The Sky is Clear Now



Me lembre de não esquecer que te amo

Autora:
Thaís Potter Malfoy

Shippers: Harry/Hermione; Draco/Hermione; Harry/Gina.

Resumo: Hermione sofre um ataque e acorda na enfermaria da escola, sem memória. Agora ela está totalmente perdida e não sabe se deve acreditar em seus sentimentos ou no que as pessoas lhe dizem.

Capítulo Doze – The Sky Is Clear Now

O casal permaneceu paralisado por um tempo, até que as batidas na porta voltaram e Harry insistiu mais uma vez pela morena.

- Mione? Você está aí?

Draco praguejou e xingou, enquanto Hermione entrava em desespero. – Oh meu Merlin, eu esqueci que o Harry viria aqui hoje...

- Andou combinando encontros com ele, é? – Draco sussurrou, sem conseguir segurar seu ciúme. – E agora, o que fazemos?

- Se esconda... rápido – ela murmurou. As batidas na porta continuaram. – Embaixo da cama!

Sem pensar, Draco se jogou no chão e rolou para debaixo da cama, resmungando algo sobre ser muito apertado. Hermione correu para frente do espelho e ajeitou-se da melhor forma que pôde, tentando não parecer que estava se agarrando com o namorado. Depois, ela respirou fundo enquanto andava até a porta e deu um sorriso para Harry quando a abriu.

- Desculpe, Harry... eu estava... eh...

- Não tem problema... – ele deu uma leve piscadela, interrompendo-a – Não vai me chamar pra entrar? Quero conhecer o novo quarto.

Ela sorriu novamente e deu espaço para que ele entrasse. – Ainda faltam arrumar algumas coisas, talvez alguns livros nas prateleiras...

O moreno sorriu – Só assim vai ficar com a sua cara. Mas é bem legal, Mi.

- Também gostei.

Harry continuou examinando o local até que, por fim, sentou-se na cama, ao que Hermione aumentou sua aflição. Bem ao lado dos pés de Harry ela via a sombra da mão de Draco.

- Bom... – começou Harry, um pouco sem jeito e sem encará-la. – Acho que já sabe por que eu vim. È aquele assunto do qual falei antes do Quadribol.

- Sei, Harry – A mão de Draco, embaixo da cama, se fechou com força, ao que Hermione preferiu olhar para o outro lado – Quero que possamos finalmente esclarecer o que há entre nós. – ela continuou – Há coisas que eu não entendo sobre a gente...

- Olhe... Eu fiquei procurando uma maneira ‘suave’ de te contar enquanto vinha para cá, mas não encontrei nenhuma. – Houve uma pausa, em que Hermione desejou do fundo de sua alma que Harry não dissesse nada que pudesse deixar Draco furioso (mais do que ele já estava), mas o pedido dela não foi atendido – Então... A verdade, Hermione, é que eu comecei a gostar de você. Sutilmente, esse sentimento foi crescendo nas ultimas semanas.

Hermione não sabia o que dizer. Então o sonho que ela tivera podia mesmo ser uma lembrança...

- Harry... Nós alguma vez nos beijamos antes de eu perder a memória? – Mione perguntou, quase sem jeito. Ele confirmou com um gesto de cabeça. – Oh, meu Deus... Então é mesmo verdade.

- Você se lembrou de alguma coisa?

- Eu... sonhei, esta noite, com uma festa...

- Um casamento?

- É! Do irmão do Rony. E... Nós nos beijamos no jardim.

- Você está começando a se lembrar! – ele sorriu e se levantou, ficando em frente a ela e repousando a mão no seu ombro. – Esse foi o nosso primeiro beijo, Hermione...

Debaixo da cama, Draco não gostava nem um pouco de ver a proximidade entre os pés de Harry e Hermione. Ele começava a ficar realmente preocupado.

A morena suspirou – Por que fez aquilo comigo, Harry?

– O que quer dizer? – perguntou Harry. O sorriso dele murchou e toda a preocupação de Draco se esvaiu ao ouvir a voz chorosa da namorada.

- Você traiu a Gina comigo! Tinha plena consciência disso quando me beijou... E continua traindo! É isso que eu não consigo entender.

- Mione... – ele deu um passo à frente.

- Acabou de dizer que gosta de mim! Então você está enganando a sua namorada? Fingindo que gosta dela?

