Testrálios



Capítulo 13 – Testrálios


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“E como eu queria pode te beijar,
Mostrar para você como é amar.
Olhando nos seus olhos, sentindo sua respiração,
Mas é uma pena, é só ilusão.”

(Litoral)



O sol já aparecia no horizonte, saindo de trás das montanhas e espalhando seus raios pelos arredores de Hogwarts. O frio que pairava na escola já tinha aliviado um pouco, mas o humor dos alunos, em contrapartida, não estava nada bom. As aulas estavam recomeçando, o que significava pilhas e pilhas de deveres a serem feitos novamente.

Os jovens bruxos tomaram, primeiro, o rotineiro e delicioso café da manha no Salão Principal, e depois foram se encaminhando, aos poucos, cada um para sua aula. Os marotos e as meninas se dividiram em cerca de três grupos, já que nem todos iriam para a mesma sala de aula, e Remo acabou acompanhando Ashley até os jardins, pois os dois teriam aula de Trato de Criaturas Mágicas.

Hagrid os esperava na orla da Floresta Proibida, com uma vaca morta pendurada pelo ombro, quando Ashley, Remo e o resto dos alunos se aproximaram bem agasalhados por causa do tempo que, apesar de mais ameno, continuava frio.

- Vamos trabalhar aqui hoje! – anunciou o professor alegremente aos estudantes que iam chegando, indicando com a cabeça as árvores escuras às suas costas. – Estive guardando uma viagem à Floresta Proibida para o sexto ano de vocês. Pensei em irmos ver os bichos que lhes apresentarei hoje em seu hábitat natural. Agora, o que vamos estudar hoje é bem raro. Calculo que eu seja a única pessoa na Grã-Bretanha que conseguiu domesticá-los. E então, alguma dúvida? – perguntou Hagrid, com os olhos brilhando de tanta excitação. Mas nenhum dos alunos parecia corresponder; muito pelo contrário, estavam todos com os olhos arregalados, prendendo a respiração para o que veriam dali a pouco. Todos sabiam que Hagrid não era exatamente o professor mais responsável de Hogwarts, portanto deveriam esperar qualquer tipo de bizarrice. – Muito bem, então, me sigam!

Ele se virou e entrou na Floresta Proibida. Ninguém parecia muito disposto a segui-lo. Ashley olhou para Remo, que suspirou, mas concordou com a cabeça, e os dois entraram atrás de Hagrid, liderando o resto da turma.
Caminharam uns dez minutos até chegar a um ponto em que as árvores cresciam tão juntos que era sombrio como ao anoitecer, e não havia neve no chão. Com um gemido, Hagrid depositou metade da vaca no chão, recuou e se virou para olhar os alunos, a maioria dos quais se esgueirava de árvore em árvore em sua direção, espiando para os lados nervosamente como se esperassem ser atacados a qualquer momento.

- Cheguem mais, cheguem mais. – encorajou-os Hagrid. – Agora eles vão ser atraídos pelo cheiro da carne, mas de qualquer maneira vou chamá-los, porque vão gostar de saber que sou eu.

Ele se virou, sacudiu a cabeça desgrenhada para tirar os cabelos do rosto e soltou um grito estranho e agudo que ecoou por entre as árvores escuras como o chamado de uma ave monstruosa. Ninguém riu: a maioria estava apavorada demais para emitir qualquer som.

Hagrid deu um novo grito agudo. Passou-se um minuto em que a turma continuou a espiar nervosamente sobre os ombros e por trás das árvores para avistar o que quer que estivesse a caminho. Então, quando Hagrid jogou os cabelos para trás mais uma vez e encheu o enorme peito, Ashley arregalou os olhos de espanto e fitou o espaço aparentemente vazio entre dois teixos nodosos.

Dois olhos vidrados, brancos, brilhantes, foram crescendo na penumbra, depois surgiram a cara draconiana, o pescoço e, em seguida, o corpo esquelético de um enorme cavalo alado negro emergiu da escuridão. Ashley o encarou por alguns segundos, sem conseguir desviar o olhar, quando ouviu um sonserino cochicar:

- Por que é que Hagrid não chama outra vez?

