Os depois do Baile de Outono



Os depois do Baile de Outono: aconteceu no Três Vassouras







O dia estava incrivelmente lindo para uma serpente como Draco Malfoy cair da vassoura. Não sei por que, mas Hogwarts estava mesmo agitada naquele sábado, o que me atingia emocionalmente. Não digo no sentido bom da coisa, não venha com eufemismo pra cima de mim.


Quer dizer, não leve para o lado pessoal da coisa, eu não tenho acordado bem humorada ultimamente.


Mas então, imagine a linda cena que é eu sendo arrastada (literalmente) para o campo de Quadribol por Lilá e Parvati, as duas traidoras que eu cheguei pensar, por um instante, que eram minhas amigas.


E sabe o que eu ouvi enquanto era arrastada?


“Não vai torcer para seu namorado, Hermione?”


.. eu vou é torcer é o pescoço do infeliz que decretou que erámos namorados. Não somos namorados, ok? Nós nos odiamos. Nós estamos sem nos falar. Por quê? Porque nos odiamos e é exatamente por isso que não somos namorados. Parvati riu. Hiena. Lilá passou a mão pelo meu ombro e continuou a andar me levando junto, antes que eu extrapole o cidadão Dino Thomas que ria da situação. Traidores. Estou rodeada de traidores.


– Ah, Mione, se anime! É sábado – Lilá dizia.


– E daí que é sábado?! – eu resmungara, ainda de bico.


– E daí que quando a Sonserina ganhar, você e Draco vão poder ir a Hogsmeade para comemorar.


Gosto de acreditar que ela estava só curtindo com a minha cara, mas Parvati se juntou a ela.


– Vocês vão para o Três Vassouras...


– E ele vai te pagar uma cerveja e te ensinar a jogar sinuca...


– E toca aquela música que você gosta...


– Ele vai sorrir e te puxar para dançar...


– E vão se beijar lá mesmo...


– Aaaah, por favor, parem! Vocês estão me assustando já – eu murmurei afastando as duas.


– Na boa, Mione, vocês precisam chegar a um consenso. – Parvati disse acenando para Padma que vinha com Luna.


Consenso??? Eu só queria que ele caísse da vassoura. É pedir demais, Merlin???


– O quê? Namorar? – eu sorri sarcástica, mas Parvati me olhou sério – Nem se a humanidade dependesse de mais um contato entre eu e aquele verme.


– Pare de trata-lo assim! Já pensou em dar uma chance a ele? – Lilá se intrometeu, gesticulando pra mim. Eu a segui nas arquibancadas, tentando passar por aquelas meninas que estavam bem animadinhas ao ver Niall treinar no campo.


– Hã, acredite, eu tentei, mas nós não damos certo. E ele só pensa naquela maldita aposta – eu respondi quase que esmagada por uma quintanista da Corvinal.


– E você também.


– Argh! Eu só não quero que ele ganhe. Duvido da minha capacidade de nega-lo.


– Onde foi parar sua autoconfiança?


– Me faço essa pergunta todos os dias.


Mas eu sou muito teimosa e burra. É claro que eu poderia conhecer alguém melhor que Draco, mas não é isso que eu quero, eu quero igual. Porque acho que gosto de sofrer mesmo? É, deve ser. Sou uma infeliz.


Já ouvi vários "Hermione, dê uma chance pra ele", "Hermione, ele mudou", "Hermione blá-blá-blá". E daí que ele mudou? Eu lá dependo da mudança de personalidade desta serpente loira? Não! Não dependo! Pouco me importa se ele mudou. Aquele verme só tá com esse teatrinho por causa da maldita aposta em que se meteu.


E como dizia minha velha avó: "diferenças nunca serão justificativas, Hermione, não vale a pena passar o resto da sua vida odiando a mesma pessoa." Mas que diabos isso iria significar pra mim? Eu me sinto realmente bem ao odiá-lo. E minha avó dizia meu nome de uma forma tão nostagica ao olhar pro nada em especial, como se já estivesse passado por uma situação dessas que eu me encontro. Poxa, vó, por que não avisou? Eu teria brigado e gritado mais com Draco no começo do ano. Mas eu sou legal, juro, Merlin meio que passou a ver minha vida como um teatro de Chaplin. Onde aquele carinha lá, só de dá mal...


