O Destino de Harry



Me lembre de não esquecer que te amo

Autora:
Thaís Potter Malfoy

Shippers: Harry/Hermione; Draco/Hermione; Harry/Gina; Ron/Hermione.

Resumo: Hermione sofre um ataque e acorda na enfermaria da escola, sem memória. Agora ela está totalmente perdida. Não sabe se deve acreditar em seus sentimentos ou no que as pessoas lhe dizem.

Capítulo Sete – O Destino de Harry

Hermione, na verdade, estava bastante contente para quem descobriu que traía o melhor-amigo. O motivo de tanta felicidade tinha nome e um rosto bonito: Draco Malfoy. Depois de sair das masmorras, naquele dia em que tudo se acertou entre Draco e ela, Hermione sorria como nunca – até onde ela se lembrava, é claro.

Muitas semanas passaram-se desde então. Agora já fazia quase dois meses que ela e Draco estavam “juntos”, pois não se podia dizer que eles estavam namorando, até porque o rapaz jamais pensara em pedi-la em namoro, mesmo eles estando tão íntimos agora. Tão íntimos que Draco lhe pedia para revelar informações sobre a Ordem – as quais ela se negava a dar-lhe - enquanto distribuía beijos em seu pescoço. Neste exato momento, Hermione trocava pequenos olhares com Draco, discretamente, durante a aula de feitiços.

Os pequenos olhares dos dois já não passavam tão despercebidos quanto antes. Harry lhe perguntara certa vez, na aula do prof. Binns, o que ela tanto olhava, já que não estava fazendo suas rotineiras anotações. Ela dera uma desculpa qualquer e o amigo parecera acreditar; Ela e Draco não podiam ser pegos juntos por Harry, pois naquelas poucas semanas fora possível perceber o quanto eles se odiavam e ela não queria magoar o moreno.

Hermione realmente havia se apegado à Draco, mais do que gostaria. O loiro estava fazendo-a esquecer Harry, o que não era uma coisa fácil a se fazer. Os momentos com ele eram, definitivamente, os momentos que ela mais gostava no dia. Quando a noite chegava e eles se encontravam, ela queria que durasse para sempre...

A aula que se seguiu foi a de Defesa Contra as Artes das Trevas. Já era a décima aula que ela tinha com o professor Lupin e já gostara dele desde o princípio. Eles estavam estudando encantamentos, e Hermione achava o assunto fascinante. Como já estava à par de tudo o que sabia antes – quer dizer, antes de perder a memória – sobre o mundo da magia, começara a ler sobre coisas novas, como os encantamentos, que eram o único método de fazer magia sem usar a varinha.

- Boa tarde, turma – dissera o professor Lupin, quando os alunos acomodaram-se a seus lugares. – Vamos retomar a aula prática da ultima aula em que tivemos. Por favor, formem os pares... Espero que tenham feito a lição de casa!

Hermione rapidamente olhou para Draco e o viu formando o mesmo par da aula passada: ele estava com Pansy Parkinson, uma garota que ela considerava patética e ridícula. Hermione – para revidar, é claro – logo chamou Harry para ser sua dupla, fazendo com que Rony fosse “obrigado” a formar par com Lilá, já que Parvati estava com seu namorado, Simas Finningan.

- Olhem só! Os novos casais da Grifinória! – zombou Draco, olhando diretamente para Harry e Hermione. A garota somente olhou com desprezo, enquanto Harry praticamente voara no pescoço do loiro e foi impedido por Hermione.

- Não suje as suas mãos, Harry. – ela disse, fazendo-o parar. – O que ele quer é chamar a atenção, como se já não tivesse o bastante... – neste momento, Hermione olhou com ódio para Pansy. Era notável o ciúme que ela sentia. – Patético.

- Ei, vamos parar com isso! – advertiu Lupin – Trabalhando, todos vocês!

Harry então voltou sua atenção de volta à amiga e eles começaram a praticar. Primeiro, Hermione lançou-lhe um encantamento que o fez girar no ar e cair no chão; Na sua vez, ele apenas a fez ficar mobilizada, pois não queria machucá-la.

A aula transcorreu normalmente até o fim do dia, já que Defesa Contra as Artes das Trevas era a última aula do período. Depois que deixaram a sala – Harry, Rony e Hermione – os garotos foram direto para o Salão Principal jantar e não se deram conta de que a amiga sumira.