A maioria dos outros alunos expressava no rosto uma ansiedade confusa e nervosa, e continuava a olhar para todos os lados, exceto para o cavalo, a pouco mais de um metro deles. Havia apenas mais duas pessoas que pareciam capazes de vê-los também, mas Remo, que estava parado ao lado de Ashley, tinha uma expressão diferente da dos outros alunos. Ele levou a mão no queixo, e balançava a cabeça para cima e para baixo, como que concordando com seus próprios pensamentos, como que entendo exatamente o que estava se passando ali.

- Ah, aí vem mais um! – anunciou Hagrid orgulhoso, quando viu aparecer do meio das árvores escuras um segundo cavalo, que fechou as asas contra o corpo e mergulhou a cabeça para devorar a carne. – Agora... levantem as mãos... quem consegue vê-los?

Imensamente satisfeita de que finalmente fosse entender o mistério dos cavalos, Ashley ergueu a mão; mal sabia que, se pudesse voltar no tempo depois, com certeza escolheria não erguê-la.

- Com licença – perguntou Snape, que assistia à aula um pouco mais atrás de todos, meio rabugento. –, mas que é exatamente que eu devia estar vendo?

Em resposta, Hagrid apontou para a carcaça da vaca no chão. A turma inteira contemplou-a com espanto por alguns segundos, então várias pessoas exclamaram, e uma outra grifinória soltou um grito agudo. Os pedaços da carne da vaca estavam se soltando dos ossos e aparentemente desaparecendo no ar.

- Esses animais, pessoal, são os Testrálios. – disse Hagrid, explodindo de excitação, no que Remo assentiu. – Hogwarts tem um rebanho deles aqui na Floresta. Agora, quem é capaz de me dizer por que alguns de vocês vêem os Testrálios e outros não? – ele perguntou, no que o maroto imediatamente ergueu a mão.

- Só podem ver os Testrálios as pessoas que já viram a morte. – Remo respondeu, já que ninguém parecia saber.

- Exatamente – disse Hagrid, muito solene. –, dez pontos para a Grifinória. Agora, os Testrálios...

E o professor começou a explicar tudo sobre os animais: suas características, o que gostavam de comer, etc. Mas Ashley, por sua vez, parecia estar agora a quilômetros de distância dali. Assim que soube o motivo de ela conseguir ver aqueles estranhos animais, sua mente viajou para muitas lembranças do passado, e maioria delas não era nada boa. A garota só pareceu despertar de seus pensamentos quando Remo a chamou pela terceira vez.

- Ashley! – ele gritou, gesticulando para a menina, no que ela corou rapidamente, coisa que quase nunca lhe acontecia. – Vamos logo, a aula acabou!

- Ah, claro, claro. – ela disse rapidamente, apertando o passo para acompanhar o amigo e sair logo dali.

- Está tudo bem? – Remo perguntou, quando eles já alcançavam novamente os jardins salpicados de neve.

- Está sim. – respondeu Ashley, afastando-se do amigo. – Tenho um tempo livre agora, depois nos falamos!

Remo olhou-a andar para longe por uns instantes, com seus pensamentos passando rapidamente pela sua cabeça, e virou-se na direção do castelo, se encaminhando para sua próxima aula.

Ashley, por sua vez, caminhou até o grande lago de Hogwarts, e sentou-se bem na beirada grama. Ficou um tempo olhando para o horizonte, enquanto pensava em alguns acontecimentos passados, quando sentiu duas mãos taparem seus olhos claros e expressivos.

- Adivinha quem é! – a menina ouviu a mesma pessoa falar, com a voz propositalmente afinada, logo em seguida. Mas ela não precisava nem pensar por muito; reconhecia aquela voz de qualquer jeito.

- A única pessoa que ainda faz essa brincadeira boba: Sirius Black! – ela exclamou, divertida.

O garoto riu, enquanto tirava as mãos dos olhos de Ashley e sentava ao seu lado.

- Você também não me engana mais... – Sirius disse, percebendo que, apesar de ela ter sorrido por uns instantes, não parecia estar nos seus melhores dias. – Por que essa cara desanimada, hein?!

- Nada não. – respondeu Ash, gesticulando para ele deixar aquilo para lá.

