A Plataforma 9³/4



Saindo do banco, Tom ainda continuava com um formigamento de inveja, por não ter um cofre só dele, e também de indignação porque quem cuidava do banco dos bruxos, era um bando de criaturas nojentas repugnantes, isso tinha que mudar um dia, ele tinha que lutar pra mudar tudo isso.

_No que esta pensando Tom? – perguntou Dumbledore


_Em Nada senhor – disse ele - para onde vamos agora?


_Comprar seu materiais, estamos no Beco Diagonal.


Lojas seguiam pela rua que era estreita demais, para serem um centro de economia, muitas pessoas andavam com suas capas, e seus chapéus estranhos, se cumprimentando, ou andando em grupos, uma loja com corujas, gatos, ratos, e outros bichos muito estranhos, Tom olhava tudo para não perder nenhum detalhe, se aquilo era um sonho, estava sendo, o melhor, o mais perfeito sonho.


_Senhor posso ver aquela loja ali? – ele apontava para o Empório das corujas, onde saia dos garotos segurando, umas gaiolas com um bichinho fofinho e colorido.


_Sim tom, pode ir, seja rápido, temos muitas coisas para comprar, e só temos três horas antes de você pegar o trem para a escola.


Tom foi a disparada para a loja, sem entrar, abriu a mala, de dentro tirou a pequena naguini, colocando-a cuidadosamente dentro da uma gaiola, cheios de ratos, a cobra feliz da vida, fez seu banquete, a vendedora da loja atendia sorridente seus clientes, sem perceber que seus ratos, estavam sendo devorados.


Tom, percebeu que Dumbledore estava voltando, pegou a cobra que ainda estava com uma parte do rato para fora, e a colocou dentro da mala, bem a tempo, no momento seguinte, a mão do bruxo, passou pelo seu ombro, vamos Tom, estamos atrasados.


A mala de tom ficará mais pesada, agora ele a levava com um pouco mais de esforço, compraram, livros, passando por uma rua escura, onde uma loja chamou a atenção de Tom


._Fique longe dessas lojas Tom, não é legal


Continuaram a comprar vestes, um caldeirão, ingredientes para poção, chegaram a uma loja titulada Olivaras.


_Aqui vamos comprar a sua varinha Tom – Dumbledore abriu a porta deixando passagem para o menino poder entrar.


Tom entrou logo, e um velho com uns grandes olhos azuis, o esperava segurando uma varinha marrom grande, e a analisava.


_Tom Riddle – disse ele sem olhar – estava esperando por você.


Tom tomou um susto, como ele sabia seu nome, então o velhinho sumiu atrás de uma estante de estranhas caixinhas, trazendo uma, entregou-lhe uma varinha, o garoto a pegou e ficou segurando-a com cara de bobo


_Use-a Garoto – disse o bruxo


Tom apenas moveu a varinha, que fez os vidros da janela quebrarem, com um grito,ele a colocou encima da bancada.


_Essa não – disse o bruxo desaparecendo entre as prateleiras, e voltando logo em seguida com duas caixas, uma verde escura, e outra branca como a neve – tome essa, ele entregou-lhe a varinha da caixa verde.


Tom a segurou, e girou-a nos dedos, uma explosão e a prateleira foi ao chão, tom voltou a colocar a varinha encima da mesa.


_Use essa! Ela e muito especial – entregando uma varinha, branca parecendo ter sido confeccionada com um osso humano.


Com receio Tom pegou a varinha, mais sentiu uma coisa que nunca sentira antes, uma queimação, dês da ponta dos dedos da mão, ate os pés, um zumbido no ouvido, e faiscar douradas, vermelhas e verdes saíram da ponta da varinha.


_Magnífico – o bruxo alegre – você será um grande bruxo – ah Professor Dumbledore, que bom vê-lo.