E eu não sei com qual finalidade o astro idiota planejou isso. Se era para eu me tornar uma pessoa melhor, deu errado, porque agora sou mais um projeto de garota transtornada do que adolescente normal, senhor!, eu só queria meu lugar ao sol. Ou se era para tornar ele uma pessoa melhor, deu mais errado ainda, porque ele nunca foi tão convencido, egoísta e irritante quanto está sendo. Sabe aquele ditado? "Se não pode vencê-los, junte-se a eles"? Só não é mais filhodaputa do que quem aconcelha. Se eu me juntar a ele... ah, não quero nem imaginar. E onde fica o orgulho? Ou o resto dele, que seja?


Então, acabo de tirar conclusão agora de uma coisa que eu desconfiava por 6 anos consecutivos, a culpa é redondamente dele.


Está vendo só? Eu amava Harry! Eu queria Harry só pra mim por 5 anos e nunca pensei nele (Harry) dessa forma. Ah, tá, mas que forma? Essa. Aquela mistura de "te amo" mas "não te quero"... não, não, amor não é uma questão entre nós (Draco e eu)... Aí! Estou fazendo de novo; estou falando dele. Não quero falar dele, esse diário pertence unicamente a minha pessoa e deve conter assuntos unicamente de minha pessoa. E, cara, minha pessoa não iria ao jogo de Quadribol da Sonserina vs. Corvinal só para provoca-lo (Draco)... Ah, eu odeio ele (Draco). Idiota.


Resumidamente, a Sonserina venceu. Uma parte de mim ficou super animada pelos garotos e até orgulhosa, mas a outra parte ainda queria que Draco despencasse da vassoura. Onde estava Harry quando eu precisava?


Aquele lá é outro puto na minha vida que sempre me abandona quando preciso.


– Ah, anime-se, menina – Parvati me cutucou quando descemos para o campo, já que Lilá queria cumprimentar Samuel. A loira saltou no colo dele. Eu fiz bico, tentando não sorrir ao ver os dois.


– Não pareço animada? – eu tirei o cachecol azul que Luna tinha me arranjado e guardei no bolso do casaco.


Parvati me olhou sarcástica, e balançou a cabeça para algo em especial atrás de mim. Eu fechei os olhos lentamente. Oh, no.


– É sua chance – ela disse.


– Eu não quero – choraminguei.


– Como você é covarde!


– É, às vezes acho que estou na Casa errada.


– Vamos, Hermione, não deve ser tão difícil.


Eu hesitei em olhar para trás, mas arrisquei. Ele estava na tenda da Sonserina, sem camiseta, e conversando com o resto do time. Augustus acenou pra mim.


Antes que eu pudesse responder a uma Parvati impaciente atrás de mim, Lilá e Samuel se aproximaram abraçadinhos. (Será que Lilá ficaria brava se eu elogiasse a comissão de frente do Samuel? Porque, meu Merlin, que benção!).


– Ainda há um preconceito com seus amiguinhos da Grifinória ou as duas aceitariam o convite deste humilde sonserino para uma ida ao Três Vassouras? – Samuel perguntou. Parvati sorriu como um pedido de desculpas.


– Infelizmente, um dos preconceituosos é meu namorado, então...


– Oh, não precisa nem continuar – Samuel riu. – E você, Granger?


Diga que não pode. Diga que não. Invente alguma coisa.


Parvati me cutucou, Lilá me lançou um olhar de clemencia e eu vacilei ao olhar para Draco na tenda da Sonserina. Onde raios estava minha autoconfiança mesmo?


– Ok, eu vou.


**


– Ok, a Patil nós perdoamos porque é a casa dela... Mas eu não esperava isso de você, Hermione!


Cheguei pensar que teria que segurar vela no coche que nos levava a Hogsmeade, mas Violet, Brian e Niall foram no coche que Samuel havia arranjado.


– Ah, deixe ela... – Violet se intrometeu gesticulando. O coche já havia parado na frente do bar e minha amiga francesa passara a mão na maçaneta e voltara para me encarar – Mas foi muita traição da sua parte.


Eu revirei os olhos ao descer do coche e segui os outros para dentro do bar, que estava mais agitado que o normal.


Brian cutucou um sonserino: – Ei, o que está acontecendo aqui?


O garoto sorriu e apontou para uma mesa cheia de gente.


– Aquele cara – ele apontou, mas tinha muitas pessoas e não consegui identificar – vai pedir uma moça em casamento. Aqui. Hoje. Agora.


– Que lindo – Lilá murmurou.


– Tá fodido – Niall exclamou, e Violet deu um tapa na cabeça dele. Ele não pareceu se importar. – Deixa eu ir lá dar meus pêsames.


