Cap. 15 - O começo da Guerra..

Cap. 15 – O começo da Guerra...

 

Os dias passaram voando, principalmente que agora tinham aulas de espadas todo sábado à noite, depois do jantar. Com isso, somado as aulas de duelos (que Gina se viu obrigada a voltar a fazer), os treinos dos times de Quadribol, as aulas, os deveres e a proximidade dos exames de fim de ano, estava levando todos a loucura. Bem, quase todos.

Mad. Pomfrey tinha administrado milhares de poções calmantes nos alunos e devido ser fim de ano, o prof. Snape não tinha como ajudá-la, sendo assim, Gina se voluntariou.

Os treinos da Grifinória estavam cada vez mais puxados, afinal jogariam contra a Corvinal no mês seguinte e, se ganhassem, já estaria no papo a taça de Quadribol, tendo só que jogar depois contra a Lufa-lufa para encerrar.

 As meninas estavam loucas e deixavam os namorados loucos também, tudo por causa de seus exames finais.

- Pelo amor de Merlin! Da para vocês cinco relaxarem um pouco? Vocês são excelentes alunas, vão conseguir as notas que precisam. – disse Gina certa tarde na sala precisa para Mione, Mandy, Kat, Ana e Luna.

- Você fala isso, por que já passou nos seus exames. – disse Mione.

- Mais não se esqueçam de que ano que vem temos NIEM’s. – disse Gab. Ninguém reparou que Gina ficou triste de repente.

- Ai, ai. Ano que vem, é o nosso último. – disse Nev.

- O porco espinho é que tem sorte, vai embora com a Gina. – disse Draco.

- Isso se ela não resolver acabar com essa guerra antes. – disse Harry.

- Olha, o papo esta bom, mais tenho que ir. – disse Gina se levantando.

- Aonde a senhorita vai, posso saber? – perguntou Dan.

- Me agarrar com o primeiro que passar! – disse Gina brincando. – Sério, vou falar com os centauros. – disse dando um selinho no namorado e saindo.

- Tem algo acontecendo. – disse Ana.

- Por que, Ana? – perguntou Luna.

- Eu também percebi. – disse Kat.

- Ela ficou séria de repente. – disse Mandy.

Os amigos nada mais falaram, ficaram apenas estudando para os exames finais e ora ou outra, ajudavam as amadas no que podiam.

A situação, aos poucos foi piorando. Depois na falha no ataque a Hogwarts, Voldemort começou a atacar a torto e a direito, não hesitava. O caos começou a reinar sobre o mundo bruxo e trouxa.

O pior é que ele não se preocupava mais em esconder suas emoções, sendo assim, Gina sentia tudo que as vitimas deles (comensais e Voldie) sentiam. E para uma garota de 16 anos, que sabe como pará-lo, ver mulheres e crianças sendo violentadas, pessoas morrerem, sendo torturadas e dilaceradas, durante o sono não é nada animador e divertido.

Mais Gina estava dividida entre fazer o que era certo – ir atrás de seu destino e sua missão SOZINHA – ou, pela primeira vez na vida, fazer o que era melhor para si – ficar com os amigos, levá-los nessa viagem suicida e revelar para alguém seus mais secretos segredos.

E para decidir, precisava da ajuda do Ancião. Só ele podia lhe ajudar e lhe contar o que as estrelas diziam sobre o futuro e qual a melhor decisão.

Os amigos estavam ficando preocupados, Gina tinha ido falar com os centauros na sexta depois do almoço e ainda não voltara. E como hoje era o fim de semana da Páscoa, não haveria aula de Duelos de espada, e já estava escurecendo.

Por um lado, estavam preocupados com Gina, mais por outro estava ansiosos para lhe contar certa novidade.

Ficaram sabendo na sexta um pouco depois da ruiva sair, que Sirius e Remo pediram Lene e Cisa em casamento, e eles se casariam dois dias antes do aniversário de 17 anos de Gina. Essa noticia com certeza animaria Gina, já que vivia dizendo para os dois marotos pararem de enrolar as marotas.