Ela andava em direção ao seu “encontro de todas as noites”, nas masmorras. Mas hoje ela estava indo até lá mais cedo para matar as saudades de Draco; Eles não se viam aos fins de semana, para não dar tanto na vista. Isso a fazia querer vê-lo o mais rápido possível na segunda-feira...

Não se preocupou em bater à porta e foi entrando no quarto do loiro. Encontrou – como sempre – as coisas dele todas jogadas no chão, na escrivaninha e em cima da cama. “Esse Draco não tem jeito...”, ela pensou. Hermione entrou no banheiro dele, para lhe fazer uma surpresa assim que ele chegasse; e lá ficou por um bom tempo, até ouvir uma certa movimentação do lado de fora.

- Quantas vezes eu tenho que dizer? O que o Lord das Trevas pede a mim é só da minha conta, vocês não têm nada a ver com isso. – era a voz de Draco, sem dúvidas.

- Desculpe, Draco – disseram Crabbe e Goyle, em uníssono.

- Agora saiam daqui. Voltem para o lugar de vocês. Só eu, o monitor-chefe tenho direito a um quarto só para mim. Andem, me deixem em paz.

Quando Hermione ouviu que as vozes cessaram, ela saiu do banheiro e se deparou com uma cena singular: Draco estava sentado na casa, tirando os sapatos e já sem camisa. Hermione sorriu e se aproximou silenciosamente dele, de modo imperceptível. Consegue chegar bem perto do ouvido do loiro e sussurrou:

- Se você continuar, eu posso não resistir.

Draco deu um pulo ao ouvir a voz dela e sentir um arrepio em sua nuca, levando a mão ao peito nu em seguida, com a respiração descompassada.

- Quer me matar do coração, Hermione? – ele disse, após recuperar-se.

- Você fica tão lindinho assustado – ela brincou, fazendo biquinho e beijando-lhe no pescoço. Draco logo a tomou pela cintura e captou sua boca num beijo ardente, porém que não durou muito tempo – Sobre o que Crabbe e Goyle falavam com você? – ela perguntou.

- Nada importante. – respondeu ele – Esses idiotas sempre querem satisfações da minha vida.

Hermione apenas assentiu e voltou a beijá-lo na boca. – Odeio admitir, mas senti sua falta. – ela disse, ao separarem-se.

- Também senti falta dos seus carinhos. E, principalmente, do seu cafuné. – ele sorriu enquanto Hermione o olhava, fingindo-se indignada.

- Só sente falta disso, não é mesmo, Senhor Malfoy? Pois bem, - ela disse – o senhor ficará sem o meu cafuné por um bom tempo a partir de agora.

- Não! Não faça isso comigo, Mione, por favor. O seu cafuné é mágico!

- Então se redima. – ela ficou em pé, saindo de perto dele e dando-lhe as costas. Ela sabia o quanto Draco odiava pedir desculpas ou ter que implorar por algo e isto a divertia.

- Mione – ele começou – por favor, você pode me desculpar? Eu juro que não sinto falta só do seu cafuné. – Draco se levantou, apesar de seu tom irônico, e aproximou-se de Hermione o suficiente para sussurrar em seu ouvido – Eu sinto falta disso também...

Ele tirou os cabelos dela do ‘caminho’ e passou a beijar-lhe o pescoço. Hermione segurou-se para não soltar um gemido, e por isso mordeu o lábio inferior. Draco segurou-a pela cintura, colando seu corpo no dela, sem jamais parar de beijá-la. Certo tempo depois, ele virou-a de frente para ele, e Hermione não reagiu, apenas se deixou ser guiada.

O loiro beijou-a, então, segurando-a fortemente pela nuca. O beijo não era imposto por ele, mas tinha uma certa brutalidade que o deixava mais excitante. Hermione envolveu o pescoço de Draco com as mãos também e o puxou para mais perto, se é que era possível. Porém, afastou-se dele bruscamente após alguns instantes, ao perceber que a coisa estava indo longe demais.

- Nós não devemos fazer isso, Draco. – ela disse a ele.

- Isso o quê? – ele perguntou, cínico.