– Tá, mas por que dessa agitação? – Violet perguntou segurando Niall pelo braço.


– Porque parece que o vocalista da banda que a mina gosta teve um pequeno acidente com sua vassoura e... morreu. Poof – o garoto respondeu. – E acho que o cara vai ter um ataque cardíaco lá porque NÃO TEM NINGUÉM MESMO NESSE BAR PARA SUBSTÍTUIR O MORTO?


O bar ficou em silêncio olhando para o garoto que já estava em pé na cadeira. O pessoal se entreolhou e negaram com a cabeça. O garoto e um carinha da mesa que tinha a rodinha vulgo o desesperado suspiraram.


Senti o olhar mortal de Lilá em mim e eu já sabia...


– Hermione, vai.


– Nãooo, eu não sei fazer isso em público.


– É como no salão comunal, só que com mais pares de olhos – a traidora protestou.


– Lilá – eu olhei pra ela – Não.


– Hermione, você é boa. Eu ouço, sabia? E já to cansada de te ver no quarto cantando para os ursos de pelúcia.


– Espera, do que vocês estão falando? – Brian perguntou.


– Conta pra eles – Lilá insistiu.


– Não.


– Ela compõe.


TRAIDORA DOS INFERNOS.


– Não componho...


– Não, Snape compõe.


Eu revirei os olhos.


– Vamos lá, dá uma palinha aí pra gente – Niall bateu na mesa como se fosse uma bateria.


– Eu não componho – respondi.


– Cante qualquer coisa – Brian disse – Beatles! Aquela banda trouxa.


Suspirei; ainda mato Lilá Brown.


Comecei tentando não olhar para as figuras que entravam no bar.


– Here comes the sun, here comes the sun. And I say it‘s all right.


– Continua – Brian pediu batucando na mesa.


Little darling, it‘s been a long cold lonely winter


Little darling, it feels like years since it‘s been here


Here comes the sun, here comes the sun


And I say it‘s all right


Fora Violet quem me incentivara a começar e, logo, eu pude ver, todos ali já tinham atenção na nossa mesa e, ah Merlin, em mim que cantava Here Comes The Sun num bar ao sábado.


Little darling, the smiles returning to the faces


Little darling, it seems like years since it‘s been here


Here comes the sun, here comes the sun


And I say it‘s all right


Dessa vez eu parei e recebi uma centena de aplausos daquela gente. Lilá me olhou sorrindo, orgulhosa, enquanto os garotos ali na mesa e Violet me olhavam surpresos.


– Por que nunca me contou? – Violet perguntou.


– Sei lá, nunca surgiu oportunidade.


Ela e nem ninguém ali pode responder porque o cara desesperado que planejava o pedido de casamento ali no bar estava vindo em nossa direção. Ele parou entre Lilá e Niall, ficando de frente pra mim. Eu quase tive uma convulsão ali.


– Por favor, cante – ele pediu.


– Ah, não, moço, eu não canto.


– Não? O que foi isso? Por favor, só uma música. Qual que você quiser. Se quiser cantar alguma coisa da Madonna ou sei lá como é o nome daquela trouxa, você pode cantar! Só cante.


Eu mordi o lábio, hesitante e balancei a cabeça.


– Eu te pago. Merlin, preciso que você cante. Vou pedir minha namorada em casamento aqui nesse bar, não sei exatamente por que estou fazendo isso, mas ela sempre quis mesmo ser pedida em casamento aqui. Parece gay, eu sei, organizar tudo isso, mas, moça, eu preciso que você cante.


Eu fiquei com pena do cara e da forma que ele estava desesperado meu deu medo dos absurdos que ele poderia fazer. Ah, é só uma música, qual o problema? E eu poderia escolher... e aquele cara só queria agradar a namorada dele.


Ok, vamos pra luta.


– Ok, eu canto.


O moço sorriu e o pessoal da mesa ali gritou em comemoração. Eu me levantei rapidamente, antes que desistisse.


– O que quer que eu cante?


– Qualquer coisa. Você compõe? Canta uma música sua.


Olhei para Lilá abraçada com Samuel, como um pedido de socorro e ela já tinha entendido.


– Red é legal – ela respondeu.


– Red? Então você compõe mesmo? – Brian disse, se servindo de cerveja amanteigada. Eu preferi ignorar e bebi uma longa dose da garrafa que Niall tinha acabado de trazer – Ei, vai com calma. Vai dar certo.