Mais eles começaram a ficar preocupados, não só os amigos, mais os professores e diretor também, pois já era domingo à noite e Gina ainda não tinha aparecido.

- Onde essa menina está? – perguntou Sirius pela décima vez para os meninos. Eles estavam na sala de DCAT desde manhã e sem nenhum sinal dela.

- Não fazemos a menor ideia Sirius. – disse Dan.

- Ela disse que ia ver os centauros, mais isso foi na sexta à noite. – disse Mione.

- E ela não aparece no mapa também. – disse Gab consultando o dito cujo.

- Como assim ela não aparece no mapa? – perguntou Remo.

- Ela não esta na escola? – perguntou Ron.

- Isso é óbvio Ronald. Se ela não aparece no mapa, ela não esta na escola. – disse Draco ácido.

- Meninos, sem briga. – disse Ana.

- Temos que manter a calma. – disse Luna.

- Alguém já falou com o Dumbledore? – perguntou Kat.

- Sim, ele disse que ia ver se a encontrava. – respondeu Mandy.

- Espero que a encontre. – disse Nev.

- Harry, você não sabe onde ela está? – perguntou Lene.

- Não sei Lene. Se soubesse os tranquilizaria, mais não faço a menor ideia. – respondeu o moreno.

- Onde essa menina se meteu? – pensou alto Cisa.

- Já chega! Vou atrás dela, começando pela floresta. – disse Sirius se levantando.

- Não vai não senhor. – disse Dumbledore aparecendo na porta de Remo.

- Como não? – exasperou-se Lene.

- Vocês não vão fazer nada, pois a Srta. Potter se encontra na ala hospitalar conversando com Mad. Pomfrey para liberá-la. – disse Minerva.

Nem foi preciso falar mais nada, logo todos corriam para a enfermaria para ver Gina. Chegaram bem a tempo de ouvi-la falando com Mad. Pomfrey, que estavam na sala da enfermeira, mas esqueceram de impermeabilizar a porta. Escutaram a conversa pela porta que estava entreaberta, era melhor saber o porquê de toda essa confusão.

- Poppy, é sério. Estou bem, foi só um arranhãozinho.

- Arranhãozinho? Você chama de arranhãozinho uma picada de acromântula? – disse Poppy.

- Sim, já estive pior e a senhora sabe disso melhor do que ninguém. – respondeu Gina.

- Gina, eu sei. Mais será que você nunca vai ficar um ano sem vir me ver? – perguntou Poppy.

- Claro que não Poppy, adoro sua companhia. – disse Gina.

- Até demais da conta não? Ok pode ir. Mais descanse um pouco hoje, amanhã as aulas voltam ao normal. Tenta pelo menos se cuidar. – disse Poppy.

- Você sabe que não posso parar. Você, acredito, é a única que descobriu, pelo a maioria, pelo o que passei na infância. E uma das que mais chegou perto de descobrir a minha missão. – disse Gina.

- Quando você vai? – perguntou Poppy.

- O mais rápido possível. Acredito que depois do meu aniversário. – disse Gina e pela voz, estava triste.

- Calma Gina. Tenho certeza que tudo vai acabar bem. Você vai falar para eles ou levá-los? – perguntou Pomfrey.

- Não, eles não podem saber de nada Poppy, nem mesmo Alvo. – disse Gina séria.

- Não se preocupe, não serei eu a revelar alguns de seus segredos. Agora melhor ir, aconselho que aparate direto na cozinha. Evitara encontros indesejáveis. – disse a enfermeira.

- Obrigada Poppy, por tudo. – disse a ruiva.

- Que isso, menina. Só fiz meu trabalho e tenha certeza, seus pais estariam orgulhosos de tudo que já fez. – disse a enfermeira com voz chorosa.