- Você sabe, Draco Malfoy. Está passando dos limites...

- O que eu posso fazer se você não resiste a mim? Eu só estou fazendo a minha parte!

- O que nós conversamos sobre esse seu ego?

- Não mude de assunto... Vai me dizer que você não quer algo mais ‘sério’ entre nós.

- Eu... não sei. Prometo que vou pensar. Por enquanto, controle suas mãos e, principalmente, aquela outra parte do seu corpo.

E depois disso, Hermione deixou mais uma vez Draco para trás.

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Harry sentou à lareira de chamas crepitantes e logo alguém se juntou a ele. E não precisou se virar para saber quem era. Ás vezes parecia-lhe que ele podia sentir o cheiro dela a distancia...

- Hermione... Que bom te ver. – ele disse, ainda encarando o fogo na lareira - Por que não foi ao jantar? Eu senti sua falta.

- Oh, eu fui à biblioteca devolver alguns livros. – respondeu a amiga. Por algum motivo, ele teve a sensação de que ela estava mentindo, mas não teve tempo para mencionar isso. - Falando nisso, Harry, eu estive pensando... Já sei tudo o que eu sabia, ou pelo menos acho que sabia, antes de perder a memória. Por que não continuamos a conversa que começamos no dia do nosso ‘reencontro’?

Ele riu. A amiga falava como se eles tivessem ficado separados por muito tempo; Mais parecia uma eternidade, era bem verdade, mas ainda era engraçado vê-la falar daquele jeito ao mencionar o dia em que ela havia saído da enfermaria.

- Não me lembro exatamente aonde paramos. – Harry sentou-se de lado na poltrona, a fim de encará-la. – Consegue se lembrar?

Foi a vez de Hermione rir. – Me lembro como se fosse ontem, se quer saber. Você me contava sobre as nossas aventuras juntos...

- Oh, sim. Perdoe-me, mas estou um pouco cansado agora. Quem sabe não falamos sobre isso amanhã? – ele perguntou, esquivando-se.

- Está fugindo deste assunto há dias... O que há que eu não posso saber? – ela se aproximou para olhar em seus olhos. – Não confia em mim?

- Não diga bobagens, Hermione. – ele advertiu, como se estivesse ofendido. – Poderia até mesmo dizer que você é quem eu mais confio... A questão não é essa. Eu apenas não sei se estou pronto para te contar os horrores que já assombraram a minha, e por conseqüência, a sua vida.

- Harry... Eu sei que nós não passamos por coisas fáceis, mas se eu passei por isso foi porque eu escolhi, então pare de falar como se você fosse o causador de toda a desgraça do mundo, ok? – ela pediu. – Apenas me diga o que acontece. Eu só sei o que todos os outros sabem, e acho que, sendo sua melhor-amiga, mereço mais do que isso...

- Você já deve ter lido em algum lugar sobre eu ser ‘o Escolhido’, não é? – ele perguntou.

- Sim, eu já li algo parecido. Mas os jornais sempre exageram em tudo... E eu passei a desacreditar o Profeta Diário depois de ler algo totalmente venenoso contra você. – ela contou, fazendo-o sorrir.

- Bom, mas neste caso, o Profeta não exagerou. Eu sou realmente ‘o Escolhido’, mesmo não tenho afirmado isso em momento algum.

Ela pareceu chocada. – Então realmente é o único que pode derrotar Voldemort? – ela falou, depois de um tempo em silêncio.

- Sim, sou. A profecia que foi feita dizia, resumidamente, que Voldemort marcaria ‘o Escolhido’ como seu igual e que um não poderia viver enquanto o outro sobrevivesse... – ele disse. Hermione ficou mais assustada. – Bom, a primeira parte já se cumpriu – continuou Harry, apontando a cicatriz. – Agora só falta um de nós dois matar o outro.

- Harry... isso é horrível! Você não merecia um peso tão grande nas costas! – ela disse, deixando escorrer uma lágrima. Então, ela se levantou e se aproximou dele, sentando-se ao seu lado na poltrona.