- Mas eu sinto algo por ela... Gosto dela, diferente do jeito que gosto de você. Tem dias em que eu só penso nela, e outros em que me pergunto por que estou namorando... Já terminei com ela mais de uma vez. Nosso namoro é um tanto turbulento. Apesar disso, é como se eu não pudesse me separar dela...

Hermione não pareceu entender – Tem medo de machucá-la? Porque, se for isso, está machucando mais agora.

- Não é isso... Gina é forte. Na verdade, acho que tenho medo do que seria de mim sem os bons momentos que passo com ela, e são nesses que gosto da Ginny. Algo toma conta de mim e eu vejo o quanto ela é maravilhosa.

- Eu acho que você não gosta dela, Harry. Você gosta de ter uma namorada. – Hermione disse, se afastando. – E já que gosta tanto de ter uma namorada não deveria traí-la, sabe.

- Você tem razão, Mione... O errado sou eu. – ele voltou a chegar mais perto da morena – Mas se eu pudesse voltar atrás, eu teria terminado com ela desde o começo. Nem sei porque voltamos, no final das contas. Eu quero mesmo ter alguém sempre perto de mim, só que eu quero ainda mais que essa pessoa seja você. Porque sempre foi você, desde o nosso primeiro ano aqui, só que de uma forma diferente. E agora eu quero que você seja mais especial na minha vida do que qualquer outra pessoa.

Por um momento, Hermione não soube o que dizer. Aquilo estava com cara de uma bela declaração... O que ela faria? E Draco estava debaixo da cama! Merlin...

- Se eu terminasse com a Gina... – continuou Harry, suas palavras arrepiando tanto Hermione quanto Draco – Você e eu poderíamos tentar, não acha?

Hermione ofegou. Não queria de modo algum magoar a Harry, e realmente seria maravilhoso tê-lo como namorado. Se ao menos Harry tivesse percebido que gostava dela antes de Hermione se envolver com Draco... Ela seria a garota mais feliz de todo o mundo, mágico e não-mágico.

- Harry...

Este, porém, não ouviu a súplica na voz da garota e rompeu a distância mínima que ainda havia entre eles. Mais uma vez, Hermione não conseguiu resistir ao gosto doce de abóbora que havia na boca dele e cedeu, esquecendo-se completamente de tudo a sua volta por valiosos segundos.

Harry envolveu sua cintura com os braços fortes e, na mente da grifinória, foi aquele abraço que a impediu de cair no chão, tão moles seus joelhos estavam. Sentir a língua de Harry entrar em contato com a sua própria distribuía pequenos choques por todo seu corpo.

Por fim, parecendo que uma eternidade havia se passado, Hermione entreabriu os olhos e resistiu, empurrando Harry para longe, o que o deixou com uma expressão confusa no rosto. Olhando para debaixo da cama, ela viu os olhos cinzentos de Draco nas sombras, encarando-a sem piscar.

- Harry... Por favor, vá e me deixe sozinha – foi só o que ela conseguiu dizer, desviando o olhar de Draco.

Ele ficou ainda mais perdido – Mione... está tudo bem? Desculpe se você não gostou, eu...

- Harry – ela chamou – Apenas saia. Por favor.

Mesmo sem entender, ele atendeu ao pedido da garota. Hermione parecia á beira de um choro quando o barulho da porta se fechando foi ouvido. Como se deixara levar dessa maneira?

Draco permaneceu deitado lá, embaixo da cama que há pouco sustentava o peso dele e da namorada. Ele pareceu achar muito mais interessante encarar o colchão do que tomar uma atitude, qualquer que fosse. Quanto a ela (Hermione), estava apenas esperando pelo que viria a seguir, incerta do que seria.

Um suspiro da parte dele anunciou que o silêncio já era o bastante. Ele fez algum esforço para sair de lá e ainda evitava olhar diretamente para ela. Porém, diferente de tudo que Hermione imaginou que iria ouvir, o que ele disse em seguida a perturbou mais que se a tivesse batido.

- Bom... – ele começou; a voz de Draco saiu segura e com a frieza habitual em controvérsia ao que sua expressão informava à morena. – Só espero que ele não te chateie como o Weasley fazia na época em que vocês namoravam.

Ele estava agindo como se nada tivesse acontecido... Como se não se importasse. Onde é que estava, por Merlin, o Draco Malfoy que disse que sentia ciúmes dela?

- Você... não... – ele não me deixou terminar a frase, entretanto.