Sirius suspirou, e encarou o chão por uns instantes. Sabia que era mentira, e que alguma coisa estava acontecendo. Céus, como aquela menina era teimosa.

- Tudo sempre melhora um pouco quando colocamos para fora... – ele disse, repetindo as palavras que Ashley havia lhe dito no dia anterior. – Lembra?!

A menina não pôde deixar de sorrir. Sirius às vezes parecia tão insensível, e às vezes tão... fofo. Era, definitivamente, um cara totalmente imprevisível.

Ashley aproximou-se um pouco mais do maroto, e deu um beijo estalado em seu rosto, em um gesto de carinho. Os dois sempre tinham sido muito amigos, mas de uns tempos para cá, parecia que seus laços de amizade haviam se estreitado ainda mais. Desde a vez em que os dois se beijaram no vestiário, nunca mais chegou a acontecer nada parecido, até porque Ashley evitou ao máximo. E, agora, sem essa coisa de joguinho entre eles, parecia que havia aberto um espaço para outros sentimentos.



Quando a menina deu um beijo em sua bochecha, Sirius não entendeu de primeira a atitude dela. Mas, logo depois, lançou a Ashley um olhar totalmente maroto, demonstrando que havia “entendido” o motivo: ele era irresistível.

- Não vai acostumando não, bobinho. – brincou Ash, enquanto tirava o cachecol de seu pescoço, e largava-o ao seu lado. Agora que o início da manhã havia passado, o clima já começava a esquentar.

Quando Ashley jogou seus cabelos castanhos para trás, ajeitando-os, Sirius então pôde ver algo brilhar no pescoço da garota. Era o colar de estrela que o maroto tinha dado a ela como presente de aniversário. Novamente, Sirius lançou à menina seu famoso olhar maroto.

- Não sabia que você andava sempre com ele. – disse o moreno, contente, apontando para o colar.

- É, eu ando. – falou Ashley, sentindo-se, de repente, um pouco envergonhada com aquilo. – Vem, vamos entrar no castelo que daqui a pouco a aula de Poções vai começar. – disse, por fim, para mudar de assunto, no que Sirius a seguiu, mesmo um pouco contrariado.


[...]


A noite já se apoderara do enorme castelo de Hogwarts, e a lua minguante brilhava fraca no céu, ofuscada pelo brilho das várias estrelas que a rodeavam. Havia sido um dia exaustivo, com várias matérias novas e uma grande pilha de deveres novamente se formando – justo o que os alunos haviam previsto, e temido.

Melissa estava em uma mesa um pouco afastada do resto dos grifinórios no salão comunal, fazendo as tarefas que haviam sido passadas naquele dia junto com Pedro e Lílian, quando ergueu a cabeça por breves instantes, e quase como uma coincidência, seus olhos encontraram os de um maroto em especial, que caminhava na direção do trio. Remo e Melissa mal tinham se falado durante o dia, e ele tinha passado todas as aulas esperando a garota ficar sozinha, para finalmente poder falar com ela, mas parecia que naquele dia o destino estava contra ele. Mas, logo depois, Lílian ergueu a cabeça também, e sorriu de um jeito maroto que, se Remo já não estivesse ficando nervoso o suficiente, juraria que a menina anda passando muito tempo com Tiago.

- Ei, Pedro, vamos nos juntar aos outros... Detesto ficar de vela. – a ruiva disse, piscando para a amiga, que imediatamente corou com aquele comentário, e a sorte de Remo pareceu, enfim, mudar.

O maroto acabou ficando aliviado com a agilidade de Lílian, assim não precisaria pedir para ficar a sós com Melissa – o que seria muito pior. Assim que Lily e Pedro se afastaram, Remo largou os livros que trazia nos braços na mesa à sua frente, e largou-se no sofá ao lado de Mel.

- Tenho uma coisa para conversar com você. – ele disse, com a expressão ansiosa. – Como, há um tempo atrás, você veio comentar comigo aquela história da Ashley e da profecia, achei que gostaria de saber: a Ash vê Testrálios, Mel.

- O que é isso? – a loira perguntou, confusa. Nunca tinha ouvido esse nome estranho antes.