Repentinamente, Hermione envolveu-o com os braços, apoiando a cabeça em seu ombro. Harry pareceu surpreso com a atitude dela e apenas deixou que ela se apoiasse nele. Ele quase pôde ouvi-la chorar. Mas, ao invés disso, ficou concentrado no cheiro doce que emanava dos cabelos castanhos – e agora mais bonitos – da amiga. Era bom tê-la em seus braços. Ele gostaria de poder tê-la assim sempre...

- Harry – ela o chamou – Como você pretende matar Voldemort?

- Bom, - ele respondeu – Não é algo que se possa planejar, se é que me entende... E há algo que complica ainda mais a minha vitória, ou o que seja.

- Mais uma coisa? – ela perguntou.

- Hermione... eu só estou te contando isso porque você me pediu, e não quero que pareça que estou te escondendo as coisas, por mais que pensei em fazer isso...

- Você pensou em não me contar a verdade? – ela perguntou, levantando-se de repente, surpresa com a atitude dele.

- Há coisas que é melhor não sabermos, eu garanto. Eu não quero que você sofra como sofreu quando eu te contei isso da primeira vez. Você não demonstrou sofrimento, mas eu sabia que você estava preocupada comigo. Preocupar as pessoas é o que eu mais sei fazer, mas é o que eu mais odeio.

- Eu prefiro ficar preocupada com você a me sentir enganada. – ela lançou um olhar frio na direção dele, sentando-se no outro sofá. – Mas, já que não quer me contar, eu posso entender...

- Não é que eu não queira te contar, eu já disse. É simplesmente duro demais...

- Não conte, então – ela se levantou e estava deixando a sala, mas Harry levantou-se também e segurou-a pelo braço.

- Eu não quero te fazer sofrer, apenas isso. – ele disse, e pensou ter visto um olhar triste de Hermione. – Sente-se, Mione.

Hermione sentou-se calada. Depois, Harry contou-lhe sobre as Horcruxes. A cada palavra que ele dizia, parecia que ela ficava mais horrorizada e a ponto de chorar. Mal sabia Harry o que se passava na cabeça da morena. O que ele estava contando a ela apenas a deixava mais confusa do que preocupada, aquilo estava fazendo-a sentir-se horrível...

Como ela podia trair Harry, passando informações para Voldemort? Ela servia a este homem terrível, que destruíra a vida de tantas pessoas e fora capaz de dividir sua própria alma para alcançar a imortalidade? Hermione não se conteve e começou a chorar desesperadamente, enterrando o rosto nas mãos. Ela já não mais ouvia o que o amigo estava a lhe dizer...

- Hermione... Você está bem? – perguntava Harry à amiga, e esta apenas continuava chorando, sem responder-lhe. Ele nunca a vira chorar tanto assim. Não era possível que só a história das Horcruxes fizera Hermione ficar tão sensível... Tinha algo a mais. – O que aconteceu, Mi?

- Harry... – ela finalmente ergueu a cabeça, tinha os olhos vermelhos – Perdoe-me... Eu sou a pior amiga que você poderia ter...

- Hermione... não diga bobagens. Você é maravilhosa. Não há o que perdoar...

Hermione continuou a chorar, sentindo vergonha de si mesma. Ela ia dizer a Draco que não ia passar informações sobre Harry nunca, que fazendo isso ela seria a pior pessoa da face da Terra... E se ele não quisesse, Hermione teria que escolher. E ela certamente escolheria afastar-se dele pela sua amizade com Harry, e por sua alma.

- Harry. Eu vou me redimir, eu prometo. – ela dizia, desesperada, deixando-o absolutamente perdido. – Nunca mais farei alguma coisa assim com você...

- Fazer o quê, Hermione? Eu não entendo...

- Não entenda... Apenas prometa que me perdoará.

- O que é que você fez? – ele estava começando a se irritar.

- Você promete? – Hermione ainda derramava lágrimas.

- Prometo, mas é claro que sim...

Hermione sentiu-se mais calma diante da promessa de Harry e voltou a sentar-se no mesmo sofá que ele, abraçando-o mais uma vez. E sentiu uma enorme paz dentro de si, como se ele a perdoando, ela também se perdoasse... Mas a ‘paz’ não durou muito, pois Gina adentrou o Salão Comunal soltando fogo pelas ventas e com o rosto mais vermelho do que o normal.

- O que foi, Gi? – perguntou Harry, levantando-se rapidamente e andando em direção à namorada; Gina o abraçou o mais forte que pôde.