- Mione... É melhor que você aceite o maldito pedido de namoro que ele acabou de fazer, caso contrário você vai dar bandeira que tem outra pessoa. Você tem que viver a sua vida como se eu não fizesse parte dela, se lembra? – ele sorriu torto. – Se isso inclui namorar o Potter, o que podemos fazer? Na verdade, vai até ser mais divertido ficar com você sabendo que estamos chifrando o Idiota-Que-Sobreviveu.

Ela o encarou, perplexa. - Draco... Durante o jogo de Quadribol você disse que não queria que eu estivesse com outra pessoa enquanto estivesse com você. Não consigo, sinceramente, entender a mudança repentina.


- Eu sei o que eu disse. Acho que tinha me esquecido do objetivo maior, naquela manhã. Isso também não vem ao caso... O fato é que eu não posso fazer com você todas as coisas que eu sei que você tem vontade de fazer com um namorado, como andar de mãos dadas, por exemplo. – ele ironizou. – Já deve ter ouvido por aí... Quem não dá assistência, abre a concorrência. A única condição para você poder, finalmente, namorar o Potter como você tanto queria, e não finja que não, Hermione, eu sei que você queria... A única condição é você continuar a me informar tudo o que for possível sobre a Ordem da Fênix.

- Eu já disse que não vou mais trair o Harry, Draco, e você está louco se acha que vou traí-lo novamente, e desta vez em dois aspectos. – ela não podia acreditar no que ouvia.

- Eu já te disse uma vez, Hermione, e vou dizer outra. – ele se aproximou dela, baixando a voz. – O Lorde das Trevas não fez um acordo com você por brincadeira, princesa. Você pode até não querer mais trair o Potter como queria no quarto ano, só que agora não tem mais volta. O Lorde não é piedoso. Além do mais, o que são algumas informações? Não te custa nada.

- Custa muito, Draco. Custa amizade e a confiança, coisas que eu não estou disposta a arriscar. – ela o encarou profundamente – Eu não me lembro de Harry e Rony ou do que vivemos antes de eu perder a memória, mas eles são verdadeiros comigo, confiam imensamente em mim, de modo que eu não vou desapontá-los mais.

- Hermione... Deixe-me tornar as coisas mais claras para você. Hoje, minha tia Bellatrix me mandou uma carta, dizendo que o Lorde está realmente irritado com a minha falta de notícias. E, acredite, eu não quero nem saber o que pode acontecer comigo se o Lorde se irritar. – ele disse, tentando ser paciente. – Você não precisa me contar nada relevante, apenas o suficiente para satisfazer Você-Sabe-Quem.

- Tudo bem, Draco, vou coletar suas tão preciosas informações. Mas não vou lhe dizer nada que possa prejudicar Harry de algum modo. – ela concordou, a contragosto. – Não quero que você seja punido...

Ele sorriu. – Certo. E, Hermione, quanto mais rápido melhor. – ele continuou caminhando em direção à porta.

- Onde você vai? – ela perguntou.

- Olha, eu não tenho cabeça para fazer trabalho nenhum agora. – ele disse, virando-se para ela.

- Sem problemas... – ele colocou a mão na fechadura – Draco! E o Harry? O que eu faço?

- Você faz... O que você quiser, Hermione. Você sabia que, um dia, está hora chegaria. – ele deu um ultimo sorriso de lado antes de sair.

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Não dava para entender. Simplesmente não cabia em sua mente o que se passava na cabeça de Hermione Granger. Num dia ela estava lá, sorridente, respondendo aos seus beijos. No outro, o empurrava e o mandava sair. Aquele olhar que ela lançara para o chão acabara com ele... Foi como se ela estivesse pedindo perdão. Será que Mione sentia-se tão culpada por beijá-lo?

Mas ela tinha razão, afinal. Gina era sua namorada e ele não tinha o direito de sair por aí beijando outras garotas – por mais que gostasse de Hermione tanto quanto gostava da namorada. Harry chegou ao Salão Comunal e jogou-se em sua poltrona favorita, logo sendo acompanhado por Rony. O amigo parecia nem ter notado sua tristeza, já que ele estava alegre. Talvez alegre demais.

- O que houve, Rony? Por que esta alegria toda?

- Eu beijei... Luna. – ele comentou, quase que num sussurro. Harry sorriu, mesmo a contragosto.

- E como foi? – perguntou ao ruivo.

- Eu gostei... Ela me disse que queria fazer isso há tempos. Que sempre gostou de mim, mas eu estava com a Mione...