- Assim espero. Até a próxima. – disse Gina antes de eles ouvirem-na sumir.

- Essa garota ainda vai me matar de emoção. – disse Mad. Pomfrey antes deles se retirarem.

- O que ela está escondendo da gente? – era a pergunta que não queria se calar na mente de todos que ouviram a conversa.

No dia seguinte, mal conseguiam falar com Gina, já que devido os constantes ataques os bruxos e trouxas, o St. Mungus estava cheio, então o Ministério pediu ajuda de Lene, Snape e Poppy para fazer as poções, mais eles tinham que dar suas aulas e cuidar dos alunos, então, a contra gosto de Snape, eles sugeriram que Gina as fizesse. E como Gina aceitou, ela ficava seu tempo livre inteiro fazendo poções, ou treinando, ou com o time de Quadribol.

Eles estavam tendo tanto trabalho com os deveres e aulas que acabaram por esquecer a conversa que ouviram entre Gina e Poppy por uns dias.

Finalmente os jogos de Quadribol acabaram, e Grifinória ganhou os jogos e a taça, as provas passaram e agora teriam apenas mais um mês de aula.

As aulas de espadas tomavam cada vez mais o tempo de Gina, porque agora, além de ter que prepará-las e dá-las, ela teria que fazer as espadas mágicas para todos, o que a levou a uma reunião com Dumbledore.

- Boa noite professor! – disse Gina ao entrar na sala do diretor.

- Boa noite Gina. Posso saber o que lhe traz aqui hoje? – perguntou o diretor calmamente.

- Bom professor, eu gostaria de pedir sua autorização para sair de Hogwarts nesse final de semana. – disse Gina.

- E poderia saber o por quê? – perguntou Alvo surpreso.

- Preciso forjar as espadas para os alunos. – disse Gina, deixando o professor surpreso.

- E você sabe como fazer? – perguntou obtendo concordância da aluna – Mais não tem pessoas e lugares específicos para se fazer?

- Ter tem, mais por que o senhor acha que a prática de espada se perdeu? Não há mais lugar no mundo que faça espadas. – disse Gina.

- Tudo bem Gina, pode ir. Quanto tempo acha que ficará fora? – perguntou o professor ainda surpreso.

- Acredito que até domingo eu tenha voltado. Agora preciso ir. – disse Gina antes de sumir em um flash de luz.

- Essa garota ainda vai me surpreender ainda mais.

Dessa vez, os amigos, tio e padrinhos na ruiva foram avisados que ela se ausentaria durante o fim de semana e tinha permissão para tal. Mais mesmo assim, ainda ficaram preocupados. Principalmente pelo fato de, após irritar muito os três professores (Lene, Sirius e Remo), Mione, Kat, Mandy, Ana e Luna conseguiram permissão para entrar na seção restrita da biblioteca e encontraram, resumidamente, como se faz uma espada mágica. Era necessário um lugar bem quente, ideal um vulcão ativo, e muita magia, para fazer uma espada. Gina iria fazer centenas.

O final de semana passou lento novamente. A escola, parecendo que previu que as coisas não estavam bem, ficou mais fria, menos mágica.

E as coisas realmente não ficaram nada boas no domingo à tarde.

Como estava um dia ensolarado, os alunos aproveitaram para dar uma descansada dos deveres e estudos e foram para os jardins namorar ou apenas conversar, até que...

O céu, antes ensolarado e limpo, ficou negro, tempestuoso. Os alunos correram para o castelo buscar abrigo, mais antes de chegaram eles apareceram.

Milhares de dementadores, comensais e outras criaturas das trevas (vampiros e gigantes), mas o que mais assustou a todos, menos os professores e aqueles que já o tinham visto, foi que Lord Voldemort vinha na frente do exército, e não estava com uma cara de que tinha vindo para tomar um chá.