- Nós tivemos aula sobre esses animais hoje: só quem já viu a morte é capaz de vê-los. – Remo explicou, pacientemente.

Melissa arregalou os olhos, muito surpresa. Nunca tinha ouvido nenhuma história ruim assim de sua amiga. Lembrava-se, sim, de que Ashley não tinha mãe, mas ela nunca comentou que já havia visto a morte, ou algo do tipo.

- O que mais você sabe sobre eles, Remo? – ela perguntou, curiosa para saber mais sobre o assunto. Mas decidiu que, por mais que quisesse saber o que estava acontecendo, não tocaria no assunto com Ashley. Se ela ainda não tinha contado nada, é porque o assunto devia ser muito delicado. Era melhor, então, esperar sua própria amiga estar pronta para isso.

Remo, por sua vez, já tinha passado na biblioteca antes de ir para o salão comunal e alugado um livro sobre esses estranhos animais, e apressou-se em pegá-lo em cima da mesa, para mostrá-lo à Melissa. Com tanta excitação e nervosismo, porém, o livro acabou caindo de suas mãos, e os dois abaixaram-se para pegar. O maroto acabou por tocar a mão macia e delicada de Melissa, no que ela abriu um doce sorriso em troca, daquele tipo que só ela sabia, e o fazia perder a consciência de simplesmente tudo a sua volta.


(For You I Will, Teddy Geiger)

Eles foram trazendo o livro para o sofá bem devagar, sem desviar o olhar um do outro, até que Remo colocou o livro sobre Testrálios atrás dele. Uma mecha dourada do cabelo de Melissa caiu pelo seu rosto, agora ligeiramente rosado, no que ela sorriu nervosamente, e Remo, que a essa altura já tinha suas mãos suando, colocou a mecha teimosa da menina para trás de sua orelha, em um gesto carinhoso.

Melissa sentiu seu rosto corar totalmente, mas preferiu não ligar para esse detalhe. Já tinha esperado muito por aquele momento, pela chance de ficar a sós com o garoto que ela gostava, e não deixaria que sua timidez estragasse tudo agora.
Ela levou uma de suas delicadas mãos ao rosto de Remo, acariciando-o levemente. O maroto, por sua vez, sentiu as bochechas arderem e desviou o olhar dela, passando a encarar o chão. Só que Mel não queria desperdiçar aquela situação perfeita – se ele não iria tomar a iniciativa, então ela o faria.
Em um misto de coragem repentina e medo de ele não querer, a garota aproximou cuidadosamente os seus rostos. Quando seus lábios estavam prestes a se encostar, ela hesitou, olhando-o para saber se deveria continuar ou não. Ao ver Remo fechando os olhos, percebeu que deveria prosseguir, devia beijá-lo. Sentiu aqueles lábios macios roçarem levemente nos seus, um frio de excitação percorrendo todo o seu corpo.

Um turbilhão de pensamentos invadiu a mente de Remo feito um relâmpago. O maroto gostava muito de Melissa, cada dia mais e mais, e ele ansiava por aquele momento há muito tempo, mas algo o impedia de prosseguir. Ele sabia que quando começassem a se envolver, seria uma coisa séria, levando provavelmente a um namoro. Por esse motivo, vinha travando uma discussão mental sobre contar a ela que era um monstro ou não. Não sabia se estava pronto para isso, e muito menos se ela iria aceitar e compreender.

Então, quando estavam a um segundo de iniciarem definitivamente aquele beijo tão esperado, Remo recuou. Não queria estragar tudo, logo agora que uma chama em seu coração se acendeu pela grande expectativa de Melissa também gostar dele. Era mais coerente decidir antes sobre o seu “problema peludo”, ao invés de beijá-la agora e depois não saber que atitude tomar.

Mel olhou para ele totalmente confusa e envergonhada, sem fazer idéia de como agir ou do que falar; mas isso nem foi preciso. Remo abriu a boca, ameaçando dizer alguma coisa, mas logo começou a gaguejar, e desistiu. Para não estragar ainda mais as coisas, preferiu ir embora. Levantou, um pouco cambaleante, pegou seus livros de qualquer jeito de cima da mesa e praticamente voou até as escadas do dormitório masculino, deixando uma Melissa atordoada e com os olhos quase marejando para trás. Assim que bateu a porta do quarto que divida com os amigos atrás de si, e achava que teria um pouco de tranqüilidade para pensar melhor naquilo tudo, percebeu que havia se enganado completamente.