O estômago de Harry embrulhou ao lembrar-se de Hermione. E isso fez com que ele lembrasse que ele não havia jantado, então deu os parabéns a Rony por ter ficado com Luna e saiu rumo à cozinha. Ele só não esperava encontrar Gina no corredor, bem em frente à Mulher-Gorda.

- Oi, amor. – ela disse, o abraçando. – Que bom que você está perfeitamente bem para mim... – concluiu, maliciosa.

- Não totalmente... Estou indo comer alguma coisa.

- Vou com você. – ela sorriu antes de beijá-lo, beijo ao qual Harry respondeu e não se opôs.

- Ótimo... Preciso mesmo falar com você – o moreno disse enquanto caminhavam.

Eles rapidamente chegaram à cozinha, onde Harry fez sua refeição e depois tomou um chocolate quente preparado pela própria Gina, que insistira e quase deixara Dobby louco por não poder servir Harry Potter. No caminho de volta, Harry antes pretendia falar com a ruiva sobre seus sentimentos, mas agora que estavam ali, um de frente ao outro, lhe parecia faltar coragem.

Gina estava tão linda com as luzes das chamas refletidas em seu rosto e seu sorriso, os cabelos vermelhos caídos nos ombros de forma tão graciosa... Harry simplesmente não podia abandoná-la. Ela era a melhor namorada que alguém podia querer, ele a amava demais. A chama de seu sentimento pela ruiva só aumentava toda vez que a via, que admirava seu sorriso e como ela era forte, e ao mesmo tempo parecia tão frágil...

- Você acha que dá tempo da gente namorar um pouquinho? – ela perguntou, como quem não quer nada, quando elas chegaram ao Salão Comunal. Harry permanecera calado por todo o percurso.

- Oh, minha linda... Estou cansado. Espero que você não se importe em deixarmos para amanhã. – ele respondeu, o mais carinhoso que pôde.

- Não, docinho... Pode ficar para quando você quiser. – ela o abraçou – Eu te amo tanto, Harry.

Fazia tempo que Gina não falava coisas desse tipo. Harry não viu outro jeito, senão responder: - Eu também, Ginny. – E foi dormir, deixando um beijo na testa da namorada.

É incrível como uma pessoa pode ter a maior certeza do que quer em um instante, e no momento seguinte mudar totalmente de idéia. Harry Potter nunca esteve tão confuso em toda a sua vida.

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Na manhã seguinte, Harry não encontrou a ruiva no café-da-manhã, e sentiu-se grato por isso. Sua noite havia sido cheia de viradas na cama, simplesmente não havia conseguido dormir, pensando na decisão a tomar. Porém, quando estava seguindo para a aula de Transfiguração, viu algo que lhe chamou a atenção. Uma garota passou correndo por ele, como se fugisse.

- Hermione! – ele gritou, ao finalmente reconhecer os cabelos cacheados da amiga. – Hermione, volte aqui!

Misteriosamente para quem não sabia o que havia entre eles, a jovem passou a andar ainda mais rápido, desviando sua rota sempre que podia. Harry, mais rápido do que ela, logo a alcançara e a segurara pelo braço de modo a não deixá-la escapar.

- Quer me dizer, pelo amor de Deus, porque fingiu que não me ouviu te chamando? – ele perguntou. – Poxa, Mione... Eu não queria te magoar tanto fazendo aquilo.

- Não, Harry... Você não me magoou. Eu apenas não esperava aquele...

- Vamos para um lugar mais calmo? Prometo que só quero conversar. – ele acrescentou vendo a cara que ela fez.

- Ok. Mas só depois da aula, já estamos atrasados. – ela concordou e ele sorriu, seguindo para a aula normalmente com a amiga.

A aula transcorreu sem maiores transtornos, já que não tinha esse período com a Sonserina. Logo, Harry e Hermione se despediram de Rony – que correu para falar com Luna – e seguiram para o Lago, caminhando pelos jardins.

- Parece que o Rony realmente gosta da Luna, não é? – Hermione tentou puxar assunto; o clima estava claramente pesado. – Eu notei isso logo quando os vi juntos pela primeira vez.

- Não fica chateada?

- Não... – ela se virou para ele, ficando a sua frente. – Olha, Harry. Eu pensei. Pensei muito esta noite...

- Eu também.