– Sim, vai dar certo. É só uma música – eu concordei, parecendo mais uma garota com problemas mentais. Draco estava se aproximando; não tinha como eu ficar calma. Ele vinha com o resto dos sonserinos, ele tinha me ouvido cantar, e vai ouvir de novo. Red. Ele vai ouvir Red. Red, minha música Red. Oh.


Em que eu tinha me metido?


Ok, Red era legal. Vamos cantar Red então.


Red.


Red.


Red.


Socorro, não sinto minhas pernas.


Praticamente corri para o palco e para o microfone que o cara desesperado indicava. Mordi o lábio mais uma vez, quase que para sangrar. O cara desesperado, que a pouco descobri se chamar Robert, acenou para que eu começasse quando uma garota com uma blusa – olha só! – vermelha e jeans entrou com as amigas, que pareciam que iam soltar glitter pelas varinas.


Eu sorri e comecei quase que entrando em estado beta de novo.


Fique calma, Hermione.


 


Loving him is like driving a new maserati down a dead end street


 


(Amá-lo é como dirigir um Maserati novo por uma rua sem saída)

Faster than the wind, passionate as sin

 


 


(Mais rápido que o vento, apaixonante como o pecado)

Ending so suddenly

 


 


(Terminando tão de repente)

Loving him is like trying to change your mind

 


 


(Amá-lo é como tentar mudar de ideia)

Once you‘re already flying through the free fall

 


 


(Uma vez que você já está voando em queda livre)

Like the colors in autumn, so bright, just before they lose it all

 


(Como as cores no outono, tão brilhantes, antes de perdê-las)


Losing him was blue, like I‘d never known


 


(Perdê-lo foi azul como eu nunca soube)

Missing him was dark gray, all alone

 


 


(Sentir a falta dele foi cinza escuro, totalmente solitário)

Forgetting him was like trying to know somebody

 


 


(Esquecê-lo foi como tentar conhecer alguém)

You never met

 


 


(Que você nunca encontrou)

But loving him was red

 


 


(Mas amá-lo foi vermelho)

Loving him was red

 


 


(Amá-lo foi vermelho)



 


Era quatro da manhã de uma terça-feira quando eu escrevi essa música, então, por favor, dê um desconto.


É claro que era para ele. E o pior é que agora ele sabia. Diabos! Maldita Lilá Brown e sua boca.


Arrisquei procura-lo na mesa e lá estava Draco Malfoy e seu sorriso tentador. Viu? Ele sabe agora. Eu só não sei se isso é bom, ruim ou péssimo mesmo.


Touching him was like realizing all you ever wanted


 


(Tocá-lo era como entender que tudo que você queria)

Was right there in front of you

 


 


(Estava bem ali na sua frente)

Memorizing him was as easy as knowing all the words

 


 


(Memorizá-lo foi tão fácil como saber todas as palavras)

To your old favorite song

 


 


(Da sua velha música favorita)

Fighting with him was like trying to solve a crossword

 


 


(Brigar com ele foi como tentar resolver uma palavra cruzada)

And realizing there‘s no right answer

 


 


(E perceber que não há resposta certa)

Regretting him was like wishing

 


 


(Me arrepender dele foi como deseja)

You‘d never found out

 


 


(Que você nunca tivesse descoberto)

That love could be that Strong

 


(Que o amor poderia ser forte desse jeito)


 


Ah, não tinha jeito, todos tinham a atenção na garota que cantava no palco do Três Vassouras. Até o carinha do balcão tinha parado para prestar atenção. Até vi gente entrando para ver o que estava acontecendo, o por que da música. Acho que era por isso que Robert queria um cantor aqui, assim a atenção não ficava só nos dois, que estavam ainda num canto, fazendo os votos de casamento. Robert abaixado com uma rosa na mão. Rosa vermelha.


 


E a essa altura eu já estava com o microfone na mão, indo pra lá e pra cá, enquanto algumas garotas já cantarolavam o refrão. Eu sorri. Não estava sendo tão ruim assim.


 


Losing him was blue, like I‘d never known


 


(Perdê-lo foi azul como eu nunca soube)

Missing him was dark gray, all alone

 


 


(Sentir a falta dele foi cinza escuro, totalmente solitário)

Forgetting him was like trying to know somebody

 


 


(Esquecê-lo foi como tentar conhecer alguém)

You never met

 


 


(Que você nunca encontrou)

But loving him was red

 


(Mas amá-lo foi vermelho)


 


 


Oh, red


 


(oh, vermelho)

Burning red

 


(vermelho ardente)


Meu olhar tinha se cruzado com o de Draco nessa hora, e eu quase tive um ataque novamente, só que uma parte de mim queria provoca-lo, então fiz menção de piscar para ele. E, cara, foi uma burrada, porque quando ele sorriu mais ainda, eu quase cai dura ali.


