam seus títulos e para que isso não acontecesse eu imagino também que sem que ninguém notasse ele se vestiu como camponês para poder se aproximar do irmão sem medo de ser reconhecido.”

“O tempo passou e ele se tornou amigo do próprio irmão e descobriu que ele também tinha poderes mágicos, então ele provavelmente tenha contado toda a verdade para o garoto sobre a família e tenha o levado para o castelo para aprender a controlar os poderes como o próprio Salazar aprendeu. O tempo passou novamente e como sabemos não se podia comprar nobreza naquela época, então o irmão faz uma viagem e volta cinco anos depois como cavaleiro do rei. Está entendendo até aí?”

“Estou, mas eu não entendi o que isso tem a ver com...”

“Calma vou chegar aí daqui a pouco. À um reino de distância uma jovem filha de rei era dada como louca, pois ela via coisas e também sonhava com coisas que realmente aconteciam a milhas de distância dali. Então uma freira muito doce foi chamada para cuidar dessa garota. A freira era famosa por saber lidar com loucos e lunáticos, e também por muitas vezes cura-los. Harry você faz idéia do que está se passando com essa menina?”

“Ela era uma bruxa? Com um dom em adivinhação?”

“Exato, só que como era filha de um rei ela não podia ser colocada como bruxa, pois a igreja apoiava os reis e se o povo descobrisse que logo a filha do rei era algo que a igreja condenava iria haver uma rebelião camponesa, e eles não podia admitir isso. Então chamaram essa freira. Foi apenas um ano de tratamento, que no caso foi ensino, pois a freira nada mais fez do que ensina-la a controlar seus poderes, e a menina já era chamada de milagre divino.

“Ela cresceu e se tornou a mais bonita de todos os reinos, e sempre com sua freira ao lado, vinham cavaleiros de todas as partes para pedi-la em casamento, porém ela desde criança era prometida à um primo distante, rei também de um reino. Você faz idéia de quem eu esteja falando Harry?”

“Não, não faço a menor idéia.”

“Era Salazar o primo distante dono de um reino, e ela era ninguém mais ninguém menos que Rawena e sua freira de companhia era Helga Hufflepuff.”

“Mas até aí eu não vi o por que da história de Hogwarts mudar.”

“Ainda não acabou.... Rawena estava prometida a Salazar, porem em uma das visitas de cavaleiros ela encontra um jovem, esse era Godric Gryffindor e ele se encanta por ela, se apaixona, fica obsecado pela jovem, porem ela está prometida a outro, um rei.”

“E o que isso tem a ver com...?”

“Calma Harry, já estou chegando.... então chega a vez de Rawena conhecer seu noivo. É oferecido uma festa em homenagem a visita de Salazar, e Godric jura que matará seja quem for o noivo de sua donzela. Porém quando Godric vê quem é o futuro noivo de sua amada ele descobre que é seu irmão, Salazar Slyterin.”

“Então Salazar era irmão de Godric?”

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