Os professores rapidamente trouxeram por meio de mágica os alunos para dentro do castelo e se posicionaram para defender o castelo e os alunos com suas vidas. Dumbledore fez um antigo encantamento que selaria o castelo ninguém, apenas aqueles que ele permitisse, poderia entrar, e só ele poderia desfazer o encantamento. Visivelmente, o encantamento era muito poderoso e requereria muita magia do diretor. Logo viram que tudo fora planejado para o dia em que eles não tivessem o apoio de Gina, já que com ela ali, tudo seria mais fácil.

Puderam ver entre os comensais, aquele que acharam que era um aliado, um espião. Mas não, Severo Snape sempre fora um peão de Voldemort.

E Voldemort, pelo que puderam ver, estava além de mais feio, branco e ofídico, ele também estava mais poderoso. É claro que tinha os poderes de Drake a seu favor.

- Sirius, mande um patrono para Gina vir o mais rápido possível. – disse Alvo. – E avise-a do ataque e que Snape se voltou contra nós.

- Mas Dumbledore... – começou Sirius.

- Não tem mais, precisamos dela, e peça para ela avisar Herdeiro de Merlin, seja lá quem ele for. – disse o professor cansado.

- Está bem. – disse Sirius mandado o mais rápido possível seu patrono para a afilhada, eles viram o cão sumir pelo céu e teriam que aguentar com tudo o que tivessem até que a ajuda chegasse, já que Minerva tinha mandado um patrono para o Ministro e para a Ordem.

O exercito das Trevas parou e Tom mandou primeiro suas criaturas, os vampiros, dementadores e gigantes para o ataque, depois ele mandaria os comensais.

Os professores se defendiam da melhor maneira que pudessem, mais os patronos, junto os feitiços que lançavam nos vampiros e gigantes estavam acabando com eles. Por sorte, nenhum deles ainda tinha sido mordido, pisoteado ou beijado.

Quando tudo estava para piorar a Luz chegou até eles.

E ela veio em forma de vários patronos, eles só não sabiam se era Gina ou os aurores e membros da ordem. Mais assim que a luz sumiu, levando os dementadores, viram quem era a salvação.

- Que feio Tom, marcou uma festa e nem me chamou! Assim penso que não gosta mais de mim! – disse Gina zoando como sempre.

Mais ela estava diferente, estava com uma capa branca, com um belo dragão dourado nas costas, uma leggin branca, uma saia curta dourada e uma regata branca com um dragão dourado. Trazia em mãos duas espadas, na mão direita uma cravejada de rubis, na da esquerda, de esmeraldas. Mas costas trazia um arco com milhares de flechas azuis, os cabelos tão vermelhos quanto fogo e apresentava sua aura colorida, além de muito poder e confiança.

- Gina Potter! Por que não me deixa em paz? – praguejou Voldemort.

- Porque minha vida é acabar contigo miserável! Agora, sem mais delongas, que a guerra comece...
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 Autora desviando habilmente de milhares de feitiços lançados...
Ufa! Essa cansou! Primeiro de tudo, peço milhões de desculpas por não ter colocado o combate nesse cap., mais tenho que deixar vocês na expectativa para querer ler o proximo, não? Gente, já estamos na reta final da fic, já que ela tem 17 cap, o que significa que semana que vem acaba! Mas antes que vocês mandem mais feitiços em mim, aviso que já estou escrevendo a continuação... No começo, vocês vão achar que não é a continuação, mas é sim ok? Entenderam melhor no meio da história!! Prometo que na sexta feira, depois que colocar o último cap aqui, posto o primeiro lá Ok?
Milhões de beijos a todos que leiem minha fic e espero que estejam gostando.
P.S.: Participem da Campanha "Faça um Autor Feliz!" Comentem!
P.S.²: Já aviso, as respostas para quem é Herdeiro de Merlin e qual é a missão da Gina, só serãm respondidas na outra fic! [Autora fazendo um poderoso escudo para bloquear os feitiços]
Beijinhos...
Gina e Harry Potter - uma autora feliz e loira! XP 

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