Acho que ele não era o único que sabia para quem aquelas palavras estavam sendo. Desejei ter ficado com minha música no meu quarto mesmo.


Remembering him comes in flashbacks and echoes


 


(As lembranças dele vêm em flashbacks e ecos)

Tell myself it‘s time now, gotta let go

 


 


(Digo a mim mesma que agora é a hora, preciso esquecer)



But moving on from him is impossible

 


 


(Mas me distanciar dele é impossível)

When I still see it all in my head

 


 


(Quando ainda vejo tudo em minha cabeça)

In burning red

 


 


(Vermelho ardente)

Burning, it was red

 


(Ardente, era vermelho)


 


 


Losing him was blue, like I‘d never known


 


(Perdê-lo foi azul como eu nunca soube)

Missing him was dark gray, all alone

 


 


(Sentir a falta dele foi cinza escuro, totalmente solitário)

Forgetting him was like trying to know somebody

 


 


(Esquecê-lo foi como tentar conhecer alguém)

You never met

 


(Que você nunca encontrou)


‘Cause loving him was red


(Porque ama-lo era vermelho)


 


 


Yeah, yeah, red


 


(yeah, yeah, vermelho)

Burning red

 


(vermelho ardente)


 


 


And that‘s why he‘s spinning round in my head


 


(E é por isso que ele fica rodando na minha cabeça)

Comes back to me burning red

 


 


(Voltando pra mim, vermelho ardente)

Yeah, yeah

 


 


(yeah, yeah)

Loving him was like driving a new maserati down a dead end street

 


(O amor dele foi como dirigir um Maserati novo por uma rua sem saída)


E eles aplaudiram! De novo eu era aplaudida. Não pude resistir e sorri mais ainda, agradecendo, saí do palco meio que saltitando. Oh, eu tinha cantando minha música, Draco tinha me ouvido, metade de Hogwarts tinha me ouvido.


Procurei Robert, para saber se tinha dado certo, mas ele já tinha saído. Umas três garotas me entregaram uma bolsinha de galeões que eu pensei até em recusar, mas até elas já tinham saído.


Lilá correu para me abraçar, assim como Violet. As duas saltitando e gritavam uma para a outra, me deixando sem saber o que fazer, então apenas assentia com ela. Algumas garotas vieram me cumprimentar também e se juntaram com Lilá e Violet para gritar, salitrar e elogiar. Eu só concordava.


Sim, foi legal. Sim, eu que compus. Não, não estou namorando com Draco.


Eu parei de concordar e assenti quando senti sendo puxada pelo braço, aí quando me virei para ver quem era vi Draco grudando aqueles lábios tentadores nos meus.


Fazia uma semana que não tínhamos esse tipo de contato e eu já estava dessa forma.


Minhas pernas fraquejaram novamente, mas eu senti sendo puxada pela cintura, me deixando na ponta dos pés. Merlin, como eu gostava daquilo. Quase bati nele quando ele se distanciou um pouco de mim.


– Admita – autoritário, sempre autoritário – Admita que fez a música pra mim e que me ama. Admita, Hermione.


Eu o olhei irritada, de testa frangida.


– Não.


– Vamos, Hermione, você não tem mais argumento.


– Nem você. Estamos quites – rebati.


Eu fui beijada novamente antes de poder dizer mais alguma coisa. Não sou digna de oxigênio porque estava quase na Lua com aqueles beijos.


– Ok, vamos fazer assim – ele parou – Eu provo para você que não estou fazendo isso por causa da aposta, como você deve pensar muito bem que sim, e aí...


– E aí...


– E aí você admite. Tudo.


– Como vai saber que estou dizendo a verdade?


– Tenho minhas fontes – ele disse, me pegando pela mão e me conduzindo até a mesa que o resto do pessoal estava.


– Meu diário não conta.


Ele sorriu irônico, mas não respondeu.


Eu mesma sorri quando ele não estava vendo.








Notas finais do capítulo


Oiess, pessoal.


As músicas deste capítulo são Here Comes The Sun - Beatles e Red - Taylor Swift. 


Beijos, até o próximo cap.


 



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