- O que houve, Aluado? – perguntou imediatamente Tiago, ao ver a expressão pálida do amigo.

- Nada, nada. – falou Remo, gesticulando impaciente, mas com a respiração ainda descompassada.

- Conta logo, seu lobo cheio de frescura! – Sirius, que estava largado em sua cama, disse tacando o travesseiro no amigo.

Remo, então, largou-se em sua cama também, e revirou os olhos. Tinha plena consciência de que não conseguiria se desvencilhar daqueles três, então talvez fosse melhor contar logo e acabar com aquilo.

- Melissa e eu quase nos beijamos agora no salão comunal. – murmurou o maroto, quase sem dar espaço entre uma palavra e outra.

- Aê! – Sirius exclamou, abrindo um largo sorriso de empolgação. – Até que enfim o nosso lobinho preferido colocou as garras de fora!

- Não percebeu que ele disse quase, seu cachorro idiota?! – interferiu Tiago, no que Sirius rapidamente parou de festejar, e ficou com a expressão emburrada. – E por que vocês não chegaram a se beijar, Aluado?

- Vocês sabem porque! – Remo exclamou, com certa irritação na voz.

- Ah, de novo essa história de lobisomem? – resmungou Pedro, já cansado desse medo e insegurança do amigo.

- Não é “de novo”, Rabicho. – o maroto se defendeu, fechando novamente a cara. – Essa história vai me perseguir sempre.

- E você nunca pensou em dividi-la com a Mel? – perguntou Tiago, tentando pensar em alguma solução para aquele “problema peludo”.

- O quê?! De jeito nenhum! – Remo exclamou, ficando de pé, quase sem acreditar naquela sugestão. – Para depois ela sair correndo assustada e nem ter mais coragem de olhar para mim? Não, obrigado.

- E você não acha que deve à Melissa a decisão do que fazer depois? – insistiu Sirius, enquanto observava o maroto bufando pelo quarto.

- Não, não acho! – Remo esbravejou, parando em frente à cama do amigo.

- Aluado, um relacionamento criado em cima de mentiras nunca vai dar certo! – Sirius disse, exaltando-se. Levantou de sua cama também, ficando então cara a cara com Remo. – Você tem que pelo menos tentar contar!

- MAS NÃO VOU! – vociferou ele, descontrolando-se como poucas vezes os marotos presenciaram na vida.

Remo não olhou mais para nenhum dos três amigos; foi igual a um furacão para a porta do quarto, e em seguida bateu-a com força atrás de si.





N/A: Em primeiro lugar, FELIZ NATAL PARA TODOS! O capítulo veio dois dias depois do que eu prometi, é verdade, mas está aí, e eu espero que todos tenham gostado. Ah, boa parte da aula sobre os Testrálios foi tirada de Harry Potter e a Ordem da Fênix, e preferi deixar o Hagrid como professor porque ele já tinha idade para isso, levando em conta que ele estudou em Hogwarts na época do Voldemort. O vídeo no meio do capítulo, para quem não conseguiu ver, pode tentar por aqui: http://www.youtube.com/watch?v=34h2BoaLuDI
Agora, como vocês devem ter reparado, estou colocando sempre o nome da música e o cantor do lado do player, já que me pediram! Falando nisso, aqui vão as músicas temas de cada shipper, caso alguém se interesse:
- Tiago & Lílian: When You Say Nothing At All do Ronan Keating e Beautiful Soul do Jesse McCartney
- Sirius & Ashley: You and Me do Lifehouse e Stigmatized do The Calling
- Remo & Melissa: Velha Infância dos Tribalistas e For You I Will do Teddy Geiger (quem conferir a tradução dessa letra, vai perceber que é simplesmente perfeita para eles dois! =])

Não vou demorar muito para atualizar, provavelmente o capítulo 14 vem em menos de uma semana e deve ter um vídeo Tiago/Lily. Obrigada a todos e, por favor, meu presente de natal gente: comentem! Hauahsuash

Beijos!

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