- Quer deixar eu terminar? – ela riu. – Bom, acontece que eu cheguei a uma conclusão. Queria pedir para que você não se esqueça de que eu perdi a memória. Não sou a mesma de antes. Então tudo que estou sentindo faz parte da ‘nova Hermione’, porque com as memórias eu perdi os sentimentos e a nostalgia.

Harry apenas assentiu, prestando atenção a cada palavra de Hermione.

- Quanto ao que aconteceu ontem...

- Eu tenho que te contar uma coisa antes. – Harry interrompeu-a, cauteloso – Eu... Não terminei com a Gina ainda.

- E não precisa terminar, Harry – Hermione suspirou. Harry ficou com o olhar mais escuro – Acho que a melhor coisa para nós é continuar a nossa amizade, pois mesmo eu não me lembrando de nada, sinto algo intenso entre nós três: você, eu e Rony. Não quero estragar isso. Foi pelo mesmo motivo que terminei com Rony... Nós três nascemos para sermos amigos.

- Hermione...

- Não tente mudar minha decisão, Harry. Continue com a Gina, vocês realmente parecem felizes juntos, e se você ainda gosta dela... É o melhor, acredite.

- Mas eu posso jurar que você sente por mim o mesmo que eu por você! – Harry argumentou, segurando o braço dela. – Quando a gente se beija, é a melhor sensação da minha vida, Hermione... E você parece gostar! Por que não podemos tentar?

- Não, Harry! Eu acho que confundi a nossa enorme amizade com outra coisa. Eu realmente te amo, Harry, gosto tanto de você e me preocupo tanto, mas não é o mesmo que estar apaixonada. Acredite, estar apaixonada é bem mais... intenso. O corpo arrepia, a respiração fica descompassada, e tem aquele frio na barriga. Eu te amo, Harry, mas não desse jeito.

- Hermione... – ele ficou com a garganta seca ao ouvir o que ela dizia. Os olhos dele ficaram vermelhos, e Hermione também sentiu vontade de chorar. Mas ela agora tinha Draco, e por mais que ficasse dividida, não brincaria com os sentimentos de nenhum dos dois. Teve que se decidir.

- Harry... Vai ficar tudo bem? Não quero te perder por causa disso...

Harry se aproximou dela e a abraçou, colando os lábios na cabeça de Hermione. – Eu não conseguiria ficar sem você, de qualquer maneira.

Hermione sorriu, embora uma lágrima rolasse pelo seu rosto. Aquela fora a decisão mais difícil que já tomara. Com certeza nem na época em que tinha sua memória algo a atormentara tanto. Mas agora a decisão havia sido tomada; ela escolhera ficar com Draco, mesmo que em segredo.

- Será que vamos conseguir agir naturalmente? – perguntou ele depois de minutos em silêncio, ainda abraçando a amiga.

- Vamos, sim, Harry... Nossas vidas voltarão ao normal agora, e nós dois voltaremos a ser os melhores amigos que Hogwarts já viu.

- Mione... Eu vou aceitar isso porque minha vida sem você, mesmo desmemoriada, seria uma completa bagunça. Você, além de minha melhor amiga, sempre foi a melhor conselheira, a melhor passadora de cola nas Poções...

- Seu interesseiro! – ela deu-lhe a língua. – Amigos? – ela estendeu a mão.

- Para sempre e acima de tudo. - ele apertou. Mas não era bem isso que Harry sentia. Conquistaria Hermione aos poucos, ou faria com que ela se desse conta de que já estava completamente conquistada. E para isso ele teria que enfrentar, de uma vez por todas, uma ruiva furiosa...

Continua. (n/a: Sim, isso acontecerá um dia.)

N/A:
Olá meus lindos leitores! Ai, eu sou uma autora muito desnaturada mesmo, e como também leio, sei como é horrível a dura espera por um capítulo. Mas, como já disse, não tive tempo MESMO, portanto só saiu hoje o bendito capítulo. Espero que tenham gostado...
Capítulo mais H/Hr dessa vez... Embora com final triste para o shipper. Mas os H/Hr terão dias mais felizes! Afinal, eu sou uma ;P
Será que o Potter terminará com sua namorada aprendiz de Lindsay Lohan? (brincadeira, desculpem quem gosta da Lindsay, ou da Gina...eu não gosto). Será que a Mione se apaixona por ele?
Descubram na próxima edição... digo, capítulo.

That’s all folks. (em homenagem ao meu lindo Tom Fletcher)

Thaís Potter Malfoy.

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