Dumbledore sorriu, deixando algumas moedas de ouro, tirou sua própria varinha do bolso, e com um único movimento, tudo voltou a seu estado normal. Então eles saíram da loja, Tom contemplando o pequeno objeto que comprará e que o fizera tão bem, então caminhando segurando sua malinha, e sua varinha, seguiu o professor ate uma parede, com a varinha, o bruxo tocou em um tijolo no centro, que começou a movimentar, assim como fizeram as outras, e toda a parede começou a se movimentar, abrindo um portão com acesso para uma grande estação de trem.


_Tom, você precisa estar nessa plataforma, ates das 11 horas ok?


_Mais senhor, essa plataforma não pode existir – Tom olhava para seu ticket, que dizia Plataforma 9³/4.


Então Dumbledore, ensinou ao garoto como entrar na plataforma, colocando todas as coisas dele dentro de um carrinho, se despediu, andando rápido, ate sumir.


Tom ficou parado no mesmo lugar, olhando o passaporte, seguindo devagar, ate onde o professor havia mandando, seu coração batia forte querendo sair do peito, sua mão agora tremia e suava, ele então guardou a varinha no bolso interno do blusão, segurou o carinho com as duas mãos, um suor descia pelo seu rosto, então ele fechou os olhos, e correu, esperando a qualquer momento uma batida descomunal, mais isso não aconteceu, ele abriu os olhos, estava em uma estação cheia de pessoas, mães abraçando seus filhos, pais se despedindo com seus filhos já dentro de um trem, grande e vermelho, então seus olhos encontraram os de uma garota, de cabelos vastos, morena, de olhos pretos sem vida, que esnobava o carinho dos pais, dois garotos, sorridentes, com um dragão bordado no lado esquerdo do peito, os ajudaram a guardar suas coisas, e ouviu quando a garota morena passou por eles e disse em alto e bom tom –Sangues Ruins. Aquelas palavras queimaram as entranhas de tTom como brasa.


_Me de sua mala para guardar – disse o rapaz


_Não obrigado, pode dar licença para que eu entre?


Os meninos sem entenderem deram espaço para que ele entra-se, tom foi seguindo a garota dos cabelos vastos.


_Posso sentar aqui também – tom disse em som de suplica


_Não sei – disse a menina sem encarar o visitante – o que você acha Cisa?


_Não sei Bela – disse uma garota de cabelos pretos ate o ombro.


_Você é sangue puro? – ela deu um sorriso, mostrando seus dentes um pouco amarelados.


_Não sei! O que seria sangue puro? – o menino agora parecia interessado em saber.


_E quem tem mãe e pais bruxos hora – a menina agora tirava sua varinha do bolso, era estranha em forma de garra de águia – o que você acha? – ela perguntou para o menino.


_Sim muito bonita – Tom sorri – eu não sei se tenho mãe e pais bruxos, porque moro dês de muito pequeno em um órfana... _tom não acabou de falar, dois meninos entraram na cabine, um com o cabelo loiro branco.


_Quem é você? – Perguntou o menino dos cabelos loiros


_Não seja intrometido Lucio – disse a menina mais quieta.


_Pode entrar! Qual e seu nome mesmo? Meu nome e Belatrix, e Dela e Narcisa, e dele e Lucio.


_Meu nome e Tom, Tom Riddle – o menino sentou feliz.


_Você quer ser de qual casa? – a menina o olhava fixamente


_Casa? – Tom parecia atordoado


_Sim, tem quatro casas, Grifinória, Soncerina, Corvinal e Lufa – Lufa.


_Mais a melhor e a Soncerina, os outros são todos de sangue imundo – ela fez cara de nojo, e muito ruim ser das outras casas.


_Então quero ficar na Soncerina.


Tom se sentiu muito bem com seus novos amigos, então começaram a contar tudo sobre o mundo dos bruxos para o novo, bruxo, o trem ia se distanciando de um mundo conhecido, para um que teria que desvendar muitos mistérios, mais se queria uma nova vida.

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