- O Malfoy, para variar. Desta vez eu tive que me segurar para não dar na cara daquela doninha idiota.

- Doninha? – perguntou Hermione, sem entender por que Gina falara assim de Draco.

- Ah, é uma longe história. Meu irmão vai adorar contar a você... – respondeu a ruiva, e logo se voltou para Harry. – Harry, você tem que ganhar daquele ridículo no quadribol desse final de semana, aí sim ele vai ficar bem quietinho.

- Vou fazer o melhor que puder, mas não vou garantir nada.

- Eu vou confiar em você, por que até mesmo em dias ruins você consegue ser melhor do que o idiota do Malfoy. Você vai ganhar, amor. – dito isto, Gina beijou Harry intensamente, o que fez Hermione levantar-se e partir em direção às escadas. Mas antes que ela pudesse subi-la, a voz de Harry a parou.

- Mione... Nosso assunto ainda não acabou. – ele disse.

- Que assunto? – perguntou Gina, sendo ignorada por ambos.

- Você já me contou tudo, Harry, e agradeço pela sua confiança em mim. Penso que é melhor eu subir, para que fiquem mais à vontade... – explicou a morena.

- Você é quem sabe... Boa noite, então. – ele desejou - Amanhã podemos conversar algo mais que você queira.

- Está bem. – exclamou a morena. – Boa noite. - Gina e Harry observaram Hermione subir as escadas.

Ela voltou-se para Harry. – Sobre o que vocês conversavam?

- Eu contei a ela sobre a Profecia... e as Horcruxes. – disse Harry.

- Oh. – exclamou Gina – E qual foi a reação dela?

- Ela começou a chorar muito, ficou estranha... Ficou me pedindo perdão por algo que ela fez, mas não quis me contar o que é.

- Que estranho, não? – perguntou Gina; Harry assentiu – Mas vamos parar de falar na Hermione... Eu estou com tanta saudade de você...

Dizendo isso, Gina abraçou-o e passou as mãos em seus cabelos, despenteando-os ainda mais, enquanto iniciava um beijo calmo. Harry puxou-a pela cintura e alisou as costas de sua namorada, para depois guiá-la até o sofá e continuar o namoro.

Algum tempo depois, o buraco do retrato abriu-se novamente e por ele entrou Alice Silverstone, o que fez Harry e Gina pararem de se beijar e virarem-se para ela.

- Oh, por favor, continuem. Não quero atrapalhar, absolutamente. – a garota disse, e já rumava para o seu dormitório.

- Não, Alice, eu preciso falar com você... – disse Gina, fazendo com que a loira parasse. Gina voltou-se para Harry. – Você não se importa, gatinho?

- Não, não mesmo... Amanhã a gente se vê, então, eu já vou dormir.

Gina sorriu e o beijou carinhosamente antes que Harry se levantasse e se dirigisse ao dormitório. Alice sentou-se, então, no lugar que antes pertencia a Harry, sorrindo.

- Pelo visto vocês superaram o que houve no outro dia. – disse Alice.

- Oh, sim. Aquele dia foi realmente estranho, amiga... – suspirou Gina, lembrando-se do que acontecera.

- O Harry te rejeitar foi inacreditável. Ainda mais depois de um jantar romântico, com música romântica e champagne...

- Estou pensando em fazer algo daquele tipo de novo. Algo me diz que desta vez ele não vai se recusar a ficar comigo. Não sei o que houve aquele dia, mas ele estava confuso. Além do mais, ele tinha beijado a Mione... Ela deve tê-lo deixado deslumbrado, entende?

- Provavelmente foi isso... Mas agora ele se deu conta de que gosta mesmo de você. Estou muito feliz por isso, Gina. Tudo o que fizemos não foi em vão, afinal.

- Espero que sim. Tudo o que eu mais quero é ficar com o Harry, e eu não vou medir esforços para conseguir isso.

Alice sorriu para a amiga.

N/A: Oiee!
Acho que não demorei tanto desta vez, não é? O capítulo não teve nada demais, só o Harry contando a verdade pra Mione mesmo... Espero que tenham gostado. O próximo capítulo já está na metade, portanto não vai demorar...
Comentem!
Thaís Potter Malfoy.

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